quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

AMARR Associação Maracaense de Amparo Reabilitação e Reintegração.



Bombardier suprime 7 mil postos de trabalho no mundo

Avião da Bombardier


O grupo canadense Bombardier, em processo de reestruturação, anunciou nesta quarta-feira a supressão, em 2016 e 2017, de cerca de 7.000 postos de trabalho, principalmente na parte de produção, de um total de 64.000 postos de trabalho no mundo.
"Esta redução será parcialmente compensada pela contratação em determinadas áreas de crescimento, principalmente para manter a velocidade dos programas e projetos globais estratégicos", afirmou a Bombardier em comunicado.
O anúncio ocorre num momento em que a Bombardier e a Air Canada revelaram uma carta de intenção de compra de 45 aeronaves CSeries 300, com opção para mais 30 aeronaves do mesmo tipo, cuja entrega terá início em 2019.
Se Air Canada concretizar a compra, o preço das aeronaves será de cerca de 3,8 bilhões de dólares, e se em caso do adicional de 30 dispositivos, o valor subirá para 6,4 bilhões.

Trabalhadores da Vale em Moçambique entram em greve

Mina da Vale no norte de Moçambique

 Mina no norte de Moçambique: a Vale disse que nenhum empregado recebeu o bônus porque a companhia não teve a performance necessária.

 Trabalhadores da mina de carvão da Vale em Moatize, Moçambique, entraram em greve na terça-feira devido a uma disputa sobre o pagamento de bônus nos salários, disse a empresa nesta quarta-feira.

Mais cedo, uma agência estatal de notícias, disse que 1.400 trabalhadores entraram em greve porque a Vale cortou o pagamento de participação nos lucros, conhecido como "remuneração variável", que a empresa diz pagar apenas se conseguir bons resultados financeiros.

A Vale disse que nenhum empregado recebeu o bônus porque a companhia não obteve a performance necessária no ano passado, devido à queda nos preços globais de commodities.

STJ mantém condenação de ex-executivo da Sadia

Caminhão em fábrica da Sadia

 O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concluiu o julgamento de recurso de ação penal do caso de insider trading envolvendo a Sadia/Perdigão, atual BRF, e manteve condenação de ex-executivo da Sadia, informou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quarta-feira.

O caso foi o primeiro de insider trading na esfera criminal julgado no Brasil. O ex-diretor de Relações com Investidores da Sadia Luiz Gonzaga Murat Jr. foi condenado em 2011 a penas de prisão e de multa no valor de aproximadamente 350 mil reais. Em 2013, a 5ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF-3) aumentou a pena de Murat Jr. e outro ex-executivo da Sadia por uso de informações privilegiadas sobre a oferta da companhia pela Perdigão que lhe conferiram lucro no mercado norte-americano.

Na ocasião, Murat Filho teve sua pena de prisão aumentada para dois anos, seis meses e dez dias, enquanto a do ex-membro do Conselho de Administração da empresa Romano Ancelmo Fontana Filho passou a ser de dois anos e um mês.

13 dicas para melhorar seu perfil no LinkedIn

Logo do LinkedIn aparece em um tablet iPad da Apple

Fundado em dezembro de 2002, o LinkedIn é uma das redes sociais mais famosas do mundo. Diferente de outras plataformas, no entanto, o foco aqui é manter relações corporativas e contatos de trabalho.

Com a função de conectar os recrutadores das empresas a funcionários em potencial, a plataforma atrai todo ano diversos jovens em busca de um novo emprego. Para se ter uma ideia, hoje o LinkedIn conta com cerca de 400 milhões de usuários ativos – e muitos deles cometem os mesmos erros na hora de preencher seus perfis.

Em São Paulo, um workshop recente realizado a partir de parceria entre Linkedin e Na Prática ensinou como eliminar os erros mais comuns e transformar sua página para melhor. A seguir, confira as dicas de Fernanda Brunsizian, gerente de comunicação da rede, para fazer o seu perfil saltar aos olhos dos recrutadores:

1. Perfis com foto são 14 vezes mais vistos. O retrato não precisa ser necessariamente formal: leve em conta seu meio de trabalho (é formal ou informal, por exemplo?) e, principalmente, sua identidade.

2. Defina bem sua profissão para facilitar buscas. Se for estudante, a dica é colocar estudante mesmo, visto que é a palavra que recrutadores buscam quando procuram alguém nessa etapa da vida. Também é possível colocar um slogan que defina sua personalidade, como “apaixonado por startups”.

3. Tenha perfis em mais de um idioma. O LinkedIn oferece a possibilidade de abrigar perfis em línguas diferentes dentro da mesma URL. Basta clicar na seta ao lado do botão “Ver perfil como” e selecionar a opção “Criar perfil em outro idioma”. O site espelha as informações atuais e você só precisa traduzi-las.

4. Personalize sua URL e apareça antes no Google. Ao customizar o link com seu nome profissional, você ganha uma assinatura mais concisa e sobe nas pesquisas.Para editar, selecione o ícone de ajuste ao lado da URL que o LinkedIn disponibiliza, logo abaixo da foto. Se seu nome for muito comum e você não se incomodar, opte pelo mais exótico para se destacar entre os homônimos.

5. Fotos de fundo devem ser profissionais. Evite colocar fotos de viagem ou imagens muito pessoais. Prefira ambientes neutros e escritórios.

6. Altere entre visualizações públicas e anônimas. No LinkedIn, é possível optar por olhar perfis sem que se saiba que foi você. A dica é usar esta função quando o tráfego de visitas de volta não for proveitoso, como em pesquisas pessoais ou de trabalho. Caso esteja se preparando para uma entrevista de emprego ou um projeto, use visualização pública para estudar os perfis dos envolvidos – isso mostra proatividade.

7. Invista em um bom resumo. Para criá-lo, imagine que um recrutador pediu o seguinte: conte-me quem é você. Simples assim.

8. Use os recursos audiovisuais para se diferenciar. A ferramenta é especialmente boa para profissões visuais, como arquitetura ou design. Também é bom atualizar os arquivos de vez em quando, para o perfil não parecer parado.

9. Não se esqueça de preencher campos outros, como causas, organizações filantrópicas e projetos de voluntariado. As empresas também observam esta parte.

10. Quer conhecer alguém ou alguma empresa e tem uma conexão em comum? Peça para essa pessoa fazer a introdução.

11. Teste seus talentos de publicação. O Brasil foi o segundo mercado a receber a ferramenta de postagens do LinkedIn, em abril de 2015, e já se tornou líder mundial de uso. A ideia é transformar seu perfil em um blog. Se bem feitos, seus escritos podem se tornar conhecidos entre suas conexões, as conexões delas e assim por diante, transformando-o em um “Influencer”. Lembre-se de ter bom senso: esta continua sendo uma rede profissional.

12. Interaja com suas conexões. Mandar parabéns por um novo emprego, por exemplo, faz parte da manutenção de um relacionamento.

13. Explore o Slideshare.net/LinkedInBrasil. O site mantém uma página com diversos recursos disponíveis para download, como pesquisas de tendências de mercado e guias de uso.

Para todas as etapas

Segundo Fernanda, a presença de jovens brasileiros na rede vem crescendo – e o número de recrutadores em busca de estagiários e trainees também. “Existem empresas que só contratam pelo LinkedIn”, diz.

Mas muitos desses perfis são genéricos ou incompletos, e os empregadores encontram dificuldades na hora da avaliação. “É difícil avaliar um estudante, então o perfil funciona como uma carta de apresentação”, resume Fernanda.

Um bom perfil é sinal de interesse, dedicação e preocupação com o contexto profissional, explica ela, e é possível em qualquer fase. Mesmo que um estudante tenha pouca ou nenhuma experiência profissional, ela garante que há um jeito de deixar a página atraente.

Capriche no resumo e, se achar que vale a pena, peça depoimentos sobre suas conquistas e personalidade para professores e colegas. E vá com calma nas conexões. “A maior ingenuidade dos jovens é aceitar qualquer pessoa, porque no LinkedIn o que vale é a qualidade da rede”, conclui Fernanda. “É através dela que você recebe as informações sobre o mercado.”

Táxi para carros" leva veículo e motorista para casa



 A opção mais indicada para quem quer sair para beber com responsabilidade, é deixar o carro na garagem e voltar para casa de carona ou com um táxi.
A segunda possiblidade, inclusive, é bastante associada a campanhas contra a direção perigosa após o uso de bebidas alcoólicas.
Dessa junção, já surgiram diversas ações criativas que nem sempre promoviam uma empresa prestadora desse tipo de serviço exatamente, mas invariavelmente divulgavam a ideia de um trânsito mais seguro para todos.
A campanha criada para Jameson por alunos da Escola Cuca é um exemplo de ideia interessante nesse sentido e vai à contra mão da linha tradicional que vemos por aí. O táxi, dessa vez, não era apenas para o motorista, mas para o carro.
Desenvolvida para o Festival do Clube de Criação de São Paulo de 2015, a ação rendeu aos criativos Kayran Moroni e Will Santos o troféu de bronze da premiação na categoria "Estudantes".
Orientada pelo professor Luis Paulo Gatti, a ideia consistia em criar um serviço que removesse o carro do local solicitado pelo motorista e o levasse, junto de seu dono, para casa em segurança.
Segundo aponta a peça explicativa do case, o "táxi-guincho" teria o mesmo custo de um serviço convencional.

Você pode quebrar seu iPhone simplesmente trocando a data

Jovem utiliza iPhone


Aconteça o que acontecer, não mude a data do seu iPhone para o dia primeiro de janeiro de 1970. Não importa o tamanho da sua vontade de se sentir parte do ano que nos trouxe Os Aristogatas e Let it Be. 

Se você fizer isso, o seu aparelho vai parar de funcionar. E, pior ainda, por enquanto isso não tem conserto.

Ainda não se sabe exatamente por que razão mudar a data do celular transforma o aparelho em peso de papel, mas há uma teoria: uma das formas mais recorrentes para o cálculo de datas em gadgets é o Unix Time, um cálculo que simplesmente vai somando segundo em segundo a partir da chamada "data fundamental" até chegar no dia de hoje - assim, o aparelho consegue determinar o tempo preciso que se passou, ajustar fuso horários e etc. 

Agora, adivinha qual é a tal da data que serve de base para tudo isso? Exato: 1/1/1970. Isso significa que o celular não consegue computar nada que aconteceu antes disso. 

O grande problema rola quando você diz que para o celular que hoje é a data fundamental, mas ele sabe que você ligou para sua mãe ontem às três da tarde. Ele tenta ir para trás do seu tempo zero, e trava inteiro.

O youtuber Tom Scott produziu um vídeo detalhando o funcionamento do Unix Time, e como isso pode ser a causa da inutilização dos celular. Você pode assisti-lo abaixo, com legendas em português:

  

 O bug, na verdade, se popularizou como uma forma de pegadinha. Uma série de posts na rede social 4chan simulavam um anúncio da Apple e afirmavam que quem alterasse a data do celular para o começo dos anos 1970 ganharia um tema retrô no iPhone, que lhe levaria para uma "viagem selvagem". Não demorou muito para o pessoal descobrir a verdade, e os celulares começassem a parar no lixo.

 O Macintosh original apresentou o mundo para os computadores, mundando para sempre o modo como as pessoas experimentam a tecnologia, e permitindo que elas fizessem coisas antes impossívels. Com esse easter egg, volte no tempo com um tema do Machintosh clássico para libertar a mágica no seu iPhone. 

Mude a data do seu iPhone para 1 de Janeiro de 1970, pressione e seguro o botão de ligar, para reiniciar seu aparelho, e prepare-se para uma viagem selvagem"
 

Até agora, acredita-se que a falha ocorra em todos os produtos de 64 bits da Apple. Isso significa que não só iPhones, mas também iPads, Ipods Touch, com iOS 8 ou 9 também podem ser inutilizados por causa do calendário. 

Ainda não se viu nada significativo a respeito do problema em gadgets mais antigos, mas, por favor, não arrisque.

Mitsubishi obtém encomenda de US$ 940 mi por 20 jatos

Modelo de jato Mitsubishi Regional Jet

 A Mitsubishi Aircraft Corp, unidade da Mitsubishi Heavy Industries, fechou um acordo para fornecer 20 jatos regionais para a empresa de leasing norte-americana Aerolease, seu primeiro acerto com uma arrendadora.

A empresa japonesa se deparou com vários atrasos em seus esforços para entrar no mercado de jatos regionais, atualmente dominado pela canadense Bombardier e pela brasileira Embraer.

A Mitsubishi disse que a carta de intenções assinada com a Aerolease para os jatos, no valor de cerca de 940 milhões de dólares, será convertida em um contrato definitivo por volta do mês que vem, elevando o número total de encomendas para a Mitsubishi Regional Jets (MRJ) a 427, incluindo 233 encomendas firmes e 170 opções.

A companhia disse que viu maior interesse de potenciais clientes após a conclusão de seu primeiro teste de voo.

Maersk une operação em Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai

 Navio da Maersk

 Navio da Maersk: o panamenho Antonio Dominguez será o novo diretor da operação da Maersk Line na costa leste da América do Sul

 

A Maersk Line, maior operadora mundial de transporte de contêineres por navios, anunciou nesta quarta-feira a unificação das operações no Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai, visando reduzir custos diante de baixa das cotações dos fretes.

Segundo comunicado, o panamenho Antonio Dominguez será o novo diretor da operação da Maersk Line na costa leste da América do Sul.

"Nosso desafio é reduzir custos sem reduzir nossa capacidade, e isso é possível apenas trazendo mais eficiência para os consumidores", afirmou ele.

5 regras que os líderes de sucesso nunca quebram

Pessoas no topo de uma motanha: sucesso, superação

 Se para o funcionário a competência do novo tempo é a adaptabilidade, para um líder a regra de ouro é a capacidade de transformação do negócio.

Novos e inéditos produtos são lançados continuamente fazendo da incerteza uma constante no mercado. Não há como escapar da disrupção. Mas, jogar todo o tempo no ataque não é a melhor estratégia para quem quer vencer, sugere estudo “O Mandato da Transformação” sobre liderança elaborado pela Heidrick Struggles.

O equilíbrio entre ataque e defesa deve nortear os executivos para que as empresas consigam passar por transformações necessárias sem perder competitividade. “Toda grande empresa sofre a ameaça da disrupção e tem como desafio transformar algo que já funciona para competir com o novo produto ou serviço. Isso é muito mais complicado porque pressupõe mudanças no jeito de pensar, nos hábitos, crenças e em uma série de fatores”, diz Darcio Crespi, sócio-diretor da Heidrick & Struggles. 

Publicidade

</div> <div id='passback-wb96e5f6dc4'></div>

Os executivos que conseguem adotar uma posição transformadora, por excelência, são aqueles que seguem estas cinco regras essenciais, propostas pelo estudo:

1. Motivar a equipe e abraçar a mudança disruptiva

Ao mesmo tempo em que o executivo trabalha para melhorar a competitividade das operações também deve lançar mão de estratégias de reinvenção do negócio. É só a partir da sustentabilidade da empresa, também do ponto de vista financeiro, que é possível ter fôlego para apostar também em iniciativas disruptivas.

O sócio-diretor da Heidrick Struggles aponta dois erros em que podem incorrer os executivos e, consequentemente, comprometer o sucesso na liderança. “O primeiro é não enxergar que a indústria está sendo afetada pelas mudanças. O segundo é enxergar e, no entanto, desenvolver iniciativas dentro de uma estrutura antiga.

Se é para abraçar o novo, que seja por inteiro, dando liberdade e voz aos envolvidos nas novas estratégias, indica Crespi. “Sem suporte ou investimento é impossível prosperar”, diz.

2. Coragem para investir em curto e longo prazo

É preciso muita coragem para enfrentar conselhos de administração e acionistas ávidos por resultados rápidos. O gestor de sucesso sabe que agir velozmente em busca de retorno imediato é tão importante quanto investir em ações de retorno mais demorado.

Um erro grave ocorre quando a pressão dos investidores fala mais alto, calando os investimentos de longo prazo. “ É claro que na crise, é preciso cortar investimentos. Mas o pensamento deve ser o de cortar porque é preciso naquele momento, o que não significa largar mão”, diz Crespi.

3. Aceitar que a vida útil de uma estratégia pode diminuir

Cultura de inovação e baixa resistência a mudanças fazem parte do DNA de líder vencedor. Mudanças no cenário podem comprometer o sucesso de estratégias já estabelecidas. Por isso, adaptações são, na maior parte das vezes, fundamentais.

Exemplo: uma empresa líder de mercado vê seu principal concorrente ser comprado por uma multinacional estrangeira. Seguir com a mesma estratégia, que vinha dando resultado até então, pode não garantir mais a liderança neste novo ambiente que se formou.

4. Nortear-se por resultados duradores

Mudar a estratégia não significa mudar o propósito da organização. É a constância no propósito o alicerce que sustenta o negócio . De acordo com Crespi, empresas que mudam seu propósito constantemente estão fadadas a três destinos: quebrar, mudar de dono ou ter algumas de suas áreas vendidas.

5. Atrair talentos excepcionais

Sem uma ótima equipe nenhuma das regras acima sai do papel, diz o sócio-diretor da Heidrick Struggles. “Atrair talentos é primeira missão de um líder ”, diz. De acordo com ele, de nada adianta ter uma boa estratégia financeira ou para inovação, se não há um planejamento de recursos humanos. “Se uma estratégia consistente de recursos humanos, a empresa está fadada a reunir funcionários medíocres”, diz Crespi.

Nunca surgirá um Google no Brasil sem incentivo a startups

Sede da Wayra, aceleradora de startups da Telefônica

 Um lugar em que as paredes (pretas) servem de lousa para registrar as mais novas ideias surgidas ali. Cada grupo trabalha em seu espaço, mas não há salas fechadas, apenas algumas divisórias. Na entrada, uma mesa de pingue-pongue para os empreendedores se descontraírem. Mais ao fundo, uma rede para relaxar.

Esta é a nova sede da Wayra, a aceleradora de startups do Grupo Telefônica. O espaço, que antes ficava afastado do centro da cidade, agora está dentro do prédio da empresa, ao lado da estação Vergueiro do metrô, em São Paulo. Deu para perceber que é um ambiente com cara de inovação.

“Gostaria que todos na Telefônica pudessem trabalhar num ambiente assim”, afirmou o CEO da empresa, Amos Genish, durante a inauguração nesta terça-feira. “Eu venho de Israel, que é um importante centro tecnológico. Quando cheguei ao Brasil me perguntei: ‘o que falta para ter mais startups aqui?’”, lembrou o executivo.

A resposta, segundo Genish, é que falta incentivo e infraestrutura. “Um Facebook ou um Google nunca vão surgir no Brasil sem o investimento inicial e sem infraestrutura. E a Wayra é uma forma de a Telefônica dar oportunidade para essas empresas com potencial se desenvolverem”, concluiu.

 

5,8 milhões investidos

A aceleradora já investiu em 54 negócios no Brasil, num total de 5,8 milhões de reais. Cada startup selecionada recebe aporte de 200 mil reais e fica um ano na Wayra, onde tem acesso a infraestrutura, recebe mentorias e participa de rodadas com investidores. No mundo, já foram mais de 600 startups apoiadas pela empresa através do Telefônica Open Future, programa global da empresa para o empreendedorismo.

“Foi uma experiência muito útil. A gente precisava muito de um desenvolvimento de negócio, e a Wayra nos permitiu fazer isso de forma mais focada”, afirma Felipe Venetiglio, da startup Dujour, uma rede social de moda. Além de amadurecer seu negócio, a Dujour saiu da aceleração com uma parceria com a Vivo através do serviço Vivo Moda.

Em geral, os negócios que passam pela Wayra têm boa aceitação no mercado, afirma Renato Valente, diretor do Telefônica Open Future no Brasil. Ele mesmo já foi um empreendedor apoiado pela Wayra, com a startup Ocapi, de marketing digital. “Em média, se a Wayra coloca 1 real numa startup, o mercado coloca outros 5. Isso é uma super validação para nós.”

Pré-aceleração

Agora, a ideia da Telefônica é dar apoio também a negócios que estejam numa fase mais inicial de seu desenvolvimento. A empresa anunciou ontem o início do projeto de crowdworking, de pré-aceleração de startups. Através de parcerias, o objetivo é ter espaços para pré-aceleração em vários lugares do país, não só nas grandes capitais.

A primeira sede será em Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais, em parceria com o Inatel (Instituto Nacional de Telecomunicações) e a Ericsson. “Talento não escolhe lugar. Eu já rodei o país e vi muito projeto bacana fora dos grandes centros. Para essas pessoas, é mais difícil acessar investimento. Então, se a gente conseguir de alguma forma integrar essas pessoas numa rede, todo mundo tende a ganhar”, afirma Valente.

Salário mínimo necessário é de R$ 3.795,24, segundo Dieese

Pessoa retira dinheiro do bolso - notas de real

 R$ 3.795,24: é este o valor do salário mínimo necessário "para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência".

O cálculo é feito mensalmente desde 1994 pela Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) com base em valores da cesta básica.

O número de janeiro é o mais alto da série histórica e representa alta de 276 reais (ou 7,4%) em relação ao valor de dezembro (R$ 3.518,51).

Mas na época, o salário mínimo necessário era 4,4 vezes maior que o do salário mínimo real na época (R$ 788). No momento, o salário mínimo necessário é 4,3 vezes maior do que o salário mínimo atual (R$ 880).

Isso porque o salário mínimo começou 2016 com reajuste de R$ 92 ou 11,6%.

A lei determina que o reajuste anual do salário mínimo tem como base a soma da variação do INPC (inflação para população de baixa renda) no ano anterior, acrescido da taxa de crescimento real do PIB dois anos antes.

Em janeiro de 2015, o valor necessário para suprir todas as despesas básicas era de R$ 3.118,62, ou 3,95 vezes o salário mínimo da época (R$ 788).

Petrobras coloca usinas térmicas, terminais de gás e gasodutos à venda




A Petrobras quer sair do setor elétrico e colocou à venda suas 21 usinas térmicas, gasodutos e terminais de regaseificação, por onde chega em forma líquida o gás importado em navios. A conclusão do negócio esbarra, porém, em questões regulatórias, segundo um executivo de uma grande empresa do setor elétrico que quer comprar ativos.

A intenção da Petrobras é reforçar o caixa com a arrecadação nas vendas de US$ 57,7 bilhões (o equivalente a cerca de R$ 225 bilhões). Mas, até agora, a empresa só conseguiu se desfazer de 49% de uma de suas subsidiárias, a Gaspetro, de distribuição de gás, por R$ 1,9 bilhão. Ainda estão sendo negociadas parcerias na BR Distribuidora, concessões para a exploração e produção de petróleo e gás, uma fatia da petroquímica Braskem, fábricas de fertilizantes, terminais, dutos e navios, além das usinas.

Com pouco dinheiro para investir no que considera o seu trunfo para enfrentar a crise - o pré-sal -, a Petrobras decidiu deixar de ser uma empresa integrada de energia, presente do poço ao posto. A nova empresa será, prioritariamente, uma produtora de petróleo.

Para tirar o plano de desinvestimento do papel, a empresa terá de superar a concorrência de programas semelhantes de petroleiras do mundo todo, afetadas pela queda do preço do petróleo. No Brasil, pesam ainda limitações regulatórias.

Para vender suas térmicas, a Petrobras terá de, primeiro, chegar a um acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sobre a regulação dos gasodutos. O executivo que conversou com o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, disse que tem muito interesse nas usinas, gasodutos e terminais de regaseificação, mas não fechará acordo com a Petrobras até que o governo dê certeza de que sua empresa poderá ser a operadora dos gasodutos.

Hoje, a operação dos gasodutos é da estatal. "Ninguém quer ficar refém da Petrobras, que é a dona do gás e de toda a rede de transporte", disse.

A Petrobras tem capacidade de geração térmica de 6,14 megawatts. Quase metade, 47%, localizada no Estado do Rio de Janeiro. Há ainda usinas em outros oito Estados, alguns deles grandes consumidores de energia, como São Paulo.

A rede de gasodutos se estende por mais de 9 mil km, parte dela ligada aos terminais de regaseificação da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, e de Pecém, no Ceará. Ter acesso aos terminais possibilita o acesso ao gás importado e diminui a dependência dos futuros donos das usinas.

As térmicas foram construídas durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para socorrer o país no apagão de 2001. Com o fim do período de seca e a recuperação dos reservatórios hidrelétricos, as térmicas, que produzem energia mais cara, foram desligadas, gerando perdas à Petrobras. O desempenho financeiro só melhorou nos últimos anos, quando as térmicas voltaram a ser acionadas por causa da seca.

Empresário baiano compra controle da rede de lojas Daslu

Fachada da loja Daslu na Marginal Pinheiros, São Paulo


A Daslu, marca que já foi conhecida como "templo do luxo" e acabou envolvida em um dos maiores escândalos de sonegação fiscal do país, tenta mais uma vez se reerguer. Com dívidas de 85 milhões de reais, a rede de lojas, que mudou de mãos no fim do ano passado, deu início a uma forte reestruturação e se prepara para virar franquia.

O controle da varejista de luxo foi adquirido por um grupo de investidores, entre eles o empresário baiano Crezo Suerdieck Dourado e o advogado Felício Rosa Valarelli Junior. O empresário, conhecido na Bahia como DJ Crezinho, é um dos herdeiros da família Suerdieck, que chegou a ser a maior fabricante de charutos e cigarrilhas do Brasil, mas acabou fechando as portas em 2000.

Comprador de empresas em dificuldade, Crezo é dono, desde o fim de janeiro, do jornal A Tarde, de Salvador, o maior do Nordeste.

Ele e o advogado aportaram 11 milhões de reais na empresa Moda Brasil, que, por sua vez, comprou 52% das ações da Daslu, controlada desde 2011 pelo Laep Investments. O fundo, do controverso empresário Marcus Elias, arrematou 100% da rede de lojas de luxo durante o processo de recuperação judicial e não conseguiu tirar a empresa da crise.

Em 2014, ele começou uma peregrinação no mercado em busca de investidores, mas a situação da Laep e de Elias - afastado do mercado financeiro pela Justiça sob acusação de ter realizado operações fraudulentas - dificultou o processo.

Hoje, a Daslu tem sete lojas - quatro em território paulista e as outras no Rio, no Distrito Federal e em Recife. Assim que assumiram o controle da rede, os novos donos, sócios da DX3 Investimentos, contrataram o executivo Elizeu Lima para reestruturar a operação.

Com passagens por empresas como Lojas Americanas, H.Stern e Vivara, Lima está na presidência da rede desde dezembro de 2015. "Os últimos três anos não foram fáceis para a Daslu", diz o executivo. "Há muito o que fazer e o que enxugar."

Em menos de dois meses, segundo ele, foram demitidos 40 funcionários, de um total de 180. Os contratos de aluguéis foram revistos e o escritório passou a ocupar o mesmo prédio do centro de distribuição. O próximo passo é diminuir o tamanho das lojas para uma área padrão de 200 metros quadrados.

A ideia, segundo Lima, é que a maior unidade seja a do shopping JK Iguatemi, em São Paulo, com 300 metros quadrados - hoje, a área é cinco vezes maior.

O modelo de negócio também deve mudar. Além de franquear a rede, os novos donos pretendem trazer marcas internacionais para a loja - iniciativa que foi abandonada quando o fundo Laep assumiu a rede e passou a trabalhar apenas com a marca própria. "Não queremos trazer megagrifes, como na época da Eliana Tranchesi, mas marcas novas, que ainda não têm presença no Brasil", diz Lima.

Nos próximos dias, a Moda Brasil vai acrescentar ao seu portfólio de marcas a rede Thelure, da empresária Luciana Faria, neta do antigo dono do Banco Real. Com faturamento de 25 milhões de reais e altamente endividada, a rede tem duas lojas próprias e catorze licenciadas, que também devem ser convertidas em franquia.

"Há muitas oportunidades de negócio como essas no mercado de varejo", diz Douglas Carvalho Jr., fundador da butique de fusões e aquisições Target Advisor, que assessorou a Daslu e a Thelure nos dois negócios. "O que temos visto são marcas fortes e consolidadas, que simplesmente têm operado no vermelho e caminham para a recuperação judicial."

Governo faz primeiro leilão de portos do país nesta quarta

Navio chinês carregado de soja ancorado no Porto de Santos (SP) - 19/05/2015

O Brasil realizará nesta quarta-feira o primeiro leilão de concessões de portos da história, com o qual espera arrecadar 1 bilhão de reais. O processo de concessão começará com um leilão na sede da Bovespa de três áreas e infraestruturas no porto de Santos, o maior da América do Sul. Estas três áreas compõem a primeira fase do denominado "Bloco 1" e fazem parte de um pacote total de 93 concessões que o Executivo deve licitar para empresas privadas.

As ofertas que serão leiloadas se referem a duas áreas destinadas ao transporte de papel e celulose nos bairros de Paquetá e Macuco, e uma terceira para granéis sólidos de origem vegetal na também região santista de Ponta da Praia.

A empresa vencedora do leilão de Paquetá ficará responsável por com uma área de 22.500 metros quadrados aproximadamente e deverá disponibilizar novas instalações de armazenamento, assim como equipamentos de transporte e de baldeio de cargas para vagões ferroviários.

As mesmas condições serão aplicadas à arrendatária de Macuco, que abrange 33.000 metros quadrados e que, como Paquetá, disporá de um prazo de quatro anos para cumprir com essas obrigações. Ambas companhias se comprometerão a garantir um movimento mínimo anual de 1,6 bilhão de toneladas a partir do quinto ano.

Em relação à área de Ponta da Praia, de 46.800 metros quadrados, a companhia ganhadora deverá certificar um movimento anual de 3,9 milhões de toneladas a partir do terceiro ano de vigência do contrato, um número que aumentará até 4,1 milhões de toneladas a partir do quinto ano.

A segunda fase do "Bloco 1" inclui ainda mais 26 áreas, seis em Santos e 20 no Pará, e a perspectiva do governo é que todas elas sejam leiloadas antes do final de 2016.

Segundo a estimativa oficial, as nove licitações previstas em Santos requerem um investimento total de 1,5 bilhão de reais por parte da empresa arrendatária, enquanto o investimento no Pará atinge 3,2 bilhões de reais.

AES muda comando no Brasil, e Eletropaulo tem novo presidente

Conta da Eletropaulo e calculadora


A AES Tietê e a AES Eletropaulo informaram nesta quarta-feira que Britaldo Pedrosa Soares deixará o cargo de diretor-presidente das companhias para se tornar presidente do conselho de administração. Ítalo Tadeu de Carvalho Freitas Filho será indicado para assumir o cargo na AES Tietê e Chales Lenzi na AES Eletropaulo. As alterações passam a ser efetivas no dia 1º de abril de 2016.
Os novos executivos reportarão diretamente para o novo presidente da AES Brasil, Julian Nebreda, segundo fato relevante sobre a nova estrutura organizacional enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A holding é acionista controladora da Tietê e Eletropaulo e faz parte do grupo AES.
Segundo o documento, o novo presidente da holding conduziu recentemente a unidade estratégica de negócios da AES na Europa.
Chales Lenzi assume a presidência da Eletropaulo e também a diretoria executiva de operações (COO) da holding AES Brasil. Recentemente, Lenzi atuou como presidente-executivo da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel).
Ítalo Freitas será o diretor-presidente da AES Tietê e da AES Uruguaiana, além de líder de negócios da AES Brasil. O executivo atuou recentemente como vice-presidente de operações da Tietê e Uruguaiana.

China instala mísseis em ilha disputada e desagrada EUA

Arquipélago Paracel, no Mar do Sul da China

A China instalou mísseis terra-ar em uma ilha do arquipélago Paracel, uma área disputada no Mar da China Meridional, confirmaram nesta quarta-feira militares de Taiwan, citando fotografias de satélite que comprovam a presença dos armamentos. Horas depois, a emissora de televisão americana Fox News, citando informações obtidas com militares americanos, informara que a China dispõe de um sistema de lançamento de mísseis em uma das ilhas do arquipélago disputado com outras nações do sudeste asiático no Mar da China Meridional.

A Fox também mostrou imagens tomadas por satélites nas quais é possível ver duas baterias de oito lançadores de mísseis terra-ar e um sistema de radares na ilha Woody, que é parte do arquipélago Paracel. Os mísseis chegaram na semana passada, já que as imagens de satélite mostram a praia vazia em 3 de fevereiro e já com os equipamentos a partir do dia 14.

Reação dos EUA - Barack Obama tenta integrar todos os governos da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), em uma postura comum frente a Pequim e a sua decisão de militarizar o Mar da China Meridional. O objetivo da Casa Branca é organizar uma coalizão com seus aliados do Pacífico para pressionar a China a acatar a sentença de um tribunal da Organização das Nações Unidas (ONU). A Corte de Arbitragem da ONU deve decidir entre abril e maio, se tem sustentação legal a pretensão chinesa de exercer soberania sobre uma vasta extensão do mar que inclui os arquipélagos Paracel e Spratly.

A ação chinesa de instalar mísseis contribui para o aumento das tensões na região desde que no ano passado se soube que a potência asiática realizou construções de grande porte em ilhotas e recifes das ilhas Spratly, transformando-as em autênticas ilhas artificiais, inclusive com pistas de pouso e guarnições militares. Coincidentemente, nesta quarta, os ministros das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e Austrália, Julie Bishop, se reúnem em Pequim para falar da militarização das ilhas Spratly e Paracel.

Esses dois arquipélagos são disputados por vários países da região. As ilhas Paracel são controladas pela China, mas Taiwan e Vietnã também reivindicam sua soberania, enquanto o arquipélago das Spratly, que são mais dispersas, é controlado parcialmente por China, Filipinas, Taiwan, Vietnã e Malásia, enquanto Brunei também mantém reivindicações sobre as ilhas.

Ex-presidente francês Sarkozy é indiciado por gastos ilegais de campanha

O ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, deixa sua residência em Paris; O político está sob investigação formal por tentativa de influência em campanha eleitoral de 2007, informou o Ministério Público

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy foi indiciado nesta terça-feira por financiamento ilegal de sua campanha presidencial em 2012, anunciou o procurador da República de Paris, em um comunicado. O ex-chefe de Estado (2007-2012) foi ouvido durante toda a manhã por um juiz que investiga o caso e há suspeita que suas contas de campanha foram fraudadas para esconder uma explosão do teto legal das despesas de 22,5 milhões de euros (cerca de 90 milhões de reais).

Sarkozy já havia sido indiciado em julho de 2014 por corrupção e por tráfico de influência em outro caso. O novo indiciamento representa um novo obstáculo à sua candidatura às eleições presidenciais de 2017.

Sua convocação pelos juízes não foi uma surpresa, pois a investigação realizada desde fevereiro de 2014 sobre contratos superestimados entre o seu partido, a UMP (sigla de União para um Movimento Popular, que posteriormente adotou o nome Os Republicanos) e a empresa de serviços Bygmalion revelou um complexo esquema destinado a ocultar que suas contas de campanha para as eleições de 2012 tinham superado e teto legal estipulado pela Justiça eleitoral francesa. No total, 18,5 milhões de euros teriam sido indevidamente incluídos no orçamento da UMP e não na campanha.

Treze pessoas foram indiciadas neste caso (membros do Bygmalion, da UMP e da equipe de campanha). Nenhuma delas acusou diretamente Sarkozy, que afirma que ignorava totalmente a existência de um sistema de contas falsas, notas frias e caixa-dois. No entanto, a investigação demonstrou que o candidato tinha sido advertido por assessores sobre os riscos do aumento de gastos. Apesar disso, mais comícios foram organizados e mais dinheiro foi gasto.

Obama: 'Trump não será presidente

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu que os partidos "busquem formas de trabalhar juntos" em prol do que ele disse serem interesses suprapartidários do povo americano. A afirmação foi feita no último discurso do Estado da União do seu mandato. O pronunciamento é uma obrigação anual dos presidentes definida na constituição americana e dirigido ao Congresso do país

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou na noite desta terça-feira que não acredita que Donald Trump, pré-candidato do Partido Republicano à Presidência do país, vai ser seu sucessor, apesar de o bilionário continuar liderando as pesquisas e ter vencido as primárias de New Hampshire na semana passada. "Sigo pensando que o senhor Trump não será presidente e a razão para isso é que tenho muita fé nos americanos", garantiu Obama ao ser perguntado pelos jornalistas em entrevista coletiva durante um evento na Califórnia.

Obama ressaltou que "estar à frente do governo dos Estados Unidos é um trabalho sério e não é o mesmo que apresentar um programa de televisão ou um reality show", em referência à carreira televisiva de Trump. "Acredito que os observadores estrangeiros estão preocupados com parte da retórica nas primárias republicanas", ressaltou o chefe de Estado.

 Poucos minutos depois, o magnata nova-iorquino respondeu Obama em um evento de campanha na Carolina do Sul, onde acontecem as primárias no próximo sábado, e que não ficou surpreso com as palavras de alguém que fez "um trabalho terrível" em seus sete anos na Casa Branca. "Obama nos fez retroceder tanto que o fato de dizer isto é um elogio", respondeu o bilionário.

Com relação à batalha pela indicação democrata, Obama considerou que os dois candidatos, a ex-primeira-dama Hillary Clinton e o senador por Vermont Bernie Sanders, estão fazendo "um debate sadio" sobre assuntos que interessam aos eleitores democratas. "Mas, não estou triste de não estar na cédula de votação", brincou o presidente, que deixará a Casa Branca em janeiro de 2017. O líder preferiu não se posicionar a favor de um ou outro candidato, mas admitiu que conhece melhor Hillary, porque ela foi sua secretária de Estado entre 2009 e 2013, depois que o próprio Obama, então senador por Illinois, a derrotou nas primárias democratas para as eleições de 2008.

 

Setor de serviços recua 3,6% em 2015, diz IBGE

Frota de ônibus da ECOFROTA da SPTrans circulando por teminal

Os serviços tiveram em 2015 o pior desempenho da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), iniciada em 2012, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O recuo foi de 3,6%.

Os serviços prestados às famílias registraram retração de 5,3% no ano; os de informação e comunicação ficaram sem alteração em relação a 2014; os serviços profissionais, administrativos e complementares diminuíram 4,3%; os transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio encolheram 6,1%; e o segmento de outros serviços caiu 9%.

Em dezembro, o volume de serviços prestados recuou 5% em relação a dezembro de 2014, já descontados os efeitos da inflação, de acordo com o IBGE. Foi o nono resultado negativo seguido. Em novembro, a redução havia sido mais intensa, de 6,4%, também na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Desde outubro de 2015, o órgão divulga índices de volume no âmbito da PMS. Antes disso, o IBGE anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem tirar a influência dos preços sobre o resultado. Por esse indicador, que continua a ser divulgado, a receita nominal avançou 0,3% em dezembro em comparação com dezembro de 2014.

A série da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foi iniciada em janeiro de 2012. Ainda não há dados com ajuste sazonal (que permitem a análise de um mês em relação ao imediatamente anterior) porque, segundo o IBGE, a dessazonalização requer a existência de uma série histórica de aproximadamente quatro anos.

Crianças trans não estão fingindo. Elas existem

"ELA QUER SER UM MENINO" - Angelina Jolie e a filha Shiloh aos 8 anos

 Em entrevista a Oprah Winfrey em 2008, Brad Pitt disse que Shiloh, a primeira de seus três filhos biológicos com Angelina Jolie, só queria ser chamada de John. "John ou Peter. Eu digo: 'Shi, você quer suco?' E ela: 'John. Eu sou John'." Shiloh tinha então 2 anos. Em 2010, falando à Vanity Fair, Angelina contou que a filha, àquela altura com 4 anos, gostava de se vestir como menino e queria ser um menino. 

Em 2014, Shiloh, hoje prestes a completar 10 anos, apresentou-se de terno e gravata à cerimônia de estreia de um filme dirigido pela mãe. Brad Pitt e Angelina Jolie estão certos em apoiar o comportamento da filha? Deveriam desestimulá-lo? O que eles fazem ou deixam de fazer afetará o futuro de Shiloh? Há pouquíssima informação científica para orientar pais em situação como a do casal de atores. 

Mas um raro estudo com crianças transgênero, publicado no ano passado no jornal Psychological Science, pode ajudar a jogar luz sobre a questão. O trabalho foi liderado pela psicóloga Kristina Olson, da Universidade de Washington. Nele, 32 crianças transgênero, com idade entre 5 e 12 anos, foram submetidas a exames como Teste de Associação Implícita para medir a velocidade com que associavam aspectos de gênero masculino e feminino à própria identidade. 

Os autores concluíram que as crianças trans mostraram uma identificação tão automática com o gênero que escolheram quanto as crianças cisgênero (que, ao contrário das trans, identificam-se com seu sexo de nascimento). A conclusão de Kristina: "Embora sejam necessários mais estudos, nossos resultados mostram que as crianças trans não são confusas, rebeldes nem estão simplesmente fingindo ser o que não são. 

Crianças trans existem, e a identidade que cultivam está bastante arraigada nelas".

Cristiano desdenha de amizade de Messi, Neymar e Suárez: ‘Abraços e beijinhos não valem nada

Cristiano Ronaldo não credita sucesso em campo do trio do Barcelona à amizade entre Messi, Suárez e Neymar

Em entrevista coletiva na véspera do confronto entre Real Madrid e Roma, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões, na capital italiana, o craque português Cristiano Ronaldo demonstrou incômodo com cobranças por não marcar gol fora de casa desde novembro e com as críticas de que falta sintonia em campo entre ele e os companheiros Karim Benzema e Gareth Bale - e ainda fez pouco da amizade entre Lionel Messi, Neymar e Luis Suárez, do rival Barcelona.

 "Vou te contar uma história. No Manchester United, ganhamos a Liga dos Campeões e eu não falava com Paul Scholes, Ryan Giggs e Rio Ferdinand. Só nos dávamos 'bom dia', o normal. Mas tínhamos um time estupendo. Não tenho que jantar com Benzema ou Bale, o importante é sermos companheiros dentro do campo. Isso de comer fora, abraços e beijinhos, isso não vale nada", disse Cristiano, irritado.

O jogador de 31 anos também comentou sobre a imagem do fim de semana, o pênalti indireto protagonizado por Lionel Messi e Luis Suárez. Cristiano foi bastante enigmático. "Serei muito preciso e curto. Sei por que Leo fez isso. Não vou falar mais nada, pensem o que quiserem", disse Cristiano sobre seu eterno rival, deixando o mistério no ar da sala de imprensa do Estádio Olímpico de Roma.

Cristiano encerrou sua entrevista com outra resposta atravessada. Questionado sobre o fato de não marcar gols como visitante desde novembro, Cristiano não se intimidou. "Desde que estou na Espanha, me diga um jogador que tenha marcado mais vezes fora de casa do que eu. Não tem ninguém", disse, antes de pegar seu agasalho e deixar a mesa. O técnico Zinedine Zidane, que estava a seu lado, riu da situação.

Walmart revela que já fechou 60 lojas no Brasil

Sacolas reutilizáveis do Walmart, nos Estados Unidos


A rede varejista Walmart anunciou nesta sexta-feira, nos Estados Unidos, um plano para encerrar as operações de 269 lojas em vários países. No Brasil, a companhia confirmou que já ocorreu o fechamento de 60 pontos de venda. Apenas nos EUA, a rede decidiu fechar 154 lojas, incluindo 102 do formato Walmart Express, lojas de tamanho menor que vinham sendo testadas desde 2011.

De acordo com a empresa, as operações encerradas pelo Walmart Brasil vinham apresentando baixa performance. Essas 60 lojas representam 5% do total das vendas da companhia em território brasileiro, informou a rede. Segundo a companhia, vários dos funcionários afetados foram realocados para outras unidades no Brasil.

A ordem da matriz americana para fechamento das lojas começou a ser cumprida nos últimos dias de 2015. As operações internacionais do Walmart perderão ao todo 115 pontos de venda. Além dos 60 fechamentos no Brasil, a rede anunciou que outras 55 lojas estão sendo fechadas em outros países da América Latina.

O encerramento das operações faz parte de um grande processo de revisão do portfólio de lojas da companhia norte-americana, que até então tinha mais de 11,6 mil pontos de venda no mundo.

No Brasil, a confirmação dos fechamentos ocorre junto com mudanças no alto escalão. Flávio Cotini, atual vice-presidente de finanças do Walmart Brasil, será o novo presidente e CEO da operação no país. A mudança ocorre após a promoção do atual presidente, Guilherme Loureiro, que assume o Walmart no México e América Central. As trocas de comando passam a valer a partir do dia 1º de fevereiro.

O Walmart tem precisado aumentar despesas e investimentos. Em uma reunião com investidores em outubro, o CEO global da companhia, Doug McMillon, afirmou que o lucro no próximo ano fiscal poderia cair em torno de 12% por conta da necessidade de investimento em comércio eletrônico, aumentos de salário e necessidade de reforma nas lojas.

De acordo com a companhia, os fechamentos vão gerar um impacto da ordem de 20 a 22 centavos de dólar no lucro por ação da empresa, sendo que 75% disso está ligado ao encerramento de operações nos Estados Unidos e grande parte do restante diz respeito ao Brasil.

Segundo a empresa, os investimentos em abertura de lojas não devem ser encerrados. O Walmart afirma que serão mais de 300 novas lojas no mundo todo no ano. Fora dos Estados Unidos, os planos envolvem entre 200 a 240 novas lojas.

Picape Fiat Toro custa entre R$ 76.500 e R$ 116.500

Picape Toro, aposta da Fiat num segmento que mescla características de picape com SUV


A Fiat apostou todas as suas fichas em 2016 numa picape média, a Toro, mostrada em lançamento na noite desta segunda-feira em Campinas (SP). A Toro é baseada na plataforma do Jeep Renegade, de quem herdou vários componentes, como as opções de motor: 1.8 Flex (de 139 cv) e 2.0 a diesel. A opção de entrada da Toro é a Freedom 1.8 Flex 4x2 com câmbio automático de seis marchas (76.500 reais) e a topo de linha é a Volcano 2.0 diesel de 170 cv, 4x4, com câmbio automático de nove velocidades (116.500 reais). A Toro é um pouco maior que a Fiat Strada mas um pouco menor que a Toyota Hilux.

Os preços das versões:

Toro Freedom 1.8 Flex 4x2 automático (6 marchas) - R$ 76.500

Toro Opening Edition 1.8 Flex 4x2 automático (6 marchas) - R$ 84.400

Toro Freedom 2.0 diesel 4x2 manual - R$ 93.900

­­Toro Freedom 2.0 diesel 4x4 manual - R$ 101.900

Toro Volcano 2.0 diesel 4x4 automático (9 marchas) - R$ 116.500

PIB deve cair 4% em 2016, mas 'sensação térmica' é pior, prevê Itaú

Indústria

 O economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, afirmou nesta terça-feira que a projeção da instituição é de queda de 4% no Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, mas que a "sensação térmica" é pior, já que este número leva em conta a contribuição do setor externo, que será positiva.

"O mercado doméstico tem uma queda maior de PIB do que esses 4%, a absorção doméstica está caindo mais. Se a contribuição do setor externo é positiva em 1%, podemos dizer que a 'sensação térmica' interna é de queda de cerca de 5%", comentou.

Esse é um dos fatores - juntamente com o ambiente global deflacionário - que levam o Itaú a estimar três cortes de 0,5 ponto porcentual na Selic no fim deste ano, mesmo com uma projeção de 7% de inflação em 2016. Questionado se esse afrouxamento na política monetária poderia ser antecipado, Goldfajn comentou que a sinalização atual do Banco Central é de manutenção dos juros, "então a nossa projeção de redução nos juros no segundo semestre está de bom tamanho".

O economista do Itaú Felipe Salles comentou que, desde o pico em março de 2014, o PIB já caiu 7,5% e deve recuar mais 2% este ano. Um dos fatores que vão colaborar para isso é a forte retração na formação bruta de capital fixo, que deve encolher 13%. "Consumo e investimento, que são os maiores motores do PIB, continuam caindo", comentou.

Mesmo assim, ele vê algum sinal de melhora incipiente nos dados mais recentes, com a confiança da indústria começando a subir. Um dos motivos para isso é o ajuste nos estoques, que continuam excessivos, mas vêm caindo. "De qualquer forma, já temos contratada uma queda de pelos menos 3,5% do PIB este ano, então, se houver algum viés para nossa projeção de -4% em 2016, ele é, no máximo, neutro", afirmou, descartando um maior otimismo com a recuperação brasileira.

Goldfajn disse que a crise política e fiscal, que foi o maior motivo para a queda do PIB em 2015, também é a principal responsável pela contração da economia este ano "e possivelmente até em 2017". Para o economista, é preciso rediscutir o tipo de Estado que se deseja. "Temos de rediscutir muitos benefícios. Existem gastos obrigatórios que não estão mais cabendo nas contas públicas", afirmou. "O maior risco para o Brasil é o fiscal, é não conseguir estabilizar a dívida púbica", acrescentou.

Dólar volta a fechar acima de R$ 4 com petróleo e apreensão fiscal

Dólar

O dólar saltou quase 2% nesta terça-feira e fechou acima de 4,05 reais pela primeira vez em mais de duas semanas, refletindo a retomada da aversão a risco nos mercados globais diante do tombo dos preços do petróleo e preocupações com a situação fiscal do país. A moeda americana avançou 1,86% e fechou a 4,07 reais na venda, maior nível de fechamento desde 28 de janeiro (4,08 reais). O dólar futuro avançava cerca de 1,75% no final da tarde.

O dólar vinha operando abaixo de 4 reais durante todo o mês, após renovar suas máximas históricas em meados de janeiro.

"O movimento do mercado estava bom demais para ser verdade, bom demais para a nossa situação", disse o operador de um banco internacional, sob condição de anonimato. "O petróleo serviu de gatilho, mas a verdade é que o investidor local está pessimista demais para aceitar esses níveis baixos."

Investidores temem que o governo brasileiro se afaste do rigor fiscal que vem prometendo desde o ano passado diante da profunda recessão econômica e das turbulências políticas. Segundo operadores, o cenário de incerteza deve ganhar mais força nos próximos dias com a volta das atividades do Congresso.

"Faz sentido buscar proteção (no dólar) em um cenário de incertezas locais como o atual", disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.

As preocupações locais somaram-se às perdas nos preços do petróleo, que passou a cair depois que Rússia e Arábia Saudita concordaram em congelar a produção nos níveis de janeiro se outros grandes exportadores se juntarem a eles. Irã, no entanto, era um dos entraves ao plano. "As moedas ligadas a commodities acompanham o petróleo, uma segue a outra", disse o operador da corretora Correparti Jefferson Luiz Rugik.

Operadores ressaltaram ainda que o mercado voltou a ganhar volume nesta sessão, após o pregão de liquidez reduzida na segunda-feira devido ao feriado do Dia dos Presidentes nos Estados Unidos, que manteve os mercados locais fechados.

Nesta manhã, o Banco Central promoveu mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, vendendo a oferta total de 11,9 mil contratos. Ao todo, a autoridade monetária já rolou 5,217 bilhões de dólares, ou 52% do lote total, que equivale a 10,118 bilhões de dólares.

Um dia ele estará de volta entre nós", diz empresária de Schumacher

Michael Schumacher e Sabine Kehm em foto de 2001

A empresária e porta-voz oficial de Michael Schumacher, Sabine Kehm, voltou a falar sobre a condição de saúde do ex-piloto alemão depois de vários meses sem atualizações. Durante a inauguração de uma exposição sobre a vida e a carreira do maior campeão da história da Fórmula 1, Kehm disse manter a esperança de ver Schumacher saudável novamente.

"Michael não está aqui e é claro que sentimos sua falta. O que aconteceu com ele é algo que, infelizmente, não podemos mudar. Só nos resta ter paciência e manter a esperança de que um dia ele estará de volta entre nós", disse Kehm, na mostra dedicada ao heptacampeão mundial, em Marburg, na Alemanha.

Ele é o piloto mais bem-sucedido da história da Fórmula 1 e às vezes, em dias como esse, é bom que ele seja lembrado", completou a porta-voz na conversa com jornalistas. A mulher do ex-piloto, Corinna Schumacher, e os dois filhos do casal, Mick e Gina Marie, também estiveram no evento.

Michael Schumacher sofreu um grave acidente quando esquiava nos Alpes franceses em dezembro de 2013. O ex-piloto alemão permaneceu durante meses em um hospital em Grenoble antes de ser transferido para Lausanne.

Após uma pequena melhora, a família conseguiu transferi-lo para casa onde ainda segue em tratamento e não apresenta grandes avanços na recuperação. Seus familiares procuram manter discrição e não divulgam muitas novidades do estado de saúde do homem mais vitorioso da Fórmula 1.

Antes de Sabine Kehm, a última pessoa próxima a falar sobre Schumacher foi o ex-presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo. "Infelizmente, as notícias que tenho não são boas", disse o ex-chefe da escuderia italiana. "Infelizmente, um acidente de esqui arruinou sua vida.

EUA sobrevoam península da Coreia com caças F-22

F-22 Raptor ​

Os Estados Unidos sobrevoaram nesta quarta-feira a península da Coreia com quatro caças F-22 de última geração, em uma nova demonstração de força frente à Coreia do Norte após o teste nuclear e o lançamento do foguete espacial do regime de Kim Jong-un. Os caças voaram em baixa altitude sobre a base aérea de Ousam, que fica a cerca de 50 quilômetros ao sul de Seul, pouco depois de serem enviados ao país asiático.

Em outro sinal do aumento da pressão sobre Pyongyang, o jornal oficial chinês Global Times advertiu nesta quarta do risco de uma possível guerra em um editorial apoiando a imposição de sanções contra a Coreia do Norte e pedindo a destruição de seu arsenal nuclear. Mas o poderio nucleal norte-coreano não é a única preocupação da China. O editorial também aconselha que Pequim instale mais "mísseis avançados" no nordeste da Ásia a fim de manter seu poder de dissuasão se a Coreia do Sul insistir em instalar desdobrar o sistema antimísseis americano em seu território.

 O F-22 modelo Raptor é um caça de tecnologia de ponta, dificilmente detectável nos radares, e tem importância estratégica para as Forças Armadas dos EUA, as únicas que possuem os aparelhos fabricados pela Lockheed Martin. O regime de Kim Jong-un realizou um teste nuclear no dia 6 de janeiro e, no último dia 7, lançou um satélite através de um foguete espacial - ação que foi considerada um teste encoberto de mísseis, que viola resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.

Washington já enviou um bombardeiro B-25 à Coreia do Sul em janeiro como resposta ao teste nuclear. Depois do lançamento espacial, os dois países realizaram várias manobras militares, entre elas uma de infiltração aérea. Os EUA mantêm 28.500 efetivos militares na Coreia do Sul e se compromete a defender seu aliado em um eventual conflito com o Norte.

Antena de celular em sítio de Atibaia foi 'presente' de amigo de Lula

Segundo Léo Pinheiro, Lula pediu a ele que cuidasse da reforma do “seu” sítio em Atibaia. A propriedade está registrada em nome de um sócio de Fábio Luís da Silva, filho do ex-presidente

O ex-sindicalista José Zunga Alves de Lima, amigo do ex-presidente Lula, deu de "presente" ao petista, em 2010, uma antena de celular da operadora Oi próxima ao sítio frequentado pelo ex-presidente e seus familiares, localizado em Atibaia (SP), segundo a edição desta quarta-feira do jornal Folha de S. Paulo. Esse é mais um indício de que empresas dirigidas por amigos de Lula bancaram obras e melhorias na propriedade rural. A revelação da existência da antena foi feita pelo jornal Valor Econômico, no início da semana.

Na Oi, o então diretor João de Deus Pinheiro Macedo conduziu o pedido e teve aval de Otávio Marques de Azevedo - presidente da AG Telecom, uma das empresas controladoras da Oi e que integra o grupo Andrade Gutierrez, alvo na operação Lava Jato. Azevedo esteve preso durante oito meses e é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.

Para construir a antena, a Oi alugou um terreno a cerca de 100 metros da entrada do sítio. Conforme especialista disseram à Folha, a obra custou em torno de 1 milhão de reais entre equipamentos, licenças e taxas. Engenheiros de telecomunicações também disseram ao jornal que, levando em consideração a geografia da área e o mapa das antenas das outras operadoras, a antena foi instalada só para atender o sítio.

Isso porque, para que o sinal tenha alcance em um raio de 30 a 50 quilômetros, a antena costuma estar posicionada em pontos elevados. Mas moradores a cerca de 500 metros da antena disseram não conseguir sinal.

Ainda segundo o jornal, nenhuma concorrente da Oi - Vivo, TIM, Claro e Nextel - cobre a zona rural da cidade.

Zunga foi indicado por Lula, em 2008, para uma vaga no conselho consultivo da Anatel, mas foi afastado dois anos depois por conflito de interesses, pois já era funcionário da Oi. O ex-sindicalista também é ligado a Jonas Suassuna, um dos proprietários do sítio em Atibaia e sócio de Fabio Luis, um dos filhos de Lula, na empresa Gamecorp. Em 2005, quando já trabalhava na Oi, a companhia de telecomunicações comprou participação minoritária na empresa do filho do ex-presidente por 5,2 milhões de reais. Três anos depois, Lula mudou a Lei Geral das Telecomunicações para permitir que a Oi comprasse a Brasil Telecom.

O Instituto Lula disse que o ex-presidente não usa celular e "não tem comentários para ilações absurdas". José Zunga Alves de Lima, por sua vez, negou, por mensagem de texto, qualquer participação no processo de instalação da Antena. A Oi também não quis fazer comentários sobre o caso.

Liminar do CNMP suspende depoimento de Lula e Marisa

Lula: para tudo no inquérito

Uma decisão proferida na noite desta terça-feira pelo Conselho Nacional do Ministério Público adia o depoimento do ex-presidente Lula e da ex-primeira-dama Marisa Leticia no inquérito aberto para averiguar a propriedade de um triplex no Guarujá que seria ligado à família do petista.

O conselheiro Valter Araujo, do CNMP, concedeu liminar em pedido do deputado Paulo Teixeira (PT-SP) por entender que Cassio Conserino não é o “promotor natural” para conduzir o inquérito.

No pedido, Teixeira alega que já há investigação correlata ao caso correndo na 5a. Vara Criminal de São Paulo, o que tornaria a 1a. Promotoria, que atua na vara, preventa (isto é, a promotoria natural) para atuar numa investigação sobre Lula.

Diz a decisão: “Ex positis, e com fundamento no art. 43, inciso VIII, do RICNMP, defiro parcialmente o pedido de medida liminar formulado pelo Requerente, a fim de tão-somente suspender a prática de qualquer ato pelo Requerido relacionado aos fatos narrados neste Pedido de Providências, em especial no âmbito do PIC nº 94.2.7273/2015, até que o Plenário deste CNMP delibere sobre a alegação de ofensa ao princípio do Promotor Natural na hipótese dos autos. Intime-se, com urgência, o Reclamado e a Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo para ciência e cumprimento desta liminar”.

Em seu voto, o conselheiro do CNMP diz ver “fumaça de bom direito”, isto é, razões suficientes para conceder a liminar para sustar atos futuros até que o Conselho decida, em plenário, qual a promotoria que deve atuar no caso. Até lá, diz ele, medidas já tomadas no inquérito não serão anuladas.

Usiminas tem ‘dia D’ para evitar pedir recuperação judicial



Diante de uma disputa por poder na Usiminas que se arrasta desde 2014, os japoneses da Nippon Steel e os argentinos da Ternium, sócios majoritários da siderúrgica, têm hoje um dia decisivo para evitar que a companhia recorra à recuperação judicial. O Conselho de Administração se reúne hoje para analisar os resultados da empresa em 2015. Na mesma reunião, será apresentado um plano de reestruturação — elaborado pela diretoria — que prevê aporte imediato de até R$ 1 bilhão por parte dos controladores para que a empresa continue a operar este ano.

CHOQUE DE GESTÃO’



Num cenário de excesso de oferta de aço e queda do produto nos mercados interno e externo, a Usiminas vive uma das maiores crises de sua história e não tem caixa para honrar dívidas, que somam cerca de R$ 4 bilhões até 2018. Só neste ano, vence R$ 1,8 bilhão do total.

A proposta de aporte de capital tende a esbarrar no conflito entre os acionistas. Uma fonte a par das negociações informou que os japoneses da Nippon Steel estão dispostos a colocar mais capital na empresa, enquanto os argentinos descartam a hipótese. Procurada, a Ternium confirmou por meio de nota que não está disposta a injetar recursos na Usiminas e questiona a atual gestão, que tem os japoneses no comando:

“A Ternium acredita que realizar aumento de capital não é possível sem que haja um choque de gestão na companhia. A Usiminas passa por uma crise estrutural que precisa ser resolvida. Novo investimento vai apenas adiar os problemas e não atacar a causa. É uma solução de médio prazo, frágil e ineficiente”.

Procurados, os japoneses da Nippon Steel não responderam até o fechamento desta edição. A Usiminas também não comentou o aporte de recursos necessário. Sem a anuência dos argentinos, o aporte de capital não pode ser feito já que as decisões precisam ser tomadas em conjunto, segundo o acordo de acionistas. Outra fonte a par das discussões afirma que os argentinos estariam dispostos a deixar a siderúrgica recorrer à decisão judicial para forçar uma mudança na gestão da empresa.

A Usiminas já conseguiu fechar um acordo com os principais bancos credores — Bradesco, Itaú e Banco do Brasil — para renegociar os R$ 4 bilhões que vencem até 2018. O êxito da renegociação, porém, está vinculado ao aporte de capital dos sócios, segundo uma fonte. A dívida total da Usiminas é de R$ 8,1 bilhões.


À espera de resultados


A siderúrgica divulga resultados amanhã. Segundo analistas, ela deve ter registrado prejuízo de R$ 400 milhões a R$ 500 milhões no quarto trimestre de 2015. Até setembro do ano passado, ela acumulava perdas de R$ 2,3 bilhões.

— Além da situação ruim do setor siderúrgico, que prejudica o desempenho da empresa, a disputa dos acionistas majoritários inviabiliza um aporte de capital e a recuperação judicial torna-se uma alternativa — diz o analista Lenon Borges, da Ativa Investimentos.

Borges também prevê um Ebitda (lucro antes de impostos, depreciação, juros, amortizações) negativo, o segundo consecutivo, o que mostra a dificuldade operacional da empresa de gerar recursos para quitar seus débitos.

Uma das saídas para tentar evitar a recuperação seria a venda de ativos, mas, com a crise no setor siderúrgico e a economia fraca, os ativos estão desvalorizados, e o preço seria muito baixo, observa o analista Pedro Galdi, da Galdi Investimentos.

— A empresa colocou à venda a Usiminas Mecânica em novembro passado, quando contratou o banco Credit Suisse para encontrar compradores. Mas, até agora, isso não avançou e, mesmo que avançasse, o valor de venda não seria suficiente para as suas necessidades de caixa — avalia Galdi.

O analista lembra que o desligamento dos altos-fornos de Cubatão, no litoral de São Paulo, e de Ipatinga, em Minas Gerais, no ano passado, que reduziu sua produção de ferro gusa em cerca de 120 mil toneladas ao mês, deve se refletir negativamente no balanço da Usiminas.

Sem mais recursos do BNDES

As informações sobre um possível aporte dos acionistas para reforçar o caixa da companhia animaram os investidores, e os papéis da empresa avançaram na Bovespa ontem. As ações preferenciais fecharam em alta de 4,44%, cotadas a R$ 0,94. Na máxima, chegaram a subir 15,6% — por terem baixo valor, qualquer mudança de centavos no preço do papel representa uma grande variação percentual. Já as ações ordinárias, que dão direito a voto nas assembleias, mas que não fazem parte da composição do Ibovespa, subiram 11,2%, chegando a R$ 3,95.

Com o caixa apertado, a Usiminas teve de cortar investimentos e diminuir o ritmo de projetos em implantação. A previsão de investimento para 2015 era de R$ 1 bilhão, mas foram executados cerca de R$ 750 milhões, segundo fontes a par da situação. O mercado já trabalhava com uma redução de 25% nos investimentos, e a expectativa é que, em 2016, o corte seja ainda maior.

Para não elevar a dívida bilionária e dificultar ainda mais sua renegociação, a empresa interrompeu os saques nas linhas de financiamento do BNDES. Ao longo de todo o ano de 2015, não foi solicitado qualquer desembolso, de acordo com fontes. No site do banco, são listados seis contratos de financiamento para a Usiminas com prazos de amortização entre 2015 e 2020. Eles totalizam R$ 1,6 bilhão.

Segundo a Usiminas, boa parte dos projetos financiados pelo BNDES já foi concluída. A empresa reconhece, no entanto, que os projetos de modernização e proteção ambiental nas unidades de Cubatão e Ipatinga tiveram seu “cronograma ajustado de acordo com a possibilidade da empresa”. Eles somam cerca de R$ 700 milhões ou pouco menos da metade do R$ 1,6 bilhão.

Procurado, o BNDES disse que “torna público, em seu site, todos os seus contratos de financiamento realizados, mas tem impedimentos legais, por ser um banco, em fazer comentários sobre questões financeiras das empresas”.

Apple se opõe a ordem judicial para ajudar FBI a desbloquear iPhone


 A Apple se opôs à decisão judicial que ordena a companhia a desbloquear um iPhone recuperado de um dos atiradores da chacina em San Bernardino, na Califórnia, no final do ano passado, informou o presidente-executivo da Apple, Tim Cook, nesta quarta-feira. Em uma carta aos clientes, Cook disse que a demanda ameaçava a segurança dos usuários e tinha implicações para além do caso legal em questão. O caso aumentando ainda mais a disputa entre empresas de tecnologia e autoridades americanas sobre os limites da encriptação.

“O governo está pedindo para a Apple hackear seus próprios usuários e minar décadas de avanços de segurança que protegem nossos clientes - incluindo dezenas de milhões de cidadãos americanos - de hackers e criminosos cibernéticos”, disse o presidente. “Não encontramos nenhum precedente de uma companhia do país ser forçada a expor seus consumidores a um risco maior de ataque."

Na terça-feira, a juíza Sheri Pym da corte distrital de Los Angeles disse que a Apple precisava fornecer assistência técnica razoável para os investigadores que buscava desbloquear dados de um iPhone 5C que pertencia Syed Rizwan Farook. O americano de origem iraniana e sua mulher, Tashfeen Malink, mataram 14 pessoas e deixaram mais de 20 feridos em um ataque a tiros em dezembro do ano passado. Os dois morreram após confrontos com a polícia.

ADVERTISEMENT

A equipe de investigação agora tenta descobrir se o casal tinha ligação com o Estado Islâmico ou outros grupos extremistas. Nas especialistas em tecnologia e defensores da privacidade argumentam que forçar as empresas americanas a enfraquecer seus métodos de encriptação deixaria os dados pessoais mais vulneráveis a hackers e daria vantagem competitiva a companhias em outros países.

Guerra do rum esquenta entre a Bacardi e Cuba

Rótulos de Havana Club na destilaria da marca localizada na capital cubana Foto: Lisette Poole / Bloomberg/26-1-2015

 Uma antiga disputa judicial teve mais um desdobramento na terça-feira, quando a Bacardi, multinacional do setor de bebidas de origem cubana, hoje com sede nas Bermudas, solicitou explicações ao governo dos Estados Unidos em relação à marca Havana Club, devolvida pelos EUA à empresa estatal cubana de destilados Cubaexport. Cuba não pode vender seu rum nos EUA devido ao embargo comercial de Washington à ilha, mas espera, eventualmente, ter acesso ao maior mercado de rum do mundo, o americano, num momento em que as relações entre os dois países vêm melhorando.

Em janeiro, o Escritório de Registros e Patentes dos EUA decidiu permitir que a companhia estatal cubana Cubaexport registrasse o nome Havana Club nos Estados Unidos. O movimento foi estratégico para a Cubaexport e sua parceira francesa, a Pernod Ricard — segunda maior empresa do mundo no ramo de destilados —, para competir com a Bacardi no mercado dos EUA.

— O povo americano tem o direito de saber a verdade de como e por que esta ação sem precedentes, súbita e silenciosa foi feita pelo governo americano para reverter uma decisão de longa data, ferindo também leis internacionais — afirmou o vice-presidente da Bacardi, Eduardo Sanchez.

ADVERTISEMENT

A Bacardi deixou Cuba após a Revolução de 1959 e, posteriormente, adquiriu os direitos da marca Havana Club do antigo proprietário, cuja destilaria foi nacionalizada. O governo cubano não comentou o caso. E o Escritório de Registros e Patentes informou que não comenta casos específicos.

Arquivo do blog