segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Armata, Tu-160, mísseis Yars e submarinos nucleares aumentam poder militar russo

Míssil balístico intercontinental An RS-24 Yars / SS-27 Mod 2 em Moscou

O Ministério da Defesa da Rússia publicou em sua página na Internet um relatório sobre o equipamento militar que recentemente entrou serviço nas Forças Armadas russas. Em 2015, o Exército do país passou por uma modernização nunca vista antes em sua história moderna.

 O Exército russo recebeu 1.172 novos tanques, incluindo o de ponta T-14 Armata, 250 aeronaves, incluindo dois porta-mísseis estratégicos Tu-95MS e três bombardeiros estratégicos Tu-160.

Seis regimentos de mísseis equipados com o sistema Yars foram colocados em serviço com as Forças de Mísseis Estratégicos da Rússia. 95% dos sistemas de mísseis russos estão em estado operacional.
As forças estratégicas navais também tiveram as suas capacidades militares reforçadas ao receberem os submarinos de propulsão nuclear Alexander Nevsky e Vladimir Monomakh.


CS da ONU faz reunião de emergência após foguete norte-coreano

Conselho de Segurança da ONU


O Conselho de Segurança de ONU realiza, neste domingo, uma reunião extraordinária para tratar o lançamento de um foguete de longo alcance e de um satélite pela Coreia do Norte.

 No início deste domingo, a Coreia do Norte anunciou que havia lançado com sucesso o satélite Kwangmyongsong-4 junto a um foguete de longo alcance.

A reunião fechada do Conselho de Segurança da ONU começou às 11h locais. Um comunicado de imprensa será aprovado e distribuído após o encontro, disse o representante permanente da Venezuela na ONU, Rafael Ramirez.

O embaixador japonês na ONU, Motohide Yoshikaw, afirmou que as ações da Coreia do Norte violam as resoluções do Conselho de Segurança da ONU. O evento pode ser chamado de lançamento de satélite, mas envolve tecnologia de mísseis balísticos, ele declarou, afirmando ainda que o Japão pedirá uma “resolução severa.”

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, classificou o lançamento como “deplorável” e pediu à Coreia do Norte que pare com as atos provocativos e obedeça às obrigações internacionais. Ban Ki-moon também ressaltou seu compromisso com a diminuição da tensão e a busca pela redução do potencial nuclear na península coreana.

O representante permanente da China para a ONU, Liu Jieyi, disse aos jornalistas que a China está “muito preocupada” com a situação envolvendo o lançamento do satélite norte-coreano e declarou que a China trabalhará junto ao Conselho para tomar as devidas medidas.

A tensão envolvendo o programa nuclear e de mísseis balísticos da Coreia do Norte aumentou após Pyogyang afirmar, no dia 6 de janeiro, que havia realizado com sucesso um teste com bomba de hidrogênio. O fato foi condenado pela comunidade internacional e levou a ONU a redigir uma resolução anti-Coreia do Norte

Obama quer frear campanha russa na Síria ‘de qualquer maneira’

Caça russo Su-30 na base aérea na Síria

As verdadeiras intenções de Washington em relação à Síria são assunto importante há algum tempo, e muitos afirmam que o governo Obama ainda está disposto a perseguir uma troca de regime no país, apesar de ter reduzido o tom do discurso “Assad deve sair”

 O especialista em relações internacionais Rob Prince concorda com esse pensamento. Ele acredita que Washington quer o Presidente Bashar Assad fora do cenário “para que os poços de petróleo e corredores de gasodutos possam ser controlados pelas gigantes petroleiras e protegidas por novas bases militares distribuídas ao redor do país.”

Na opinião do especialista, esse foi o “plano de jogo básico desde o primeiro dia” em Washington.
“É por isso que Obama e companhia querem frear a ofensiva liderada pela Rússia se qualquer maneira possível, mesmo que signifique participar de negociações que não tenham outro propósito que não seja implementar um cessar-fogo para que os atuais mercenários americanos possam se reagrupar e lutar no futuro quando estiverem mais bem preparados”, explicou.

O processo de paz na Síria começou lentamente na última semana, quando representantes de Damasco e um grupo de oposição se encontraram em Genebra, mas não chegaram a um acordo.

 Como consequência, as conversas patrocinadas pela ONU foram adiadas e devem continuar no dia 25 de fevereiro. Eles são vistas como o primeiro grande passo em uma série de medidas, incluindo um cessar-fogo nacional e eleições, que devem levar paz à Síria.

Muitos especialistas alertam que grupos rebeldes, que recebem apoio de fora da Síria, podem se aproveitar do cessar-fogo para se reagruparem e então voltarem ao campo de batalha. O analista está convencido de que a Rússia não deixará isto acontecer.

A campanha aérea russa “provou-se um divisor de águas. Ela está no processo de garantir a segurança da rede Damasco-Homs-Latakia-Hama-Aleppo, a Sírua ocidental, urbana e desenvolvida que detém 70% da população. Grupos terroristas têm chance zero de dominar esse território. O resto é principalmente terra deserta”, apontou Prince

Moscou passou tecnologia de mísseis à Coreia do Norte? Absurdo!

Coreia do Norte lança o satélite Kwangmyong 4

O vice-primeiro-ministro russo, Dmitry Rogozin, chamou de “disparate” as acusações de que a Rússia teria passado as tecnologias de mísseis balísticos à Coreia do Norte, sublinhando que Moscou observa o regime de não-proliferação destes armamentos.

No domingo (7) às 9:01 (horário local), a Coreia do Norte lançou um foguete de longo alcance com um satélite, a partir do cosmódromo de Sohae, no litoral ocidental do país, o que provocou forte reação da comunidade internacional.
 A agência sul-coreana Yonhap citou fontes militares segundo as quais alguns dos componentes do míssil podiam alegadamente ser provenientes da Rússia.

Rogozin, responsável no governo pelo ramo espacial, disse ao jornal russo Kommersant que a informação sobre a exportação da tecnologia a Pyongyang é “um disparate e asneira absoluta que não corresponde nem minimamente à realidade”.

“Observamos completamente o regime de não-proliferação das tecnologias de mísseis, a comissão sob a minha chefia nunca solicitaria tal permissão para a Coreia do Norte”, afirmou o vice-ministro.


O representante oficial da agência espacial russa Roscosmos, Igor Burenkov, confirmou as suas palavras à edição.

No domingo o Ministério das Relações Exteriores condenou as ações da Coreia do Norte, já que são uma violação das teses da resolução do Conselho de Segurança da ONU e podem levar a um agravamento sério da situação na península Coreana e no nordeste da Ásia em geral.

Estas vitórias são uma prova do bom trabalho conjunto com a Rússia

Combatentes da milícia armada síria depois de uma missão no norte de Latakia, Síria

O governador da província síria de Latakia - a que sedia a base aérea de Hmeymim, casa temporária dos aviões russos participantes da campanha antiterrorista - falou perante os soldados novatos.

O governador, que se chama Ibrahim Khodr al-Salem, destacou o papel da Força Aeroespacial da Federação da Rússia, que ajuda o exército sírio a combater os grupos terroristas Daesh (também conhecido como "Estado Islâmico") e Frente al-Nusra. A aviação russa chegou lá em 30 de setembro, após Damasco (capital) pedir ajuda neste combate.

Al-Salem fez o seu discurso na presença de mais de 500 soldados que iam prestar juramento.
O exército sírio tem mostrado importantes êxitos no início do ano em curso. Desde o início da operação conjunta, a mídia local e várias testemunhas informam da libertação de várias cidades e regiões que tinham permanecido nas mãos dos terroristas.

Entre elas, há a província de Deir ez-Zor, parcialmente ocupada pelos terroristas. Em finais de janeiro, o exército lançou uma ofensiva para libertar esta cidade, conseguindo afugentar os terroristas do aeroporto e de várias zonas da capital homônima.

"Estas vitórias são uma prova do bom trabalho conjunto do exército da Síria e do grupo da Força Aeroespacial da Rússia. Elas demonstram que o nosso povo sostém firme a sua terra e nunca a dará para os terroristas a destruírem", frisou al-Salem.

As Forças Armadas do governo cooperam com as forças de autodefesa, que se formam em cada província do país. Os soldados recém-recrutados, voluntários, irão prestar juramento e depois começar a sua tarefa principal — guardar os municípios libertados de novos ataques.

"Estas forças adicionais irão agir em coordenação com o nosso exército. Elas não irão estar na linha da frente, mas se for necessário, elas também serão deslocadas para a frente de batalha", disse o governador al-Salem, assegurando que os voluntários terão conservados os seus cargos de trabalho da vida civil com cerca da metade do salário e pagamentos regulares às suas famílias.

A Síria está em estado de guerra civil desde 2011. Em 2014, o grupo terrorista Daesh proclamou, desde a cidade de Raqqa, um "califado mundial", agravando ainda a situação.

Exército da Síria destrói principal campo de treinamento do Daesh em Raqqa

Exército sírio durante a ofensiva perto de povoação Osman na província de Daraa, janeiro de 2016

A Força Aérea da Síria destruiu o principal edifício de treinamento usado pelo Daesh na “capital” terrorista de Raqqa, informou a agência noticiosa iraniana FARS citando fontes militares no domingo (7).

Segundo a agência, mais de 30 terroristas foram mortos e dezenas ficaram feridos em resultado do ataque aéreo contra a cidade central dos territórios controlados pelo Daesh na Síria.

Na semana passada o Exército sírio, em cooperação com a milícia local, cortou as rotas de abastecimento dos terroristas no norte de Aleppo no âmbito de uma ofensiva perto de fronteira turca.
Dezenas de militantes foram mortos e muitos outros ficaram feridos depois de as tropas sírias terem assumido o controlo da estrada Maarasta-Masqan, no norte da província, onde o Exército rompeu o cerco de 4 anos de duas cidades, informaram fontes.
Um grande número de militantes está em fuga enquanto as forças governamentais tomam o controlo de mais e mais cidades e vilas na região.

Presidente resigna ao cargo, e Haiti tem dois meses para procurar sucessor

Presidente do Haiti, Michel Martelly, prepara-se para entregar a sua faixa presdiencial ao presidente da Assambleia Nacioanl do Haiti, Jocelerme Privert, durante a cerimônia no parlamento do país, 7 de fevereiro de 2016

O presidente do Haiti, Michel Martelly, renunciou no domingo (7), deixando o país sem sucessor, sendo as eleições presidenciais adiadas já algumas vezes devido a protestos e razões relacionadas à segurança, informa a AP.

No seu discurso perante o parlamento do país, Martelly disse que “lamenta que as presidenciais fossem adiadas”.
 No sábado (6), o presidente do Haiti e o parlamento do país tinham concordado criar um governo interino; Espera-se que nos próximos dias o parlamento elege um presidente interino que ficará no cargo até que o novo presidente assuma o posto. Também os parlamentares designarão um novo primeiro-ministro do país. O segundo turno das presidenciais é marcado para 24 de abril. O novo presidente deve chegar ao cargo em 14 de maio.

O primeiro-ministro atual, Evans Paul, ficará no cargo até que seja eleito um novo premiê.
O primeiro turno de presidenciais no Haiti foi realizado em 26 de outubro. Martelly não participou nas eleições. No dia de presidenciais foram registradas algumas violações, 70 pessoas foram detidas.
O segundo turno foi adiado várias vezes. Foram marcadas para 27 de dezembro, 17 e 24 de janeiro mas o dia de votação foi adiado novamente.

China prepara reviravolta mais política que econômica no agronegócio

Logotipo do gigante do mercado de agrotóxicos suiço Syngenta no edifício da sua sede em Basileia, Suiça, 3 de fevereiro de 2016

A empresa estatal chinesa China National Chemical Corp. pretende comprar a empresa suíça Syngenta, produtora de pesticidas. O negócio deverá ser implementado até o fim deste ano.

 A empresa chinesa compra um dos líderes na área de produção de químicos agrícolas por 43 bilhões de dólares. Esta fusão poderá vir a alterar a situação no mercado global de produtos químicos agrícolas. A ChemChina passará a ser o ator principal. Comprando a Syngenta, a China obtém não somente ativos físicos, mas também um leque de patentes, licenças e projetos científicos. A Syngenta ocupa 19% do mercado de agrotóxicos, segundo a publicação brasileira Carta Maior. Depois da fusão, a empresa unida controlará 24% do mercado global.

O especialista financeiro russo Dmitry Taras destacou que o monopolista americano na produção de pesticidas, a Monsanto, também fez uma oferta à Syngenta no ano passado. Os americanos ofereceram ainda mais dinheiro que os chineses, mas a sua oferta foi rejeitada. A Monsanto ofereceu uma absorção, enquanto os chineses propuseram uma fusão com a preservação da marca e da sede. Na opinião do especialista, isso mostra a flexibilidade das empresas chinesas, que estão dispostas a comprar com condições mutuamente aceitáveis, ao contrário aos americanos.

 Segundo a mídia russa, este contrato também pode ajudar a China a alimentar a sua população crescente. A população chinesa representa 19% da mundial. A China é o maior consumidor de grãos do mundo e um dos maiores consumidores de carne. 
Ao mesmo tempo, a Carta Maior destaca que o contrato não tem a ver com o aumento da produção de alimentos no país. A China “pretende reduzir a área de plantio de milho em 25%” e aspira a subir o preço do milho dentro do país. Além disso, na China é proibido cultivar milho transgênico.
Agora há uma recessão no mercado de agrotóxicos e sementes transgênicas, mas a China pode usar este momento para aumentar a sua cota-parte no mercado.

s especialistas chineses afirmam que a compra da Syngenta é um passo para modernizar o setor agrícola do país. A compra corresponde aos interesses da China, que tenciona se tornar uma potência agrícola e reestruturar a sua economia.
O especialista do Instituto da Europa da Academia de Ciências da Rússia, Vladislav Belov, sublinhou que a compra da Syngenta é uma manifestação da estratégia chinesa de investir nas indústrias que permitem ao país de consolidar as suas posições nos mercados globais. Por isso, a China é muito ativa no mercado de fusões e absorções.

Militantes do Setor de Direita entram em combate com soldados ucranianos

Homens vestindo uniforme militar com distintivos do Setor de Direita


A inteligência da autoproclamada da República Popular de Lugansk informou sobre um confronto militar entre soldados das Forças Armadas da Ucrânia e organização nacionalista Setor de Direita, proibida na Rússia.

sta informação foi divulgada pelo vice-chefe do Estado-Maior da Milícia da República, Igor Yaschenko.
“Assim, segundo os dados da nossa inteligência, na área da povoação Rassvet, em 6 de Fevereiro, teve lugar um confronto entre unidades do Setor de Direita e as Forças Armadas da Ucrânia”, declarou.
Segundo Yaschenko, este não é o primeiro caso de tais confrontos.
“Este incidente confirma mais uma vez que o Setor de Direita visa romper as relações com Kiev e derrubar as autoridades atuais”, pressupôs Yaschenko.
Em abril de 2014, Kiev iniciou uma operação militar nas províncias de Donetsk e Lugansk para apagar os focos de insatisfação com a mudança violenta de poder no país, ocorrida em fevereiro do mesmo ano.
As hostilidades deixaram mais de nove mil mortos e 20.700 feridos, segundo números da ONU.

Atualmente, está em vigor na região um cessar-fogo acordado pelo Grupo de Contato Trilateral (Rússia, Ucrânia e OSCE) com o objetivo de solucionar a crise, mas os dois lados do conflito denunciam violações regularmente.
O Setor de Direita é um movimento que reúne uma série de organizações radicais nacionalistas na Ucrânia. Em janeiro e fevereiro de 2014, membros do grupo participaram dos confrontos com a polícia, bem como da invasão de diversos prédios administrativos do país, e desde abril do ano passado, promovem a repressão de rebelião independentista no Sudeste ucraniano.

Irã 'joga xadrez' com EUA, abandonando o dólar

Funcionário do setor petrolífero iraniano vai de bicicleta  perto da refinaria petrolífera no sul de Teerã, Irã

O Irã decidiu realizar o seu comércio de petróleo em euros, ao invés de dólares norte-americanos, de acordo com a informação não confirmada. O analista econômico Shabbir Razvi disse à Sputnik que Teerã está aparentemente jogando um jogo "delicado" de xadrez com Washington.

"O Irã está tentando fazer com que as suas relações com os EUA e o mundo sejam melhores  do que eram no passado recente. No entanto, ao mesmo tempo, o Irã não quer que os EUA se tornem mais fortes. Isto é realmente um jogo de xadrez que os iranianos estão jogando com os EUA", observou o diretor da Fundação Internacional de Diálogo, sediada em Londres.

 Os acordos de petróleo do Irã em euros já foram concluídos com a Total francesa, a Lukoil da Rússia e a Cepsa espanhola, disse à Reuters uma fonte não identificada na Companhia Nacional de Petróleo iraniana na sexta-feira (5). 
A lógica por trás da decisão do Irã é simples: se Teerã se afastar do petrodólar, os EUA terão menos controle do mercado do petróleo. No momento, o dólar é a moeda de todas as operações de commodities a nível mundial, especialmente no comércio de petróleo.
"Esta é literalmente a única razão de o dólar e a economia dos EUA estarem estáveis", destaca o analista.
Razvi também apontou que as elites financeiras ocidentais "necessitam do sistema do petrodólar" e que elas estão dispostas a utilizar quaisquer medidas, até campanhas militares, para proteger o status quo. Teerã está bem consciente das implicações da sua decisão, por isso realiza um " delicado jogo de xadrez " com os EUA.
"Saddam Hussein começou a vender petróleo em euros e nós sabemos o que aconteceu com o Iraque depois de 2001", frisou o analista.

Um destino semelhante aguardou a Líbia, cujo líder, Muammar Kadhafi, foi morto depois de uma intervenção liderada pela OTAN. Kadhafi era um firme defensor da introdução de uma nova moeda, o dinar de ouro, para rivalizar com o dólar e o euro. 

No entanto, Razvi enfatizou que as chances de os EUA lançarem um ataque contra o Irã são escassas.
Segundo as previsões, a implementação do acordo iraniano, firmado em 14 de julho de 2015, virá adicionar pelo menos 500 mil barris por dia ao mercado de petróleo.

 Para Teerã, aumentar a produção deste combustível é uma forma de compensar as perdas financeiras que o país sofreu quando estava sob as sanções, levantadas em 16 de Janeiro passado por parte tanto dos EUA como da União Europeia.

Círculo vicioso: combatendo os curdos, Turquia prejudica planos de Washington

Vice-presidente norte-americano Joe Biden e o primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu durante a conferência de imprensa em Istambul, Turquia, 23 de janeiro de 2016

Washington considera que a postura turca em relação aos curdos é um dos obstáculos principais que mina a resolução política na Síria e que atrapalha a luta contra o Daesh.

Fontes nas autoridades norte-americanas disseram ao The Wall Street Journal que os confrontos prejudicam as relações turco-americanas, já que os curdos sírios são um dos aliados principais no combate aos terroristas.

O jornal faz lembrar a visita do vice-presidente estadunidense, Joe Biden, à Turquia no mês passado durante a qual altos funcionários turcos lhe mostraram um mapa com indicações dos locais em que os curdos teriam contrabandeado as armas destinadas a lutar contra o Daesh.
Segundo Ancara, as armas teriam acabado nas mãos do PKK [Partido de Trabalhadores do Curdistão] que ambos os países consideram como uma organização terrorista. Os EUA nunca encontraram evidências disso.

Após as reuniões com Joe Biden, as autoridades turcas disseram ao The Wall Street Journal que eles estavam preparados para bombardear os aliados dos EUA na Síria se o fluxo continuasse.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, até disse que os EUA devem escolher quem são os seus aliados. "Sou eu o vosso parceiro ou são os terroristas em Kobani?”, perguntou ele.
A disputa vem no momento em que os EUA, a Turquia, a Rússia e outras potências mundiais se preparam para se encontrar na quinta-feira (11) em Munique para tentar salvar as negociações de paz paralisadas sírias.

Depois de fazer com que o grupo curdo apoiado pelos EUA não tomasse parte nas conversações de Genebra na semana passada, Ancara insiste em que o YPG (sigla em curdo para Unidades de Proteção Popular) é um parceiro norte-americano indigno de confiança na luta contra o Daesh

As tensões na Turquia intensificaram-se em julho de 2015, depois de 33 ativistas curdos serem mortos em um ataque suicida na cidade de Suruc e dois policiais turcos serem posteriormente assassinados pelo PKK, o que levou à campanha militar de Ancara contra o grupo. Em dezembro, as autoridades turcas declararam o toque de recolher em várias regiões do sudeste do país.

Segundo o correspondente da RIA Novosti, passados dois dias, os confrontos reiniciaram-se. Em toda a cidade de Diyarbakir, considerada a «capital» dos curdos turcos, ouvem-se disparos de tanques e de armas automáticas.

Daesh e Frente al-Nusra lutam perto da fronteira com o Líbano

Militantes do Estado Islâmico lançam um míssil antitanque em Hassakeh, no nordeste da Síria, 26 de junho de 2015

ilitantes dos grupos terroristas Daesh e da Frente al-Nusra envolveram-se em batalhas violentas na fronteira sírio-libanesa e sofrem baixas, disse à RIA Novosti uma fonte ligada ao movimento Hezbollah na segunda-feira (8).

“Foram reiniciados combates violentos entre o Daesh e al-Nusra no vale de ad-Deb na região montanhosa de Arsal. Há mortos e feridos de ambas as partes”, disse a fonte.

No fim de Janeiro, na região de Arsal os terroristas do Daesh tomaram o controle do campo militar da Frente al-Nusra e capturaram seis militantes.

Segundo a fonte, no subúrbio de Damasco, o Exército sírio e as unidades de milícia popular combatem contra grupos armados no subúrbio leste de Damasco de Marge. A luta se reiniciou também no norte da província de Aleppo, a norte da cidade de az-Zahra. Ali, o Exército repeliu um ataque dos terroristas da al-Nusra usando fogo de artilharia.

A Síria está mergulhada na guerra civil desde 2011. O governo do país luta contra um número de fações de oposição e contra grupos islamistas radicais como o Daesh (também conhecido como “Estado Islâmico”) e a Frente al-Nusra

Peru está 'muito satisfeito' com helicópteros russos Mi-171Sh

Helicóptero russo Mi-171Sh

O contrato de fornecimento de 24 helicópteros militares de transporte Mi-171Sh para o Peru foi concluído em dezembro de 2013 e implementado dois anos depois. O contrato previa ainda a criação no Peru de um centro de manutenção, que já está sendo construído.

“Os oficiais peruanos são muito satisfeitos com um bom desempenho dos helicópteros e a sua qualidade, como foi repetidamente dito por especialistas russos e a mídia nacional e internacional em diferentes níveis”, disse o diretor da exportadora russa Rosoborobexport, Anatoly Isaykin, na segunda-feira (8).

Acrescentou que os helicópteros têm sido usados de forma muito intensa pelo Exército peruano em operações contra terroristas e cartéis de drogas.
A Rússia também propôs ao Peru a criação de um centro de manutenção móvel para que os helicópteros recém-obtidos Mi-171Sh se mantenham totalmente operacionais, disse Isaykin.

“Ambas as partes estão interessadas em operações bem-sucedidas destes veículos aéreos, por isso a Rosoboronexport ofereceu assegurar um centro de manutenção móvel a curto prazo, até que o centro permanente fique operacional”, destacou o presidente da empresa russa.

Sublinhou que tal instalação móvel pode assegurar “uma manutenção do equipamento de alta qualidade e de forma ininterrupta”.
Mais de 400 helicópteros operam atualmente na América Latina e no Caribe. Os modelos mais populares são os Mi-8/17, cujo número atinge 320 veículos.

O Mi-171Sh pode ser usado em um grande leque de missões, inclusive no transporte de forças militares, cargas, ataques superfície-superfície, evacuações médicas e operações de resgate.

Israel compreende a luta da Rússia

Local da queda do A321 da Kogalymavia (Metrojet) em 1 de novembro de 2015

O ministro plenipotenciário da embaixada de Israel na Rússia, Alex Goldman-Scheimann, deu uma coletiva de imprensa em que falou sobre vários assuntos da agenda internacional, ressaltando a importância da cooperação com a Rússia.

Entre as declarações mais importantes do ministro, há a afirmação do desejo de Israel de ajudar na invetigação da queda do Airbus A321 russo sobre a península do Sinai, acontecida em 31 de outubro de 2015.
 Israel compreende a luta da Rússia contra o EI, contra o Daesh [nomes do grupo terrorista que proclamou, em 2014, um "califado mundial" em várias partes dos territórios da Síria e Iraque]. Nós também temos lutado muitos anos contra o terrorismo e estamos prontos a prestar ajuda à Rússia em relação ao avião abatido no céu da península do Sinai", frisou o diplomata.

Aquele acidente matou 224 pessoas, inclusive 25 crianças e sete membros da tripulação. O avião, pertencente à empresa russa Kogalymavia (conhecida no mercado como Metrojet), tinha partido da cidade balneária de Sharm el-Sheikh e caíu no meio da península. Entre as versões investigadas sempre houve a do terrorismo, mas nenhuma das versões teve provas contundentes até o momento.

Mais cedo nesta segunda-feira (8), o embaixador da Rússia no Egito, Sergei Kirpichenko, disse que há "novas informações" que podem provar que a queda foi o resultado de um atentado terrorista.
Comentando a possibilidade de retomada da comunicação aérea entre a Rússia e o Egito, o embaixador disse que isso depende do resultado da investifação. O mesmo está previsto para dentro de um ano. Até então, as autoridades egípcias podem permitir que especialistas russos estejam presentes nos aeroportos do país durante procedimentos de segurança e exame de passageiros.

Ocidente tenta arrastar Suécia para a OTAN alegando ‘ameaça russa

Soldados suecos

O Ocidente tenta estimular o medo e a russofobia na sociedade sueca com o objetivo de “arrastar” este país para a OTAN, disse à RIA Novosti vice-ministro do Exterior da Rússia Aleksei Meshkov.

 O diplomata comentou assim o relatório da Aliança no qual se fala de um suposto treinamento de ataque nuclear russo contra Suécia durante exercícios militares.

No relatório anual, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, declarou que os exercícios do exército russo “incluíam a simulação de ataques nucleares contra países-membros e parceiros da OTAN, nomeadamente os treinos em março de 2013 de ataque contra a Suécia”.
Meshkov, entretanto, sublinhou que “todas estas declarações têm um objetivo completamente diferente”.

“Agora na Suécia ocorrem debates bastante intensos sobre a questão de manutenção da neutralidade da Suécia e há forças que tentam arrastar a Suécia para a OTAN. Um destes  ‘espantalhos’ são as declarações feitas pela OTAN no relatório sobre os treinamentos nucleares russos, que alegadamente tiveram lugar. O objetivo é apenas um – tentar desenvolver ainda mais o elemento de russofobia e de medo na opinião pública sueca para tentar arrastar este país para a Aliança”, sublinhou o diplomata de alto escalão.

Meshkov propôs prestar atenção às obrigações internacionais “que nós todos assumimos”.
“Estas obrigações internacionais incluem as assim chamadas ‘garantias negativas’ aos Estados não nucleares. Estas ‘garantias negativas’ pressupõem que os países nucleares nunca usarão armas nucleares contra um país não nuclear que não está em relações de aliança com Estados nucleares.

 A Suécia não está em tais relações. Por isso, não faz sentido até a própria conversa sobre treinamento de quaisquer meios de utilização de armas nucleares contra um país como a Suécia”, explicou o vice-ministro do Exterior da Rússia. 

A OTAN vem reforçando a sua presença militar na Europa Oriental desde a eclosão do conflito no Sudeste da Ucrânia, em abril de 2014, alegando a necessidade de se contrapor a uma suposta “ameaça russa”.
Moscou, por sua vez, tem negado repetidamente as acusações de envolvimento no conflito interno ucraniano. Por outro lado, a chancelaria russa também ressalta que a expansão militar da OTAN em direção às fronteiras ocidentais da Rússia representa uma ameaça real para a segurança global e regional.

Luta por Mosul continua: Iraque abre dois centros de coordenação para liberar a província

Simpatizantes realizam passeata em apoio ao Estado Islâmico em Mosul, no Iraque

O comando militar iraquiano inaugurou dois novos centros de coordenação antes da operação para libertar a província de Nínive, no norte do país, dos terroristas do Daesh, disse à Sputnik o porta-voz do alinhamento militar conjunto do Iraque em entrevista.

Mosul, capital da província de Nínive e segunda maior cidade do país, está sob controle do Daesh desde junho de 2014.
 Em janeiro, o ministro da Defesa iraquiano, Khaled Obaidi, disse que a batalha por Mosul continuaria em 2016 e se tornaria a principal operação na luta contra o Daesh.

"Um centro conjunto, que inclui oficiais do exército iraquiano, bem como representantes da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, foi inaugurado em Erbil na região do Curdistão [do Iraque]. A sua finalidade será a coordenação da luta contra o terrorismo e coordenação em Nínive após o início da operação nesta zona", disse o general de brigada Yahya Rasul.

De acordo com Rasul, foi organizado outro centro de comando para a liberação de Nínive perto da cidade de Makhmur, na província de Erbil.

O porta-voz adicionou que o pessoal de serviço estará pronto a iniciar os trabalhos assim que ele for equipado.

Comentando a intervenção das tropas turcas ao Iraque, o general destacou que uma parte do exército já regressou à Turquia e que a resolução da questão se realiza por via diplomática.
“As forças militares e milícias populares são capazes de liberar pelas suas próprias forças a terra iraquiana do Daesh e não há necessidade de introduzir militares turcos ou quaisquer outros”, afirmou o general.

Em dezembro de 2015 as relações entre Iraque e Turquia foram abaladas por um incidente: militares turcos entraram sem permissão na região de Bashiqua, na província de Nínive, sob o pretexto de preparar grupos armados que combatem o Daesh. Na altura, o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Defesa do Iraque classificaram a presença dos militares turcos em seu território como uma "ação hostil" não acordada com as autoridades iraquianas e denunciaram a violação da soberania do país.

Ministério da Defesa da Rússia mantém segredo sobre as armas do caça T-50

Caça PAK FA em vôo.

Apesar de uma série de detalhes técnicos e especificações sobre o caça russo Sukhoi PAK FA (também conhecido como T-50) já ser conhecida do público em geral, o principal mistério em torno do mais novo avião ainda continua desconhecido. Seria com respeito a que armas levará.

Em uma entrevista ao canal de televisão russo Zvezda, o chefe do Centro de Testes de Voo Chkalov do Ministério da Defesa, Radik Bariev, aumentou o mistério sobre o armamento do PAK FA. Enquanto o Su-35 Fighter tem 12 locais de montagem para bombas e mísseis, o T-50, à primeira vista, não teria nenhum.

“Ele não têm armas. Deixe que as pessoas sonhar um pouco e usar sua imaginação. Ele também tem locais para montagem de armas. Ele tem tudo o que precisa, e ainda mais”, afirmou Bariev Zvezda.
De acordo com o militar russo, o armamento é uma das características mais marcantes do mais novo avião e, portanto, ainda é mantido em segredo. O único jato bimotor lutador, primeiro avião operacional russo a usar a tecnologia stealth, é projetado para alcançar a supremacia aérea e ajudar em ataques terrestres.

 Além de sua capacidade de voar a velocidades bem acima do nível Mach 2, ou seja superiores a duas vezes a velocidade do som ou aproximadamente 2.500 Km/h, o T-50 possui outras características ainda mais importantes, como a invisibilidade aos radares, armas poderosas e alta manobrabilidade.

O T-50 possui tecnologias inovadoras, sistemas aviônicos avançados e carrega o sistema de navegação inercial atualizado BINS-SP2M, que processa informações de navegação e voo de forma autônoma, determina parâmetros de posição e movimento na ausência de navegação por satélite e pode se integrar com o GLONASS, sistema de navegação por satélite da Rússia baseada no espaço.

Em dezembro de 2014, a United Aircraft Corporation anunciou que a produção do lutador estava pronto para começar em 2016. Cinquenta e cinco jatos PAK FA serão entregues para a Força Aérea da Rússia até 2020.

Caça russo de quinta geração será produzido a partir do próximo ano

Test flight of T-50, fifth generation fighter aircraft designed by Sukhoi OKB

O caça russo de quinta geração Sukhoi PAK FA, também conhecido como T50, está próximo de entrar em produção. Na reta final da fase de testes, a aeronave, que incorpora elementos de automação que a tornam mais um robô do que um avião de combate, deverá ser fabricada a partir de 2016.

 O T-50 possui uma tecnologia inovadora que torna o piloto uma parte de todo o sistema de controle do avião. “O PAK FA já é em algum grau um robô voador, onde o aviador cumpre a função não só de piloto, mas de um dos elementos constitutivos do aparelho de voar”, explicou o vice-chefe da Concern Radioelectronicos Tecnologias (Kret) Unidade da Rostech, Vladimir Miheev.

Ele afirma que outra das características do jato é o seu “painel inteligente”, que conta com dispositivos e blocos adicionais. “Se olharmos para a ponta da asa, de um lado, à asa do outro, há um terminal do sistema de defesa ativa Himalaya.” Em outubro a Kret declarou que havia entregue o primeiro lote deste equipamento para a aeronave, tendo sido desenvolvido por uma subsidiária em Kaluga e construído no Radioplant Signal Stavropol.

“O exclusivo sistema de radares ativos e passivos e telêmetro ópticos está integrado no corpo da aeronave e age como uma pele inteligente. A sua utilização não só melhora a proteção da aeronave contra esmagamento e sua capacidade de sobrevivência, mas também contraria, em grande medida, os efeitos da baixa observabilidade pela tecnologia das aeronaves inimigas”, explicou Kret.

Em janeiro, a Kret divulgou uma série de capacidades do T-50, anunciando que “a Sukhoi conseguiu reduzir significativamente a superfície de dispersão eficaz do PAK FA, que é o elemento básico para a visibilidade em radares de aeronaves”. “Para alcançar este nível de discrição, os designers moveram todas as armas para o interior do caça e também alinhando seus revestimentos com um material que absorve ondas de rádio.”

“Graças a estas novas soluções de design, o T-50 está agora à frente não só de todos os outros aviões de combate do Exército russo, mas também de modelos estrangeiros. Por exemplo, a visibilidade do jato de quinta geração norte-americano F-22 é 0,3–0,4 metros quadrados”, explicou a Kret, enquanto o valor para o T-50 é entre 0,1 e 1 metro quadrado.

“O T-50 é a primeira aeronave de combate russo feita a partir de uma proporção elevada de materiais compostos, constituindo 25% da massa da aeronave e cobrindo 70% da sua superfície,” explicou kret. Este caça foi escolhido para substituir o avião de combate de quarta geração Sukhoi Su-27, conhecido pela OTAN como Flanker B e que entrou em serviço com as forças aéreas soviéticas em 1985, e os Mig-29, Fulcrum segundo a aliança do Norte, que entrou em serviço em 1983.

 O trabalho para a concepção de aviões de combate de quinta geração começou no final de 1980 nos EUA e na URSS. Embora não haja consenso universal sobre as funcionalidades para o título de jato de quinta geração, muitos sustentam que o único caça de quinta geração pronto para o combate é o Lockheed F-22 Raptor, da Força Aérea dos EUA, introduzido em 2005.

Em dezembro, a United Aircraft Corporation anunciou que a produção do lutador começará em 2016, após a conclusão da fase de testes. De acordo com o porta-voz da empresa, Vladislav Goncharenko, 55 jatos PAK FA serão entregues para a Força Aérea da Rússia em 2020.

Austrália se preocupa com inferioridade do F-35 perante caça russo T-50

Um caça PAK FA T-50 durante voo de demonstração no Salão Internacional Aéreo-Espacial MAKS 2013

Especialistas australianos estão preocupados com o desempenho do caça norte-americano F-35 em um hipotético, porém possível, encontro em combate com o mais novo caça russo de quinta geração T-50, escreve o portal de notícias News.com.au.

Conseguiria o australiano F-35 de produção norte-americana dar conta do russo T-50?" – pergunta o autor do artigo – "A julgar pelos vídeos sobre o caça russo, que supera consideravelmente as capacidades de manobra do F-35, possivelmente, não" – conclui

 Na opinião do autor, o T-50 é "a última encarnação da doutrina russa da aviação de combate". Ele destaca ainda que o sucesso da moderna aviação da Rússia também foi comprovado pelos caças indianos de produção russa Su-30, que em um recente exercício de combate não deram a menor chance ao caça inglês Typhoon, com um placar final de 10x0 a favor dos pilotos indianos.

A publicação também cita o relatório "revelador" de um piloto de testes norte-americano alegando que o novo F-35, cujo programa de desenvolvimento e modernização é avaliado em torno de 400 bilhões de dólares, possui muitos problemas e é inferior em combate ao F-16D, usado ativamente nos anos 1980.

Apesar dos muitos sistemas de sensores e de modernos equipamentos de bordo, a presença de apenas um motor no F-35 é insuficiente para um bom desempenho em manobras evasivas ou para acelerações bruscas, destaca o artigo da News.com.au.

O caça russo de quinta geração Sukhoi PAK FA, também conhecido como T50, está em sua fase final de testes e deverá começar a ser produzido a partir de 2016. Primeiro avião operacional russo a usar a tecnologia stealth, ele incorpora elementos de automação que o tornam mais um robô do que um avião de combate. Dotado de armas poderosas e uma alta manobrabilidade, o T-50 tem capacidade de atingir velocidades superiores a duas vezes a velocidade do som.

O trabalho para a concepção de aviões de combate de quinta geração começou no final de 1980 nos EUA e na URSS. Embora não haja consenso universal sobre as funcionalidades para o título de jato de quinta geração, muitos sustentam que o único caça de quinta geração pronto para o combate é o Lockheed F-22 Raptor, da Força Aérea dos EUA, introduzido em 2005.

Problemático caça do futuro americano pode ser inferior ao T-50 russo

Lockheed Martin F-35 Joint Strike Fighter

Governo americano continua a implementação de contratos para a produção dos bombardeiros F-35 Lightning II de quinta geração.

 Apesar da implementação dos contratos, o Pentágono ainda não sabe determinar com precisão a verdadeira capacidade da aeronave e sua utilização, informa a publicação digital The Fiscal Times.

Segundo um relatório publicado por J. Michael Gilmore, diretor do Escritório de Teste e Avaliação Operacional no Departamento de Defesa, as datas para o início dos testes militares do F-35 já foram adiadas em mais de um ano, e a previsão agora para agosto de 2018.

Ainda assim, mais de 500 aeronaves podem ser produzidas antes do fim dos testes. A lista final de modificações ao modelo básico que serão requeridas pelas forças armadas continua indefinida.

O Fiscal Times chamou o F-35 de “caça problemático do futuro do Pentágono.” Enquanto os testes continuam, as empresas contratadas pelo governo federal produzirão cerca de 500 caças ao custo de cerca de US$ 100 milhões cada “antes que o Departamento de Defesa saiba com certeza o que o avião pode fazer e o quais serão suas utilidades.

O F-35 está sendo produzido nos moldes do programa Joint Strike Fighter (JSF), ou Caça de Ataque Conjunto, projetado para economizar dinheiro do orçamento com a criação de um único modelo que pode ser utilizado por todas unidades das forças armadas americanas.
 Ainda assim, o estouro do orçamento original, bem como o não-cumprimento dos prazos do JSF, tornou o programa um desastre. O conceito de “bombardeiro único” se perdeu porque cada unidade quer adaptar a aeronave a seus requisitos específicos de missões de combate.

“O único verdadeiro caça de quinta geração em operação atualmente é o F-22. Conhecido como Raptor, o F-22 foi extremamente caro e sabidamente pouco confiável. O Pentágono tem menos de 200 deles. O Congresso parou de financiá-lo em 2009, em parte porque imaginava-se que o F-35 estava a caminho”, escreveu Gilmore.

Ao mesmo tempo, espera-se que em 2017 a Rússia lance seu primeiro caça de quinta geração, o T-50 (PAK FA). Ou seja, até que todos problemas do F-35 sejam solucionados, o caça bombardeiro mais avançado do mundo pertencerá a Moscou, concluiu GIlmore

Rússia lidera a exploração do Ártico, de acordo com o Estado Maior da Frota do Norte

Ártico

A Rússia avançou mais do que outros países na exploração do Ártico, declarou nesta sexta-feira (22) o chefe do Estado Maior da Frota russa do Norte, o vice-almirante Nikolai Evmionov.

 Nenhuma outra potência marítima avançou na exploração do Ártico tanto quanto fez a Federação da Rússia", disse Evmionov destacando a contribuição da Frota do Norte.

O vice-almirante lembrou que em dezembro do ano passado a Rússia comemorou o primeiro aniversário de um Comando Estratégico Conjunto na zona ártica.
Evmionov disse ainda que em vários arquipélagos árticos foi instalada infraestrutura militar modernizada, que inclui sistemas de alta tecnologia para controlar a situação no ar e no mar.

Além disso, a Frota do Norte explora o Ártico realizando estudos hidrográficos e oceanográficos e procura aumentar a segurança do meio ambiente na área, segundo acrescentou Evmionov.

EUA, Polônia e Nova Zelândia se juntam ao Canadá em exercícios militares no Ártico

Oceano Ártico, próximo à costa do Canadá

O Canadá convidou os Estados Unidos, a Polônia e a Nova Zelândia para participar da série de exercícios militares no extremo norte do país intitulada Arctic Readiness, segundo informou o Departamento de Defesa Nacional através de um comunicado nesta segunda-feira.

 Militares das três forças armadas estrangeiras se juntarão ao exército local nas atividades de treinamento que começaram hoje e se estenderão até o início de março, em condições extremas e em regiões isoladas. 

De acordo com as autoridades, cerca de 2.500 homens da força regular, da reserva e do grupo conhecido como Canadian Rangers, especializado em monitorar a região, estão participando dos exercícios, que têm como objetivo preparar os militares para a defesa das fronteiras do norte do país, considerada uma prioridade por Ottawa.
"O Departamento de Defesa Nacional e as Forças Armadas do Canadá estão comprometidos em exercer a nossa soberania, e esses treinamentos no cenário ártico nos permite demonstrar uma presença mais visível no norte do Canadá", declarou o ministro da Defesa, Harjit Sajjan, acrescentando que o convite feito a EUA, Nova Zelândia e Polônia tem como meta "fortalecer a interoperabilidade" na região

Moscou critica Ban Ki-moon por comentários tendenciosos

Bombardeiro russo Su-34 decola da base aérea de Hmeymim, na Síria

Moscou criticou nesta segunda-feira o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, por supostamente sair de sua posição de neutralidade ao acusar a Rússia de minar as negociações entre o regime sírio e a oposição com a sua intensificação dos bombardeios antiterroristas no país.

 Nós sempre consideramos e continuaremos a considerar que os comentários do secretário-geral das Nações Unidas deveriam permanecer imparciais e objetivos", declarou em um comunicado o Ministério das Relações Exteriores da Rússia. "Mas não foi isso que aconteceu". 

Na última sexta-feira, em entrevista ao Financial Times, Ban Ki-moon disse que a intensificação dos ataques aéreos russos contra os terroristas na Síria "teve um impacto muito negativo" sobre as conversações entre Damasco e a oposição.

Segundo o Kremlin, nessa entrevista, o secretário praticamente responsabilizou a Rússia pela suspensão das negociações em Genebra na última quarta-feira, tal qual já haviam feito o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e o chanceler francês, Laurent Fabius

Militares morrem em queda de helicóptero na Rússia

Helicóptero Mi-8

 Ao menos quatro militares russos morreram nesta segunda-feira em uma queda de helicóptero no noroeste do país, segundo informou o Ministério da Defesa.

 De acordo com um grupo de busca e resgate que chegou ao local do pouso de emergência de um helicóptero Mi-8, três pilotos e um instrutor técnico foram mortos", disseram representantes do ministério à imprensa.

O contato com a aeronave foi perdido no meio desta tarde, pouco antes de o piloto tentar uma aterrissagem de emergência perto da cidade de Ostrov, região de Pskov, a cerca de 30 km da fronteira da Rússia com a Letônia.

Até o momento, não há confirmação sobre quantas pessoas estavam a bordo do helicóptero, que participava de um treinamento de rotina, segundo as autoridades militares russas. Quanto à causa da queda, as informações também são imprecisas. Algumas fontes afirmam que tudo teria sido provocado por um defeito mecânico, enquanto outras garantem que o helicóptero começou a pegar fogo em pleno voo.

EUA agradecem por apoio da Arábia Saudita em possível invasão à Síria

Adel al-Jubeir, ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita

Os Estados Unidos dão boas-vindas à oferta da Arábia Saudita de fornecer tropas para a formação de uma possível coalizão internacional terrestre na Síria, segundo afirmou o ministro das Relações Exteriores do reino árabe, Adel al-Jubeir.

 Em discurso após um encontro com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, al-Jubeir afirmou que qualquer operação desse tipo na Síria será liderada pelos EUA, mas o seu país desempenhará um papel de destaque. 

"O governo dos Estados Unidos nos deu muito apoio e foi muito positivo sobre a prontidão do reino para providenciar forças especiais para a operação na Síria sobre a qual a coalizão internacional deverá decidir", afirmou o chanceler saudita.
"Então, o reino fará parte disso. Esse apoio veio da Casa Branca, veio do Departamento de Estado. É natural que o secretário Kerry apoie essa decisão".
O governo norte-americano já confirmou publicamente o envio de alguns militares para a Síria para ajudar nas operações de campo das milícias locais. Mas o debate sobre uma verdadeira operação terrestre contra os alvos dos EUA na região ainda continua em Washington.

Colombianos encontram rio de dinheiro no nordeste do país

Notas de peso colombiano

 Habitantes do município colombiano de Floridablanca, no departamento de Santander, anunciaram ter encontrado uma série de notas de peso de alto valor em um rio da região.

 Trabalhadores que retiravam terra para construção do rio Frío afirmaram ter visto muitas notas de 50 mil pesos flutuando na água, atraindo a atenção de curiosos de diversas partes, que logo constituíram uma verdadeira caça ao tesouro na localidade. 

 Até o momento, as autoridades não têm ideia de qual seria a verdadeira origem do milagre, mas, entre os aventureiros, circula a teoria de que as notas teriam saído de algum esconderijo utilizado por criminosos atingido pela chuva. 

 A nota de 50 mil pesos, equivalente a 15 dólares norte-americanos, é a de maior valor hoje na Colômbia. No entanto, o Banco de la República, banco central do país, prevê a introdução de notas de 100 mil pesos nos próximos meses.

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