quinta-feira, 10 de março de 2016

STF concede perdão de pena ao ex-tesoureiro Delúbio Soares

Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, condenado no esquema do mensalão

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, concedeu nesta quinta-feira, 10, o perdão da pena ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, condenado no julgamento do mensalão.

A decisão monocrática de Barroso, relator da Ação Penal 470, aconteceu depois de o plenário do STF dar o benefício ao ex-deputado João Paulo Cunha.

A mesma decisão deve ser aplicada a outros seis condenados no mensalão, que também pediram o perdão da pena ao STF.

São eles os ex-deputados Roberto Jefferson (PTB-RJ), Valdemar Costa Neto (PR-SP), Romeu Queiroz (PMB-MG), Pedro Henry (PP-MT) e Bispo Rodrigues (PR-RJ), além do ex-diretor do Banco Rural Vinícius Samarane e do advogado Rogério Tolentino.

Delúbio já cumpria o restante da pena em casa, em regime aberto. Ele foi condenado a 6 anos e 8 meses de prisão.

O benefício concedido aos dois petistas tem como base o decreto presidencial de indulto de Natal, assinado pela presidente Dilma Rousseff no fim do ano passado.

Em fevereiro, Barroso negou o perdão da pena do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Dirceu cumpria pena em regime aberto pelo mensalão quando voltou a ser preso no ano passado, por suspeita de envolvimento na Lava Jato.

MP aponta "esclarecimentos estapafúrdios" de Lula e Marisa

Condomínio Solaris no Guarujá onde Lula supostamente teria um triplex, 27 de janeiro de 2016

 O Ministério Público de São Paulo classificou como "esclarecimentos estapafúrdios" as explicações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ex-primeira-dama Marisa Letícia sobre o tríplex 164-A, no Condomínio Solaris, no Guarujá.

Os promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Araujo denunciaram criminalmente o casal, o filho mais velho, o ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e outros 11 investigados.

A acusação pede a prisão preventiva do petista, do empreiteiro, de Vaccari e outros quatro.

Lula é acusado de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. A ex-primeira-dama e o filho Fábio Luiz Lula da Silva foram denunciados por lavagem de dinheiro.

A denúncia de quase 200 páginas tem um capítulo intitulado "Dos Esclarecimentos Estapafúrdios dos Denunciados Luiz Inácio Lula da Silva e Marisa Letícia Lula da Silva".

A família do petista adquiriu uma cota do empreendimento em 2005, o que foi declarado à Receita Federal em 2006, no valor de R$ 47 mil.

Três anos depois, a Bancoop, cooperativa responsável pelos empreendimentos do edifício Solaris ficou insolvente e os imóveis foram repassados para a OAS, que assumiu as obras. Para os promotores, o imóvel sempre esteve reservado para a família.

Como os apartamentos do condomínio não estavam prontos, a empreiteira, então, deu trinta dias para os cooperados decidirem se iam aceitar ficar com a OAS ou se abririam mão do empreendimento recebendo o dinheiro de volta.

A Promotoria sustenta que a família de Lula teve seis anos para decidir se ficava ou não com o imóvel e só desistiu porque "a imprensa noticiou a situação".

"Após os fatos eclodirem, o casal presidencial afirmou primeiramente que possuía uma cota e não unidade autônoma específica. Depois mudaram de versão e afirmaram que não possuíam nem cota e nem unidade autônoma específica", afirma a denúncia.

"Em seguida, em notório desespero de causa, disseram que não exerceram o direito de optar pelo apartamento."

A denúncia contra Lula e outros 15 investigados foi distribuída para a 4.ª Vara Criminal da Capital. Os promotores sustentam que ninguém em qualquer empreendimento transferido pela Bancoop à OAS "foi agraciado desta maneira".

"Absolutamente todos, ou aceitavam a transferência e a assunção da responsabilidade pela OAS Empreendimentos S/A ou obtinham a restituição junto a OAS, pleiteada perante a Bancoop, em prazo certo e delimitado, com o pagamento em amenas 36 parcelas mensais, ao cabo de 12 meses de carência", afirmam os promotores.

O documento aponta que entre as cláusulas de transferência, de 8 de dezembro de 2009, estavam a desistência de eventual ação individual proposta em desfavor da Bancoop e a aquisição de unidade somente após a celebração do termo de vinculação com a OAS.

"Sem medo de capitanear impropriedades, sob qualquer hipótese, o prazo de opção se esvaiu, ou em 8 de janeiro de 2010 ou em 16 de agosto de 2010 ou, então, conforme documento abaixo o documento de desligamento deveria ser assinado até 20 de novembro, nos termos do depoimento da testemunha Heleno, que é categórica ao afirmar que o prazo para desistência seria de 30 dias", destacaram os promotores.

"Posteriormente, os denunciados Lula e Marisa acuados disseram que solicitariam reembolso depois de 6 anos à Bancoop e não a OAS Empreendimentos S/A. Ora a Bancoop não mais subsiste no empreendimento. Será que o denunciado Lula esqueceu que ela cedeu os direitos imobiliários à OAS Empreendimentos S/A?"

A Promotoria é taxativa quanto à desistência da família de Lula em relação ao tríplex.

"Desistiu, porque descobriram a fraude, descobriram a lavagem de capitais, aliás, em sua modalidade clássica. Em verdade ninguém foi contemplado dessa maneira, ou aceitava no período de 30 dias ou se desligava e ainda era, injustamente, onerado com taxa de demissão ou eliminação absolutamente descabida. A versão de que não fez qualquer opção depois de ter entrado em várias contradições é absolutamente mendaz e incompatível com a realidade fática."

Apple deve apresentar novo iPhone e iPad ainda neste mês

Evento da Apple no dia 21 de março

A Apple publicou hoje (10) em seu site oficial um convite para um evento no dia 21 de março em Cupertino, na Califórnia. A expectativa da imprensa internacional é que um novo iPhone seja anunciado nessa data.

No entanto, o dispositivo que será revelado provavelmente não será o iPhone 7. Na realidade, a empresa deve lançar um aparelho muito mais parecido com o iPhone 5s.

De acordo com o especialista Mark Gurman do site 9to5Mac, ele será chamado de iPhone SE (Special Edition) e terá uma tela de quatro polegadas. Além disso, seu design será um pouco mais arredondado com bordas curvas.

No quesito configurações, o iPhone SE terá muitas das características encontradas no modelo 6s, como o Live Photos, o Apple Pay e a ativação da Siri por comando de voz. Além disso, seu processador será um A9, o mesmo do último iPhone.

Ainda segundo o 9to5Mac, a Apple irá parar de fabricar o iPhone 5s quando o SE entrar no mercado. Com relação ao preço, o novo dispositivo deve ser mais barato do que o 6s. A queda no valor pode ser uma jogada da Apple para estimular os usuários do iPhone 5s, que não possuem um poder aquisito alto, a comprarem um novo aparelho da marca.

Outro gadget que deve ser anunciado no evento é o novo iPad com tela de 9,7 polegadas – ou seja, do mesmo tamanho do display do iPad Air 2. Pouco se sabe sobre o aparelho, apenas que ele será uma versão menor do iPad Pro com suporte para o Apple Pencil, a caneta que permite que o usuário desenhe e escreva no tablet. A empresa também deve apresentar novas ferramentas e acessórios para o Apple Watch.

O anúncio da Apple chegou dias depois do Google revelar o Android N, a nova versão de seu sistema operacional, de forma inesperada. Aliás, a empresa do CEO Tim Cook não costuma lançar novos produtos, especialmente o iPhone, em março – geralmente as apresentações da companhia são feitas em setembro.

Agora, é esperar para ver quais serão as surpresas que a Apple reserva para o dia 21 de março.

 

6 motivos para toda empresa dar licença de 20 dias para pais

Pai e filha

 

A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quarta-feira (9) a lei que estende a licença paternidade de 5 para 20 dias.

A medida faz parte do Marco Legal de Atenção à Primeira Infância, que visa atender crianças de 0 a 6 anos com um conjunto de ações de saúde, educação e alimentação.

Com a mudança, o Brasil se equipara a Portugal e segue uma tendência mundial.

A Noruega, por exemplo, permite que o trabalhador se afaste por 14 dias após o nascimento do bebê, mas acordos coletivos têm permitido que este prazo chegue até a 14 semanas. Islândia e Eslovênia oferecem 90 dias, Finlândia, 54 dias.

Já estava mais do que na hora de o Brasil dar esse passo, mas ainda falta muito.

Isso porque apenas as empresas que aderem ao programa Empresa Cidadã, do governo federal, são obrigadas a ampliar o prazo da licença paternidade.

Atualmente esse universo corresponde, segundo dados da Receita Federal, a um total de 19 mil empresas -- o equivalente a pouco mais de 10% do total de companhias brasileiras aptas a integrar o programa.

Ou seja, a resolução é boa, mas na prática ainda dá pra melhorar, e muito.

Por isso, aqui vai uma lista de seis motivos pelos quais toda empresa deveria conceder este benefício a seus empregados.

1. Incentivo fiscal

As empresas cadastradas no programa Empresa Cidadã também podem conceder seis, em vez de quatro, meses de licença-maternidade.

Assim como no caso da licença-paternidade, a remuneração referente a esses dias a mais para os trabalhadores é restituída na forma de desconto no imposto de renda.

A regra só vale para as empresas que declaram imposto de renda por meio de lucro real.

Cerca de 175 mil companhias brasileiras se enquadram neste perfil hoje, sendo a maioria de médio ou grande porte.

2. Baixo impacto econômico

Um estudo feita pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal apontou que o impacto no orçamento do governo federal é mínimo, especialmente se comparado aos benefícios.

De acordo com Eduardo Marino, um dos responsáveis pelo estudo, o custo seria de R$ 99 milhões por ano -- o equivalente a apenas 0,009% da arrecadação federal.

3. Fortalece a amamentação

A presença do pai durante as primeiras semanas de vida do bebê é fundamental para o sucesso do aleitamento materno.

Um estudo desenvolvido no Canadá e publicado na revista Pediatrics, da Associação Americana de Pediatria, apontou que as mulheres que se sentem amparadas por seus companheiros neste momento têm mais chance de manter a amamentação por mais tempo.

A psicóloga especialista em aleitamento Bianca Balessiano, da consultoria Posso Amamentar, explicou à revista Crescer que a conexão emocional entre os pais é o que faz a diferença neste momento.

"Ele [o pai] deve ser uma figura empática, que compreenda realmente o que está acontecendo ali e tentando se colocar no lugar dela o tempo todo", diz Balessiano.

"Um pai em casa, o seu apoio à mulher, favorece a amamentação em um período crítico, em que a mãe e a criança precisam se adaptar ao processo de amamentação. É aí que costumam aparecer os problemas. E se a mulher não estiver amparada, há uma tendência maior de se desistir da amamentação e passar para as fórmulas (leite em pó)", explicou Marino, da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, à BBC.

4. Bebês mais saudáveis, menos prejuízo para o País

Medidas como esta, que incentivam o aleitamento materno, fazem com que os bebês fiquem mais protegidos de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias.

Quanto menos bebês doentes, menor o gasto do governo com a saúde dos pequenos.

5. Seus funcionários vão trabalhar melhor

Imagine que você acabou de ter um bebê. Toda a rotina da sua família alterada. Sua mulher precisando de todo amparo possível e... apenas cinco dias depois você já tem que estar de volta ao escritório.

No mínimo, este funcionário se sentirá desmotivado, com a cabeça em outro lugar.

Por outro lado, empresas que têm o bem estar de seus funcionários como uma de suas prioridades têm como resultado melhor produtividade.

6. Permite uma divisão igualitária das tarefas com o bebê e a casa

Já passou da hora de a sociedade entender que o marido não "ajuda" a mulher em casa. O homem é tão responsável quanto a mulher pelos cuidados com o lar e os filhos.

Permitir que eles fiquem mais tempo em casa após o nascimento do bebê só facilita esse processo.

Porque não basta ser pai. Tem que participar.

10 lições para você aprender a pensar como um CEO

jovem correndo sucesso

 Quer estar no comando da sua própria empresa? Pois saiba que a vida de CEO (sigla em inglês para diretor executivo) não é nada simples. Pelo contrário, quem está à frente de um negócio muitas vezes enfrenta a solidão de decisões difíceis, tomada de riscos e o julgamento constante de quem trabalha ao seu lado.

Para ajudá-lo a conhecer esses desafios, listamos aqui dez ensinamentos que todo CEO recebe ao estar no comando de um negócio. Cada ponto foi relatado por um executivo diferente, em resposta a um post na rede social Quora, que perguntava: “Quão difícil é ser um CEO?”.

“Se você é um CEO ou já foi um pode descrever o que faz diariamente?”, solicita o post, que teve um total de 68 respostas até ontem. Os relatos dão uma ideia de como é estar à frente de uma empresa, posição em geral reservada aos próprios fundadores no caso de negócios menores, mas que também pode ser ocupada por outras pessoas contratadas para isso.


Caminho, encruzilhada, decisão

1 – Tomar o mínimo de decisões possível

“Ser um CEO é pelo menos duas vezes mais difícil do que a segunda posição mais difícil numa empresa. É realmente duro. Isso é especialmente verdade no caso de CEOs fundadores.

“Para tornar o trabalho mais fácil, os CEOs deveriam tentar tomar o mínimo de decisões possível. Grandes CEOs devem deixar a maior parte das decisões para outras pessoas na empresa. Isso libera seu tempo para focar em decisões mais importantes (e tem o benefício extra de desenvolver as pessoas dentro da organização, por conta da confiança que é depositada nelas).”

 produtividade, trabalho, tarefas, multitarefas

2 – Exercer muitos papéis

“O papel do CEO varia muito de empresa para empresa, especialmente de acordo com o tamanho de cada uma.

“Acho que todos sabem que os CEOs desempenham muitos papéis. Mas a parte desafiadora é que, como CEO, você precisa descobrir qual chapéu vestir – dentre milhares e milhares de opções. Existem sempre milhões de coisas que você pode fazer como CEO, então muito do meu tempo é gasto tentando descobrir no que vale a pena gastar o meu tempo. A cada um ou dois meses, eu assumo um novo papel, e então tento ver se aquilo é vital para o negócio, e como estruturar aquele papel, para então poder entregá-lo para outra pessoa na equipe e procurar um novo chapéu para provar.”


Executivo/empreendedor se equilibrando em corda bamba com guarda-chuva (desafios)

3 – Correr riscos

“Muita gente diz que o CEO gerencia pessoas, mas numa startup em geral não existe muita gente para gerenciar, principalmente quando você ainda é um estudante. Eu toquei minha empresa sozinho por alguns anos.

“Eu diria que a gestão é uma grande parte do trabalho do CEO, mas quando você está começando pode não ser tanto assim. Outro grande papel do CEO é ser capaz de tomar grandes decisões e correr riscos. Um CEO está sempre pesando riscos e avaliando decisões a fim de seguir no caminho certo, isso pode ser bem estressante às vezes.”

 Seu chefe “avisou” (mais de uma vez)

4 – Saber que você é o menos importante

“Eu fui CEO de uma empresa de 25 mil funcionários por 10 anos. Aqui estão algumas reflexões sobre isso:

- Eu não queria ser CEO. As pessoas que têm muita ambição de chegar lá, fora os fundadores, provavelmente não são as certas para o papel;

- Sim, é verdade, é solitário e tudo é culpa sua;

- Se você fizer seu trabalho direito, você trabalhará o tempo todo, e precisa ser disciplinado para manter seu corpo e sua mente saudáveis;

- Você deve ter uma mesa em ordem – é sério. Você é a única pessoa na empresa com a pesada responsabilidade de garantir a sobrevivência do negócio no longo prazo. Você não pode pensar sobre isso com uma caixa de e-mails cheia e uma mesa cheia de papéis;

- Seja muito, muito acessível. Ande por aí propositalmente. Você vai captar o que está realmente acontecendo, com o que as pessoas estão preocupadas;

- Livre-se de pessoas que têm alta performance, mas são um pé no saco. Os lucros que elas geram em geral são anulados pelos lucros perdidos pelo desperdício de energia de todos os outros que são desmoralizados e atingidos pelo mau comportamento deles;

- Lembre-se de que, no trabalho diário, você provavelmente é a pessoa menos importante na organização (a maioria dos CEOs não entende isso). A pessoa servindo o cliente é a mais importante."

 Troféu, reconhecimento, elogios, competição, vencer, vencedor

5 – Conformar-se com um trabalho ingrato

“CEO é um trabalho ingrato, existem mais cicatrizes do que troféus. Você precisa motivar a si mesmo, seus funcionários e parceiros, independente dos obstáculos financeiros, e assegurar a integridade do negócio. Os elogios devem sempre ser distribuídos para o bom trabalho e você pessoalmente aceita todos os erros em estratégia, julgamento e performance.

“O papel de CEO vai mudar sua alma e torná-lo mais forte em todos os aspectos da vida. Você vai olhar para os negócios de forma diferente, e apreciar o que é preciso para liderar uma empresa.”

 erro triste

6 – Aceitar a falha dos outros

“A parte mais difícil de ser um CEO é explicitamente dar um passo atrás e permitir que outra pessoa falhe – mesmo acreditando que algo é um erro e que provavelmente gerará arrependimento e ansiedade para a organização – reconhecendo que o erro é o preço para a descoberta.

"Porque, no fim do dia, eu sou apenas uma pessoa. E mesmo que eu saiba um monte de coisas, eu sei muito pouco sobre tudo. Minha meta como CEO é construir uma organização cheia de pessoas que são experts em resolver as coisas por elas mesmas.”

 Origamis de tsurus organizados em fila: liderança

7 – Convencer as pessoas de que você é a pessoa certa (e liderá-las)

“A parte mais difícil de ser um CEO é convencer a todos de que você deve ser o CEO. Não quero dizer colocar o trabalho em primeiro lugar, o que já é difícil. Quero dizer que, em uma empresa de 30 pessoas, ou em uma de 30 mil, existem 30 ou 30 mil pessoas que têm uma opinião sobre o que o CEO deveria fazer em qualquer situação. Você precisa ouvir a sua equipe (foi por isso que você os contratou), mas então tomar a sua decisão (é por isso que você foi contratado), e então convencer as pessoas não apenas de seguir a sua decisão, mas de convencerem as equipes delas a segui-la, mesmo que eles pensem que suas ideias eram melhores que a sua escolha. Isso é liderança.”

 Mulher com lâmpada (ideia)

8 – Ter inteligência emocional

"Ser um CEO exige muito foco e flexibilidade e junto com isso toneladas de energia, experiência e inteligência emocional. Esta última pode ser a mais importante.

"Se existe algo que um CEO precisa é do combo de casco duro com o coração mole. E essas duas características devem aparecer quase simultaneamente, sem que uma se sobreponha à outra. Ninguém pode saber o que te preocupa ou estressa, porque, se eles souberem , isso pode comprometer tudo. E enquanto isso ainda capacitar outras pessoas, mais do que engrandecer a si mesmo."

 Polegar negativo

9 – Saber dizer não

“Para mim, ser CEO significa duas coisas: esforçar-se constantemente para se tornar redundante e exercitar-se para dizer não quando necessário (em desacordo com a disposição natural de pessoas nessa posição). Vejo as pessoas falharem o tempo todo nesta questão.

"Contrate ótimas pessoas, delegue, dê a você mesmo o espaço para focar em crescimento. Seu espírito empreendedor como um líder empresarial significa que a sua verdadeira satisfação e seu verdadeiro valor tendem a vir com a avaliação de onde crescer – novas iniciativas, entrar em novos mercados, desenvolver novos produtos ou serviços.

“Quando você é CEO, você não é necessariamente parte de um departamento – por isso, encontrar ativamente outros donos de negócios, lembrar a si mesmo que o seu papel é de fato um papel, mesmo que às vezes ele pareça vago, isso é muito importante.”

 Vendedora com cliente

10 – Saber vender

“CEO não é um cargo de trabalho, é um estilo de vida. A SchooLinks é minha primeira startup, e para mim ser CEO significou duas coisas: vender e inspirar.

"Você vende a sua visão, vende você mesmo e a sua equipe para os investidores, o seu produto para o cliente e o futuro da sua empresa para os seus funcionários.

"Você inspira seu time a inovar, criar e trabalhar duro. Você não precisa saber absolutamente tudo, mas precisa saber o caminho para resolver qualquer problema que você ou a sua equipe encontre pelo caminho." 

 Marcus Lemonis 


Samarco prevê voltar a operar no 4º tri com capacidade menor

Barragens que se romperam pertencem à mineradora Samarco

 A mineradora Samarco espera retomar a operação em Minas Gerais no quarto trimestre deste ano com quase dois terços da capacidade, devido a limitações para a captação de água e deposição de rejeitos, afirmou à Reuters o diretor-presidente da companhia, Roberto Carvalho, nesta quinta-feira.

O retorno das operações é fundamental para a joint venture da Vale e da BHP Billiton pagar indenizações bilionárias acertadas com o governo federal, após o rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG), em novembro último.

Segundo Carvalho, a Samarco retomará operações com capacidade limitada de produção de 19 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro por ano, ante as cerca de 30 milhões de toneladas anuais antes do acidente em Mariana.

 

Contudo, a retomada das operações ainda depende de autorizações do órgão ambiental de Minas Gerais (Semad) e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Para a Samarco, o acordo realizado com o governo federal sobre reparações e compensações trouxe mais segurança política para a empresa voltar a operar, apesar de o acerto não conter cláusulas relacionadas ao retorno da empresa.

"A gente não trabalha com a possibilidade de a empresa não voltar a operar", afirmou o presidente, que diz estar confiante de que há clientes aguardando pelo seu retorno ao mercado, mesmo em um cenário de preços baixos das pelotas.

A empresa iniciou no mês passado junto à Semad o processo de licenciamento ambiental para a retomada das atividades. Posteriormente, deverá entrar com pedido de suspensão de embargos levantados pelo DNPM após o colapso da barragem, que deixou 18 mortos e uma pessoa ainda desaparecida.

A capacidade reduzida das operações, nos primeiros dois a três anos, acontece porque o desastre obstruiu uma das principais fontes de captação de água da Samarco. Além disso, também reduziu as possibilidades de deposição de rejeitos.

Um plano de longo prazo, para o retorno à capacidade máxima de operação, ainda dependerá de estudos a serem realizados pela companhia, assim como da autorização das autoridades.

A empresa iniciou no mês passado junto à Semad o processo de licenciamento ambiental para a retomada das atividades. Posteriormente, deverá entrar com pedido de suspensão de embargos levantados pelo DNPM após o colapso da barragem.

O rompimento da barragem foi considerado pelo governo federal a maior tragédia ambiental da história do Brasil, ao despejar uma onda gigante de lama que matou pelo menos 18 pessoas, deixou centenas de desabrigados e poluiu o importante Rio Doce, passando por diversas cidades até o mar do Espírito Santo.

Como reparações e compensações pelo desastre, a mineradora Samarco e suas controladoras acertaram pagamentos de até cerca de 12 bilhões de reais em vários anos, em acordo com o governo federal.

Retorno aguardado 

Para a Samarco, o acordo realizado com o governo na semana passada trouxe mais segurança política para a empresa voltar a operar, apesar de o acerto não conter cláusulas relacionadas ao retorno da empresa.

"Uma vez ficando claro esse compromisso, o acordo (com o governo) tem esse poder de deixar claro, organizar a responsabilidade que a Samarco está demonstrando de refazer tudo que foi atingido de alguma forma", disse o executivo.

"Então, o próximo passo naturalmente vem essa questão de a empresa retomar a sua produção, não só para ter condições para arcar com todas as despesas decorrentes desse acordo, como também cumprir com nossos compromissos", afirmou ele, lembrando que há clientes aguardando pelo retorno da mineradora ao mercado, mesmo em um cenário de preços baixos das pelotas.

"A gente tem conversado com todos os clientes, eles têm dado todo o apoio e estão aguardando o retorno da Samarco, por isso a gente precisa retornar mais rápido." Funcionário da Samarco desde 1985, Carvalho destacou que tecnicamente a adequação das instalações no Complexo de Germano para o retorno das atividades é muito simples e demandaria de 90 a 120 dias.

"Não é um investimento alto (para voltar a produzir) porque não há nada complexo nessa instalação", disse.

Carvalho, que atuava como diretor comercial da companhia desde 2001, está no comando da Samarco em substituição a Ricardo Vescovi, que pediu afastamento do cargo no começo deste ano.

Caixa suficiente para 2016 

Segundo o executivo, a empresa tem caixa suficiente para fazer frente a todos os seus compromissos de 2016 e ainda investir para retornar à operação.

Somente o acordo com o governo federal estipulou pagamentos de 2 bilhões de reais em 2016.

Possíveis aportes de suas acionistas (Vale e BHP) ou contratação de financiamentos não estão nos planos da empresa para este ano. O executivo evitou revelar os recursos que a empresa tem.

Formado em metalurgia, Carvalho afirmou que a empresa ainda tem reservas certificadas para operar por cerca de 50 anos, "operando" na capacidade máxima de cerca de 30 milhões de toneladas/ano.

Além disso, acredita que outros 50 anos de operação poderão ser garantidos a partir da certificação de outras reservas no local.

Identificado o corpo de vítima de Mariana encontrado ontem

05/11 - Barragens de rejeitos da empresa de mineração Samarco se rompem em Mariana (MG)

 O 18º corpo encontrado após a tragédia de Mariana (MG) pertence à Ailton Martins dos Santos, 55 anos, funcionário da Integral Engenharia. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, houve o reconhecimento pela família.

A vítima foi encontrada ontem (9) por equipes do Corpo de Bombeiros e estava dentro da cabine de um caminhão, a 800 metros de distância do local onde se rompeu a barragem da mineradora Samarco.

O rompimento ocorreu na tarde do dia 5 de novembro, no distrito de Bento Rodrigues. Nesse dia, Ailton trabalhava na barragem. 

 Agora, das 19 vítimas contabilizadas pela Polícia Civil, segue desaparecido apenas o corpo de Edmirson José Pessoa, de 48 anos, funcionário da Samarco.

Além das mortes, a tragédia causou destruição da vegetação nativa e poluiu as águas da Bacia do Rio Doce.

Na semana passada, a Samarco, o governo federal e os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo assinaram um acordo que prevê 39 projetos para atenuar as consequências do rompimento da barragem.

A iniciativa teria um custo inicial de R$ 4,4 bilhões, a ser desembolsado pela mineradora nos primeiros três anos. Ao longo de 15 anos, se estima o investimento de aproximadamente R$ 20 bilhões. O acordo ainda precisa ser homologado pela Justiça.

Veja na íntegra o pedido de prisão de Lula e mais 6 pessoas

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acena para militantes desde seu apartamento em São Bernardo - 04/03/2016

  Na denúncia apresentada à 5ª Vara Criminal de São Paulo, os promotores do Ministério Público do Estado de São Paulo Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Moraes de Araújo solicitaram o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de mais seis pessoas no caso do apartamento triplex, em Guarujá (SP).

Os promotores afirmam ter “exaustivos argumentos” da prática dos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, estelionato dos envolvidos.

"O denunciado Luiz Inácio Lula da Silva atentou contra a ordem pública ao desrespeitar as instituições que compõem o Sistema de Justiça, especialmente a partir do momento em que as investigações do Ministério Público do Estado de São Paulo e da Operação Lava Jato se voltaram contra ele. Do alto de sua condição de ex-autoridade máxima do país, o denunciado Luiz Inácio Lula da Silva jamais poderia inflamar a população a se voltar contra investigações criminais a cargo do Ministério Público, da polícia, tampouco contra decisões do Poder Judiciário", diz o documento que solicita o pedido de prisão. 

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Eletrobras vai avaliar ativos da Abengoa, diz presidente

Subestação Assis, da Abengoa Brasil

 A estatal Eletrobras vai analisar a possibilidade de disputar ativos da Abengoa caso o governo federal decida fazer uma concorrência pelos projetos da empresa, que anunciou a paralisação de todas obras em andamento no país devido a dificuldades financeiras em sua matriz, na Espanha.

No Brasil, a Abengoa tem sua principal atuação na transmissão de energia, segmento em que a própria Eletrobras atua fortemente.

"Vamos analisar, como um portfólio de oportunidades, vamos analisar nesse portfólio aquelas que são mais convenientes , levando em conta aspectos técnicos e estratégicos para a empresa”, disse a jornalistas o presidente da Eletrobras, José Carvalho da Costa Neto, após reuniões no Ministério de Minas e Energia.

O executivo salientou que não sabe qual modelo será adotado pelo governo, mas ressaltou acreditar que os projetos devem ser oferecidos a todos os agentes e não somente à Eletrobras.

O Ministério de Minas e Energia tem realizado reuniões com diversos investidores dos segmentos de transmissão de energia e energia eólica que poderiam ter potencial interesse em assumir empreendimentos tocados pela Abengoa no Brasil.

A Abengoa entrou com pedido preliminar de recuperação judicial na Espanha em novembro do ano passado e disse que está em "processo de reestruturação

 

BTG cobra R$ 375 milhões da Abengoa

Torre da Abengoa no sul da Espanha. 25/11/2015

 O banco BTG Pactual perdeu, neste ano, R$ 375 milhões com o grupo espanhol Abengoa, que é dono da concessão para a operação de parte do sistema de transmissão da usina hidrelétrica de Belo Monte.

A Abengoa pegou dinheiro emprestado para construir a linha que ajudaria a escoar a energia da usina, mas as obras estão paralisadas e a dívida que venceu em janeiro deste ano não foi paga.

Sem receber, o banco partiu para um processo na Justiça paulista em que acusa o grupo espanhol de esvaziar seu patrimônio no Brasil para tentar salvar as atividades da empresa na Europa.

A situação do grupo Abengoa no país tem preocupado credores, governo e os donos de Belo Monte.

Neste mês, a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial na Justiça do Rio de Janeiro e, diante da situação, o governo federal quer retomar as concessões do grupo para tentar minimizar atrasos para Belo Monte.

Caso a linha de transmissão não fique pronta no prazo, a usina não terá como enviar a energia e, com isso, ficará sem receita. Já os credores estão tentando alternativas para bloquear bens da empresa, caso do BTG Pactual.

O banco fundado por André Esteves fez um empréstimo de R$ 300 milhões, em março de 2013, para o grupo espanhol, que tinha vencido licitações realizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Segundo uma fonte graduada ligada à agência, a participação agressiva da Abengoa na época foi surpreendente. “A empresa ofereceu deságios altíssimos, que não se praticavam mais e foi a grande vencedora do leilão.”

O dinheiro do BTG serviria à Abengoa para iniciar as obras de mais de 1,8 mil km de linhas de transmissão entre os Estados de Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia.

Tratava-se de um empréstimo transitório, conhecido como ‘ponte’, que foi concedido até que o financiamento de longo prazo fosse liberado.

Mas em março de 2015, quando houve o primeiro vencimento da dívida, a empresa pediu mais prazo. O BTG estendeu o pagamento para janeiro deste ano. A dívida estava em R$ 375 milhões quando deixou de ser paga.

Esvaziamento

De acordo com acusações feitas pelo BTG em dois processos judiciais que correm na Justiça paulista, a Abengoa teria esvaziado seu patrimônio no Brasil usando recursos que eram para as obras das linhas de transmissão de Belo Monte.

Esse esvaziamento teria acontecido por meio do contrato efetivado com a Abengoa Construções, que pertence ao grupo e que era responsável pelas obras.

Um laudo técnico anexado ao processo mostra que a Abengoa Construções não teve de dar qualquer garantia para a obra e foi isenta de penalidades por atrasos.

O BTG argumenta no processo que, quando concedeu o empréstimo, o contrato entre construtora e concessionária previa multas e garantias e um adiantamento de 10% do valor total da obra, que custaria R$ 1,3 bilhão. Mas apenas três dias após a assinatura do empréstimo, um aditivo alterou o contrato com a construtora.

Ficou acertado nesse novo acordo que a construtora receberia 20% adiantados, algo em torno de R$ 270 milhões, e isenção de penalidades.

No fim de 2014, entretanto, demonstrações financeiras da concessionária mostravam que o adiantamento efetivamente repassado chegava a R$ 437 milhões.

Por enquanto, a Justiça do Rio ainda não deu a permissão para a recuperação judicial da empresa. A Abengoa, em nota, disse que esta é uma etapa da reestruturação da companhia no país.

A empresa não fez comentários sobre as acusações do BTG. Já o BTG informou que não pode se pronunciar sobre operações com clientes.

Governo negocia venda de ativos da Abengoa no Brasil

Torre da Abengoa no sul da Espanha. 25/11/2015

O governo federal está negociado com dois investidores estrangeiros interessados em assumir as concessões de empreendimentos de transmissão de energia elétrica da espanhola Abengoa no país - feira o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.

A companhia possui linhas de transmissão em operação e em construção no Brasil, mas paralisou todos os projetos após sua matriz entrar com pedido preliminar de recuperação judicial na Espanha.

"Estamos analisando para ver se as propostas são viáveis e se são firmes do ponto de vista de viabilizar a entrega das concessões no prazo que foi estabelecido", afirmou Braga a jornalistas em Brasília, sem dar detalhes.

Segundo o ministro, um dos investidores pretende ficar com todas as concessões da Abengoa e o outro não teria interesse em todos ativos.

"Eles comprariam os ativos que eles (Abengoa) têm... no caso de um dos interessados, três ou quatro linhas que estão em construção seriam repassadas. Essa é uma das hipóteses, a outra é um interessado em comprar todos ativos e todas concessões da Abengoa no Brasil", explicou o ministro.

Abengoa chega a pré-acordo com credores para evitar falência

Torre da Abengoa no sul da Espanha. 25/11/2015

A gigante das energias renováveis Abengoa anunciou nesta quinta-feira que chegou a um pré-acordo com seus principais bancos credores e detentores de bônus para evitar o que seria a maior falência de uma empresa espanhola.

O pré-acordo prevê a reestruturação da dívida financeira e recapitalização do grupo e o aporte de 1,5 a 1,8 bilhão de euros, segundo um comunicado.

Ainda deve ser aceito pelos credores que representam 75% de seu passivo, antes da data-limite de 28 de março.

Denúncia contra Lula põe dólar abaixo de R$ 3,65

Notas de dólar

 O dólar começou a quinta-feira, 10, o dia em queda ante o real, enquanto o Ibovespa futuro aponta para uma abertura no azul, com investidores reagindo à notícia de que o Ministério Público de São Paulo denunciou na quarta criminalmente o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e sua mulher, Marisa Letícia, no caso do tríplex no Guarujá, sustentando que ele cometeu crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e estelionato.

A percepção do mercado é de que a denúncia agrava mais a crise política para o Planalto.

Na mínima, o dólar caiu a R$ 3,6482 - menor valor intraday desde 1º de setembro de 2015 (a R$ 3,640).

Às 9h33, o dólar à vista recuava 1,28%, a R$ 3,6517, enquanto a moeda para abril perdia 0,81%, a R$ 3,6705. Ibovespa futuro subia 1,70%, aos 50.140 pontos.

Já os dados do varejo também colaboram para a desvalorização do dólar ante o real. As vendas do comércio varejista caíram 1,5% em janeiro de 2016 ante dezembro de 2015.

No varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 1,6% em janeiro ante dezembro do ano passado, na série com ajuste sazonal. Os dois resultados vieram dentro do esperado.

Fukushima tem melhoras visíveis, mas grandes desafios

Membro da Tokyo Electric Power mede nível de radiação na plataforma de Fukushima

 Passados cinco anos da catástrofe nuclear de Fukushima, a usina localizada na cidade japonesa obteve melhoras visíveis e avanços no controle de vazamentos radioativos, embora ainda haja um longo e complexo processo de recuperação pela frente.

Dentro das instalações nucleares quase não restam impressões de uma das piores crises atômicas da história - causada por um terremoto e posterior tsunami em 11 de março de 2011 - além dos operários com roupas anti-radiação e das excepcionais medidas de segurança para permitir a entrada no local.

Um dos progressos mais notáveis do último ano é que, graças às tarefas de limpeza e descontaminação da usina, os níveis de radioatividade ambiental caíram de forma significativa.

Os 6,8 mil funcionários que trabalham a cada dia em Fukushima Daiichi podem realizar suas tarefas sem a necessidade de usar uma máscara facial completa em 90% das instalações nucleares, segundo dados da empresa proprietária, a Tokyo Electric Power (TEPCO).

O fato de usar apenas uma máscara que cobre nariz e boca - além do obrigatório traje anti-radiação - "lhes permite trabalhar com menos calor, menos esforço e se comunicar melhor entre si", explicou Juiichi Okamura, porta-voz da companhia.

Cada funcionário recebe uma dose mensal média de radiação de 0,5 a 0,6 milisieverts, segundo dados da TEPCO.

A empresa afirma que nenhum trabalhador chegou nos quatro últimos anos ao limite anual de radiação acumulada de 50 milisieverts, fixado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

A cerca de 100 metros dos reatores 1, 2 e 3 - os que foram mais afetados pelo tsunami -, os medidores de radioatividade apontam entre 70 e 100 microsieverts por hora (entre 0,07 e 0,1 milisieverts), e perto deles chegam a 170 microsieverts.

Os trabalhadores dispõem de um novo edifício dentro da usina com quartos e áreas comuns onde podem descansar e dormir, além de de uma cantina que serve alimentos "produzidos e elaborados em Fukushima" com o objetivo de "dissipar os rumores de que a comida originária da cidade seja perigosa".

Uma conhecida franquia no varejo japonesa abriu dentro do complexo da usina um pequeno supermercado onde é vendida desde comida pré-cozida até roupas íntimas e outros produtos de uso diário.

Há dois anos ainda era possível ver montanhas de escombros espalhadas pela central, além de encanamentos, cabos e vigas retorcidas nos reatores como vestígios do tsunami de março de 2011 e das explosões posteriores.

Em um edifício próximo à unidade número 3, uma marca na fachada de cerca de 10 metros de altura sobre o nível do mar ainda mostra até onde chegou a onda gigante que pôs em xeque a central japonesa e causou a pior crise nuclear desde a de Chernobyl (Ucrânia) em 1986.

Entre as obras recém-terminadas destaca-se o novo piso de cimento de todo o terreno da usina para torná-lo impermeável à chuva e evitar, portanto, que a água arraste elementos radioativos para o oceano Pacífico.

A isso se soma uma barreira marinha próxima da usina e um sistema de drenagem subterrâneo, medidas com as quais a TEPCO conseguiu conter o acúmulo de água contaminada no complexo nuclear.

Na central estão instalados cerca de 800 mil tanques (cada um com uma capacidade de mil metros cúbicos) onde é armazenada água com diferentes níveis de radioatividade, e estima-se que há capacidade máxima para cerca de 950 mil recipientes deste tipo.

Este acúmulo de líquido radioativo é ainda um dos grandes desafios para os responsáveis pela usina e as autoridades japonesas que seguem sem definir o que fazer com esta enorme quantidade de água a longo prazo.

Por outro lado, a TEPCO prevê começar por volta de 2017 a retirada de combustível dos reatores 1 a 3, uma tarefa de alto risco e de elevada complexidade técnica devido às doses mortais de radiação registradas dentro destas unidades, e que até o momento nunca foi realizada nestas condições.

O desmantelamento da central deve durar de 30 a 40 anos, e seu custo total - acrescentando compensações às pessoas que tiveram que deixar suas residências devido ao acidente, entre outras despesas relacionadas - está estimado de 8 a 13 trilhões de ienes (até 104 bilhões de euros), segundo a TEPCO e especialistas japoneses independentes.

Stephen Hawking pede que britânicos permaneçam na UE

Stephen Hawking

O célebre astrofísico britânico Stephen Hawking é um dos 150 cientistas que declararam seu apoio para que o Reino Unido permaneça na União Europeia, em uma carta publicada nesta quinta-feira.

"Se o Reino Unido deixar a UE e for perdida a liberdade de movimento dos cientistas entre o Reino Unido e a Europa, será um desastre para a ciência e para as universidades britânicas", afirma a carta publicada no jornal The Times.

Em 23 de junho, os britânicos decidirão em referendo se permanecem no bloco dos 28 países. As pesquisas mostram uma leve vantagem dos partidários para que o país fique, embora a distância tenha se reduzido

Governo pode atrasar reforma da Previdência, diz Rossetto

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto

 O governo vai avaliar o cenário político antes de enviar ao Congresso uma proposta de reforma da Previdência e pode optar por evitar uma pauta com potencial para aumentar a disputa no Congresso e na sociedade brasileira, disse à Reuters o ministro do Trabalho e Previdência, Miguel Rossetto.

Um dos pontos centrais da nova agenda do governo para enfrentar problemas estruturais do país, a reforma da Previdência não é um tema de consenso nem mesmo dentro do governo.

A presidente Dilma Rousseff afirmou, no início deste ano, que a intenção do Palácio do Planalto era enviar uma proposta pronta ao Congresso até abril deste ano. Rossetto admite que os prazos e conveniências podem ser reavaliados.

“Nós vamos avaliar, temos que avaliar a dinâmica política da sociedade brasileira", disse Rossetto à Reuters na noite de quarta-feira, acrescentando que houve "uma mudança forte" a partir da última sexta-feira com a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Evidentemente que isso traz um processo permanente de avaliação das pautas da agenda política do governo. Não interessa agendas de natureza tão somente conflitiva com o Congresso e a sociedade”, afirmou Rossetto ao ser perguntado se o governo iria enfrentar, em um momento de baixa popularidade, um tema que alienaria a base social que ainda lhe resta --sindicatos e movimentos sociais.

Nos últimos dias, o processo de impeachment da presidente voltou a ganhar impulso, especialmente depois de notícia com supostas informações da delação premiada do ex-líder do governo no Senado Delcídio do Amaral (PT-MS).

Com a condução coercitiva de Lula, as bases sociais do governo reagiram em defesa do ex-presidente, mas a simpatia pelo governo Dilma ainda é limitada pela antipatia ao ajuste fiscal e a mudanças que mexem no que é visto como direitos adquiridos.

Em entrevista à Reuters publicada na quarta-feira, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, havia garantido que o governo vai levar adiante a ideia de ter uma proposta para a reforma da Previdência pronta até abril.

As posições díspares revelam a dificuldade que o próprio governo tem de cerrar fileiras em torno de uma reforma que vai contra boa parte do que o PT, partido da presidente, sempre defendeu.

Há duas semanas, em um primeiro encontro do fórum da Previdência, formado por representantes de empresários e trabalhadores, os sindicatos afirmaram que se recusam a aceitar boa parte das propostas que o governo estuda --entre elas, idade mínima, cobrança previdenciária de trabalhadores rurais ou redução da diferença no tempo de aposentadoria entre homens e mulheres.

Posições em aberto

O governo, afirma Rossetto, não está fechado sobre nenhum dos pontos que estão sendo discutidos para tentar chegar a uma proposta comum.

“O governo não tem uma posição sobre a agenda dos projetos. Várias posições existem dentro do governo. Eu penso, por exemplo, que a regra atual 85/95 (que soma a idade com o tempo de serviço), com progressividade, é um sistema adequado para a realidade do mercado de trabalho brasileiro”, disse.

Ele ressaltou que o sistema previdenciário deve levar em consideração as diferentes idades com que os brasileiros começam a trabalhar, alguns muito cedo. “Nossa expectativa é buscar pontos de acordo”.

O ministro defende que é papel do governo apresentar soluções para os problemas do país, e a Previdência é um dos mais urgentes.

Segundo Rossetto, estatísticas mostram que em 2030, 20 por cento da população brasileira terá 60 anos ou mais, estando apta a se aposentar pelas regras atuais, enquanto esse índice é de 10 por cento atualmente.

Em 20 anos, haverá uma estabilidade no crescimento do número de brasileiros, já que o país tem uma taxa de fertilidade negativa --abaixo de 2 filhos por mulher-- e deve diminuir o ritmo de aumento da expectativa de vida.

Com as regras atuais, a projeção do ministério é de um déficit da Previdência equivalente a 3,52 por cento do Produto Interno Bruto em 2040.

Atualmente ele está em 1,14 por cento. O Ministério da Fazenda, no entanto, defende que uma idade mínima é o ponto base de qualquer reforma previdenciária que pretenda ter sucesso, algo que os trabalhadores rejeitam.

O governo caminha para aceitar uma versão mais acelerada da regra atual, que soma os anos de serviço com a idade para se chegar a um tempo mínimo de contribuição.

Atualmente, de 85 para mulheres e 95 para homens, chegando a 90/100 em 2022. A intenção é antecipar esse índice final.

Rossetto diz que o governo e o PT estão unidos na defesa de uma reforma da Previdência.

“O partido está unido e tem um compromisso absoluto com a presidente. Não podemos ficar tangenciando o ajuste fiscal para sempre”, afirmou.

“Mas o PT vem assumindo sua responsabilidade de apresentar a sua agenda.”

Parlamentares do partido já deixaram claro à presidente, em mais de uma reunião no Palácio do Planalto, que avaliam não ser essa a hora de lidar com uma reforma da Previdência.

O próprio ministro admite que pelo menos o ritmo da reforma pode ser revisto, especialmente frente a uma polarização crescente na política do país e ao que chamou de “ódio institucional”, principalmente depois da condução coercitiva de Lula, determinada pelo juiz Sérgio Moro na última sexta-feira.

“Vamos avaliar isso. Tem a ver com esse diálogo com sociedade e com o Congresso. O governo vai monitorar e medir na definição do ritmo da reforma.”

Discurso de ódio

Rossetto não poupa críticas à oposição e à mídia, acusando partidos como PSDB, PPS e DEM de “estimularem o ódio” e terem um “padrão de política inaceitável”.

“Há uma polarização crescente patrocinada por alguns órgãos de imprensa”, afirmou, revelando que o governo teme atos de violência nos protestos de domingo.

O PT pediu a seus diretórios que não marcassem manifestações para esse dia, e sindicatos como a CUT já avisaram que não irão a atos em São Paulo que estavam sendo programados para o mesmo local dos protestos contra o governo.

Ainda assim, o partido está programando “atos culturais” para o mesmo dia, em outros locais.

“Acho que há risco sim (de violência). Infelizmente tem setores que vem operando com um total sentimento de ódio, estimulando esse ódio nas redes sociais”, disse. “Temos que estar atento para os riscos.”

Grécia habilita oito novos centros de abrigo de refugiados

Refugiados esperam trem em campo na fronteira da Grécia com a Macedônia, dia 26/02/2016

  A Grécia preparou oito novos centros de amparo temporário de refugiados após o fechamento efetivo da fronteira com a Macedônia e da rota dos Bálcãs, o que elevou para 42 mil o número de pessoas apanhadas no país.

O porta-voz da coordenadora do governo para a gestão dos refugiados, Yorgos Kyritsis, detalhou à Agência Efe que quatro das oito instalações começarão a funcionar a partir de hoje, na região de Tessália, no centro da Grécia.

São complexos militares, um deles ocioso, enquanto os outros continuarão em uso, detalhou.

Kyritsis declarou: "Dependendo das necessidades, as Forças Armadas acrescentarão barracas, por isso não podemos dar uma estimativa de sua capacidade".

Além destes campos militares, Kyritsis informou que alugaram dois hotéis em Termópilas, também no centro da Grécia, "e o primeiro está pronto desde hoje".

Também foram estruturados dois acampamentos de férias em Ática, que pertencem ao Ministério do Trabalho, e que entrarão em funcionamento em breve.

Hoje também começa a funcionar o primeiro centro de amparo na região de Épiro, no noroeste do país, para onde serão transferidos 150 refugiados.

O prefeito da cidade de Konitsa, Andreas Papaspyru, declarou à agência "AMNA" que os moradores da região de Épiro "têm muita sensibilidade ao tema dos refugiados porque boa parte de seus antepassados emigraram, há 90 anos, desde a região da Capadócia", atual Turquia.

Ele confirmou que hoje serão realocados nestes novos centros ao redor de mil pessoas atualmente instaladas até agora no porto ateniense do Pireo, onde, segundo números oficiais, há 3.300 imigrantes, embora este número varie de acordo com a chegada das embarcações das ilhas do Egeu e do realocamento dos refugiados.

Nas ilhas gregas há já mais de 9.400 imigrantes e refugiados que esperam para ser transferidos ao porto do Pireo e ao de Kavala, no norte do país.

Nas últimas 24 horas foram registradas 2.373 chegadas à grega desde a Turquia.

As autoridades encontraram a resistência de muitos imigrantes e refugiados, que se recusam a se movimentar em direção a campos do território grego que não sejam Idomeni, por acreditar que a fronteira será reaberta.

No acampamento fronteiriço de Idomeni, enquanto isso, as condições se deterioraram para as quase 19 mil pessoas que pernoitam ali ou nos arredores, muitas delas ao relento.

O mau tempo dificulta as tarefas das ONG e pioram as condições de higiene.

Kyritsis confirmou à Efe que o governo não tem planos de evacuar Idomeni "à força", mas sim, "convidar as pessoas a sair".

Em uma tentativa de reduzir a chegada de imigrantes ao norte do país, o ministro da Marina, Thodoris Dritsas, pediu ontem em carta aberta às agências de viagem que não vendam passagens para Idomeni.

Aparentemente algumas companhias estariam oferecendo a possibilidade de ligar o porto do Pireo a Idomeni por ônibus por um custo adicional de 50 euros.

Também houve casos de fraude com passagens falsas e transporte ilegal.

Um grego de 46 anos foi detido ontem no Pireo por tentar levar 45 pessoas de ônibus a Idomeni sem a licença necessária.

O governo grego anunciou ontem que criará 2.300 postos de trabalho temporários para ajudar a enfrentar as necessidades crescentes dos refugiados.

Os novos trabalhadores terão um contrato de oito meses, receberão salário mínimo interprofissional - entre 430 e 495 euros, em função da idade - e trabalharão em centros de registro, de amparo e todo tipo de instalações para os refugiados.

Coreia do Norte lança novos mísseis e congela ativos de Seul

Kim Jong Un, líder da Coreia do Norte, se encontra com cientistas e técnicos, dia 09/03/2016

A Coreia do Norte alimentou nesta quinta-feira as tensões com Seul depois de disparar dois mísseis balísticos e anunciar a liquidação dos ativos de empresas sul-coreanas ainda presentes no Norte.

Os mísseis foram disparados às 05h20 (19h20 de Brasília de quarta-feira) e sobrevoaram 500 km antes de cair no mar Oriental, ou do Japão, em frente ao porto norte-coreano de Wonsan, segundo um porta-voz do ministério da Defesa de Seul.

As tensões entre os dois países aumentaram desde que em janeiro Pyongyang lançou um teste nuclear e Seul respondeu anunciando sanções contra seu vizinho nesta semana.

O Conselho de Segurança da ONU impôs na semana passada uma nova série de sanções contra Pyongyang, após o teste nuclear e os testes balísticos.

Pyongyang também anunciou que congelará dois projetos conjuntos com Seul, um complexo turístico no monte Kumgang e um projeto industrial de Kaesong.

"Vamos liquidar completamente todos os ativos das empresas sul-coreanas", informou o Comitê para a Reunificação Pacífica da Coreia à agência oficial KCNA.

"A partir de agora ficam anulados todos os acordos de cooperação econômica e os programas de intercâmbio entre Coreia do Norte e Coreia do Sul", anunciou o comitê.

As autoridades advertiram que também adotarão "medidas especiais" em nível político, econômico e militar, que não foram enunciados.

Expulsão de cidadãos do sul

Após o anúncio, as autoridades anunciaram que ficam congelados todos os ativos e que todos os cidadãos do Sul serão expulsos, terminando com a histórica cooperação entre Pyongyang e Seul.

A associação representa 120 empresas que operavam em Kaesong, uma localidade fronteiriça, um complexo avaliado em 820 bilhões de wons (663 milhões de dólares, 600 milhões de euros).

O presidente da associação de empresários, Jeong Gi-Seob, classificou a liquidação como "indignante".

"Ninguém pode liquidar bens privados de maneira unilateral. Faço um apelo tanto ao Sul quanto ao Norte para que considerem os interesses das empresas e nos permitam voltar ao Norte e encerrar nossas atividades", disse o empresário à AFP.

No complexo trabalhavam cerca de 53.000 norte-coreanos em fábricas têxteis e de aparelhos eletrônicos.

O turismo no monte Kumgang foi o primeiro grande projeto de cooperação entre os dois países e entre 1998 e 2008 milhares de turistas sul-coreanos visitaram o local. Em 2008, as excursões foram canceladas depois que um soldado norte-coreano atirou contra uma turista que entrou em uma zona restrita.

Com exceção de Kaesong, a cooperação econômica entre Pyongyang e Seul terminou em 2010, depois que a Coreia do Sul responsabilizou seu vizinho pelo afundamento de uma corveta.

Na terça-feira, uma das medidas unilaterais anunciadas por Seul foi o boicote dos restaurantes norte-coreanos que operam no exterior.

Neste contexto, os Estados Unidos anunciaram na quarta-feira a mobilização de três bombardeiros B-2 de longo alcance para realizar manobras na zona da Ásia e do Pacífico.

Os responsáveis militares americanos se recusaram a indicar a zona precisa de onde operarão os bombardeiros, capazes de transportar armas nucleares

Usados que vendem mais que muito carro novo

Fuscas

Quem vê um Monza, Santana ou Fusca rodando pelas ruas pode achar que está diante de um carro de colecionador, de um dono apegado ao passado ou de alguém que não liga para carros mais atuais.

Nada mais enganoso. Alguns desses velhinhos seguem firmes e fortes no mercado de usados.

De acordo com dados da Fenabrave, o Fusca é o modelo mais vendido entre os fora de linha no Brasil.

E não estamos falando do atual Fusca, mas sim do antigo, o saudoso "besouro" lançado por aqui na década de 1950 e que parou de ser fabricado há exatos vinte anos, em 1996.

No mês de fevereiro de 2016, o modelo teve nada menos que 6.392 unidades comercializadas, ocupando o 18º lugar no ranking de usados.

É um número tão impressionante que ele vende mais que modelos bem mais novos, como Golf, City e HB20.

Em 33º colocado está o Ford Escort (que saiu de linha em 2003), com um total de 4.297 exemplares negociados em fevereiro.

É mais do que o Focus, modelo que o substituiu. Figuram ainda entre os 50 carros usados mais negociados do mês modelo como Chevrolet Monza (com 3.340), Volkswagen Santana (2.714), Ford Pampa (1.555) e Chevrolet D20 (1.366).

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