domingo, 17 de janeiro de 2016

EUA impõem novas sanções ao Irã

Departamento de Tesouro dos Estados Unidos, em Washington DC

Um dia após revogar sanções relacionadas ao programa nuclear do país, EUA impõem restrições ligadas a programa de mísseis balísticos.

Um total de 11 entidades e indivíduos, incluindo seis cidadãos iranianos e um chinês, foram sancionados pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos por causa de seu envolvimento no teste de mísseis terra-terra Emad (Pillar), realizado pelo Irã em novembro, violando uma resolução do Conselho de Segurança da ONU. Segundo comunicado do Departamento do Tesouro, as sanções incluem a proibição de qualquer transação financeira e o congelamento de bens e propriedades nos Estados Unidos.
“Os Estados Unidos irão vigorosamente aplicar sanções contra atividades iranianas fora do Plano de Ação Conjunto — inclusive aquelas relacionadas ao apoio iraniano ao terrorismo, à desestabilização ragional, aos abusos de direitos humanos e ao programa de mísseis balísticos”, declara Adam J. Szubin, da Secretaria para Terrorismo e Inteligência Financeira dos EUA.
Em novembro, veículos de imprensa noticiaram que o Irã testou um míssil terra-terra Emad (Pillar) em novembro, violando uma resolução do Conselho de Segurança da ONU.
No sábado, os EUA revogaram as sanções relacionadas ao programa nuclear iraniano após a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) verificar o cumprimento do acordo nuclear firmado em julho do ano passado.


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Denúncias contra Governo FHC devem ser apuradas com mesmo rigor dedicado ao PT

Ex-presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardozo

 Delator da Operação Lava Jato, o ex-diretor da área internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró, denunciou propina ao Governo de Fernando Henrique Cardoso. A Deputada Margarida Salomão (PT-MG) espera que essa denúncia seja acompanhada pela mídia com a mesma persistência que a mídia tem dedicado às investigações que alcançam o PT.

Nestor Cerveró citou que durante o Governo FHC foi distribuído o pagamento de propina no valor de US$ 100 milhões, pela venda da petroleira argentina Pérez Companc. Se forem verdadeiros, os documentos vão auxiliar a Operação Lava Jato a se aprofundar nas investigações da corrupção na Petrobras e considerar os Governos FHC (1995-2003).
a Deputada Federal Margarida Salomão (PT-MG) concordou com a posição do Partido dos Trabalhadores de que há muito tempo essas práticas que vêm se tornando públicas, relacionadas a diretores da Petrobras e políticos, não são tão recentes – já vêm ocorrendo desde o Governo de Fernando Henrique Cardoso.
“Esse grande esquema de assalto a Petrobras é uma coisa que não depende, na verdade, de uma orientação política partidária. É uma quadrilha que estava lá dentro, que tinha uma relação privilegiada com empreiteiros e capital privado. Uma quadrilha composta, entre outros, por pessoas que são quadros técnicos da empresa e que infelizmente provocaram essa devastação, que hoje a todos nos horroriza.
Margarida Salomão ressalta que espera que essas denúncias obtidas através da delação premiada sejam acompanhadas pela mídia com a mesma persistência que tem sido dedicada às denúncias quando alcançam alguém ligado ao PT.
“Há pessoas ligadas ao PT que foram condenadas exclusivamente com base nessas delações, ou seja, com provas testemunhais. Nós consideramos que do ponto de vista constitucional e jurídico isso é muito insuficiente.
 A deputada mineira destaca que a novidade desta vez, para este início de 2016, é que o Governo Fernando Henrique também tenha entrado na roda, não sendo só algo inventado pelo PT, como muitos tentam dizer. “Porque até então parecia que a corrupção na Petrobras, o chamado Petrolão, era alguma coisa que tinha sido inventada pelo PT ou Governos do PT. Eu acho que é muito importante que nós tenhamos uma percepção da longevidade histórica desse processo lamentável. Eu não tenho dúvida de que a época em que mais se roubou no Brasil foi na ditadura militar, exatamente porque não havia Ministério Público autônomo, porque não havia instituto da delação premiada, porque não havia medidas contra corrupção e principalmente porque não havia liberdade de imprensa.”
De acordo com Margarida Salomão, a corrupção não é nova no Brasil, a novidade é o combate à corrupção.
“O que é novo no Brasil é que nós estamos investigando sem medo a corrupção no Governo. Este é um grande legado do PT, dos Governos do PT, particularmente do Governo Dilma Rousseff, que tem enfrentado esse processo corajosamente. A novidade é o combate à corrupção. A novidade é o fato de não se estar colocando obstáculos ao Ministério Público e à Polícia Federal para cumprir seu dever. Essa é que é a grande novidade, é a mudança histórica que a gente deve comemorar.


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Rússia registrou a mais eficiente vacina contra Ebola produzida até o momento

 Vacina.

O presidente russo Vladimir Putin informou nesta quarta-feira (13), durante uma reunião com membros governo, que a Rússia registrou um novo remédio contra o vírus Ebola.

Temos uma notícia boa, pedirei ao ministro da Saúde para contar sobre isso. Nós registramos um remédio contra o vírus Ebola, que após devidos testes demonstrou uma alta eficiência, maior do que a dos medicamentos utilizados até o momento no mundo" – disse Putin.
A informação de que a Rússia havia iniciado o processo de registro de uma vacina contra o Ebola foi prestada ainda no final de dezembro pela chefe do Serviço Federal russo de Defesa dos Direitos dos Consumidores e Bem-Estar Humano da Rússia (Rospotrebnadzor), Anna Popova. Os sucessos dos testes do novo medicamento haviam sido igualmente reportados pela vice-primeira-ministra Olga Golodets, responsável pela política social do país.
O ebola, doença endêmica da África Ocidental, teve seu surto mais recente em 2014. Começou em fevereiro daquele ano, ganhando rapidamente dimensões epidêmicas. Os países mais atingidos foram a Guiné-Conacri, a Serra Leoa e a Libéria.
Mais de 11 mil pessoas morreram em resultado da doença, mais de 28 mil foram infetados. Rússia prometeu gastar $ 11.7 milhões em três anos sobre a investigação conjunta com a Guiné para combater doenças infeciosas e treinar o pessoal médico.
Em outubro de 2015, o ministério da Saúde russo disse que a vacina foi testada em cerca de 200 voluntários, tendo sido registrada uma "boa tolerância" ao medicamento, com um baixo percentual de efeitos colaterais menores.
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A era do petróleo chegou ao fim, diz presidente do maior banco da Rússia

Herman Gref, presidente do Sberbank, o maior banco da Rússia, acredita que a era do petróleo já chegou ao fim, e que o mercado viverá um último período decadente, de cerca de 10 anos, até que haja um pleno desenvolvimento da indústria de automóveis movidos a energia elétrica.

Trabalhador em refinaria de petróleo
"Podemos dizer que essa era ficou no passado. Hoje, da mesma forma que dizem – a Idade da Pedra não acabou porque acabaram as pedras , – podemos falar com certeza que a era do petróleo já terminou. Se haverá um período de transição, não sei de quanto tempo será – 10 anos, enquanto toda a infraestrutura de automóveis elétricos não estiver devidamente desenvolvida" – acredita o presidente do maior banco da Rússia.
"Quando sentei pela primeira vez num carro Tesla, eu entendi que o futuro, infelizmente, chegou antes do que esperávamos, como sempre" – disse Greff ao discursar num importante fórum econômico em Moscou.

Nas palavras do economista, nos próximos anos a China aumentará a capacidade instalada de suas centrais elétricas movidas por fontes renováveis de energia para até 560 GW (gigawatts). "Para efeito de comparação, isso é 2,5 vezes mais do que toda a capacidade instalada da Rússia"
A capacidade instalada do sistema elétrico unificado da Rússia, segundo dados do início de dezembro de 2015, era de cerca de 235 GW. A capacidade instalada do sistema elétrico chinês no início do ano passado já ultrapassava os 1300 GW. "A previsão mais próxima é que a de que a China, mediante as suas atuais taxas de criação de energia alternativa, consumirá, aproximadamente, até 45% menos de fontes convencionais de energia. Trata-se do nosso carvão voltado para o mercado chinês, que nós desenvolvemos e exportamos em grandes volumes e no qual continuamos fazendo grandes investimentos. Bem como os hidrocarbonetos"


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Comandante sírio nega relato de 400 pessoas raptadas pelo Daesh

Comandante em ação na Síria afirma que relatos de raptos de civis na província de Deir ez-Zor são falsos.

Civis na chuva ao lado de um prédio danificado na área de Maaret al-Numat, Síria

Um comandante em campo na Síria negou, neste domingo, em entrevista à Sputnik, os relatos de que o Daesh, grupo também conhecido como Estado Islâmico, teria raptado cerca de 400 pessoas na província de Deir ez-Zor no leste da Síria.
Anteriormente, o canal de TV Al Mayadeen havia informado que militantes do Daesh assassinaram 280 pessoas na vila de al-Bagilya, na província de Deir ez-Zor. Segundo outros relatos, os jihadistas haviam raptado 400 civis, incluindo mulheres, crianças e idosos após os assassinatos.
“Os relatos de raptos de civis da vila são falsos”, disse o comandante à Sputnik.
Desde 2014, militantes do Daesh tomaram muitos territórios na Síria e no Iraque, declarando um Califado nas áreas sob seu controle. O grupo forçou milhares de pessoas, principalmente minorias religiosas como cristãos e muçulmanos xiitas, a deixarem suas casas.
Desde setembro de 2014, a Rússia vem realizando uma campanha aérea na Síria contra o Daesh a pedido do presidente do país, Bashar Assad.


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acordo nuclear com Irã mostra capacidade da diplomacia americana

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que o acordo nuclear iraniano não resolveria todas diferenças entre Washington e Teerã, mas ressaltou que a diplomacia americana é “forte”.

Barack Obama respondeu a perguntas sobre o acordo com o Irã em coletiva de imprensa realizada na Casa Branca nesta quarta-feira (15) 

  O acordo nuclear alcançado pelo Irã junto a potências mundiais em julho de 2014 comprovou a capacidade da diplomacia americana, afirmou o Presidente Barack Obama neste domingo.

“Estamos vendo o que é possível com a forte diplomacia americana… isso inclui nossa diplomacia com a República Islâmica do Irã”, declarou Obama em uma entrevista coletiva após a implementação do Plano de Ação Conjunta com o Irã.
O presidente americano afirmou ainda que o acordo nuclear com o Irã não resolveria todas diferenças entre Washington e Teerã.
“Lidar diretamente com o governo iraniano para acertar bases pela primeira vez em décadas criou uma oportunidade única, uma janela para tentar resolver questões importantes”


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União Europeia estuda se google e facebook viola defesa da concorrência

A União Europeia está estudando se a prática de grandes empresas de internet, como o Google e o Facebook, de coletar grandes quantidades de dados de seus usuários, viola regras de defesa da concorrência, afirmou neste domingo a chefe de competição do bloco, Margrethe Vestager.

 Site do serviço Gmail do Google Russia


Se o uso de dados por uma empresa é tão ruim para a competição que supera os benefícios, podemos ter de intervir para restaurar a igualdade de condições", disse, de acordo com um texto de seu discurso proferido em evento em Munique, na Alemanha. "Nós continuamos a olhar atentamente para esta questão", continuou, segundo a Agência Estado.
Seus comentários destacam o foco maior que os reguladores dão ao uso do chamado "Big Data" — grandes conjuntos de informações pessoais que são cada vez mais importantes para as empresas digitais, mesmo que as pessoas geralmente entreguem as informações voluntariamente quando usam serviços gratuitos.
Os dados podem ajudar as empresas a direcionar as operações de negócios de maneira mais eficiente. As empresas estão cada vez mais coletando mais dados. "Mas se a apenas algumas empresas controlam os dados necessários para satisfazer os clientes e reduzir os custos, isto poderia dar-lhes o poder de conduzir os seus rivais para fora do mercado", disse Vestager.

A preocupação é que enormes conjuntos de dados compilados por grandes empresas da internet poderiam dar a essas empresas uma vantagem injusta por essencialmente colocar barreiras à nova concorrência, alguns especialistas dizem. Estas empresas iriam acumular perfis detalhados de seus consumidores que lhes permitam direcionar publicidade com precisão, enquanto novos rivais poderiam estar muito atrás para competir.
Vestager afirmou que a União Europeia teria o cuidado de distinguir entre diferentes tipos de dados, uma vez que algumas informações podem se tornar obsoletas rapidamente, fazendo com que as preocupações de posição dominante no mercado sejam discutíveis.
Os advogados que representam empresas de tecnologia têm dito que as preocupações de concorrência sobre os dados estão equivocadas. Eles afirmam que os dados não são exclusivos, já que muitas empresas diferentes podem conter a mesma informação sobre as pessoas, como nomes, endereços e detalhes de cartões de crédito, por exemplo. Argumentam também que é fácil para os consumidores alternar entre plataformas.
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