domingo, 3 de abril de 2016

App para Chrome permite que você veja Netflix para sempre

Série original do Netflix - Jessica Jones

 Você gosta de fazer maratonas de seriados na Netflix? Se sim, já sabe que será interrompido após um determinado número de episódios por uma notificação com a mensagem "Você está aí?".  

Uma nova extensão gratuita para o navegador de internet Google Chrome elimina esse alerta e permite que você veja tantos vídeos quanto conseguir na Netflix, sem nenhuma intromissão por parte do serviço. 

O app é chamado Flix Assist e é gratuito. Além de tirar a notificação de presença, ele também poupa o tempo do telespectador acabando com a contagem regressiva que acontece entre a mudança de episódios em um seriado. 

Para instalar o Flix Assist, clique aqui e, depois, em "Usar no Chrome"

Novo dispositivo pode detectar câncer de mama pela saliva

Câncer de mama

 A detecção do câncer de mama cedo favorece seu tratamento, por isso que uma equipe do Centro Tecnológico de Monterrey (México) desenvolve um dispositivo para facilitar este processo através da saliva.

Através do sensor incorporado em um filme ultrafino -de cerca de dois mícrons de espessura e dez milímetros de comprimento-, o dispositivo é capaz de detectar uma proteína conhecida como Cerb-b2.

Esta proteína, que se localiza na saliva, é desenvolvida por "um grupo muito amplo de mulheres" que apresentam câncer de mama nos períodos iniciais, explica à Agência Efe o responsável da pesquisa, o médico Joaquín Esteban Oseguera Peña.

A grande vantagem deste método é que antecipa a detecção da doença mesmo em mulheres que realizam auto-exame, já que a prova funciona quando o tumor é medido em mícrons -com um tamanho mil vezes menor do que quando pode ser detectado manualmente.

A Cerb-b2 aparece em, aproximadamente, 98% das mulheres com câncer de mama.

Com este aparelho "imediatamente poderia ser decidido se há esta proteína e, em consequência, quais são as probabilidades de que a pessoa esteja desenvolvendo câncer de mama", afirmou Oseguera, que lidera um grupo de pesquisa de oito pessoas no campus do Estado do México da instituição universitária.

"A ideia fundamental -continua o médico- é que o dispositivo possa ser acessível a todo o público, sobretudo em lugares afastados ou de difícil acesso para equipes mais sofisticadas".

Segundo o médico, é "provável" que a ideia de um dispositivo como este possa se estender a outros tipos de câncer vinculados com outras proteínas, embora seja necessitaria "fundamentá-lo com estudos".

Por enquanto, a equipe de pesquisa entrou em contato "só em nível preliminar" com alguns hospitais públicos da área, e em aproximadamente um ano terá constituído todo o desenvolvimento adicional que permitirá realizar testes com pacientes. 

Doente grave rejeita 'pílula do câncer'

Pílula contra o câncer da USP

 A fosfoetanolamina sintética, mais conhecida como "pílula do câncer", causou uma mobilização nacional após a corrida de pacientes para ter acesso à substância, que se apresenta como eficaz contra a doença, mas nunca foi testada em humanos e não tem autorização para ser usada como medicamento.

Apesar dos supostos relatos de cura, há pessoas que, mesmo com câncer em estágio avançado, são contrárias ao uso da fórmula antes da comprovação de eficácia e preferem não experimentá-la.

Desde 2007, a "youtuber" Jussara Del Moral, de 51 anos, luta contra a doença que apareceu pela primeira vez na mama. Após ter feito cirurgia, quimioterapia e radioterapia, ela ficou bem por um tempo, mas o câncer começou a se espalhar. Em 2009, apareceu nos pulmões. Em 2013, na calota craniana.

"Fiz cirurgia da calota, 20 sessões de radioterapia e fiquei um ano bem, mas as metástases ósseas se alastraram, tenho vários pontos no crânio. Tenho uma doença crônica, que não tem cura, mas não vou tomar um remédio que não foi pesquisado. A gente não mexe em um time que está ganhando."

Jussara diz que não acredita na possibilidade de a substância ser capaz de curar todos os tipos de câncer e destaca a importância da realização de testes antes do uso. "Para um paciente metastático, o que a gente sonha todo dia é que tenha alguém estudando, porque a gente quer tempo e qualidade de vida. Quero que essa substância seja estudada e seja boa para algum tipo de câncer ou para dor, mas, no momento, ninguém sabe o que é."

A médica Verônica Hughes, de 56 anos, foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2004 e está no estágio 4 da doença, considerado o mais avançado, há cinco anos e meio. "O paciente com câncer terminal, como eu, é uma presa fácil. Somos extremamente vulneráveis, caímos nas mãos de curandeiros e charlatões. Já me operei duas vezes porque tive metástase na cabeça. Eu não fiz nenhum tratamento alternativo, mas sei o desespero de não ter o que fazer."

Foco

O tratamento não tem sido fácil para o empresário Douglas Gallo, de 34 anos, que descobriu um câncer de intestino em outubro de 2012 e teve metástase pulmonar. Ele está no sétimo esquema de quimioterapia e teve de superar dificuldades em todos eles. "Cada tipo me trouxe um desconforto. Perdi sensibilidade, caiu meu cabelo, tive espinhas. Passei por vários sintomas diferentes. A adaptação é muito difícil, porque a gente não sabe como vai se comportar com cada remédio."

Gallo diz que várias opções de tratamentos alternativos lhe foram ofertadas desde o diagnóstico. "Tive várias oportunidades de tomar remédios fora do que os médicos trazem, mas acho que qualquer droga que quer ser regularizada tem de passar por aprovação." O empresário chegou a fazer uma cirurgia espiritual, procedimento sem cortes. "São alternativas para você lidar com o tratamento. Tem gente que parte para uma vida sem estresse, outras vão para a igreja."

Cuidados

Luciana Holtz, psicóloga e presidente do Instituto Oncoguia, organização não governamental que oferece apoio e orientação para pacientes com câncer, diz que buscar apoio do médico que faz o tratamento é fundamental para enfrentar a doença sem se desesperar. "Ainda existe uma associação que câncer significa a morte. É muito desespero misturado com vontade de acabar com o sofrimento, mas as pessoas precisam se acalmar. O câncer é complexo e a decisão tem de ser responsável."

Oncologista clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e diretor da Clínica de Oncologia Médica (Clinonco), Artur Malzyner diz que a pílula deve ser evitada. "Substâncias aparentemente inofensivas podem interferir na absorção de um tratamento. A automedicação é algo que pode ser prejudicial para a saúde do paciente. Além disso, existe um padrão mínimo de pesquisa para que o paciente receba um tratamento eficiente."

Arquivo do blog