quinta-feira, 14 de abril de 2016

Proteste lança petição online contra limite de dados em Internet de banda larga




Com isso, Associação de Consumidores se junta à outras iniciativas parecidas na Internet. Proteste também possui ação na justiça contra medida das operadoras.

 A Associação de Consumidores Proteste resolveu lançar a sua própria petição on-line contra o limite de franquia de dados para banda larga fixa adotada recentemente por operadoras brasileiras.

Com apenas 8 mil assinaturas no fechamento da reportagem, a petição da Proteste ainda está longe das mais de 600 mil assinaturas registradas em um abaixo-assinado lançado por usuários no site Avaaz no final de março e que ganhou mais força nos últimos dias.

Para a Proteste, a medida das operadoras de limitar o acesso da Internet fixa é ilegal e vai contra o Marco Civil da Internet, segundo o qual uma operadora só pode barrar o acesso de um cliente se ele deixar de pagar a conta.

A Associação de Consumidores também entrou com uma petição na 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro (processo nº 0047753-86.2016.8.19.0001) reiterando pedido de liminar na sua ação judicial contra as principais operadoras do Brasil, em tramitação desde maio do ano passado.  

Na ação, a Proteste pede que as operadoras Vivo, Oi, Claro, Tim e NET sejam obrigadas a adequar suas práticas na contratação do serviço de conexão à Internet aos termos do Marco Civil. Caso tenha sucesso, a medida valerá para o país todo.

Entenda o caso

Pela iniciativa das operadoras, os planos de Internet fixa (em redes ADSL) ficariam iguais aos planos de Internet móvel. Ou seja, com um limite de dados para acesso. Após essa franquia ser alcançada pelo consumidor, as operadoras poderiam bloquear o acesso ou diminuir a velocidade de conexão.

 

Ministério pede enquadramento de quem restringir banda larga

Cabo de conexão de internet

 Após intensa campanha nas redes sociais contra a decisão das operadoras de começar a limitar a navegação dos usuários na banda larga fixa após o uso de dados chegar a um limite mensal, o Ministério das Comunicações enviou nesta quinta-feira, 14, um ofício à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) solicitando que o órgão adote medidas para que as empresas respeitem os direitos dos consumidores e cumpram os contratos vigentes.

No documento divulgado pela pasta, o ministro André Figueiredo diz acompanhar com preocupação as notícias de que as teles pretendem acabar com os planos ilimitados na banda larga fixa e estabelecer limites de uso mensal, como ocorre no serviço de internet móvel 3G e 4G.

Ao exceder a franquia, a operadora poderá reduzir a velocidade ou até mesmo bloquear a conexão.

"Nós sabemos que existe uma previsão regimental da possibilidade de limitar essa franquia, mas contratos não podem ter uma alteração unilateral. A Anatel precisa tomar ações que protejam o usuário", afirmou o ministro.

Além das reclamações de usuários nas redes sociais que propõem até mesmo o boicote às teles, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) lançou na quarta-feira, 13, uma petição online contrária à decisão das empresas.

A campanha, que é feita dentro do site da entidade, busca assinaturas de usuários do serviço para fortalecer uma ação judicial contra as operadoras movida em maio de 2015.

A polêmica começou em fevereiro, quando a Telefônica Vivo anunciou o limite para os novos clientes a partir de janeiro de 2017. A NET e a Oi já preveem a franquia nos contratos, mas ainda não restringem o serviço.

A TIM é a única que não adota o limite de dados para banda larga fixa.

O pedido de desculpas perfeito, de acordo com a ciência

Pedido de desculpas

Nestes tempos de país rachado ao meio e de guerra civil nas redes sociais, está todo mundo brigando com todo mundo. Nessas horas, pode ser bem útil saber como pedir desculpas.

Por sorte, a ciência acaba de encontrar a resposta: parece que já existe uma fórmula para o pedido perfeito de perdão, cientificamente testada e aprovada.

A receita é da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, e é bem mais fácil do que parece - é só misturar um pouco de honestidade, arrependimento, planos para consertar a situação e uma pitada da postura corporal correta.

Para que um pedido de desculpas saia nos trinques, você vai precisar de seis componentes:

1. Primeiro e mais importante, admita que você pisou na bola e que a culpa é sua. Sim, isso é difícil, mas é essencial, porque a pessoa vai entender que você realmente repensou sua postura, e que está a fim de ajeitar as coisas para valer. Isso nos leva ao segundo ingrediente:

2. Menos falação, mais ação. Ofereça-se para reparar o erro, dando ideias de ações reais para consertá-lo.

O impacto desses dois componentes é tão grande que, segundo o estudo, só eles já são o suficiente para um bom pedido de desculpas em situações mais superficiais - como um mal entendido na faculdade ou no trabalho, por exemplo.  

Mas, ainda que dispensáveis, os passos seguintes também são muito poderosos:

3. Expresse seu arrependimento com sinceridade - mas sem forçar a barra.

4. Explique, nas suas palavras, o que aconteceu de errado.

5. Sempre que possível, tente se desculpar cara a cara. Olhar nos olhos da pessoa, mostrar uma expressão facial sincera e se colocar em uma postura que mostre abertura - sem os braços cruzados e encarando a pessoa de frente - também ajudam na hora do perdão.

6. O último passo é o mais simples: deixe o pedido de desculpas para o final, depois da admissão do erro, das ideias de reparação, da expressão do arrependimento e da explicação. É que, de acordo com o estudo, só dizer "foi mal aí" soa falso e passa a impressão de que você não liga de verdade para o que a outra pessoa está sentindo - e que só quer acabar logo com isso. Faz sentido, não é?  

A receita das desculpas perfeitas foi construída com base em uma simulação: os cientistas recrutaram 755 pessoas e pediram que elas representassem o papel de gerente de RH contratando um novo funcionário.

A encenação funcionava como uma entrevista de emprego, na qual o "gerente" fazia perguntas para uma outra pessoa, que fingia ser um candidato à vaga.

A conversa seguia um roteiro dado pelos cientistas e, no meio dela, o "gerente de RH" confrontava o "candidato" sobre um erro cometido em um outro emprego. O "candidato", então, precisava se desculpar.

Cada "candidato" ganhava um roteiro com um pedido de desculpas diferente: alguns usavam os cinco passos do perdão perfeito, outros eram compostos por menos elementos, outros misturavam a ordem das coisas.

Quando a "entrevista" acabava, os "gerentes" precisavam dar notas de 1 a 5 para os pedidos e, aí, os pedidos que tinham mais elementos da receita ganharam as maiores notas, enquanto as outras fórmulas se saíram pior na avaliação. Assim surgiu a receita.

Parece bem simples, não é? Desculpe se fizemos parecer que é muito complicado.

 

Proteste faz petição online contra franquia de banda larga

Cabos de internet

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) lançou na quarta-feira, 13, uma petição online contrária à decisão das operadoras de telecomunicações de estabelecerem uma franquia de dados para a banda larga fixa.

A campanha, que é feita dentro do site da entidade, busca assinaturas de usuários do serviço para fortalecer uma ação judicial contra as operadoras movida em maio de 2015.

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) lançou na quarta-feira, 13, uma petição online contrária à decisão das operadoras de telecomunicações de estabelecerem uma franquia de dados para a banda larga fixa.

A campanha, que é feita dentro do site da entidade, busca assinaturas de usuários do serviço para fortalecer uma ação judicial contra as operadoras movida em maio de 2015.

 "As pessoas pagam muito pelo serviço e recebem pouca qualidade", diz Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste.

No novo modelo de cobrança, as operadoras impõem um limite de tráfego de dados na banda larga fixa, à exemplo do que já ocorre na conexão de internet móvel. Ao exceder a franquia, a operadora pode reduzir a velocidade ou até mesmo bloquear a conexão.

Com a campanha, a Proteste aumenta o número de iniciativas populares contra a mudança nos pacotes de banda larga fixa. Um abaixo-assinado virtual criado no final de março no site Avaaz já acumula mais de 690 mil assinaturas.

Na última sexta-feira, o Movimento Internet sem Limites criou uma página no Facebook para criticar as mudanças e já reúne mais de 250 mil seguidores.

As iniciativas contrárias à mudança defendem que a medida é ilegal, pois fere o Marco Civil da internet. A lei determina que a conexão só pode ser bloqueada em caso de inadimplência.

A polêmica começou em fevereiro, quando a Vivo anunciou o limite para os novos clientes a partir de janeiro de 2017.

A NET e a Oi já preveem a franquia nos contratos, mas ainda não restringem o serviço. A Tim é a única que não adota o limite de dados para banda larga fixa.

UE adota registro de passageiro para lutar contra terrorismo

O Parlamento Europeu vota por adotar uma diretriz para criar um registro de nome de passageiros europeus, o PNR (Passanger Name Record)

O Parlamento Europeu adotou nesta quinta-feira uma diretriz para criar um registro de nome de passageiros europeus, o chamado PNR (Passanger Name Record), uma ferramenta a mais na luta antiterrorista.

O voto põe fim a um processo iniciado em 2011 pela Comissão Europeia, e reclamado com insistência pelos membros da UE, em particular desde os atentados de Paris.

No total, 416 deputados se pronunciaram a favor, 179 contra e 9 se abstiveram.

O Parlamento aprovou concretamente uma norma que regula o uso do registro de nomes dos passageiros aéreos que já é utilizado pelas companhias aéreas e agências de viagem.

O objetivo deste registro é detectar e investigar "delitos terroristas e outros delitos graves".

Trata-se de um registro que recompila 19 informações sobre o passageiros, como itinerário, nome, dados de contato e endereço, detalhes de pagamento, agência de viagem, bagagem e número da cadeira.

A norma deixa "explicitamente excluído" o tratamento de dados que revele a "origem racial ou étnica, as opiniões políticas, as crenças religiosas ou filosóficas, o pertencimento a um sindicato, a saúde, a vida sexual ou a orientação sexual" de uma pessoa, conforme recorda o Parlamento em uma nota de imprensa.

A companhia aérea deverá enviar as informações dos voos de um país da comunidade europeia e fora da comunidade às autoridades do Estado membro envolvido (desde onde parte ou aonde chega o avião).

A diretriz também oferece a possibilidade aos países da UE que desejarem estender esta recompilação de dados aos voos intracomunitários.

Estas informações serão recebidas em cada país por uma "unidade de informação sobre os passageiros", que ficará en carregada de gerenciar os dados e reenviá-los às autoridades competentes.

Estes dados permitirão "os serviços de inteligência europeus detectar padrões de comportamento suspeito que merecem acompanhamento", afirma em um comunicado Timothy Kirkhope, eurodeputado conservador britânico e relator do texto.

Fórmula mágica

"A diretriz PNR não é uma fórmula mágica, mas os países que já têm sistemas nacionais de registro de dados demonstraram que é um instrumento muito eficiente", acrescentou.

A Comissão aplaudiu o voto. "Os atrozes ataques terroristas de Paris em 13 de novembro e de Bruxelas em 22 de março mostram uma vez mais que a Europa deve ampliar sua resposta comum para combater o terrorismo e o crime organizado", afirmaram o vice-presidente da Comissão, Frans Timmermans, e o comissário encarregado do tema, Dimitris Avramopoulos.

Na prática, serão 28 registros nacionais, um por cada estado membro. Cada país deverá alertar os outros em caso de necessidade. Também poderão pedir dados PNR a outros países dentro de uma investigação.

Os dados, com a informação normativa, poderão ser consultados pelas entidades nacionais durante seis meses. Passado este período, as autoridades poderão consultá-los durante cinco anos, mas desprovidos de informações sobre nome, endereço, dados de contato e pagamento dos passageiros.

O projeto proposto pela Comissão estava bloqueado no Parlamento desde 2011 à espera de que fossem incorporadas garantias sobre a proteção das liberdades individuais.

Países europeus vetam acordo com Mercosul

Porto de Santos: uma das medidas prevê a criação de uma instituição voltada para estimular o comércio exterior

Países europeus se lançam em uma ofensiva para bloquear qualquer tipo de acordo comercial da União Europeia com o Mercosul que permita ao Brasil e ao restante da região incrementar de forma substancial suas exportações de açúcar, carnes e produtos agrícolas.

Uma carta obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo revela que 13 dos 28 governos do bloco europeu indicaram que qualquer movimento nesse sentido seria considerado como "uma provocação" ao setor produtivo europeu.

Na prática, o acordo comercial com a UE apenas traria ganhos econômicos ao Brasil se incluir uma abertura do mercado para os produtos mais competitivos, justamente aqueles considerados como "sensíveis" aos europeus.

Em 2015, dos US$ 33 bilhões exportados pelas empresas brasileiras para a Europa, US$ 21 bilhões eram produtos básicos e semi-manufaturados.

Na semana passada, as diplomacias dos dois lados do Atlântico indicaram que vão trocar ofertas de como seria a liberalização em maio.

O processo está emperrado desde 2004 quando Mercosul e UE não conseguiram chegar a um acordo sobre como lidar com os produtos sensíveis.

Estudo

Para 2016, a meta é relançar o processo e, consultada pela reportagem, a Comissão Europeia indicou que a proposta que pretende trocar com o Mercosul ainda não foi finalizada.

Mas, numa carta de 7 de abril ao Conselho da Europa e a todos os 28 membros da UE, um grupo de 13 países liderados pela França saiu ao ataque contra qualquer tentativa de ceder aos produtos agrícolas do Mercosul.

"Somos contrários à presença de propostas sobre cotas em produtos sensíveis na oferta europeia que será passada ao Mercosul nos próximos meses", alertou o grupo, composto ainda pela Áustria, Grécia, Polônia, Irlanda, Hungria, Chipre, Estônia, Letônia Lituânia, Romênia, Eslovênia e Luxemburgo. O tema foi tratado no dia 11 de abril num encontro de ministros de Agricultura.

Os governos europeus apontaram, na carta, que os agricultores da região estão enfrentando "uma crise particularmente difícil" e que as medidas tomadas pela UE para ajudar o setor "fracassaram".

"Uma oferta ao Mercosul contendo cotas em produtos sensíveis seria provavelmente visto como uma provocação pelo setor agrícola europeu", indicou o grupo.

Os países também alertam que, se isso ocorrer, o que pode ser prejudicado seria justamente a negociação para a criação de uma área de livre comércio ente Europa e Estados Unidos, uma das prioridades de Bruxelas.

Para esses governos, se houver uma abertura ao Mercosul, ela terá de ser compensada por uma oferta menor aos EUA.

"Os países do Mercosul são os líderes no mercado agrícola mundial e seus setores são altamente competitivos", indicaram os governos na carta. Para eles, a negociação não pode mais se basear nas propostas que existiam em 2004.

Desigualdade infantil aumenta em países ricos, diz Unicef

Silhueta de crianças debaixo de Sol forte em Nova Deli

Educação, saúde, renda, satisfação com a vida: as crianças estão longe de ser iguais nos países ricos e as diferenças aumentam em vários deles entre as mais desfavorecidas e as demais, segundo um relatório da Unicef publicado nesta quinta-feira.

"Os avanços para reduzir as desigualdades de bem-estar entre as crianças são muito pequenos", destaca o relatório do centro de investigação Innocenti da Unicef, que propõe uma classificação destas disparidades em 41 países da OCDE e da União Europeia.

Em muitos países, "a diferença aumentou entre as crianças mais desfavorecidas e seus pares desde os anos dois mil", ressalta este "Balance Innocenti 13" redigido por John Hudson e Stefan Kuhner, que descreve uma situação com tendências globais decepcionantes.

"Nenhum país conseguiu realmente reduzir a diferença em matéria de problemas de saúde apontados pelos menores" (dores de cabeça, nas costas, barriga, insônia...). As desigualdades inclusive se acentuaram em 25 países, com aumentos consideráveis na Irlanda, Malta, Polônia e Eslovênia.

Entre os adolescentes, "as disparidades entre os sexos estão disseminadas e são persistentes" em matéria de saúde e as meninas correm maior risco de serem deixadas de lado. Em dez países, estas disparidades aumentaram.

Em educação, "poucos países conseguiram reduzir ao mesmo tempo a diferença de êxito e o número de alunos com dificuldades de leitura". Outrora exemplares, Finlândia e Suécia viram as desigualdades aumentarem e o nível de êxito cair.

Em todos os países da OCDE, os menores mais desfavorecidos sofrem um atraso equivalente a três anos de escolarização em leitura em relação à "criança média". Em um país como a França, "a diferença entre os resultados dos alunos em função de seu meio social é muito importante", segundo o documento.

Insatisfeitos com suas vidas

No Chile, México, Bulgária e Romênia, quase um quarto dos alunos de 15 anos carecem das aptidões e competências necessárias para resolver exercícios básicos de leitura, matemática e ciências, algo "particularmente alarmante" para a Unicef.

Consequência da crise, em 19 dos países examinados, entre eles Espanha, Grécia, Itália e Portugal, ou ainda México, Israel ou Japão, as crianças mais pobres não chegam à metade das receitas da criança média de seus países.

Quanto à diferença de "satisfação na vida", aumentou em mais da metade dos países, sobretudo em Bélgica, Espanha e República Tcheca.

Em Alemanha, Espanha, Estados Unidos, em Islândia, Irlanda e Itália, os filhos da imigração apontam um nível de satisfação com suas vidas menor que os outros.

E ainda há as meninas. Cerca de 30% das francesas de 15 anos se mostram insatisfeitas com suas vidas, contra 14% de meninos.

No campo das boas notícias, as desigualdades na prática de uma atividade física e em matéria de maus costumes alimentares diminuíram na maioria dos países ricos.

Certos países com índices de handicap educacional mais altos (Chile, México, Romênia) registraram uma forte diminuição das diferenças de êxito e uma alta no nível geral de competências.

Os países bálticos, por sua vez, reduziram as desigualdades de satisfação das crianças em relação as suas vidas. Em outros, como Finlândia ou República Tcheca, a diferença de renda caiu entre 2008 e 2013.

O relatório se baseia nos dados mais recentes disponíveis, que variam segundo os países, de 2007 a 2014.

Uma conferência organizada pela Unicef, "Mais igualdade para as crianças", reúne nesta quinta-feira especialistas internacionais em Paris.

Quênia censura comercial da Coca-Cola por cena de beijo

Cena de comercial da Coca-Cola

Um simples beijo entre um casal foi motivo de polêmica no Quênia.

A recente campanha da Coca-Cola "Taste The Feeling", lançada em todo o mundo, foi censurada no país africano.

Diversos consumidores reclamaram que o beijo entre um homem e uma mulher não era adequado para "as famílias".

A breve cena acabou eliminada da propaganda local.

O debate foi intenso entre o Kenya Film Classification Board (KFCB), órgão queniano que regula a propaganda, e a Coca-Cola, na sua divisão africana.

O KFCB disse que a cena era ofensiva e violava os valores familiares.

Confira o comercial:




Terremoto de magnitude 6 atinge sudoeste do Japão

Terremoto da cidade de Mashiki, no Japão - 14/04/2016

 Um terremoto de magnitude 6,0 atingiu o sul do Japão nesta quinta-feira, provocando desabamentos de alguns edifícios e levando à suspensão de serviços de trens por precaução, mas não surgiram relatos imediatos de feridos e a agência nuclear do país descartou problemas nas usinas.

O tremor ocorreu 11 quilômetros ao leste da cidade de Kumamoto, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos, que inicialmente estimou sua magnitude em 6,2 e depois a revisou para baixo. A rede pública de televisão NHK disse que o terremoto foi de 6,4 graus.

Não houve alerta de tsunami, mas o porta-voz do governo do Japão Yoshihide Suga disse que diversos edifícios desmoronaram. Ele não forneceu mais detalhes.

"Pretendemos fazer de tudo para controlar a situação", disse o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, aos repórteres.

A Autoridade de Regulação Nuclear do Japão disse que não foram registradas irregularidades nas três usinas nucleares na ilha de Kyushu, no sul, e em Shikoku, no arredores.

Alguns trens de alta velocidade deixaram de circular por cautela.

Inscrições para Enem 2016 começam em 9 de maio; veja agenda

estudantes chegam para o Enem

 As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016 serão abertas às 10h do dia 9 de maio e terminarão às 23h59 do dia 20 do mesmo mês.

As provas serão aplicadas nos dias 5 e 6 de novembro. A taxa de inscrição será de R$ 68, valor maior que os R$ 63 cobrados no último exame. As datas foram anunciadas hoje (14), pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante

Uma das novidades deste ano é que o estudante poderá pagar a taxa de inscrição em qualquer agência bancária, casa lotérica ou agência dos Correios. Até o ano passado, a inscrição era paga apenas nas agências do Banco do Brasil.

A taxa pode ser quitada até o dia 25 de maio, às 21h59. Para aumentar a segurança e evitar fraudes, nesta edição de 2016 será colhida a impressão digital dos candidatos.

Fraude zero

A coleta poderá ocorrer no primeiro ou no segundo dia da aplicação do exame. “É uma das fraudes que identificamos, um fazer a prova pelo outro. É fraude zero”, disse Mercadante.

A partir do Enem de 2016, os estudantes isentos de pagar a taxa de inscrição que não compareceram às provas em 2015, sem justificar a ausência, perdem a isenção. A regra havia sido anunciada no ano passado e publicada em portaria.

O ministro Aloizio Mercadante disse que a expectativa é que não haja um crescimento expressivo no número de inscritos em relação ao ano passado. A estimativa para esse ano, segundo Mercadante, é de cerca de 8 milhões de inscritos.

“Vamos fazer um esforço de divulgação muito grande para chegar a 8 milhões de participantes e divulgar o aplicativo Hora do Enem”, disse.

Salário mínimo necessário é de R$ 3.736,26, diz Dieese

Notas de real

  O salário mínimo no Brasil deveria ser de R$ 3.736,26, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

A instituição calcula que este é o valor suficiente para suprir as despesas de uma família de quatro pessoas "com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência".

O cálculo é feito todo mês com base no valor da cesta básica mais cara, atualmente a de Brasília (R$ 444,74), seguida de São Paulo (R$ 444,11) e Florianópolis (R$ 441,06).

Os menores valores foram os de Natal (R$ 325,98), Maceió (R$ 342,55) e Rio Branco (R$ 342,66). 16 capitais tiveram alta e 11 tiveram baixa no mês.

O valor do salário mínimo necessário em março é mais alto do que o de fevereiro (R$ 3.725,01), porem mais baixo do que o de janeiro (R$ 3.795,24).

Ele representa 4,25 vezes o valor do salário mínimo vigente, que é de R$ 880. Em março do ano passado, o valor necessário para suprir todas as despesas básicas da família estava em R$ 3.186,92, ou 4 vezes o salário mínimo então em vigor (R$ 788).

A lei determina que o reajuste anual do salário mínimo tem como base a soma da variação do INPC (inflação para população de baixa renda) no ano anterior, acrescido da taxa de crescimento real do PIB dois anos antes.

Em um vídeo, o economista Carlos Eduardo Gonçalves explica quais seriam as consequências práticas se o salário mínimo "necessário" fosse estabelecido por lei:

"O que vai acontecer com a pessoa hoje empregada que ganha um salário baixo? (...) Você acha que elas vão continuar todas empregadas ganhando R$ 3.700 ou elas vão ser mandadas emboras porque a contribuição delas pro produto final da empresa não vale esses R$ 3.700?".


Veja o valor do salário mínimo nominal e da Dieese nos últimos meses e anos:

Período Salário mínimo nominal Salário mínimo necessário
2016    
Março R$ 880,00 R$ 3.736,26
Fevereiro R$ 880,00 R$ 3.725,01
Janeiro R$ 880,00 R$ 3.795,24
2015    
Dezembro R$ 788,00 R$ 3.518,51
Novembro R$ 788,00 R$ 3.399,22
Outubro R$ 788,00 R$ 3.210,28
Setembro R$ 788,00 R$ 3.240,27
Agosto R$ 788,00 R$ 3.258,16
Julho R$ 788,00 R$ 3.325,37
Junho R$ 788,00 R$ 3.299,66
Maio R$ 788,00 R$ 3.377,62
Abril R$ 788,00 R$ 3.251,61
Março R$ 788,00 R$ 3.186,92
Fevereiro R$ 788,00 R$ 3.182,81
Janeiro R$ 788,00 R$ 3.118,62
2014    
Dezembro R$ 724,00 R$ 2.975,55
Novembro R$ 724,00 R$ 2.923,22
Outubro R$ 724,00 R$ 2.967,07
Setembro R$ 724,00 R$ 2.862,73
Agosto R$ 724,00 R$ 2.861,55
Julho R$ 724,00 R$ 2.915,07
Junho R$ 724,00 R$ 2.979,25
Maio R$ 724,00 R$ 3.079,31
Abril R$ 724,00 R$ 3.019,07
Março R$ 724,00 R$ 2.992,19
Fevereiro R$ 724,00 R$ 2.778,63
Janeiro R$ 724,00 R$ 2.748,22
2013    
Dezembro R$ 678,00 R$ 2.765,44
Novembro R$ 678,00 R$ 2.761,58
Outubro R$ 678,00 R$ 2.729,24
Setembro R$ 678,00 R$ 2.621,70
Agosto R$ 678,00 R$ 2.685,47
Julho R$ 678,00 R$ 2.750,83
Junho R$ 678,00 R$ 2.860,21
Maio R$ 678,00 R$ 2.873,56
Abril R$ 678,00 R$ 2.892,47
Março R$ 678,00 R$ 2.824,92
Fevereiro R$ 678,00 R$ 2.743,69
Janeiro R$ 678,00 R$ 2.674,88
2012    
Dezembro R$ 622,00 R$ 2.561,47
Novembro R$ 622,00 R$ 2.514,09
Outubro R$ 622,00 R$ 2.617,33
Setembro R$ 622,00 R$ 2.616,41
Agosto R$ 622,00 R$ 2.589,78
Julho R$ 622,00 R$ 2.519,97
Junho R$ 622,00 R$ 2.416,38
Maio R$ 622,00 R$ 2.383,28
Abril R$ 622,00 R$ 2.329,35
Março R$ 622,00 R$ 2.295,58
Fevereiro R$ 622,00 R$ 2.323,21
Janeiro R$ 622,00 R$ 2.398,82
2011    
Dezembro R$ 545,00 R$ 2.329,35
Novembro R$ 545,00 R$ 2.349,26
Outubro R$ 545,00 R$ 2.329,94
Setembro R$ 545,00 R$ 2.285,83
Agosto R$ 545,00 R$ 2.278,77
Julho R$ 545,00 R$ 2.212,66
Junho R$ 545,00 R$ 2.297,51
Maio R$ 545,00 R$ 2.293,31
Abril R$ 545,00 R$ 2.255,84
Março R$ 545,00 R$ 2.247,94
Fevereiro R$ 540,00 R$ 2.194,18
Janeiro R$ 540,00 R$ 2.194,76
2010    
Dezembro R$ 510,00 R$ 2.227,53
Novembro R$ 510,00 R$ 2.222,99
Outubro R$ 510,00 R$ 2.132,09
Setembro R$ 510,00 R$ 2.047,58
Agosto R$ 510,00 R$ 2.023,89
Julho R$ 510,00 R$ 2.011,03
Junho R$ 510,00 R$ 2.092,36
Maio R$ 510,00 R$ 2.157,88
Abril R$ 510,00 R$ 2.257,52
Março R$ 510,00 R$ 2.159,65
Fevereiro R$ 510,00 R$ 2.003,30
Janeiro R$ 510,00 R$ 1.987,26
2009    
Dezembro R$ 465,00 R$ 1.995,91
Novembro R$ 465,00 R$ 2.139,06
Outubro R$ 465,00 R$ 2.085,89
Setembro R$ 465,00 R$ 2.065,47
Agosto R$ 465,00 R$ 2.005,07
Julho R$ 465,00 R$ 1.994,82
Junho R$ 465,00 R$ 2.046,99
Maio R$ 465,00 R$ 2.045,06
Abril R$ 465,00 R$ 1.972,64
Março R$ 465,00 R$ 2.005,57
Fevereiro R$ 465,00 R$ 2.075,55
Janeiro R$ 415,00 R$ 2.077,15
2008    
Dezembro R$ 415,00 R$ 2.141,08
Novembro R$ 415,00 R$ 2.007,84
Outubro R$ 415,00 R$ 2.014,73
Setembro R$ 415,00 R$ 1.971,55
Agosto R$ 415,00 R$ 2.025,99
Julho R$ 415,00 R$ 2.178,30
Junho R$ 415,00 R$ 2.072,70
Maio R$ 415,00 R$ 1.987,51
Abril R$ 415,00 R$ 1.918,12
Março R$ 415,00 R$ 1.881,32
Fevereiro R$ 380,00 R$ 1.900,31
Janeiro R$ 380,00 R$ 1.924,59
2007    
Dezembro R$ 380,00 R$ 1.803,11
Novembro R$ 380,00 R$ 1.726,24
Outubro R$ 380,00 R$ 1.797,56
Setembro R$ 380,00 R$ 1.737,16
Agosto R$ 380,00 R$ 1.733,88
Julho R$ 380,00 R$ 1.688,35
Junho R$ 380,00 R$ 1.628,96
Maio R$ 380,00 R$ 1.620,64
Abril R$ 380,00 R$ 1.672,56
Março R$ 350,00 R$ 1.620,89
Fevereiro R$ 350,00 R$ 1.562,25
Janeiro R$ 350,00 R$ 1.565,61
2006    
Dezembro R$ 350,00 R$ 1.564,52
Novembro R$ 350,00 R$ 1.613,08
Outubro R$ 350,00 R$ 1.510,00
Setembro R$ 350,00 R$ 1.492,69
Agosto R$ 350,00 R$ 1.442,62
Julho R$ 350,00 R$ 1.436,74
Junho R$ 350,00 R$ 1.447,58
Maio R$ 350,00 R$ 1.503,70
Abril R$ 350,00 R$ 1.536,96
Março R$ 300,00 R$ 1.489,33
Fevereiro R$ 300,00 R$ 1.474,71
Janeiro R$ 300,00 R$ 1.496,56
2005    
Dezembro R$ 300,00 R$ 1.607,11
Novembro R$ 300,00 R$ 1.551,41
Outubro R$ 300,00 R$ 1.468,24
Setembro R$ 300,00 R$ 1.458,42
Agosto R$ 300,00 R$ 1.471,18
Julho R$ 300,00 R$ 1.497,23
Junho R$ 300,00 R$ 1.538,56
Maio R$ 300,00 R$ 1.588,80
Abril R$ 260,00 R$ 1.538,64
Março R$ 260,00 R$ 1.477,49
Fevereiro R$ 260,00 R$ 1.474,96
Janeiro R$ 260,00 R$ 1.452,28
2004    
Dezembro R$ 260,00 R$ 1.468,08
Novembro R$ 260,00 R$ 1.439,68
Outubro R$ 260,00 R$ 1.510,67
Setembro R$ 260,00 R$ 1.532,18
Agosto R$ 260,00 R$ 1.596,11
Julho R$ 260,00 R$ 1.527,56
Junho R$ 260,00 R$ 1.538,06
Maio R$ 260,00 R$ 1.522,01
Abril R$ 240,00 R$ 1.386,47
Março R$ 240,00 R$ 1.402,63
Fevereiro R$ 240,00 R$ 1.422,46
Janeiro R$ 240,00 R$ 1.445,39
2003    
Dezembro R$ 240,00 R$ 1.420,61
Novembro R$ 240,00 R$ 1.408,76
Outubro R$ 240,00 R$ 1.391,37
Setembro R$ 240,00 R$ 1.366,76
Agosto R$ 240,00 R$ 1.359,03
Julho R$ 240,00 R$ 1.396,50
Junho R$ 240,00 R$ 1.421,62
Maio R$ 240,00 R$ 1.478,16
Abril R$ 240,00 R$ 1.557,55
Março R$ 200,00 R$ 1.466,73
Fevereiro R$ 200,00 R$ 1.399,10
Janeiro R$ 200,00 R$ 1.385,91
2002    
Dezembro R$ 200,00 R$ 1.378,19
Novembro R$ 200,00 R$ 1.357,43
Outubro R$ 200,00 R$ 1.270,40
Setembro R$ 200,00 R$ 1.247,97
Agosto R$ 200,00 R$ 1.168,92
Julho R$ 200,00 R$ 1.154,63
Junho R$ 200,00 R$ 1.129,18
Maio R$ 200,00 R$ 1.121,53
Abril R$ 200,00 R$ 1.143,29
Março R$ 180,00 R$ 1.091,21
Fevereiro R$ 180,00 R$ 1.084,91
Janeiro R$ 180,00 R$ 1.116,66
2001    
Dezembro R$ 180,00 R$ 1.101,54
Novembro R$ 180,00 R$ 1.091,04
Outubro R$ 180,00 R$ 1.081,04
Setembro R$ 180,00 R$ 1.076,84
Agosto R$ 180,00 R$ 1.070,46
Julho R$ 180,00 R$ 1.055,84
Junho R$ 180,00 R$ 1.072,14
Maio R$ 180,00 R$ 1.090,28
Abril R$ 180,00 R$ 1.092,97
Março R$ 151,00 R$ 1.066,68
Fevereiro R$ 151,00 R$ 1.037,02
Janeiro R$ 151,00 R$ 1.036,35
2000    
Dezembro R$ 151,00 R$ 1.004,26
Novembro R$ 151,00 R$ 1.021,65
Outubro R$ 151,00 R$ 1.030,05
Setembro R$ 151,00 R$ 1.003,67
Agosto R$ 151,00 R$ 936,01
Julho R$ 151,00 R$ 936,12
Junho R$ 151,00 R$ 919,41
Maio R$ 151,00 R$ 939,06
Abril R$ 151,00 R$ 973,84
Março R$ 136,00 R$ 967,21
Fevereiro R$ 136,00 R$ 930,83
Janeiro R$ 136,00 R$ 942,76
1999    
Dezembro R$ 136,00 R$ 940,58
Novembro R$ 136,00 R$ 940,16
Outubro R$ 136,00 R$ 933,44
Setembro R$ 136,00 R$ 908,74
Agosto R$ 136,00 R$ 892,44
Julho R$ 136,00 R$ 870,76
Junho R$ 136,00 R$ 896,22
Maio R$ 136,00 R$ 882,53
Abril R$ 130,00 R$ 878,24
Março R$ 130,00 R$ 892,86
Fevereiro R$ 130,00 R$ 896,81
Janeiro R$ 130,00 R$ 880,93
1998    
Dezembro R$ 130,00 R$ 857,66
Novembro R$ 130,00 R$ 854,89
Outubro R$ 130,00 R$ 861,02
Setembro R$ 130,00 R$ 844,55
Agosto R$ 130,00 R$ 852,11
Julho R$ 130,00 R$ 882,78
Junho R$ 130,00 R$ 936,46
Maio R$ 130,00 R$ 942,09
Abril R$ 120,00 R$ 916,30
Março R$ 120,00 R$ 869,76
Fevereiro R$ 120,00 R$ 854,55
Janeiro R$ 120,00 R$ 864,88
1997    
Dezembro R$ 120,00 R$ 837,16
Novembro R$ 120,00 R$ 802,13
Outubro R$ 120,00 R$ 789,69
Setembro R$ 120,00 R$ 776,42
Agosto R$ 120,00 R$ 768,36
Julho R$ 120,00 R$ 770,37
Junho R$ 120,00 R$ 790,11
Maio R$ 120,00 R$ 820,86
Abril R$ 112,00 R$ 863,71
Março R$ 112,00 R$ 849,51
Fevereiro R$ 112,00 R$ 787,93
Janeiro R$ 112,00 R$ 774,40
1996    
Dezembro R$ 112,00 R$ 778,27
Novembro R$ 112,00 R$ 794,40
Outubro R$ 112,00 R$ 809,44
Setembro R$ 112,00 R$ 814,39
Agosto R$ 112,00 R$ 817,08
Julho R$ 112,00 R$ 823,21
Junho R$ 112,00 R$ 803,28
Maio R$ 112,00 R$ 801,95
Abril R$ 100,00 R$ 775,26
Março R$ 100,00 R$ 764,17
Fevereiro R$ 100,00 R$ 781,85
Janeiro R$ 100,00 R$ 781,35
1995    
Dezembro R$ 100,00 R$ 763,09
Novembro R$ 100,00 R$ 742,41
Outubro R$ 100,00 R$ 729,57
Setembro R$ 100,00 R$ 710,89
Agosto R$ 100,00 R$ 723,65
Julho R$ 100,00 R$ 729,99
Junho R$ 100,00 R$ 735,49
Maio R$ 100,00 R$ 773,18
Abril R$ 70,00 R$ 812,78
Março R$ 70,00 R$ 739,24
Fevereiro R$ 70,00 R$ 701,14
Janeiro R$ 70,00 R$ 723,82
1994    
Dezembro R$ 70,00 R$ 728,90
Novembro R$ 70,00 R$ 744,25
Outubro R$ 70,00 R$ 740,83
Setembro R$ 70,00 R$ 695,64
Agosto R$ 64,79 R$ 645,53
Julho R$ 64,79 R$ 590,33

Governo aciona Supremo para anular processo de impeachment

Ministro Jose Eduardo Cardozo durante conferência, dia 22/03/2016

 O governo entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a anulação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, em um movimento indicando que o Palácio do Planalto não tem os votos necessários para barrar o impedimento na votação marcada para domingo na Câmara dos Deputados.

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta quinta-feira que entrou com a ação no Supremo porque o processo contém "vícios" que impedem sua continuidade, o que foi prontamente rebatido pela oposição.

Para o líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM), "não há nenhuma indicação de que tenha sido feito ou se tenha vícios nesse processo". "Portanto se disser que vão entrar, é legítimo, é o direito de espernear, o famoso 'jus esperniandi'." "Nós cumprimos as regras estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal diante da lei do impeachment e também do regimento interno da Câmara e da Constituição", acrescentou Pauderney.

Na quarta-feira, fontes do governo disseram à Reuters que a debandada do PSD havia queimado a gordura que o governo tinha na contagem de votos contra a abertura do processo de impeachmet. “Temos os votos, mas sem gordura”, disse uma das fontes. Nessa conta estariam cerca de 20 votos do PMDB.

Quase ao mesmo tempo em que a AGU anunciou que ingresará no Supremo contra o processo, cerca de 90 por cento dos deputados do PMDB se manifestaram a favor do impeachment em reunião realizada na Câmara, segundo o líder da bancada, Leonardo Picciani (RJ), que disse que manteria sua posição contrária ao impeachment.

O ministro da AGU, José Eduardo Cardozo, marcou uma entrevista coletiva para as 12:30 para apresentar os principais pontos da ação contra o impeachment.

PTN, PHS, PSL, PROS e PEN anunciam 26 votos pró-impeachment

Comissão Especial inicia análise do relatório sobre o Impeachment de Dilma Rousseff  - 08/04/2016

Com 30 deputados, o grupo de partidos nanicos formado por PTN, PHS, PROS, PSL e PEN anunciou nesta quinta-feira, 14, que dará 26 votos a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff na votação de domingo, 17.

Alegando "estratégia", o grupo não quis, contudo, explicitar a divisão dos votos por sigla.

O anúncio foi feito pela deputada federal Renata Abreu (SP), vice-presidente nacional do PTN, ao lado de um representante de cada legenda.

"A população está nas ruas e, sim, estamos ouvindo. (...) É com orgulho que anunciamos que 26 deputados votarão a favor do impeachment", afirmou.

Renata disse que, até domingo, o grupo trabalhará para convencer a mudar de ideia os quatro deputados que são contra o impeachment, cujos nome não quis revelar.

Segundo apurou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, entre eles estão Givaldo Carimbão (AL), líder do PHS, e Odorico Monteiro (PROS-CE).

De acordo com o deputado Alfredo Kaefer (SP), líder do PSL na Casa, os 26 votos foram fechados após conversas do grupo com todos os 30 deputados.

"Eles falaram para a gente que vão votar a favor, mas também podem estar negociando com o governo", reconheceu o parlamentar.

Pelo placar do impeachment do jornal O Estado de S. Paulo, o grupo dos nanicos só tem 20 votos declarados a favor do impeachment, sendo 8 do PTN, 6 do PHS, 3 do PROS, 2 do PSL e 1 do PEN.

Outros oito já se declararam contra o impedimento: PTN (3), PROS (3), PHS (1) e PEN (1). Há ainda outros dois indecisos do PTN.

 

Câmara deve dificultar combate à corrupção, diz procurador

Câmara dos Deputados em sessão de votação das chapas que pretendem compor a Comissão Especial que dará parecer sobre impeachment da presidente Dilma Rousseff

 O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, coordenador da força-tarefa da operação Lava Jato, disse nesta quinta-feira, 14, que há uma movimentação no Congresso para criar leis "a favor da corrupção".

Para ele, a medida provisória que alterou as regras para os acordos de leniência "subverte o incentivo" à colaboração das empresas na investigação e destruiu um sistema que "apesar de falho, funcionava".

Lima fez um paralelo às leis criadas na Itália depois da Operação Mãos Limpas. "O sistema legislativo na Itália foi alterado para dificultar investigações, tornar mais difícil as prisões e a punição de agentes políticos. Isso, de certa forma, está acontecendo novamente. Ao lado do projeto de lei proposto pelo Ministério Público com as dez medidas contra a corrupção, há uma dezena para manter o status quo", afirmou.

Lima participa do seminário "Acordo de Leniência - Lei Anticorrupção", na sede do Tribunal de Contas do Estado, no Centro do Rio.

Ele criticou a medida provisória por não exigir que a empresa apresente seus funcionários responsáveis pela corrupção, nem garantir o ressarcimento integral das quantias desviadas.

"Essa MP trouxe inovações que indicam mais uma tentativa de o sistema se recompor e limitar a atividade estatal na busca do combate à corrupção".

O procurador reconheceu que "a lei anterior era vaga, possuía lacunas". "Mas, na atual circunstância, a MP causa imensos prejuízos no combate à corrupção. A medida provisória trouxe instabilidade ainda maior e fica muito difícil para o Ministério Público, na atual configuração, participar das negociações", afirmou.

Lima afirmou que as investigações da Lava Jato não foram afetadas pela medida porque as empresas "entenderam que a MP trouxe insegurança para elas".

"O Ministério Público dificilmente participaria de acordos nos termos da medida e um acordo parcial com os órgãos de controle não seria suficiente", afirmou.

O procurador ressaltou que acordos de leniência não são propostos para "a preservação de empregos ou salvação de empresas", mas são instrumento de combate à corrupção.

"Minha preocupação é se o sistema econômico é baseado em corrupção. Se temos um modelo de negócios baseado em corrupção, me pergunto se o desenvolvimento econômico de um País pode ser baseado nesse modelo. Se insistirmos nisso, vou ter que admitir que a corrupção conste da contabilidade paralela das empresas", afirmou Lima - ao rebater críticas de que a Lava Jato estaria atrapalhando a economia.

Fiat Mobi é lançado no Brasil, e preço parte de R$ 31.900

Fiat Mobi (Foto: Divulgação)

Subcompacto chega como um dos carros mais baratos do país.
Versão mais barata não tem ar-condicionado; motor é 1.0 Fire de 75 cv. Mobi Easy: são itens de série retrovisores com comando interno, banco traseiro bipartido, para-choque na cor da carroceria, rodas de 13 polegadas com calotas, espelho de cortesia. Opcionais: ar quente e o pacote Functional, com vidros dianteiros e travas elétricas, limpador e desembaçador do vidro traseiro e predisposição do rádio. R$ 31.900

Mobi Easy On: acrescenta ar-condicionado, direção hidráulica, regulagem de altura do volante e rodas aro 14. Não há opcionais. R$ 35.800

Mobi Like: conteúdo da Easy On mais vidros e travas elétricas, predisposição de rádio, computador de bordo, chave telecomando, limpador e desembaçador traseiro, cintos de segurança dianteiros ajustáveis em altura, maçanetas e retrovisores na cor da carroceria, grade dianteira pintada em preto brilhante, abertura interna para tampa de e do porta-malas, revestimento do porta-malas e caixa para bagagem (14 litros). Opcionais: sistema de som, rádio e Fiat Live On (a partir de junho), ambos acompanhados de alarme e comandos no volante. R$ 37.900

Mobi Like On: acrescenta rodas de liga leve de 14 polegadas, faróis de neblina, regulagem de altura do banco do motorista, retrovisores elétricos com “tilt down” (que abaixam sozinhos ao engatar a ré), repetidores de seta, sensor de estacionamento, tecidos diferenciados nos bancos, alarme e rádio com comandos no volante. Não há opcionais. R$ 42.300

Mobi Way: a versão com visual “aventureiro” traz todos os itens da Like. Inclui barras longitudinais de teto, para-choques exclusivos e molduras nas caixas das rodas, além de suspensões mais elevadas. Opcionais: sistemas de som, rádio e a central multimídia Live On (a partir de junho), ambos acompanhados de alarme e comandos no volante. R$ 39.300

Mobi Way On: tem o conteúdo da Like On e o visual da Way, com a adição de rodas de liga leve aro 14 com desenho próprio e o console de teto com porta-objetos e espelho adicional. R$ 43.800

Fiat Mobi foi apresentado nesta quarta-feira (13) (Foto: André Paixão / G1) 

Fiat Mobi foi apresentado nesta quarta-feira (13) (Foto: André Paixão / G1)

Nova fase da Fiat
“Não queremos mais ser vistos como a marca que vende os carros mais baratos do Brasil”, resume Carlos Eugênio Dutra, diretor de produto da Fiat Chrysler (FCA) no Brasil, sobre o que a fabricante espera do Mobi.

Mais do que transformá-lo em outro fenômeno de vendas – o que seria um desafio e tanto em meio à crise brasileira -, a montadora quer que ele marque uma nova fase.

Fiat Mobi (Foto: Divulgação) 

Fiat Mobi faz celular se tornar central multimídia (Foto: Divulgação)

Além do visual, a Fiat abriu mão da tradição de que basicamente tudo é opcional em seus carros de entrada, modelo seguido também pela Volkswagen. Só a versão mais básica do Mobi, chamada Easy, não tem ar-condicionado e direção hidráulica de série (nem como opcionais).

Para ter estes "equipamentos de sobrevivência" é preciso desembolsar pelo menos R$ 35.800, ou quase R$ 4 mil a mais sobre a versão mais básica. E por que insistir no modelo “pé de boi”? Dutra brinca, dizendo que: “Ainda tem maluco que compra”. Mas ressalta que ela deve ficar entre as menos vendidas do modelo.

Vidros elétricos aparecem apenas da versão intermediária (Like) para cima, que custa a partir de R$ 37.900. E não há direção elétrica, conhecida por ter mais leveza, nem nas versões mais caras.

Tampa de vidro
Como fez na atual geração do Uno, que a aproximou de um público mais jovem, a Fiat também apostou em design, para que o Mobi se destaque em meio à sobriedade de muitos rivais. “Você não se encanta quando vê o Up!”, diz Dutra. “É um bom carro, você pode achar isso ao dirigi-lo, mas, só de ver, não se encanta.”

Como em uma alfinetada direta no concorrente, o compacto da Fiat vem com a tampa do porta-malas em vidro, um “charme” que o Up! original, lançado na Europa, tem, mas que não foi usado no Brasil por questão de custo de reparo, segundo a Volkswagen, na época do lançamento.

“Ela é 6 kg mais leve do que a tampa com chapa e vidro (tradicional) e muito resistente. Ele não quebrou ao ser acertado por uma pedra de meio quilo a 30 km/h (em testes)”, disse Dutra. Para reduzir risco de quebra em colisões traseiras, há uma saliência no para-choque, logo abaixo da tampa, que receberá o impacto primeiro.

Fiat Mobi  (Foto: Luciana de Oliveira / G1)

Irmão menor do Uno
Nas medidas, mais comparações com o já diminuto Up. É inevitável não colocar os “carrinhos” lado a lado e ver, na ponta da trena, quem oferece mais espaço – ou menos aperto.

Com 3,57 m de comprimento, o Mobi é 24,5 centímetros mais curto que o “irmão” Uno e 4 cm menor do que o Up. Na distância entre eixos, que equivale ao espaço interno, a diferença é de 7 cm (2,31 m) para o Uno e incríveis 12 cm para o Volkswagen, que tem 2,42 m.

O porta-malas tem capacidade para 235 litros, contra 285 litros do Up e 290 litros do Uno. Ou seja, por dentro, é um carro pequeno como todos os concorrentes: 5 pessoas vão muito apertadas.

As atrizes Bruna Linzmeyer e Deborah Secco participaram do lançamento do Mobi (Foto: Luciana de Oliveira / G1) 

As atrizes Bruna Linzmeyer e Deborah Secco participaram do lançamento do Mobi

Telefone vira tela
O Mobi estreia uma nova central multimídia da Fiat, que usa o usa o smartphone do motorista ou passageiro como tela, acomodando-o em um suporte no centro do painel.

O sistema chamado de Live On é compatível com celulares com Android e iOS (Apple) e é opcional para algumas versões (Like e Way). Ele será vendido a partir de junho; até lá a central será a mesma ofertada no Uno, a Connect.

No Live On, um aplicativo criado pela Fiat funciona como uma interface na tela do telefone para que o usuário possa abrir apps que ele já tem instalado, como Waze, Google Maps e os de streaming de músicas Spotify e Deezer.

Informações do aplicativo também são enviadas ao computador de bordo, atrás do volante: os dois equipamentos são vendidos e instalados simultaneamente, por isso não dá para colocar a central Live depois de comprar o carro ou trocar a Connect por ela.

Fiat Mobi  (Foto: Luciana de Oliveira / G1)Fiat Mobi

Motor do Palio Fire
Apesar dessas novidades, o coração do Mobi não é nada moderno. Ele usa o mesmo motor do Palio Fire, o 1.0 de 75 cavalos, de 4 cilindros. Apesar dos rumores de que a montadora lançará um moderno motor de 3 cilindros (possivelmente com mais potência e menor consumo), Dutra desconversa e diz que, em clinicas feitas com clientes, eles não se importam com a quantidade de cilindros, e, sim, com o desempenho.

“A gente pergunta se querem motor de 4 ou 3 cilindros e respondem: O que?”, comentou o diretor de produto da FCA. “O cliente quer saber do resultado.”

A mesma justificativa é dada por ele em relação ao fato de o hatch não oferecer, em nenhuma versão, direção elétrica. “Não faz diferença”, afirmou.

Consumo
No entanto, se o consumidor estiver atento aos números de consumo de combustível, o cilindro a mais representa uma desvantagem do Mobi em relação ao Up! aspirado de 3 cilindros, que faz 9,2 km/l (etanol) e 13,5 km/l (gasolina) na cidade.

Conforme dados do Inmetro, o lançamento da Fiat tem autonomia média de 8,4 km/l (etanol) e 11,9 km/l (gasolina) na cidade. Na estrada, os números do Mobi se equiparam ao consumo do rival na cidade, com 9,2 km/l (etanol) e 13,3 km/l (gasolina).

Desafio
O investimento em um segmento de alto volume de vendas, em um ano em que os emplacamentos em geral caíram ainda mais, exigirá esforço extra da montadora.

“Quando aprovamos (a produção do carro), o Brasil vendia 4 milhões de veículos por ano; agora, vende 2 milhões”, comparou Dutra.

A montadora diz que estima vender 60 a 70 mil unidades neste ano, um objetivo modesto que equivaleria a uma média mensal de cerca de 9 mil emplacamentos, semelhante ao desempenho que o HB20 tem tido em 2016, mas inferior à do Onix.

Fiat Mobi (Foto: Divulgação)

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