sexta-feira, 8 de abril de 2016

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Cai produção industrial no Brasil, diz IBGE

Trabalho na indústria

 A queda de 2,5% na produção industrial brasileira de janeiro para fevereiro deste ano reflete retrações nos parques fabris de 11 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou, hoje (7), a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional.

Os dados indicam que, na série com ajuste sazonal, os recuos mais intensos foram registrados na Bahia, onde a retração chegou a 7,9%, uma queda de 5,4 pontos percentuais em relação à taxa média para o país; e Amazonas, que, com a queda de 4,7%, ficou 2,2 pontos percentuais abaixo da média global.

No caso do Amazonas, o recuou de 4,7% é o nono consecutivo, período em que o estado acumulou perda de 26,7%.

Também fecharam fevereiro com recuos superiores à média nacional, a região Nordeste, que encerrou fevereiro com queda de 3,6%; Santa Catarina (-3,3%); e Ceará (-2,8%). Já Pernambuco teve queda dos mesmos 2,5% da média nacional.

Em São Paulo, onde fica o maior parque fabril do país, a retração de fevereiro em relação a janeiro foi de 2,1%; no Rio de Janeiro (-1,9%); no Paraná (-1,6%); no Rio Grande do Sul (-1,3%); e em Minas Gerais (-0,7%).

Números positivos

Na outra ponta, fechou com resultados positivos o Pará, cujo crescimento de 6,2% chegou a ser 3,7% superior à média nacional de 2,5%. Também apresentaram resultados acima da média global o Espírito Santo, com crescimento de 5,3%; e Goiás (4,1%).

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria nacional, que encerrou fevereiro com queda de 1% - no trimestre fechado em fevereiro de 2016 frente ao nível acumulado nos três meses encerrados no mês anterior (janeiro) - a analise regional indica que nove locais acusaram taxas negativas.

O principal recuo ocorreu em Pernambuco (-7,6%); seguido do Amazonas (-4,8%); Santa Catarina (-1,6%); e São Paulo (-1,2%). Por outro lado, Pará, com expansão de 3,8%; Goiás (1%) e Rio Grande do Sul (1%) ficaram com os avanços de fevereiro.

Samarco só poderá retomar atividade após conter vazamento

Vista aérea da lama de barragens da Samarco que invadiram o Rio Doce e chegam até a costa do Espírito Santo

 A Justiça deferiu pedido liminar apresentado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em Ação Civil Pública e determinou que a mineradora Samarco só poderá voltar a operar após conter totalmente o vazamento da lama residual das barragens do complexo de Germano, em Mariana.

A Justiça determinou ainda que a empresa adote medidas de urgência para conter o vazamento, sob pena de multa diária de 1 milhão de reais, segundo comunicado divulgado nesta quinta-feira.

"A mineradora fica, ainda, impedida de operar qualquer empreendimento no complexo minerário de Germano, até que seja demonstrada a completa estabilização dos impactos ambientais, por meio da contenção da lama remanescente", afirmou nota do Ministério Público.

Para os promotores, "é preciso que a Samarco priorize a cessação e a reparação dos danos ambientais antes de concentrar seus esforços para viabilização de atividades potencialmente agravadoras dos impactos".

"Conforme a decisão, mesmo após cinco meses do rompimento da barragem de rejeitos de Fundão, as obras efetivadas pela mineradora não foram suficientes para cessar o dano ambiental", relatou o Ministério Público.

As dificuldades da mineradora Samarco em encontrar uma solução para estancar o vazamento residual de rejeitos de minério de ferro ameaçam os planos da empresa de voltar a operar ainda neste ano, segundo reportou a Reuters na quarta-feira.

As controladoras da Samarco, Vale e BHP Billiton, esperam que a mineradora volte a operar para gerar receita e arcar com os custos de indenizações bilionárias acertadas com o governo federal como reparações pelo vazamento, considerado o maior desastre ambiental do Brasil.

"Na verdade, o que se tem inicialmente é que o dano ambiental se agrava dia após dia, sem que as partes envolvidas tomem efetiva medida de contenção e reparação dos estragos vivenciados", afirmou a decisão judicial, segundo o Ministério Público.

Com o rompimento da barragem, em 5 de novembro, cerca de 30 milhões de metros cúbicos foram despejados da barragem de Fundão, destruindo comunidades e poluindo rios e o litoral do Espírito Santo. Dezoito pessoas morreram e uma pessoa ainda está desaparecida.

A decisão judicial afirma que, apesar da gravidade e da urgência da situação e não obstante as obrigações assumidas perante os órgãos competentes, a mineradora não está realizando as intervenções necessárias para interromper o vazamento da lama remanescente no complexo de barragens.

Procurada nesta quinta-feira, a Samarco afirmou que ainda não foi notificada sobre a ação. Na véspera, companhia havia informado à Reuters, por meio de sua assessoria de imprensa, que as soluções provisórias encontradas para estancar o vazamento estão dentro das normas ambientais e que uma solução definitiva está em estudo.

"A empresa enfatiza que os diques estão cumprindo seu papel de conter os sedimentos dentro da área das barragens", afirmou a Samarco nesta quinta-feira.

De acordo com o Ministério Público, relatório de vistoria elaborado pelo Núcleo de Combate aos Crimes Ambientais (Nucrim) apontou que ainda existem aproximadamente 9,795 milhões de metros cúbicos de rejeitos depositados na barragem Santarém, que podem ser carreados até os cursos d’água.

O Ministério Público afirmou que, durante uma fiscalização, foi verificado que a Samarco vem realizando algumas obras de reforço e reestruturação dos taludes e bermas da barragem. "Todavia, tais estruturas não estão sendo suficientes para impedir o carreamento de sólidos até os referidos cursos d’água, que continuam a receber ininterruptamente grandes quantidades destes resíduos." O Ministério Público afirmou que a decisão judicial obriga a mineradora a cessar o vazamento de lama em no máximo cinco dias; implantar dique provisório de segurança em 80 dias, observando-se normas técnicas pertinentes para construção e operação; apresentar em juízo, à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), em até 10 dias, projeto contendo as medidas emergenciais adicionais para conter totalmente o vazamento da lama residual das barragens do complexo de Germano.

Além disso, a empresa precisará executar imediatamente as medidas emergenciais já apresentadas, garantindo a interrupção total do vazamento de rejeitos.

CE quer lista europeia de paraísos fiscais em 6 meses

comissário europeu de Assuntos Econômicos e Financeiros, Pierre Moscovici

 O comissário europeu de Assuntos Econômicos e Financeiros, Pierre Moscovici, anunciou nesta quinta-feira que deseja ter uma lista europeia de paraísos fiscais nos próximos seis meses, após o escândalo aberto pelos vazamentos dos Panama Papers.

"Precisamos agora de uma verdadeira lista europeia baseada em critérios comuns. Peço aos países para pactuarem uma metodologia comum para a lista e a quero nos próximos seis meses, o mais tardar. Sejamos firmes com isso", afirmou Moscovici em entrevista coletiva.

Ele disse estar "ultrajado e furioso" depois que milhares de supostos casos de evasão fiscal feitos através da criação de empresas em paraísos fiscais foram revelados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ).

Segundo ele, ainda que não se saiba qual parte destas atividades é ilegal, as considera "certamente imorais".

"Em uma palavra: inaceitável. A quantidade de dinheiro, as jurisdições e os nomes associados são francamente chocantes. Os territórios não cooperativos são paraísos fiscais, temos que inclui-los em uma lista única europeia", defendeu Moscovici.

De acordo com ele, também existe à possibilidade de estabelecer "sanções apropriadas".

"As pessoas estão exaustas destas práticas degradantes e não quero dar agora a palavra aos populistas, as autoridades na Europa tem que aproveitar esta oportunidade para agir", afirmou.

O ex-ministro francês lembrou que o Panamá só estava listado como paraíso fiscal por oito dos 28 estados-membros da União Europeia, o que segundo sua opinião "mostra que um enfoque comum é mais do que necessário".

Ele lamentou que o Panamá tenha rejeitado manter uma conversa com a União Europeia sobre melhorar a cooperação em matéria fiscal, como já aconteceu com outros territórios como Andorra e Mônaco, e sugeriu que o governo panamenho reconsidere a postura.

Moscovici evitou comentar sobre "casos específicos" que aparecem nos documentos, como o da mulher do comissário europeu de Ação pelo Clima e Energia, Miguel Arias Cañete, mas garantiu que "caso seja revelado que violou leis europeias ou que há brechas, a CE não duvidará em atuar".

Sobre os vários grupos políticos que exigem que Arias Cañete dê explicações à Eurocâmara, o comissário se limitou a dizer que "o parlamento dispõe de todas as estruturas e competências para trabalhar"

Família de Mao Tsé-tung também é citada nos Panama Papers

Homem segura retrato de Mao Tsé-Tung, na China

 Parentes de Mao Tsé-tung, fundador da República Popular da China, abriram empresas no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas, segundo a última atualização do escândalo "Panama Papers" publicados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ).

Segundo as informações, Chen Dongsheng, o marido de uma das netas de Mao, era dono da Keen Best International Limited, uma firma com sede no arquipélago caribenho.

A filtragem revelou que 29% das 16,3 mil companhias internacionais para as quais o escritório panamenho Mossack Fonseca trabalhou até 2015 procedem da China e Hong Kong, cidade esta última com a maior atividade na Ásia do grupo advogados.

Como em boa parte das centenas de casos denunciados pelos documentos do Mossack Fonseca sobre sociedades criadas em paraísos fiscais, que afetam personalidades de todo o mundo, a firma da família de Mao não é ilegal, embora suspeita-se que pôde ter sido usada para lavagem de dinheiro e evasão de impostos.

As novas informações concernentes à China também envolvem o antigo secretário-geral do Partido Comunista Hu Yaobang, um dos principais líderes do regime nos 80, cujo filho Hu Dehua foi acionista, diretor e beneficiado da Fortalent International Holdings, também nas Ilhas Virgens Britânicas.

Hu registrou em 2003 a firma e usou o domicílio familiar, uma casa tradicional de Pequim na qual também viveu seu pai na época em que era líder do PCCh.

A morte de Hu Yaobang, um dirigente de tintura reformista, no final dos anos 80 foi o desencadeante dos protestos estudantis de Praça da Paz Celestial, reprimidos pelo Exército chinês na noite de 3 e madrugada de 4 de junho de 1989 com um massacre cujo número de vítimas continua sendo desconhecido, embora tenham sido várias centenas.

Anteriormente a estas filtragens, os "Panama Papers" tinham revelado turvos negócios nas Ilhas Virgens Britânicas do entorno de outros sete políticos chineses, entre eles o atual presidente, Xi Jinping, cujo cunhado tinha duas empresas na ilhas caribenhas.

Outras personalidades chinesas envolvidas, segundo os documentos, são o ex-primeiro-ministro Li Peng, o ex-ministro de Comércio Bo Xilai (preso por corrupção em seu país), o ex-presidente do Poder Consultivo Jia Qinglin e o ex-vice-presidente Zeng Qinghong.

Além disso, outros dois altos cargos nomeados, Zhang Gaoli e Liu Yunshan, são membros do atual Comitê Permanente do Partido Comunista da China, o grande núcleo de poder do regime e formado por apenas sete pessoas.

As informações sobre os "Panama Papers" foram censuradas nos veículos de imprensa chineses e muitos comentários sobre o assunto foram apagados em redes sociais do país, enquanto o Ministério das Relações Exteriores chinês rotulou as acusações contra os líderes comunistas de "infundadas".

Orgão pede que bancos suíços combatam lavagem de dinheiro

Logo do Banco Suíço UBS é visto em prédio de Zurique

 Os bancos suíços precisam avançar com sua luta contra a lavagem de dinheiro, disse o diretor do órgão de supervisão financeira do país nesta quinta-feira, diante do vazamento massivo de documentos mostrando como companhias offshore eram usadas para encobrir recursos.

"O risco apresentado pela lavagem de dinheiro está aumentando na Suíça e bancos precisam fazer mais para combatê-lo", disse o presidente-executivo da Finma, Mark Branson, em comentários preparados para a conferência de imprensa anual do órgão.

Os comentários de Branson vêm dias após o vazamento de quatro décadas de documentos de uma empresa panamenha especializada em estabelecer companhias offshore, mostrando o uso disseminado de tais instrumentos por bancos globais em nome de seus clientes e motivando uma onda de investigações através do mundo.

Os chamados "Panama Papers", revelados por uma investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, expôs arranjos financeiros de políticos e figuras públicas incluindo amigos do presidente russo, Vladimir Putin, parentes dos primeiros-ministros de Grã-Bretanha, Islândia e Paquistão, e o presidente da Ucrânia.

Unidades de bancos suíços como UBS e Credit Suisse foram mencionados nos documentos vazados entre os principais bancos que pediram a abertura da maioria das companhias offshore para clientes.

Branson disse que vários bancos suíços estavam envolvidos no escândalo de corrupção que afeta a brasileira Petrobras e fluxos de recursos suspeitos ligados ao fundo soberano da Malásia 1MDB.

Segundo Branson, dos sete procedimentos de execução da lei, quatro são para o caso da 1MDB e três para o da Petrobras.

BCE diz estar disposto a afrouxar política monetária

Símbolo do euro em frente ao BCE

 O Banco Central Europeu (BCE) está disposto a afrouxar mais a política monetária, de acordo com três autoridade, incluindo seu presidente, que repetiram as preocupações de seus colegas norte-americanos com o cenário incerto para a economia global.

Este será mais um ano desafiador para o BCE, escreveu o presidente da entidade, Mario Draghi, em relatório anual divulgado nesta quinta-feira.

"Enfrentamos incertezas sobre o cenário para a economia global. Enfrentamos contínuas forças desinflacionárias. E enfrentamos questões sobre a direção da Europa e sua resiliência a novos choques", escreveu ele.

Draghi insistiu que "o BCE não se rende à inflação excessivamente baixa", mensagem que mostra disposição para agir. Tal ação pode envolver reforma do esquema de compra de títulos pelo BCE.

O economista-chefe do BCE, Peter Praet, falando a economistas em Frankfurt, também enfatizou a prontidão do banco central para adotar mais medidas se necessário.

"Se mais choques adversos se materializarem, nossas medidas podem ser recalibradas mais uma vez proporcionalmente à força do problema", disse ele.

Draghi afirmou que o programa de "quantitative easing" do BCE, que efetivamente imprime dinheiro para comprar principalmente títulos soberanos, vai impulsionar a produção econômica na zona do euro em cerca de 1,5 ponto percentual entre 2015 e 2018.

Seu vice, Vitor Constancio, enfatizou essa mensagem no Parlamento Europeu em Bruxelas mas acrescentou que outras autoridades, particularmente em governos, também têm que fazer sua parte para melhorar o crescimento.

"O BCE tem feito e... continuará fazendo o que for necessário para buscar seu objetivo de estabilidade de preço que agora implica também buscar aumentar o crescimento", disse Constancio

Fevereiro tem maior queda do emprego formal em 25 anos

Carteira de Trabalho 

 O agravamento da crise econômica fez fevereiro registrar a maior queda do emprego formal em 25 anos.

Segundo dados divulgados há pouco pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o país fechou 104.582 postos de trabalho com carteira assinada no mês passado.

O número leva em conta a diferença entre demissões e contratações, e é o maior para fevereiro desde 1992, quando começou a pesquisa.

Apenas nos últimos 12 meses, o país eliminou 1.706.985 postos de trabalho, o que equivale à diminuição de 4,14% no contingente de empregados com carteira assinada no país.

Quase todos os setores da economia demitiram mais do que contrataram em fevereiro, com destaque para comércio (-55.520 vagas), indústria de transformação (-26.187 vagas) e construção civil (-17.152 vagas).

O único setor a registrar mais contratações que dispensas foi a administração pública, que criou 8.583 postos de trabalho no mês passado.

Com o resultado de fevereiro, o país acumula o fechamento de 204.912 vagas formais de trabalho em 2016 na série ajustada, que leva em conta declarações de janeiro entregues fora do prazo.

Os estados que mais fecharam postos de trabalho em fevereiro foram Rio de Janeiro (-22.287 vagas), São Paulo (-22.110 vagas) e Pernambuco (-15.874 vagas).

Apenas seis estados contrataram mais do que demitiram: Rio Grande do Sul (6.070 vagas criadas), Santa Catarina (4.793), Mato Grosso (3.683), Goiás (2.327), Mato Grosso do Sul (1.124) e Tocantins (com apenas 88 postos criados).

Por regiões, o Nordeste liderou o fechamento de postos de trabalho no mês passado, com a extinção de 58.349 vagas. Em seguida vêm Sudeste (-51.871) e Norte (-7.834). No entanto, o Sul criou 8.813 vagas; e o Centro-Oeste, 4.659 vagas em fevereiro.

Mesmo com o desempenho positivo do Sul e do Centro-Oeste, todas as regiões registram fechamento líquido de postos de trabalho nos últimos 12 meses.

A região que mais demitiu foi o Sudeste, com a extinção de 959.958 postos, seguida do Nordeste (-298.301 postos), do Sul (-261.776 postos), do Norte (-107.454) e do Centro-Oeste (79.606).

Divulgado desde 1992, o Caged registra as contratações e as demissões em empregos com carteira assinada com base em declarações enviadas pelos empregadores ao Ministério do Trabalho.

BC da Rússia diz que economia pode contrair menos em 2016

1. Engenharia de petróleo

 A esperada contração da economia russa este ano pode ser menor do que 1,3 a 1,5%, disse a presidente do banco central do país, Elvira Nabiullina, nesta quinta-feira, presumindo que os preços do petróleo se mantenham próximos dos níveis atuais.

"O Banco da Rússia espera retração econômica insignificante, entre 1,3 e 1,5% com o barril do petróleo a (em média) 30 dólares", disse ela em conferência. "Se, é claro, o preços do petróleo forem maiores, como estão agora, por exemplo, o declínio pode ser menor."

Elvira referiu-se à projeção oficial de crescimento mais recente do banco, divulgada em meados de março, que tem o barril de petróleo a 30 dólares como cenário de referência de 2016.

Desde então, o petróleo tem subido para cerca de 40 dólares o barril, antes da reunião dos principais produtores neste mês que vai discutir um plano de congelar a produção.

Nova greve do setor público grego paralisa tráfego aéreo

Greve do setor público contra as reformas do governo, convocada pelo sindicato ADEDY 07/04/2016

 A Grécia vive nesta quinta-feira uma nova greve do setor público contra as reformas do governo, que paralisou o tráfego aéreo, enquanto continuam em Atenas as negociações com os credores sobre novos cortes em troca do próximo desembolso do resgate.

A principal diferença entre esta greve e as anteriores é que não será uma greve geral, pois só foi convocada pelo sindicato do setor público ADEDY.

Em troca, participam do protesto pela primeira vez em anos os controladores aéreos, o que paralisou praticamente todo o tráfego aéreo, pois só foram mantidos sete voos internacionais programados para hoje.

A greve dos controladores começou à meia-noite (18h, em Brasília) e terminará na mesma hora de hoje.

Apesar de afetar fundamentalmente o setor público, há vários coletivos que se somaram a esta greve de 24 horas: médicos privados, ambulâncias, engenheiros e jornalistas

A ADEDY convocou esta greve em protesto contra a reforma da previdência e as medidas previstas no terceiro plano de resgate.

A proposta de reforma da previdência, que desperta um grande mal-estar social, já foi causa de muitos protestos nos últimos meses.

"A reforma violenta e neoliberal do governo de coalizão do Syriza e de Gregos Independentes (ANEL), continua a política de austeridade dos governos de Nova Democracia e do Pasok", disse ADEDY na convocação desta greve.

O governo se comprometeu com a tétrade de credores a economizar no total 1% do Produto Interno Bruto (PIB) nas pensões, o que significa 1,8 milhão de euros.

Navegador brasileiro é mais veloz do que o Chrome no Android

Aplicativo VC Browser

 Se você usa o Chrome no seu smartphone Android, mas não está satisfeito com a sua performance, há um novo app que pode ser um bom substituto. Chamado VC Browser, o navegador chega agora aos smartphones com sistema móvel do Google e permite acessar sites poupando alguns segundos do seu tempo. 

O VC Browser foi criado pelo desenvolvedor Rafael Costa, um dos responsáveis pelo Mobobox, um app que permite identificar a operadora de cada contato na sua agenda no celular.  

Segundo Costa, a ideia é que o novo navegador seja usado pelas pessoas que têm smartphones de baixa capacidade ou que sejam mais antigos, uma vez que o app foi projetado para consumir pouca memória RAM – o que promete diminuir travamentos durante o uso. 

A escolha de lançar primeiramente o navegador para dispositivos com sistema Android, segundo Costa, tem relação com a grande quantidade de produtos com esse software no mercado brasileiro. Além disso, o desenvolvedor diz considerar o problema da lentidão do acesso a páginas web mais comum no Android do que no iOS. Porém, uma versão para iPhones está prevista ainda para o primeiro semestre deste ano. 

Para agilizar o acesso a diversos sites, Costa conta que o VC Browser, baseado na engine de código aberto Chromium – a mesma do Chrome –, é mais leve por não contar com suporte a extensões, como faz o navegador do Google. Há também uma otimização de sites, que o desenvolvedor começou a adaptar a partir de uma lista das páginas mais acessadas na web brasileira. Alguns exemplos são Facebook, UOL e Ask.fm. 

Em testes realizados por EXAME.com, o VC Browser se mostrou mais veloz do que o Chrome na maioria dos casos. Utilizando o mesmo smartphone e a mesma conexão de internet Wi-Fi, conseguimos os seguintes resultados: 

Sites Chrome VC Browser
EXAME.com 11s70ms 3s20ms
UOL 7s42ms 3s83
Veja.com 9s42ms 7s52ms
MdeMulher 11s54ms 5s37ms
Reuters 6s86ms 10s80ms
Facebook 3s92ms 3s16ms

Mais sites devem ser otimizados para tornar o navegador ainda mais veloz em breve. Outras novidades que devem chegar ao app até o início de maio são um modo de acesso a sites sem o carregamento de imagens e um bloqueador de anúncios. 

O modelo de monetização desse app, segundo seu criador, será parcerias com sites de grande audiência. A ideia é oferecer links rápidos para eles logo que você abrir um aba em branco.

Este é o extremo a que chegamos para salvar os rinocerontes

Rinoceronte é içado por helicóptero de área de risco na África 

  Em tempos radicais, medidas extremas entram em cena. Esta é a dura realidade dos esforços de conservação dos rinocerontes na África, onde a caça furtiva ameaça extinguir esses majestosos animais.

Para retirar os rinocerontes de áreas de risco, cada vez mais grupos de proteção recorrem a um transporte por vias áreas incomum: o animal é sedado e em seguida carregado de ponta-cabeça por helicóptero até uma área mais segura, ou até um aeroporto, de onde parte para viagens mais longas.   

Conforme o Washington Post, dezenas de animais estão sendo levados da África do Sul para Botswana, onde o governo tem tolerância zero contra os caçadores furtivos, que matam os animais pelo suposto valor medicinal de seus chifres. Mas a investida radical vem de outras partes do mundo também.

Segundo o jornal, um aposentado sul-africano está liderando um esforço para transportar 80 rinocerontes de sua terra natal para a Austrália, onde vive. O intuito de Ray Dearlove, fundador do Projeto Rhino Australiano, é criar uma população segura, que possa se reproduzir em paz, longe de caçadores.

"Eu não quero que meus netos só vejam rinocerontes em livros de imagens ou alguns exemplares tristes em um jardim zoológico. Temos que vê-los na natureza" disse ao jornal Dearlove. Ele acrescentou: "Eu não acho que há muitos lugares na África do Sul ou na África que são seguros para os rinocerontes".

Novos dados divulgados pela ONG conservacionista WWF mostram que, só no ano passado, mais de 1.300 rinocerontes foram mortos por caçadores na África para abastecer um mercado negro que movimenta cerca de 70 bilhões de dólares por ano. A ONG fez um vídeo que mostra o processo de transporte por helicóptero desses animais. Veja abaixo: 


A Austrália, segundo Dearlove, é um bom lugar para proteger os animais. Ele argumenta que o país tem rígidos controles de fronteira, pouca pobreza e corrupção e nenhuma ameaça conhecida de caça furtiva.

Claro que os animais não atravessarão o oceano içados de helicóptero, mas apenas um curto trajeto até uma um centro de quarentena na África do Sul, de onde serão levados para o aeroporto e, em seguida, embarcarão num avião cargueiro. Uma vez na Austrália, os animais seguirão para um safári.

Ataque liderado pelos Estados Unidos na Síria mata 17

Ataque aéreo na Síria 17/03/2016

 Ao menos 13 membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e quatro de seus prisioneiros morreram nesta quinta-feira em ataques aéreos da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, na província de Aleppo, no norte da Síria.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que os bombardeios tiveram como alvo zonas da cidade que estão sob o controle do EI no nordeste de Aleppo e perto do Rio Eufrates.

Os prisioneiros foram atingidos quando escavavam trincheiras nos arredores da cidade, um castigo imposto pelo EI. Os presos - civis e combatentes de grupos rivais ao EI - são obrigados a escavar com o objetivo de proteger a cidade de um possível ataque.

No final de março, o Observatório revelou que a "polícia do Estado Islâmico", conhecida como "Hisbah", estava transferindo presos das cidades de Al Raqqa, Al Bab e Menbesh à Allepo. A mudança aconteceu depois que os terroristas receberam a informação de que as Forças da Síria Democrática (aliança árabe-curda inimiga do EI) se preparavam para lançar uma ofensiva no local.

Atualmente, está vigente um cessar-fogo na Síria aceito pelo governo de Damasco e a Comissão Suprema para as Negociações (CSN), principal aliança opositora, da qual o EI não faz parte.

Ontem à noite, o grupo terrorista promoveu vários ataques à cidade de Al Dumayr, na periferia de Damasco, contra as forças do regime e contra uma fábrica de cimento. Dezenas de operários estão desaparecidos desde então, segundo o Observatório, provavelmente por terem sido sequestrados pelo EI.

Bovespa e Cetip devem aprovar fusão nesta quinta-feira

Cetip

 Os conselhos de administração da Cetip e da BM&FBovespa devem aprovar nesta quinta-feira, 7, a proposta de fusão entre as companhias, apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Segundo fontes, os dois grupos devem se reunir para tratar da proposta feita pela bolsa à depositária. Com isso, as empresas estão muito próximas de combinar seus negócios e criar uma nova empresa com valor de mercado de cerca de R$ 40 bilhões.

Para a transação se concretizar, depois do aval dos conselhos, a combinação das atividades das empresas deverá ser aprovada em assembleia de acionistas.

Como todo o processo de fusão ou aquisição do setor, posteriormente terá de passar pelo crivo do Banco Central (BC), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A operação se desenrola no momento em que o Brasil enfrenta uma crise política e econômica, que leva o mercado de capitais a se arrastar, diante da falta de confiança de empresas e investidores. O objetivo da união seria construir uma empresa mais robusta para quando ocorrer uma retomada do mercado.

A Cetip foi criada em 1984 pelas próprias instituições financeiras (bancos, corretoras e distribuidoras de valores), em conjunto com o Banco Central. Na época, o objetivo era garantir segurança e agilidade às operações do mercado financeiro.

O início das atividades foi em 1986. Hoje, mais de 15 mil instituições participantes utilizam os serviços da Cetip. Além de sua unidade de valores mobiliários, a Cetip possui uma divisão de financiamento, proveniente da aquisição da GRV Solutions, que faz, por exemplo, o registro de gravames pelos órgãos de trânsito.

Atualmente, a principal acionista da Cetip, com 12% do capital social, é a ICE, que adquiriu a Nyse Euronext, controladora da bolsa de Nova York, há quatro anos. Já o restante das ações da Cetip está em circulação no mercado. A companhia é a chamada "true corporation", ou seja, uma empresa de capital pulverizado.

Valor do negócio

A oferta da BM&FBovespa estipula um preço de R$ 41 por ação da depositária e foi feita em 19 de fevereiro deste ano. A proposta prevê pagamento aos acionistas da depositária de 75% em dinheiro e o restante em ações.

No entanto, desde que a possibilidade de uma fusão com a Bovespa passou a ser uma possibilidade, as ações da Cetip passaram por um forte movimento de alta.

Na quarta-feira, os papéis fecharam cotados perto de R$ 41, o valor da oferta feito pela Bolsa. Mas com a ação da BM&FBovespa perto de R$ 15, o preço da ação no âmbito da oferta sobe para cerca de R$ 44, o que automaticamente elevaria o valor da proposta da Bolsa pelo ativo.

A BM&FBovespa usou como base o valor de sua ação em 30 de outubro de 2015, dia que antecedeu a primeira proposta feita pela depositária - que foi rejeitada e posteriormente elevada -, quando seu papel fechou cotado a R$ 11,40.

Outra mudança que se dará é o reajuste da proposta pela correção do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) a partir da reunião do conselho da Cetip que aprovar o negócio - ou seja, a partir do fim das reuniões desta quinta-feira -, e não mais a partir da assembleia de acionistas, que ainda não tem data para acontecer.

Segundo fontes ligadas à operação, o "gatilho" para a correção da operação é importante para a Cetip, já que o pagamento efetivo só será feito depois da aprovação pelo Cade - processo que pode levar meses. Se a correção começar mais cedo, o valor em espécie a ser recebido pelos acionistas da depositária será mais alto. Procuradas, as duas empresas não quiserem comentar.

Samarco tem cinco dias para conter vazamento em Mariana

05/11 - Barragens de rejeitos da empresa de mineração Samarco se rompem em Mariana (MG)

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais deu prazo de cinco dias para que a Samarco acabe com o vazamento de rejeito na região de Mariana (MG). Os restos de mineração atingem córregos da bacia do Rio Doce.

A mineradora fica também impedida de retomar qualquer empreendimento no complexo minerário de Germano até que a lama seja totalmente contida.

A decisão, proferida ontem (6) em caráter liminar, foi tomada pelo pelo juiz Luis Fernando Benfatti e responde uma ação civil pública do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

O complexo minerário de Germano é formado pelas barragens de Germano, de Santarém e do Fundão.

Esta última, localizada no distrito de Bento Rodrigues em Mariana (MG), rompeu-se em novembro do ano passado deixando 19 mortos e causando danos ambientais profundos à bacia do Rio Doce.

Parte dos rejeitos que não escoaram foi deslocada para a barragem de Santarém e três diques foram construídos.

No entanto, segundo o MPMG, as estruturas não se mostram capazes de conter os vazamentos e foram sido erguidos de forma precária, sem observância das normas técnicas pertinentes.

O juiz Luis Fernando Benfatti determinou ainda que a Samarco implante um novo dique de segurança em 80 dias e apresente em 10 dias um projeto de medidas emergenciais adicionais para conter totalmente os vazamentos. O descumprimento dos prazos gera uma multa diária de R$1 milhão.

"O dano ambiental se agrava dia após dia, sem que as partes envolvidas tomem efetiva medida de contenção e reparação dos estragos vivenciados”, destaca o despacho do magistrado.

Vazamento

De acordo com o MPMG, de janeiro para fevereiro, 5 milhões de metros cúbicos de lama atingiram a bacia do Rio Doce após escoar da barragem de Santarém por meio de um extravasor danificado.

No local, ainda haveria aproximadamente 9,8 milhões de metros cúbicos de rejeitos.

Na última terça-feira (5), a Samarco apresentou um relatório com as medidas tomadas após a tragédia. O documento aponta que a barragem de Santarém tem recebido obras de reforço e sua situação é de estabilidade.

A mineradora argumenta que o extravasor está aberto para permitir o escoamento do material de dentro do reservatório para os diques de contenção de sedimentos.

O documento apresentado reitera ainda que foi construída uma sala de monitoramento com novos equipamentos para intensificar o controle das estruturas e dos diques, além de um posto de monitoramento visual que opera durante 24 horas.

"Com todas as providências que vêm sendo tomadas, por meio de monitoramento, procedimento de alerta e inspeções, a comunidade atualmente não corre riscos", informa o texto.

Operação

O rompimento da barragem da Samarco completou cinco meses na terça-feira (5). A tragédia deixou 19 mortos e provocou destruição de vegetação nativa, além da poluição das águas da bacia do Rio Doce desde Mariana até a foz, no mar em Linhares, no litoral norte do Espírito Santo.

Desde então, a Samarco está impedida de seguir com as atividades de mineração no complexo de Germano, o que é reiterado pela a decisão do juiz Luis Fernando Benfatti.

A mineradora não poderá operar qualquer empreendimento enquanto não demonstrar a completa estabilização dos impactos ambientais. Esse também era um pedido do MPMG.

Segundo os promotores, é preciso que a Samarco priorize o fim do vazamento e a reparação dos danos ambientais antes de concentrar seus esforços para viabilização de atividades potencialmente agravadoras dos impactos.

A volta das operações da mineradora é defendida pelo prefeito de Mariana (MG), Duarte Júnior. No mês passado, ele informou que fará visitas para convencer os órgãos de fiscalização ambiental a permitir que a Samarco retome os trabalhos no município.

"Quanto mais adiarmos, maiores os prejuízos, pois a queda de arrecadação só aumenta. A Samarco ainda precisa reconstruir correias e dutos para voltar a produzir", disse

Novo governo conservador assume o poder na Islândia

Protestos na Islândia contra Panama Papers e contra governo conservador que deve assumir 07/04/2016

Um novo governo conservador islandês assume o poder nesta quinta-feira em meio a protestos nas ruas e contestado pela oposição, que deseja apresentar uma moção de censura no Parlamento.

O novo chefe de Governo se chama Sigurdur Ingi Johannsonn, de 53 anos, e era ministro de Agricultura do gabinete que deixa o poder. Ele foi escolhido na quarta-feira pelo Partido do Progresso (centro-direita) para substituir Sigmundur David Gunnlaugsson, envolvido no escândalo dos "Panama Papers".

O governo em fim de mandato passará suas funções ao novo gabinete em um conselho de ministros previsto para as 12h00 GMT (09h00 de Brasília), informou a rede de televisão pública RUV.

O novo Executivo exercerá o poder provavelmente durante um curto período, até as eleições antecipadas que deseja convocar nos próximos meses.

Esta mudança governamental "não é o que o povo quer", afirmou na quarta-feira à AFP Birgitta Jonsdottir, fundadora e deputada do Partido Pirata, que lidera as pesquisas com 43% das intenções de voto.

A oposição de esquerda e de centro estava de acordo de forma unânime para submeter ao Parlamento uma moção de censura contra o novo governo, embora não tenha nenhuma possibilidade de ser aprovada.

EUA pedem ajuda ao Irã para por fim à guerra síria

Menino olha ruínas de sua escola, destruída em bombardeio russo em Aleppo, na Síria, dia 12/01/2016

O secretário de Estado americano John Kerry pediu nesta quinta-feira ao Irã para por fim às guerras do Iêmen e Síria, onde Teerã e seus adversários árabes do Golfo apoiam as partes confrontadas.

Kerry pediu ao Irã para "ajudar a por fim à guerra no Iêmen (...) e na Síria, e não intensificá-las, e ajudar a mudar a dinâmica na região", declarou em coletiva de imprensa em Bahrein.

Antes de se reunir com seus colegas do Golfo, disse que Teerã deverá "demonstrar ao mundo que quer ser um membro construtivo da comunidade internacional, e contribuir para a paz e estabilidade".

Governo investigará Honda, Toyota, Fiat e BMW por segurança

Fila de carros estacionados

 O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, instaurou processos administrativos contra as empresas Honda Automóveis do Brasil, Toyota do Brasil, FCA Fiat Chrysler Automóveis do Brasil, Via Itália Comércio e Importação de Veículos e BMW do Brasil para apurar supostas infrações ao Código de Defesa do Consumidor, em quesitos relacionados à saúde e segurança dos usuários.

As companhias têm dez dias para apresentar defesa.

As notificações dos processos estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 7. Honda e Toyota são alvo de três ações, cada uma.

As outras empresas responderão apenas por um processo, cada uma. Com exceção da Via Itália, todas outras companhias também foram intimadas a adotar imediatamente "medidas que garantam o pronto atendimento de todos os consumidores sujeitos ao recall".

O DPDC ainda decidiu pelo arquivamento de averiguações preliminares envolvendo a empresa Miami Utilidades e outros, a Decolar.com, e a Telemar Norte Leste em conjunto com a Televisão Bandeirantes.

Não houve crime de responsabilidade fiscal, diz Barbosa

Nelson Barbosa, ministro da fazenda, em comissão do impeachment da presidente Dilma - 31/03/2016

 O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou nesta quinta-feira que não houve crime de responsabilidade da presidente Dilma Rousseff para justificar eventual impeachment, referindo-se às pedaladas fiscais que embasam o pedido de afastamento que tramita na Câmara dos Deputados.

"Para mim está claro que não há crime de responsabilidade que justifique impeachment da presidente", afirmou o ministro a jornalistas ao participar de evento em São Paulo, acrescentando que o governo adotou todas as orientações do Tribunal de Contas da União (TCU).

"É perfeitamente normal aperfeiçoar a execução das políticas fiscais, acontece todos os dias. Mas é também adequado que esses aperfeiçoamentos ocorram para frente", disse ele.

Barbosa disse ainda que os principais problemas do país são internos, e ressaltou mais uma vez que é necessário consenso político para colocar a economia nos eixos novamente.

O ministro voltou a defender a necessidade de reformas estruturais, importantes para garantir a estabilização da economia mais a longo prazo.

Justiça Federal dá 5 dias para Samarco interromper vazamento

Vista aérea da lama de barragens da Samarco que invadiram o Rio Doce e chegam até a costa do Espírito Santo

 A Justiça Federal em Minas Gerais deu cinco dias à Samarco Mineração para que interrompa o fluxo de rejeitos de minério de ferro que continua vazamento da barragem da empresa que rompeu em Mariana em 5 de novembro.

A decisão atende a ação impetrada pelo Ministério Público Estadual (MPE) que, com estudos sobre a qualidade da água em cursos d'água da região, afirma que os rejeitos de minério de ferro ainda descem da represa, mais de cinco meses depois da tragédia, que matou 18 pessoas. Uma continua desaparecida. A multa pelo não cumprimento da decisão é de R$ 1 milhão por dia.

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O MP entrou com a ação na segunda-feira, 4. Um dia depois, o presidente da Samarco, Roberto Carvalho, afirmou em Belo Horizonte que não existia mais vazamento de lama em Mariana. O executivo, porém, disse na ocasião que ainda não havia tomado conhecimento da ação.

Conforme o levantamento feito pelos promotores, em janeiro e fevereiro de 2016, 5 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro do que restou da represa atingiram matas e cursos d'água da região.

A estimativa é de que ainda existam 9,7 milhões de metros cúbicos de lama na Barragem de Santarém, que rompeu parcialmente no dia 5 de novembro. Essa represa fica à frente da de Fundão, a que entrou em colapso no dia 5 de novembro.

Segundo o MP, obras realizadas pela Samarco, como a construção de diques para segurar a lama, não vêm surtindo efeito. Na decisão, tomada na quarta-feira, 6, o juiz que acatou o pedido do Ministério Público, Luís Fernando Benfatti, afirmou que, "na verdade, o que se tem inicialmente é que o dano ambiental se agrava dia após dia, sem que as partes envolvidas tomem efetiva medida de contenção e reparação dos estragos vivenciados".

A Samarco é controlada pela Vale e pela BHP Billiton. A empresa afirmou não ter sido notificada da ação e que "os diques estão cumprindo seu papel de conter os sedimentos dentro da área das barragens"

Obra da Linha 4 do Metrô de SP deve custar mais R$ 850 mi

Obras da Linha 4 do metrô de SP

 O Metrô de São Paulo deve gastar ao menos R$ 850 milhões para concluir a segunda fase da Linha 4-Amarela (Luz-Vila Sônia).

Esse foi o menor valor oferecido pelos dez consórcios que apresentaram nesta quarta-feira, 6, suas propostas financeiras para retomar a obra, paralisada oficialmente desde julho de 2015, quando o governo Geraldo Alckmin (PSDB) rompeu o contrato com o consórcio responsável pela construção.

A menor proposta para a retomada das obras das estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia, além do terminal de ônibus anexo a esta última, foi oferecida pelo consórcio Construcap-Copasa-Assignia.

Outras três ficaram abaixo de R$ 900 milhões. O Metrô havia orçado toda a obra em R$ 1,3 bilhão. Até agora, R$ 238,6 milhões já foram gastos na extensão da linha, que terá 12,8 quilômetros e 11 estações, ligando o centro à região sudoeste.

A previsão era de que a obra, prometida para 2014, seria retomada neste mês e concluída em 2019. Agora, o Metrô espera concluir o processo licitatório - falta analisar as propostas técnicas e garantias financeiras - até junho para retomar a construção.

Segundo a companhia, o contrato a ser assinado prevê que a Estação Higienópolis-Mackenzie seja concluída em 12 meses, a Oscar Freire, em 15 meses, a São Paulo-Morumbi em 18 meses e a Vila Sônia, em 36 meses.

O Metrô rescindiu unilateralmente os contratos com o consórcio Corsán-Corviam em julho de 2015 alegando que as empreiteiras não cumpriram os serviços de construção das quatro estações. As multas previstas chegam a R$ 23,5 milhões.

Já o consórcio rebateu dizendo que o Metrô demorou 27 meses para entregar o projeto executivo das estações e liberar as licenças, além de apontar falhas em relatórios e no projeto.

Para limpar balanço, Caixa vende R$ 23 bi em créditos podres

Fachada da Caixa Econômica Federal

 Depois de ser usada pelo governo como locomotiva de crédito para impulsionar a economia nos últimos anos, a Caixa Econômica Federal recorreu à venda recorde de R$ 23 bilhões em "créditos podres" - débitos considerados de difícil recuperação - desde 2014 para limpar o balanço da instituição.

No ano passado, o banco estatal vendeu R$ 13,1 bilhões a empresas especializadas na recuperação de dívidas, quase o triplo da soma das operações do mesmo tipo feitas pelos três principais concorrentes - Banco do Brasil vendeu R$ 3 bilhões, Itaú Unibanco, R$ 2,2 bilhões, e Bradesco não efetuou esse tipo de negócio. Pelas transações feitas no ano passado, a Caixa recebeu apenas R$ 439,3 milhões.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que neste ano, em fevereiro, o banco colocou à venda mais R$ 1,5 bilhão da carteira de empréstimos inadimplentes de micro e pequenas empresas.

Em 2014, a Caixa já tinha desovado R$ 8,3 bilhões em créditos em atraso que estava carregando no balanço, ou mesmo já baixados para prejuízo. Por essa venda, recebeu R$ 1,6 bilhão.

Depois de ser protagonista na expansão de crédito no Brasil nos últimos anos, com crescimento da carteira até superior a 40% ao ano, a Caixa passa por brusca desaceleração na concessão de empréstimos e financiamentos.

Fechou 2015 com aumento de 11,9%, ritmo bem menor do que os 22,4% de 2014 e os 36,8% de 2013.

Com a recessão prolongada, a inadimplência aumentou, o que obrigou o banco a fazer provisões maiores para cobrir eventuais calotes. A exigência diminuiu o lucro do banco, que não contará com novas injeções do governo e depende de lucros retidos para reforçar o capital.

"A Caixa entrou numa série de linhas que nunca tinha entrado antes, foi muito agressiva na oferta de crédito, viu a inadimplência subir e não tem a expertise na recuperação de inadimplentes", afirma Guilherme Ferreira, da Jive, empresa de recuperação de dívidas.

O banco, seguindo recomendação do governo, seu controlador, entrou nas operações de crédito a empresas. Também foi obrigado a tocar o Minha Casa Melhor, linha de financiamento de até R$ 5 mil para compra de móveis e eletrodomésticos para os beneficiários do Minha Casa Minha Vida.

A inadimplência do programa, rejeitado pela equipe técnica do banco, é de 35,2%, enquanto a taxa de calotes de linhas similares oferecidas pela rede bancária é de 10%.

Distorção

O banco de investimento JP Morgan disse, na análise do balanço da Caixa de 2015, que a venda de carteiras "podres" distorceu o índice de inadimplência do banco.

O índice fechou o ano passado em 3,55%, acima dos 3,26% registrados em setembro. Pelos cálculos do JP Morgan, se não fosse a venda de carteiras, o indicador teria sido de 3,89%.

Para especialistas do setor, a Caixa errou na forma como tornou pública a operação, sem dar detalhes do impacto da venda de créditos que ainda carregava no balanço do banco na taxa de inadimplência.

Do volume vendido no ano passado, 20% foram comprados pela Ativos, que pertence ao Banco do Brasil. Das vendas de 2014, 87% foram comprados pela Emgea, empresa pública criada pelo governo para absorver prejuízos dos bancos oficiais com devedores.

Em nota, o banco afirmou que a cessão de carteiras "não performadas ou de baixa possibilidade de recuperação" é uma boa prática de gestão bancária utilizada por bancos no Brasil e no mundo. "Possibilita a renovação dos ativos e a liberação de recursos para aplicação em novas operações", disse.

A Caixa afirmou negociar com todas as empresas especialistas em recuperação antes de fechar a venda. "A contribuição dessas cessões para o resultado do banco é pequena e seu principal objetivo é renovar os ativos e ganhar eficiência operacional, mantendo o foco da administração e o uso do capital em operações de maior rentabilidade."

Mercado recente

No Brasil, a venda de "créditos podres" ainda é um mercado recente, que só agora deslancha com a adesão dos grandes bancos nacionais. Com folga de capital, as instituições vinham preferindo manter os créditos após as tentativas de cobranças dos clientes inadimplentes.

O aumento da inadimplência e o endurecimento gradativo das regras de Basileia - acordo internacional que visa garantir solidez ao sistema financeiro - incentivaram os bancões a repassarem o estoque de devedores.

"Os bancos estão vendo de um lado o capital deles sendo comprimido por perdas de inadimplência, por outro lado exigências de capital maior", diz Guilherme Ferreira, da Jive.

Em 2015, o Itaú Unibanco vendeu um portfólio de R$ 2,2 bilhões em operações de crédito de empresas clientes que estavam inadimplentes a um fundo especializado. O "prêmio" pago foi de R$ 24 milhões.

O Banco do Brasil repassou cerca de R$ 3 bilhões de operações já baixadas em prejuízo à Ativos, empresa do grupo especializada na recuperação de dívidas. O lucro do banco com a transação depende da taxa de sucesso da empresa na cobrança dos calotes. Em média, são empréstimos de tíquete baixo, entre R$ 3 mil e R$ 4 mil, sem garantias. O Bradesco não fez cessão de carteiras no ano passado.

No setor, a conta é que a venda de créditos podres em 2015 chegou a R$ 20 bilhões - não há dados oficiais sobre a venda dessas carteiras no País. Os bancos brasileiros registram cerca de R$ 100 bilhões por ano em novas operações de créditos inadimplentes. 

O mercado ganhou empresas e fundos especializados, além da Jive, RCB e Recovery, do BTG Pactual, o que também impulsionou as operações. O aumento da concorrência é visto como saudável.

103 escolas da rede municipal de SP estão sem merenda

Alunos em sala de aula de escola pública

 Alunos de escolas municipais de São Paulo foram liberados mais cedo das aulas ou tiveram apenas bolachas e suco como merenda na quarta-feira, 6.

A empresa que fornecia alimentação para 103 unidades da região do Tremembé e Jaçanã, na zona norte da capital, rompeu o contrato com a Prefeitura na última semana, mas os pais e alunos só foram avisados na terça-feira, 5.

Na Escola Maria Isabel Pacheco, na Vila Sabrina, os pais só ficaram sabendo que não haveria merenda quando foram deixar os filhos na aula.

Um funcionário comunicou os pais quando foi abrir o portão e disse que, em vez de almoço e jantar, só haveria merenda seca, ou seja, bolachas e sucos.

Também foram informados que as crianças não levariam falta caso os pais preferissem que não ficassem na escola. Segundo o funcionário, que pediu para não ser identificado, a escola comprou a merenda seca com o dinheiro da Associação de Pais e Mestres da unidade.

Tatiane Servilha, de 27 anos, não quis deixar a filha Jasmine, de 5, na escola sem alimentação. "Ela almoçou agora ao meio-dia, não dá para ficar até as 18 horas só com algumas bolachinhas. Se tivessem avisado antes, eu poderia pelo menos ter mandado uma lancheira."

O almoxarife José Barbosa de Farias, de 46 anos, disse ter ficado com o "coração apertado" por deixar a filha de 4 anos na escola mesmo sem a merenda. "A gente sabe que é importante ela ficar na escola, mas dessa forma é muito preocupante. Vou até vir buscá-la mais cedo."

Na Escola José Joaquim da Silva, que tem aulas em período integral, os funcionários também usaram o dinheiro da associação de pais e eles mesmos cozinharam o almoço para os alunos.

"Como vamos deixar as crianças só com bolacha e suco das 8 às 16 horas? Fizemos um macarrão com salsicha para eles", contou uma funcionária, que também pediu para não ser identificada.

Contrato

De acordo com a Prefeitura, a empresa Prol Alimentação comunicou na sexta-feira, 8, passada que iria romper o contrato. "Sem apresentar as certidões de quitação de impostos, a empresa ficou impossibilitada de receber as faturas emitidas contra a Secretaria Municipal de Educação", disse em nota o Município. A reportagem não localizou nenhum representante da empresa para comentar.

A Prefeitura informou ainda que a empresa será multada em 20% do valor do contrato pelo descumprimento de suas obrigações contratuais.

Também informou que o abastecimento de merenda nessas unidades será normalizado apenas na próxima segunda-feira, quando passa a valer a contratação emergencial de uma nova empresa para fornecer gêneros alimentícios para as 103 escolas da região.

A administração disse que nesta quinta e sexta-feira as aulas acontecerão normalmente nessas unidades, sem informar como e se será feito o fornecimento de merenda para os alunos dos colégios afetados.

A reportagem questionou qual era a orientação para as unidades para que conseguissem fornecer merenda, mas a Prefeitura não respondeu.

Na Escola Célia Regina Consolin, no Parque Novo Mundo, as aulas foram suspensas ontem de manhã por tempo indeterminado. Na Maria Isabel Pacheco, os pais também foram informados que a falta de merenda seguiria até amanhã e que, portanto, os alunos não receberiam falta caso não comparecessem às aulas.

"A gente tem de trabalhar, mas não dá para deixar as crianças na escola sem saber se vão ter o que comer. Vou faltar no trabalho hoje porque ele comeu muito pouco no almoço, mas amanhã vou dar um lanche reforçado para ele ficar", contou Camila Silva, mãe de um aluno de 5 anos.

Honda confirma novo acidente fatal com airbag Takata nos EUA

Airbags da Takata em carros da Honda passam por recall após acidentes fatais

A montadora japonesa Honda confirmou que a explosão de um airbag da empresa nipônica Takata provocou a morte do motorista de um veículo da marca no fim de março nos Estados Unidos, no 10º caso fatal no país.

A vítima foi uma adolescente de 17 anos, segundo a imprensa.

"Em uma inspeção realizada hoje, a Honda confirmou que o inflador do airbag Takata do motorista de um Honda Civic de 2002 explodiu em um acidente no dia 31 de março no Texas, provocando a morte trágica do condutor", afirma o grupo em um comunicado de sua filial norte-americana.

Este foi o 10º acidente mortal provocado por um airbag da marca Takata confirmado nos Estados Unidos. Em todo o mundo foram 11 casos fatais.

Com os acidentes, a montadora anunciou vários recalls, que afetaram quase 50 milhões de carros em todo o mundo.

O conselho de administração da Eletrobras aprovou o ingresso de R$ 1 bilhão por meio de Adiantamento

2 - Eletrobras

 O conselho de administração da Eletrobras aprovou o ingresso de R$ 1 bilhão por meio de Adiantamento para Futuramento Aumento de Capital (AFAC), a ser feito pelo acionista controlador, a União.

Segundo comunicado da estatal, enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os recursos serão destinados para a cobertura de despesas de capital do ano de 2016, previstas no orçamento da holding.

Dessa forma, fica vedada a utilização desses recursos para transferência, a qualquer título, às distribuidoras subsidiárias da Eletrobras.

A Eletrobras esclarece que o AFAC é necessário para reforçar as fontes de recursos necessárias para atendimento do Programa de Dispêndios Globais (PDG) 2016, já que não houve o ingresso de alguns recursos previstos originalmente no orçamento de capital, como o não recebimento de dividendos de algumas empresas investidas em razão de prejuízos em 2015, e o não recebimento, até este momento, dos valores referentes às indenizações suplementares das concessões de geração e transmissão renovadas de acordo com a Lei 12.783/2013, devido a necessidade de aguardar a regulamentação pelo Poder Concedente das condições para o referido Pagamento.

A empresa também destaca entre os motivos a dificuldade de acessar o mercado de dívida, em razão das atuais condições macroeconômicas e setoriais.

"A companhia manterá o mercado informado acerca da futura conversão do referido AFAC em aumento de capital, devendo ser observado, nesta oportunidade, todas as formalidades estabelecidas na legislação aplicável", esclareceu a Eletrobras, no comunicado.

A Eletrobras reportou um prejuízo de R$ 14,4 bilhões em 2015. Na segunda-feira, 4, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse, em Brasília, que foi ao Ministério da Fazenda discutir com Nelson Barbosa a situação financeira da estatal.

Segundo ele, a principal questão a ser debatida foram quais mecanismos poderiam ser utilizados para se realizar aportes financeiros às distribuidoras de energia do grupo Eletrobras, que foram os maiores responsáveis pelo resultado deficitário do ano passado.

Eletrobras receberá aporte de R$ 1 bi da União

2 - Eletrobras

 O conselho de administração da Eletrobras aprovou o ingresso de R$ 1 bilhão por meio de Adiantamento para Futuramento Aumento de Capital (AFAC), a ser feito pelo acionista controlador, a União.

Segundo comunicado da estatal, enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os recursos serão destinados para a cobertura de despesas de capital do ano de 2016, previstas no orçamento da holding.

Dessa forma, fica vedada a utilização desses recursos para transferência, a qualquer título, às distribuidoras subsidiárias da Eletrobras.

A Eletrobras esclarece que o AFAC é necessário para reforçar as fontes de recursos necessárias para atendimento do Programa de Dispêndios Globais (PDG) 2016, já que não houve o ingresso de alguns recursos previstos originalmente no orçamento de capital, como o não recebimento de dividendos de algumas empresas investidas em razão de prejuízos em 2015, e o não recebimento, até este momento, dos valores referentes às indenizações suplementares das concessões de geração e transmissão renovadas de acordo com a Lei 12.783/2013, devido a necessidade de aguardar a regulamentação pelo Poder Concedente das condições para o referido Pagamento.

A empresa também destaca entre os motivos a dificuldade de acessar o mercado de dívida, em razão das atuais condições macroeconômicas e setoriais.

"A companhia manterá o mercado informado acerca da futura conversão do referido AFAC em aumento de capital, devendo ser observado, nesta oportunidade, todas as formalidades estabelecidas na legislação aplicável", esclareceu a Eletrobras, no comunicado.

A Eletrobras reportou um prejuízo de R$ 14,4 bilhões em 2015. Na segunda-feira, 4, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse, em Brasília, que foi ao Ministério da Fazenda discutir com Nelson Barbosa a situação financeira da estatal.

Segundo ele, a principal questão a ser debatida foram quais mecanismos poderiam ser utilizados para se realizar aportes financeiros às distribuidoras de energia do grupo Eletrobras, que foram os maiores responsáveis pelo resultado deficitário do ano passado.

Investigação do BTG não viu indício de corrupção de Esteves

Andre Esteves, presidente do BTG Pactual

 O BTG Pactual disse que uma investigação própria foi encerrada com o entendimento de que não há indícios para concluir que alegações de corrupção ou prática de atos ilícitos relacionados à prisão de seu ex-presidente e ex-controlador André Esteves sejam "críveis, fidedignas ou fundamentadas em provas concretas".

A investigação de quatro meses foi conduzida por um comitê especial de seu Conselho de Administração e advogados, examinando as alegações relacionadas à prisão de Esteves e a cobertura pela imprensa do ocorrido.

Esteves foi preso em 25 de novembro de 2015 sob suspeita de obstruir as investigações da Operação Lava Jato sobre corrupção envolvendo estatais, como a Petrobras, órgãos públicos, empreiteiras e políticos.

O banqueiro permanece em prisão domiciliar, depois de ter deixado em dezembro a penitenciária de Bangu 8, no Rio de Janeiro, após a suspensão pelo Supremo Tribunal Federal de sua prisão preventiva.

"Considerando a investigação realizada, os advogados entendem que não existem indícios que permitem concluir que Esteves, BTG Pactual ou quaisquer de seus funcionários participaram em atos ilícitos ou atos de corrupção", disse o BTG em fato relevante nesta quinta-feira.

Segundo a instituição financeira, o comitê teve amplos poderes para investigar diversas alegações e contratou o escritório de advocacia internacional Quinn Emanuel Urquhart & Sullivan e o escritório brasileiro Veirano Advogados.

A investigação independente realizada pelo comitê buscava verificar se Esteves, o BTG Pactual ou empregados prometeram vantagem indevida ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para que este não fornecesse provas para investigadores da Polícia Federal relacionadas a Esteves.

Além disso, também foi investigado se foi oferecida vantagem indevida ao deputado deferal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agora presidente da Câmara dos Deputados, em troca de apoio político em relação a medidas provisórias que beneficiariam o BTG Pactual, entre outras alegações envolvendo também a empresa de sondas Sete Brasil e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Durante os quatro meses da investigação, os advogados do Comitê Especial realizaram uma análise exaustiva destes temas", afirmou o banco.

"O sumário das conclusões elaborado pelos advogados indicou que houve total cooperação com a investigação por parte da alta administração e dos demais empregados do BTG Pactual envolvidos e que o Comitê Especial teve completa autonomia para definir os temas a serem investigados bem como para conduzir a investigação", acrescentou.

Dilma sanciona lei da reforma administrativa com vetos

Vista aérea da Esplanada dos Ministérios, em Brasília

 A presidente Dilma Rousseff sancionou, com vetos, a Lei 13.266/2016, que reduz de 39 para 31 o número de ministérios e secretarias da Presidência da República.

O texto é uma conversão da Medida Provisória 696/2015, aprovada pelos parlamentares no início de março.

A nova lei refere-se à reforma administrativa anunciada pela presidente em setembro do ano passado, quando prometeu extinguir 3 mil cargos no Poder Executivo, com o objetivo de cortar gastos.

A lei formalizou, por exemplo, as fusões dos ministérios do Trabalho e Emprego com o da Previdência Social e do de Agricultura com a Secretaria da Pesca e Aquicultura.

Pela lei, o Ministério do Planejamento incorporou as atribuições da Secretaria de Assuntos Estratégicos, que foi extinta. A antiga Secretaria-Geral da Presidência também ganhou novo nome, agora é denominada Secretaria de Governo.

O texto da nova lei e as razões dos vetos estão publicados em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) de ontem, com circulação nesta quinta-feira, dia 7.

Moro se justifica a Teori sobre grampo de advogado

Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Lava Jato

 O juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos em primeira instância da Operação Lava Jato, se justificou ao Supremo Tribunal Federal sobre o grampo no telefone do advogado Roberto Teixeira, compadre e defensor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Disse que Teixeira "é diretamente investigado" nos processos que apuram corrupção na Petrobras.

O magistrado negou que tivesse ilegalmente monitorado advogados no exercício da função.

"A única interceptação da espécie havida e que era de conhecimento deste Juízo até a declinação da competência consistia no monitoramento do celular 11 98144-XXXX utilizado pelo advogado Roberto Teixeira", alegou Moro.

Teixeira é suspeito de atuar na ocultação de bens do ex-presidente. Foi ele quem formalizou a escritura de compra do Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), que para a Lava Jato pertence a Lula, mas foi registrado em nome de dois sócios do filho, os empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna.

A defesa de Lula acionou o Supremo tentando anular a legalidades das escutas feitas pela força-tarefa que resultaram na 24.ª fase da Lava Jato - Operação Aletheia - que teve como alvo principal o ex-presidente.

O juiz afirmou em ofício que, "examinando os diálogos interceptados do telefone utilizado por Roberto Teixeira e que foram selecionados pela autoridade policial", não identificou "nenhum que rigorosamente dissesse respeito ao direito de defesa".

Defesa

O advogado contesta a justificativa de Moro. "O telefone que foi alvo de interceptação autorizada pelo juiz Sérgio Moro é o principal ramal do escritório Teixeira, Martins & Advogados (...) Não bastasse, a empresa de telefonia responsável pela linha (Telefonica) informou ao Juiz Sérgio Moro, de forma categórica, em duas oportunidades (uma em 23/02 e outra em 07/03) que o telefone pertence ao escritório Teixeira, Martins & Advogados (...) Por isso, mostrou-se que o ofício enviado pelo juiz Sérgio Moro ao STF em 29/03/2016 não corresponde à realidade, pois ele, inequivocamente, tinha conhecimento de que estava monitorando 25 advogados do escritório Teixeira, Martins & Advogados."

IGP-DI tem alta de 0,43% em março, diz FGV

produtos supermercado

 O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) avançou 0,43% em março, após subir 0,79% em fevereiro, conforme divulgou nesta quinta-feira, 7, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O resultado do indicador ficou dentro do intervalo das projeções do mercado financeiro, que estimavam um avanço de 0,32% a 0,60%, com mediana positiva de 0,48%, de acordo com as instituições ouvidas pelo AE Projeções.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, subiu 0,37% em março, após avançar 0,84% em fevereiro.

O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, cresceu 0,50% em março, ante alta de 0,76% no mês anterior. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou alta de 0,64%, após avanço de 0,54% em fevereiro.

Com o resultado, o IGP-DI acumula alta de 2,78% no ano e avanço de 11,07% nos últimos 12 meses. O período de coleta de preços para o índice de março foi do dia 1º ao dia 31 do mês passado.

O IGP-M de março, que havia captado preços do dia 21 de fevereiro até o dia 20 do mês de referência, apresentou alta de 0,51%.

IPC-DI

O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor - Disponibilidade Interna (IPC-DI) de março subiu 0,63%, taxa menor do que a registrada no núcleo anterior, de 0,76%, referente a fevereiro, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O núcleo do IPC-DI, usado para mensurar tendências, é calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preço no varejo. Ainda de acordo com a FGV, o núcleo acumula alta de 2,29% no ano e avanço de 8,54% em 12 meses.

Agricultura e indústria

Os preços dos produtos agropecuários atacadistas subiram 1,28% em março, após alta de 2,02% em fevereiro, segundo a FGV.

A instituição informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado registraram ligeira queda de 0,01% em março, após avanço de 0,36% no mês anterior.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 1,34% em março, após aumento de 1,46% em fevereiro.

Os preços dos bens intermediários caíram 0,83% no mês passado, ante recuo de 0,20% em fevereiro. Já os preços das matérias-primas brutas registraram aumento de 0,63%, ante elevação de 1,35% em fevereiro.

Investimento na Telecom Italia não visa cortes, diz Vivendi

Pessoas passam atrás de um logotipo da Telecom Italia em Roma

 O grupo de mídia francês Vivendi disse nesta quinta-feira que seu investimento na Telecom Italia não visa corte de empregos, depois de reportagens afirmarem que 15 mil trabalhadores poderiam ser dispensados da companhia italiana de telefonia.

"A Vivendi está na Itália para desenvolver e investir no longo prazo e não para cortar empregos", disse um porta-voz para a Vivendi na Itália em comunicado por email.

O grupo francês é o maior acionista da Telecom Italia com uma fatia de 24,9 por cento. A Telecom Italia é dona da TIM no Brasil.

A imprensa italiana disse nesta quinta-feira que 15 mil postos de trabalho no grupo poderiam estar em risco como resultado da competição com a estatal Enel sobre o desenvolvimento de rede de fibra ótica.

Maluf muda de lado e vai votar a favor do impeachment

Deputado Federal Paulo Maluf (PP-SP)

 O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) anunciou, via redes sociais, que vai votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Pelo Twitter e Facebook, Maluf disse que é "contra essas negociatas que o governo está fazendo com deputados". Até então, ele havia anunciado voto a favor do governo.

Na terça-feira, dia 5, Maluf já havia dito que iria investigar se o Palácio do Planalto está oferecendo cargos para "comprar" partidos e deputados em troca de livrar a presidente Dilma do impedimento.

Condenado na justiça francesa por lavagem de dinheiro e membro titular da Comissão Especial do Impeachment, o deputado falou que mudaria de voto se confirmasse as ofertas ao PP.

No anúncio do seu novo voto, Maluf afirmou que sua vida pública sempre foi o oposto desse tipo de negociação. "Já ganhei e perdi muitas disputas, mas sempre de maneira democrática e transparente, pois valorizo fortemente a democracia. Amo o Brasil e principalmente amo São Paulo", escreveu.

Faltas

De acordo com levantamento feito pela Agência Lupa, Paulo Maluf é o deputado que menos compareceu às reuniões da Comissão Especial do Impeachment: faltou 8 dos 9 encontros.

Ao justificar sua ausência da última segunda, 4, quando o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, defendeu a presidente, disse que estava no plenário da Casa.

A apuração feita pela Lupa, entretanto, apontou que o deputado também não estava no plenário.

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