terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Xô, Zica: novo carro da Tata Motors vai se chamar Tiago

Modelo ''Tiago'', da companhia indiana de carros Tata Motors

Por iniciativa da Tata Motors, Tiago passará a ser também nome de carro. A montadora indiana decidiu mudar o nome de seu novo modelo por causa de uma infeliz coincidência: o novo modelo da companhia seria batizado, originalmente, de Zica, em escolha feita antes do surto de zika vírus.

Em sua página no Facebook, a empresa recebeu mais de 30.000 sugestões de nome. Os três finalistas foram Adore, Civet e Tiago, que acabou sendo o escolhido.

Em fevereiro, a montadora emitiu comunicado explicando a situação. "Em solidariedade com o sofrimento provocado pela recente epidemia do vírus zika, a Tata Motors, enquanto empresa socialmente responsável, decidiu mudar a marca do carro." O zika vírus tem sido associado ao surto de microcefalia que atinge vários países, entre eles o Brasil.

Tiago é um carro pequeno que foi divulgado a primeira vez, ainda com o nome de Zica, com uma campanha de publicidade que tinha como protagonista o craque argentino Lionel Messi. No entanto, o lançamento do modelo coincidiu com a crescente preocupação mundial com o vírus zika, que afeta principalmente a América Latina.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou estado emergência por causa do surto. Os médicos suspeitam que o vírus pode provocar microcefalia nos fetos - a correlação entre o vírus e a microcefalia não foi 100% confirmada.

Juíza que ordenou buscas em empresa do filho de Lula deixa de conduzir a Zelotes

Polícia Federal do Paraná em Curitiba

Célia Regina Ody Bernardes retoma seu cargo de origem com o retorno do titular da 10ª Vara da Justiça Federal; STJ cita "motivos particulares" para a saída.

 A juíza substituta da 10ª Vara da Justiça Federal, Célia Regina Ody Bernardes, deixou nesta quarta-feira de conduzir a Operação Zelotes. A mudança no comando do caso ocorre menos de duas semanas após ela ordenar a prisão de seis suspeitos de comprar medidas provisórias no governo federal e de expedir mandado de busca e apreensão na sede de empresas de Luis Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A magistrada foi dispensada com o retorno do titular da 10ª Vara, Vallisney de Souza Oliveira, ao seu cargo de origem. Ele reassumirá todo o seu acervo de processos e procedimentos, incluindo a investigação da Zelotes.

Investigadores responsáveis pelo caso veem a saída de Célia Regina com preocupação, já que ela adotou uma linha distinta da usada pelos juízes que a antecederam no caso ao deferir medidas mais duras contra os suspeitos. Por isso, teria imprimido um "padrão Moro" na investigação, uma referência ao juiz Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato.

Desde o ano passado, Vallisney atuava como auxiliar convocado no gabinete do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Napoleão Nunes Filho. A permanência na função, que acabou nesta quarta-feira, poderia se renovada por mais dois semestres consecutivos, mas, em nota à reportagem, o STJ justificou que "juiz pediu para sair por motivos particulares". O tribunal acrescentou que o magistrado não continuou no gabinete porque "fez outra escolha".

 

Vallisney não explicou oficialmente os motivos do retorno. Com o término da convocação, Célia Regina voltou a despachar nesta quarta-feira na 21ª Vara da Justiça Federal. A transferência, determinada pela presidência do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, deve ser publicada nos próximos dias.

A magistrada assumiu os procedimentos da Zelotes em setembro. Mesmo com pouco tempo à frente do caso, foi tida como a responsável por mudar o curso da investigação criminal ao aceitar as primeiras prisões de investigados e a ação no escritório de Luís Cláudio. As buscas foram duramente criticadas pelo PT.

A juíza concordou com os argumentos de dois procuradores da República, que consideraram "muito suspeito" o fato de uma empresa de Luís Cláudio, a LFT Marketing Esportivo, ter recebido, em 2014, pagamentos vultosos de uma consultoria investigada por "comprar" medidas provisórias nos governos de Lula e de Dilma Rousseff.

Luis Cláudio depõe à PF - Luís Cláudio Lula da Silva prestou esclarecimentos à Polícia Federal em Brasília nesta quinta-feira. Segundo nota distribuída por seu advogado, Luis Cláudio explicou que a LFT prestou serviços à Marcondes e Mautoni nos anos de 2014 e 2015 e por isso recebeu desta última empresa os valores que foram contratados.

No depoimento, ele "reafirmou seu know how na área esportiva", diz a nota, "fruto da passagem por quatro clubes de futebol de São Paulo (São Paulo, Palmeiras, Santos e Corinthians), da prestação de serviços de marketing esportivo ao Corinthians e, ainda, por ser há quatro anos o organizador de um campeonato nacional de futebol americano."

 

GE vende sua divisão de eletrodomésticos a grupo chinês Haier

Logotipo da General Electric em uma unidade da empresa em Lynn, Massachusetts

Com o negócio, fechado por 5,4 bilhões de dólares, centenária General Electric se desfaz de uma de suas principais operações.

O conglomerado americano General Electric (GE) anunciou nesta sexta-feira que vai vender sua divisão de eletrodomésticos ao grupo chinês Qingdai Haier por 5,4 bilhões de dólares, em uma das maiores aquisições de uma empresa americana por capitais chineses.

Em comunicado, a GE afirma que a venda recebeu a aprovação da direção da empresa, assim como da Qingdai Haier, mas que os acionistas do grupo chinês e as agências de regulamentação do país asiático também precisam dar seu aval. O grupo americano cederia inicialmente a divisão ao conglomerado sueco Electrolux por 3,3 bilhões de dólares, mas em dezembro, após a rejeição das autoridades americanas de concorrência, anunciou o cancelamento da operação.

Essa transação personifica a natureza transformadora da economia global, com uma centenária companhia vendendo uma de suas principais unidades a uma companhia chinesa que surgiu de uma fábrica de refrigeradores que há 30 anos estava à beira da falência.

A Haier está tentando se tornar uma marca global, enquanto a China tenta concentrar mais a sua economia no consumo, longe da infraestrutura e do modelo que impulsionou o investimento no passado.

 A empresa chinesa está comprometida com o crescimento do negócio em nível global", disse o presidente da GE, Jeff Immelt, no comunicado. "A divisão de eletrodomésticos da GE está bem e muitos compradores potenciais se manifestaram, permitindo obter um bom acordo para nossos investidores, clientes e funcionários."

O grupo chinês teve um volume de negócios de 30,47 bilhões de dólares e ganhos de 15 bilhões em 2014, de acordo com sua página na internet, e tem atividades e clientes em uma centena de países. A Haier comprou as operações da linha branca da companhia japonesa Sanyo em 2011, a primeira aquisição por parte de uma empresa chinesa de um segmento de negócios de um grande fabricante japonês. 

Em artigo do Financial Times, economistas defendem dólar a R$ 5

Notas de dólar e real em casa de câmbio do Rio de Janeiro - 10/09/2015

Um artigo do jornal britânico Financial Times destacou que, mesmo com a forte alta do dólar frente ao real, a moeda brasileira ainda está sobrevalorizada e deveria chegar ao patamar de 5 reais, segundo a avaliação de especialistas ouvidos pela publicação. Com o título de "Brasil real: quão baixo pode ir", a matéria foi publicada no site do jornal nesta segunda-feira.

O texto começa citando o discurso da presidente Dilma Rousseff ao Congresso, no qual ela defendeu a necessidade da aprovação da CPMF, o imposto do cheque. Após traçar o cenário de crise em que se encontra a economia brasileira - atrás apenas da Arábia Saudita -, com déficit fiscal, PIB negativo e inflação elevada, o texto discorreu sobre o valor real da moeda brasileira ante a divisa americana.

"A maioria de nós acha que, se fosse apenas baseado em fundamentos, o real deveria estar mais perto dos 5 reais e não dos 4 reais", disse ao jornal um banqueiro sênior de uma instituição estrangeira. O dólar fechou a última sexta-feira a 3,91 reais, com avanço de 0,41%. Em um ano, a moeda já registrou mais de 40% de alta. Para os especialistas ouvidos pelo FT, o real ainda se mantém em patamares elevados por causa das intervenções do Banco Central.

Segundo o último boletim Focus, o dólar deve encerrar 2016 em 4,35 reais. Analistas ouvidos pela reportagem disseram que esse nível, de 4,35 reais, ainda é baixo em termos nominais. O economista da Oxford Economics Marcos Casarin avalia que 5,45 reais seria o patamar que representaria o "valor justo em termos reais" da moeda. "Este nível (5,45 reais) seria o modelo onde poderíamos dizer Ok o seu ajuste externo está feito e agora esta taxa vai garantir a competitividade da sua indústria de exportação", afirmou Casarin.

Além dos problemas internos, o artigo também destaca que a moeda brasileira é vulnerável ao desempenho da China. Uma desaceleração mais forte do que o esperado na segunda maior economia do mundo poderia aumentar ainda a mais pressão sobre o real.

Coca-Cola é rechaçada na Rússia após divulgar mapa sem Crimeia





Mapa da Coca-Cola

A Coca-Cola foi alvo de duras críticas nesta terça-feira na Rússia e na Ucrânia após divulgar um mapa da região sem incluir a Crimeia, península cedida à Ucrânia e reanexada por Moscou em 2014. O erro foi corrigido logo depois.

A companhia havia publicado uma primeira versão do mapa excluindo a Crimeia em uma mensagem de Ano Novo na a rede social russa VK, mais popular no país do que o Facebook.

No entanto, na terça-feira após a crítica generalizada na Rússia, a Coca-Cola mudou o mapa adicionando a Crimeia e as ilhas Curilas reivindicadas pelo Japão após a sua anexação por Moscou no final da II Guerra Mundial, e Kaliningrado, um enclave russo localizado entre a Polônia e a Lituânia. A empresa também se desculpou no VK.

A raiva se espalhou entre os internautas na Ucrânia, a tal ponto que muitos pediram um boicote à Coca-Cola, que acabou apagando a mensagem de Ano Novo. "Queridos amigos, obrigada! Obrigada por sua atenção. A publicação foi apagada após tanta indignação", afirmou a filial ucraniana do grupo no Facebook.

As relações entre Kiev e Moscou vivem seu pior momento após a onda pró-Europa na Praça do Maidán na capital ucraniana, reprimida a sangre e fogo, provocando a queda do presidente pró-russo Viktor Ianukovich em fevereiro de 2014.

Em março do mesmo ano, a crise entre os dois países piorou após o re-anexação da Crimeia pela Rússia, bem como o conflito armado no estado separatista pró-russo, que causou mais de 9 mil mortes desde abril 2014.

Empresa mais valiosa do mundo é avaliada em US$ 1 trilhão - e não é a Apple

Instalações da Saudi Aramco em Khouris, na Arábia Saudita

Valor de mercado estimado da Saudi Aramco, que controla 321 bilhões de barris de petróleo e estuda lançar ações na bolsa, eq

É possível que você não conheça a Saudi Aramco, mas, sozinho, seu valor de mercado equivale aos produtos internos brutos (PIBs) de Argentina e Suíça somados. A empresa saudita, a mais importante produtora de energia do mundo, que tem sob seu controle 321 bilhões de barris de petróleo e reservas de gás, confirmou nesta semana que está considerando uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), movimento que atestaria que ela é a empresa mais valiosa do planeta.

No trabalho prévio para o IPO, a Saudi Aramco foi avaliada em 1 trilhão de dólares, montante que a colocaria no topo das maiores empresas listadas em bolsa. A Apple, atual líder, passaria a ostentar a medalha de prata, com distantes 535 bilhões de dólares.

O valor de mercado estimado da empresa saudita é superior ao PIB de diversos países importantes, como Holanda (838 bilhões de dólares), Turquia (767 bilhões de dólares), Suíça (693 bilhões de dólares) e Argentina (404 bilhões de dólares). Os valores são dos PIBs de 2014.

Em entrevista à revista The Economist, o vice príncipe Mohammed bin Salman disse que o reino estava considerando um IPO da empresa como parte de um pacote mais amplo de reformas econômicas. A entrada na bolsa seria a mudança mais dramática na política econômica do reino desde que se deu início à nacionalização na década de 1970. A tomada de decisões da empresa tem o poder de alterar os preços do petróleo e afetar economias ao redor do mundo.

Que CEO? Dois de cada três brasileiros não sabem o nome de nenhum alto executivo

CEO do Facebook, Mark Zuckerberg apresenta novo recurso chamado "Graph Search" durante evento de mídia na sede da empresa, em Menlo Park, Califórnia 

Pesquisa realizada em dez países mostra que 63% dos entrevistados não conseguem identificar os comandantes das grandes empresas; na Alemanha, índice chega a 80%.

 Cite o nome do primeiro executivo-chefe (CEO, na sigla em inglês) que lhe vem à cabeça. Se você pensou muito ou respondeu "o que é um CEO?", você não foi o único. Muito pelo contrário: Segundo uma pesquisa realizada em dez países pela empresa de relações públicas Edelman, 63% dos entrevistados não conseguem responder a questão. Mark Zuckerberg (Facebook), Warren Buffett (Berkshire Hathaway) e Tim Cook (Apple) são ilustres desconhecidos para o cidadão médio.

No Brasil, incluído no levantamento, 65% dos entrevistados não souberam citar o principal executivo de alguma empresa - qualquer empresa. O Brasil apareceu em quarto lugar na lista dos países em que os CEOs são mais desconhecidos. No topo está a Alemanha, com 80% de entrevistados não sabendo responder. Logo depois vêm Austrália, com 74%, e Reino Unido, com 68%.

O fato de os altos executivos serem apenas pontos de interrogação para o cidadão comum é apenas um dos pontos levantados pelo estudo a serem considerados uma "notícia profundamente perturbadora" para esses profissionais. O resultado do levantamento, que está agora em sua 16ª edição, atesta distanciamento e falta de confiança entre o público em geral e a elite. De acordo com Richard Edelman, CEO da empresa que leva seu sobrenome, essa desconfiança nunca foi tão grande.

A pesquisa foi divulgada na véspera da reunião do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, onde uma parte considerável da elite mundial, incluindo 1.500 executivos e 400 funcionários do governo, se reunirá para discutir negócios. Foram ouvidas 1.150 pessoas, com idade mínima de 18 anos, em cada país pesquisado.

Marissa Mayer é uma microempreendedora em uma grande empresa

CEO do Yahoo Marissa Mayer na CES 2014 

 Executiva chegou ao Yahoo com status de salvadora, mas frustrou expectativas, diz Nicholas Carlson, autor do best-seller que conta a trajetória de Marissa.

A executiva Marissa Mayer chegou ao Yahoo em julho de 2012 como potencial salvadora da companhia. Na ocasião, o Yahoo, uma das empresas pioneiras da internet nos anos 90, sofria para manter e atrair talentos e perdia espaço para concorrentes da indústria americana de tecnologia, como Facebook e Google - no qual, aliás, Marissa construiu sua boa reputação. A expectativa com a comandante era tão alta que, pelas paredes da companhia, funcionários espalhavam cartazes com sua foto editada como a usada na campanha de 2007 do então candidato à presidência dos Estados Unidos Barack Obama. Hope, ou esperança, era a mensagem nos cartazes de Obama. Marissa era a esperança de que a empresa voltasse a brilhar.

Passados três anos e meio, Marissa vive um inferno astral à frente do Yahoo - e, até o momento, não entregou o que se esperava dela. Enquanto as receitas da empresa caem, ela é criticada por sua personalidade centralizadora, apostas erradas em novos produtos e a falta de tato com os funcionários. "'Marissa Mayer é uma microempreendedora comandando uma grande empresa", disse ao site de VEJA o jornalista Nicholas Carlson, autor de Marissa Mayer and the fight to save Yahoo! ("Marissa Mayer e a luta para salvar o Yahoo!", em tradução literal). O livro, que conta a trajetória da executiva e seu desafio de tentar fazer a empresa se reinventar, foi um dos mais vendidos dos Estados Unidos em 2015.

Quando começou, o Yahoo notabilizou-se por criar ferramentas para que as pessoas pudessem usar a internet de maneira descomplicada, fazendo com que qualquer leigo tirasse o melhor dela. "Marissa queria que a empresa voltasse a ser o que foi no começo da internet", diz Carlson. "Mas, em vez de criar sites, e ferramentas para esses sites, ela sugeriu a criação de aplicativos."

Com essa diretriz, a companhia montou uma equipe com 400 desenvolvedores para criar startups que tivessem como norte facilitar a vida dos usuários. O problema é que Apple e Google, dois de seus maiores concorrentes, já tinham trilhado antes o caminho do desenvolvimento de aplicativos, e de maneira revolucionária. Assim, enquanto a concorrência criava milhares de aplicativos por ano, o Yahoo fazia seis. "É uma loteria dos apps", brinca o autor.

Nos últimos meses, multiplicaram-se as críticas ao desempenho da executiva feitos pela imprensa, por acionistas da companhia e também analistas de mercado. E as críticas têm razão de ser, afirma Carlson. "O plano de Marissa de ressuscitar o Yahoo não funcionou", resume.

Com um histórico de decisões arbitrárias, término do programa de home office e tentativa de ocultar demissões, instaurou-se um clima de medo e incerteza entre os funcionários do Yahoo. Detratores a chamam de Evita, em referência a Eva Perón, a ex-mulher do ditador argentino Juan Perón, conhecida por sua ascensão ao poder e desejo de fama. Muitos desses críticos acreditam que Marissa esteja mais preocupada com a construção da própria imagem do que trabalhando para resolver os problemas do Yahoo.

 

Jamais será - Carlson acredita que é tarde demais para Marissa salvar a empresa. "A menos que surja um milagre, o Yahoo nunca será uma empresa tão grande quanto Linkedin e Facebook, porque é uma empresa velha que parou no tempo", diz. "O Yahoo vive hoje do sucesso que fez no passado, do começo da internet." E continua o escritor: "Ela é uma pessoa brilhante e admirável, mas não tem o perfil de um CEO." Entre as falhas da executiva, diz, estão a dificuldade para delegar funções e se relacionar com pessoas.

Outro grande erro da executiva foi sua falta de habilidade para contratar profissionais. Duas contratações em particular atestam essa constatação, segundo Carlson: Henrique de Castro, que tinha como objetivo reparar a relação da empresa com as agências de publicidade, e Kathy Savitt, responsável pelo marketing. Em quinze meses na empresa, De Castro faturou 50 milhões de dólares, sendo o funcionário mais bem pago do ramo tecnológico, e não trouxe grandes resultados para o Yahoo. "Em de usar seu carisma, que existe, sim, e de aproveitar sua fama para achar pessoas boas para assumir essas vagas, Marissa se rendeu a quem fez o melhor marketing pessoal", afirma o autor.

O jornalista está preparando agora um novo livro, uma continuação de seu best-seller, para tratar mais diretamente da gestão de Marissa à frente do Yahoo. "O livro vai falar menos dela e mais dos detalhes da sua gestão", diz Carlson. "E já adianto: acho que ela não fez um bom trabalho."

 

Desemprego atinge em cheio profissionais com diploma de ensino superior

Desemprego

Entre 2004 e 2014, o país sempre criou empregos para os mais escolarizados. No ano passado, foram fechados 115 mil postos.

 A rápida deterioração do mercado de trabalho não poupa nem mesmo os trabalhadores mais qualificados. Pelos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, foram fechados no ano passado 115 mil postos de trabalho com carteira assinada para os brasileiros com Ensino Superior incompleto ou concluído - um sinal preocupante da piora acelerada da atividade econômica em 2015.

 A retração no saldo marca uma virada. No período entre 2004 e 2014, o país sempre criou empregos para os mais escolarizados. No auge, em 2010, quando o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 7,6%, houve abertura de 306 mil empregos com carteira assinada para os trabalhadores com Ensino Superior completo ou incompleto.

"Em termos de emprego formal, no ano passado, o País perdeu o equivalente ao que ganhou em 2013 e 2014. Neste ano, podemos perder mais dois anos em termos de criação de emprego", disse ao jornal o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), João Saboia.

'O mundo tá chato': Conar julgará propaganda da Pepsi

Comercial da Pepsi

O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) decidiu julgar a campanha "O mundo tá chato", da Pepsi, depois de receber a queixa de cerca de 50 consumidores de que a peça desmerece movimentos e ações em defesa de minorias.

No vídeo, dois "limões-propaganda" da marca comentam a nova embalagem da Pepsi Twist. "Essa latinha ficou animal", diz um deles no começo da peça publicitária. O outro prontamente responde: "Não fala assim não, algum animal pode se ofender".

O diálogo prossegue com os limões citando uma sequência de ditados envolvendo a fruta -- como, por exemplo, "Você está mais azedo que um limão" -- e de como, em um mundo "chato", isso pode ser embaraçoso.

Sem citar nominalmente nenhum grupo ou categoria, a campanha ainda traz outras afirmações como "o mundo anda muito sensível" e "se o mundo tá chato, dê um Twist".

No fim de janeiro, o Conar abriu um processo para julgar a campanha, o que deve acontecer nas próximas semanas. Assista: 

 

Desconto médio em preço de imóveis é recorde em 2015

O mercado imobiliário na cidade de São Paulo 

 O desconto médio praticado nas transações imobiliárias realizadas nos últimos 12 meses atingiu a marca de 8,8% ao fim de 2015, o maior patamar já registrado na série histórica do Raio-X FipeZap. O indicador vem subindo desde março de 2015, quando estava em 6,8%. Já em dezembro de 2014, o desconto médio estava em 6,9%.

Desde fevereiro de 2015, também cresceram as transações com desconto. Com isso, em dezembro, apenas 22,1% das compras reportadas nos 12 meses anteriores foram realizadas pelo preço originalmente pedido pelo vendedor. Em outras palavras, o preço de venda foi menor do que o anunciado em 77,9% das transações. Já em igual mês de 2014, o indicador estava em 70,8%.

Os resultados da pesquisa reforçaram a expectativa de queda futura dos preços. Cerca de 58% dos entrevistados que pretendem adquirir um imóvel declararam que aguardam redução nos preços ao longo de 2016. Na pesquisa do terceiro trimestre, o resultado estava em 61%. A variação média esperada dos preços para os próximos 12 meses passou a ser de baixa de 7,3% no quarto trimestre de 2015, frente expectativa de queda de 7,2% nos três meses anteriores.

A perspectiva de que os preços devem ficar iguais ficou em 24% dos entrevistados, de 23% na comparação trimestral, enquanto a ideia de que os preços devem aumentar caiu de 18%, de 15%. Vale ressaltar que, nos três meses finais de 2014, 44% apontavam queda de preços, 30% acreditavam numa estabilidade de valores e 26% projetavam elevação.

A percepção sobre os preços começa a afetar também as perspectivas de longo prazo do setor, segundo a pesquisa. Quando perguntados sobre as expectativas para os próximos 10 anos, apenas 30% dos que pretendem adquirir um imóvel declararam aguardar um crescimento dos preços acima da inflação.

PAC deixa de ser vitrine do governo e recua para o nível de gastos de 2009

Dilma Rousseff em lançamento do PAC2 – programa é conhecida 'peça de ficção'

 Neste ano, a previsão de gastos com o programa foi cortada dos 65,6 bilhões de reais aprovados pelo Congresso para 30,7 bilhões de reais.

 Principal bandeira do segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (2007-2010) e pilar da campanha que elegeu Dilma Rousseff, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deixou para trás os dias de glória. Num ano que começa com o governo admitindo um rombo de até 60 bilhões de reais nas contas públicas, a previsão de gastos com o programa foi cortada dos 65,6 bilhões de reais aprovados pelo Congresso para 30,7 bilhões de reais.

 

É um tombo e tanto para um programa que já contou com 73,9 bilhões de reais em 2012. A cifra autorizada para este ano só é maior do que os valores anteriores a 2009, quando o PAC ainda patinava e o gasto permitido era de 28,4 bilhões de reais.

"Esses números são como nuvens, como se dizia em política antigamente", comentou o economista Cláudio Frischtak, da consultoria Inter.B. "Cada dia estão de um jeito. O que não vai mudar tão cedo é o fato de os investimentos serem a variável de ajuste das contas públicas. Da forma como o Orçamento está estruturado, não vai ter investimento nunca."

Conclusão de investimentos - Coincidindo com a piora nas contas públicas, o PAC vem desacelerando desde o início do segundo mandato de Dilma. Se antes a ordem era "bombar" os investimentos, agora a orientação é acabar o que está em andamento, antes de iniciar novos projetos. "Estamos priorizando a conclusão de investimentos", afirmou o ministro do Planejamento, Valdir Simão, quando anunciou o corte no Orçamento de 2016, na sexta-feira.

Não por acaso, o Ministério do Planejamento fixou um limite de 26,4 bilhões de reais para empenhos, que são a primeira etapa da despesa com um determinado projeto. O restante do Orçamento deverá ser destinado à quitação de restos a pagar, ou seja, gastos contratados em anos anteriores.

Segundo Simão, dentro do PAC serão preservados: os gastos com o programa Minha Casa Minha Vida, a transposição do São Francisco, as rodovias e ferrovias estruturantes, a Olimpíada e a Paraolimpíada e o satélite geoestacionário de Defesa e Comunicação.

A maior fatia de recursos do PAC este ano é do Ministério das Cidades, que responde pelo Minha Casa Minha Vida: 8,2 bilhões de reais. Embora elevado perto do total, é menos de um terço do que o programa tinha no ano passado: 30 bilhões de reais, praticamente o mesmo valor de todo o PAC em 2016.

Mais 8,1 bilhões de reais estão reservados para o Ministério dos Transportes. Além de inúmeros trechos rodoviários incluídos no PAC, a pasta é responsável pela construção da Ferrovia Norte-Sul e pela Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol).

Em seguida vêm o Ministério da Defesa, com 4,6 bilhões de reais, e o da Integração Nacional (que responde pela transposição do São Francisco), com 2,9 bilhões de reais. O Ministério da Educação e a Secretaria de Aviação Civil têm uma previsão de gastos de 1,6 bilhão de reais este ano.

Presidente da Odebrecht e outros alvos da Acarajé chegam à carceragem da PF

A sede da polícia federal em Curitiba (Pr)


Chegaram à carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR) na noite desta segunda-feira Vinicius Veiga Borin, administrador de uma consultoria financeira ligada à Odebrecht, que desembarcou por volta das 20 horas; o diretor-presidente da construtora, Benedito Barbosa, e o operador de propina Zwi Skornicki - que chegaram às 22 horas. Borin teve um mandado de prisão temporária expedido, assim como Barbosa. Contra Skornicki pesa um mandado de prisão preventiva.

Maria Lúcia Guimarães Tavares, funcionária da Odebrecht, que também tem um mandado de prisão temporária, deve chegar à carceragem na noite desta terça.

Na 23ª fase da operação Lava Jato, deflagrada nesta segunda-feira, foram expedidos, no total, dois mandados de prisão preventiva e seis de prisão temporária (com prazo de cinco dias, que podem ser prorrogados por mais cinco dias). Desses números, uma prisão preventiva e uma temporária não foram cumpridas porque os investigados não foram localizados.

 

Ainda não foram presos Marcelo Rodrigues, suposto operador do esquema de corrupção, e Fernando Migliacci. Segundo a PF, eles não foram localizados no momento da prisão. Há um mandado de prisão temporária e outro de prisão preventiva contra eles, respectivamente.

O principal alvo da ação, o marqueteiro do PT João Santana, chegou a São Paulo na manhã desta terça, acompanhado da mulher, Monica Moura, também alvo da investigação. Agora, eles seguem para o Paraná. Os dois têm mandado de prisão temporária e ainda não haviam sido presos, pois estavam na República Dominicana, onde Santana trabalhava na campanha de reeleição de Danilo Medina, até decidir abandoná-la.

Confira, abaixo, a relação de mandados de prisão da operação Acarajé:

PRISÃO PREVENTIVA

1) Zwi Skornicki;

2) Fernando Migliaccio da Silva.

PRISÃO TEMPORÁRIA

1) Benedito Barbosa;

2) João Santana;

3) Monica Moura;

4) Maria Lúcia Guimarães Tavares;

5) Vinicius Veiga Borin;

6) Marcelo Rodrigues.

Investigação sobre tríplex de Lula continua, decide conselho do MP Em decisão unânime, colegiado manteve promotor Cássio Conserino à frente de inquérito que apura reformas bancadas por empreiteira do petrolão

Lula é vitimizado na propaganda do PT, que irá ao ar na TV em 23/02/2016

 

Por unanimidade, o Conselho Nacional do Ministério Público deu aval nesta terça-feira à atuação do promotor de Justiça Cássio Conserino na investigação criminal sobre a propriedade de um tríplex em Guarujá (SP) reformado para o ex-presidente Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia. O promotor disse a VEJA que já tem indícios suficientes para denunciar Lula e a mulher por ocultação de patrimônio, caso típico de lavagem de dinheiro. Por catorze votos a zero, incluindo o do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o CNMP optou por manter o inquérito.

Nesta semana, VEJA revelou novos diálogos que mostram Lula e Marisa Letícia tratados como "o chefe e a madame" pela cúpula da empreiteira OAS, que assumiu a obra da cooperativa Bancoop, ligada ao PT, e reformou a cobertura para o ex-presidente na praia das Astúrias, litoral paulista.

O conselheiro Valter Shuenquener de Araújo havia suspendido o depoimento do casal no último dia 17, depois de o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) alegar irregularidades, como a antecipação de decisão, supostamente cometidas pelo promotor. O petista e o advogado de Lula, Cristiano Zanin, pediam a redistribuição do inquérito ao promotor natural do caso, José Carlos Blat, que desde 2007 atua na investigação sobre a Bancoop. Conserino, porém, foi designado pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Elias Rosa, para auxiliar Blat, no ano passado.

O conselheiro Shuenquener defendeu na sessão plenária desta terça a livre distribuição dos procedimentos investigatórios criminais (PICs) e a atuação do promotor natural dos casos, mas somente a partir da decisão desta terça, sem alterar a atual investigação contra Lula "por segurança jurídica". Ele reconheceu que Conserino atua no caso respaldado por decisão do procurador-geral de Justiça e votou pelo arquivamento do pedido para instauração de procedimento disciplinar contra o promotor.

Brasil e México fecham acordo para impulsionar comércio de cachaça e tequila

cachaças brasileiras

 Tratado garante a proteção recíproca da cachaça e da tequila como produtos de origem do Brasil e do México, respectivamente.

 Os governos de Brasil e México anunciaram o fechamento de um acordo para fomentar o comércio da cachaça e da tequila. O acordo "garante a proteção recíproca da cachaça e da tequila como indicações geográficas do Brasil e do México, respectivamente, protegendo esses produtos da concorrência desleal de outros que pretendam se beneficiar indevidamente da reputação" dessas bebidas nacionais, destacou a Secretaria de Economia do México, em comunicado.

Além disso, o acordo também aborda questões técnicas que poderiam "dificultar o comércio bilateral desses dois produtos através do reconhecimento das legislações correspondentes de ambos os países".

O tratado contempla o estabelecimento de um grupo de trabalho para abordar temas como a presença de produtos que utilizem de maneira equivocada as denominações cachaça e tequila e produtos apócrifos nos mercados brasileiro e mexicano, respectivamente.

As negociações foram concluídas nesta segunda-feira durante a 3ª Comissão Binacional México-Brasil, que acontece na Cidade do México, pelo secretário de Economia do México, Ildefonso Guajardo, e pelos ministros brasileiros de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro.

A assinatura e a entrada em vigor do tratado será feita conforme os procedimentos legais previstos nos dois países, segundo o comunicado.

Para o Ministério da Economia do México, o acordo representa a consolidação das relações entre as duas principais economias latino-americanas, que foram impulsionadas após a assinatura em maio de 2015 de convênios em matéria comercial, de turismo e meio ambiente, entre outros.

A Deutsche Boerse e a bolsa de valores de Londres (LSE, na sigla em inglês) estão fazendo uma nova tentativa de fusão que criaria uma grande operadora de bolsas europeia, potencialmente capaz de enfrentar a forte competição dos Estados Unidos e da Ásia. A LSE disse em comunicado que está em discussões detalhadas sobre uma fusão exclusivamente em ações sob uma nova holding, que daria aos acionistas da Deutsche Boerse fatia de 54,4% e a acionistas da LSE 45,6% da empresa. As conversas, que usam o código Delta para se referir à Deutsche Boerse e Luna para a LSE, estão em um estágio inicial. As ações de ambas as operadoras de bolsas de valores saltavam com a notícia, com a da LSE em alta de 17,1% e a da Deutsche Boerse exibindo ganho de 7,3% às 11h33. A Deutsche Boerse, que trabalhou em uma joint venture chamada iX com a LSE em 2000 antes de fazer uma tentativa completa, mas fracassada, de adquirir sua contraparte britânica no fim de 2004, não estava disponível imediatamente para comentar. O presidente-executivo da Deutsche Boerse, Carsten Kengeter, ao assumir o comando da bolsa alemã em junho, disse ter "mente aberta" sobre aquisições como parte de sua estratégia para impulsionar o crescimento e a receita.

Compras em Miami


A fraqueza econômica do país e o dólar caro seguem afetando o poder de compra dos brasileiros no exterior. Em janeiro, os gastos dos brasileiros lá fora somaram 840 milhões de dólares, uma queda de 62% ante os 2,2 bilhões de dólares desembolsados no mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Banco Central (BC).

O resultado de janeiro é o menor para o mês desde 2009, quando os gastos dos brasileiros no exterior atingiram 745 milhões de dólares, considerando a série histórica atualizada, que começou em 1995.

A recessão econômica foi um dos fatores que contribuíram para o resultado. Isso porque o baixo nível da atividade reduz a renda das famílias, aumenta o desemprego, eleva a inadimplência, ao mesmo tempo em que a inflação e os juros cobrados pelos bancos e instituições financeiras criam obstáculos para gastos não essenciais para o cotidiano do trabalhador.

A desvalorização do real ante a moeda americana, que encerrou janeiro cotado a 4,02 reais, também pesou na decisão de os turistas gastarem. O dólar mais caro encarece passagens aéreas, diárias de hotéis, alimentação e transporte em cidades em que ele é moeda de troca.

Com a valorização da moeda americana ante a brasileira, os gastos no cartão, que sofrem a incidência do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) de 6,38%, por exemplo, dificultam a gastança. Soma-se a isso a cobrança de 25% de impostos sobre remessas ao exterior para pagamento de serviços de uso pessoal, que passou a valer desde o primeiro dia do ano.

Fusão de operadoras de Londres e de Frankfurt deve criar maior bolsa de valores da Europa

Bolsa de Valores de Frankfurt, na Alemanha


A Deutsche Boerse e a bolsa de valores de Londres (LSE, na sigla em inglês) estão fazendo uma nova tentativa de fusão que criaria uma grande operadora de bolsas europeia, potencialmente capaz de enfrentar a forte competição dos Estados Unidos e da Ásia.

A LSE disse em comunicado que está em discussões detalhadas sobre uma fusão exclusivamente em ações sob uma nova holding, que daria aos acionistas da Deutsche Boerse fatia de 54,4% e a acionistas da LSE 45,6% da empresa.

As conversas, que usam o código Delta para se referir à Deutsche Boerse e Luna para a LSE, estão em um estágio inicial.

As ações de ambas as operadoras de bolsas de valores saltavam com a notícia, com a da LSE em alta de 17,1% e a da Deutsche Boerse exibindo ganho de 7,3% às 11h33.

A Deutsche Boerse, que trabalhou em uma joint venture chamada iX com a LSE em 2000 antes de fazer uma tentativa completa, mas fracassada, de adquirir sua contraparte britânica no fim de 2004, não estava disponível imediatamente para comentar.

O presidente-executivo da Deutsche Boerse, Carsten Kengeter, ao assumir o comando da bolsa alemã em junho, disse ter "mente aberta" sobre aquisições como parte de sua estratégia para impulsionar o crescimento e a receita.

Prévia da inflação é a maior para fevereiro em 13 anos, diz IBGE

 Vendedor segura um cartaz com o preço mamão, alto devido à inflação
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 1,42% em fevereiro, sobre alta de 0,92% em janeiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira.

Considerando apenas meses de fevereiro, a taxa é a maior desde 2003, quando registrou avanço de 2,19%. Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 1,30% para o período. Em 12 meses, a taxa acumulada é de 10,84%, também a mais alta desde 2003, quando atingiu 12,69%.

Os três grupos que mais pesaram na alta do índice em fevereiro foram alimentos e bebidas, educação e transporte. No caso do primeiro grupo, o índice subiu de 1,67% em janeiro para 1,92% em fevereiro. Entre os itens com maior avanço, destacam-se, por exemplo, a cenoura (24,26%), a cebola (14,16%) e o tomate (14,11%).

Já o o grupo educação passou de 0,28% em janeiro para 5,91% em fevereiro, o que reflete "os reajustes praticados no início do ano letivo, especialmente os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares", avalia o IBGE.

No caso do grupo transportes, cuja variação passou de de 0,8% para 1,65%, as tarifas dos ônibus urbanos subiram 5,69%, exercendo a maior influência sobre o índice ao refletir os reajustes em algumas cidades.

Estimativa - Segundo o último boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC), a perspectiva para a inflação este ano foi ajustada a 7,62%, 0,01 ponto porcentual a mais, bem acima do teto da meta de 4,5% com tolerância de 2 pontos. Para 2017 as contas para a alta do IPCA permaneceram em 6%, exatamente no limite máximo estabelecido pelo governo, de 4,5%, com margem de 1,5 ponto porcentual.

Juros - Mesmo diante do persistente nível elevado da inflação e das perspectivas, o BC adotou recentemente um tom mais brando em relação à condução da política monetária, indicando que deve manter a Selic no atual patamar de 14,25%.

Na semana passada, a autoridade monetária lançou uma ofensiva para reforçar que não há espaço para afrouxamento, diante de especulações de que poderia cortar a Selic. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC volta a se reunir na semana que vem.

Alvo da Acarajé, executivo da Odebrecht está preso na Suíça

A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão durante operação no escritório da Construtora Odebrecht, na Zona Oeste de São Paulo, nesta sexta-feira (19)

Fernando Migliaccio da Silva, o executivo da Odebrecht apontado pelo Ministério Público Federal como operador de duas offshores da empreiteira utilizadas para pagar propinas no exterior, foi preso em Genebra, na Suíça, na quarta-feira passada. O juiz Sergio Moro, que conduz as ações penais da Operação Lava Jato em Curitiba, havia decretado a prisão dele no dia 11 de fevereiro, no âmbito da Operação Acarajé, a 23ª fase da Lava Jato. Mas as informações davam conta de que o executivo da empreiteira estava na Flórida, nos Estados Unidos, onde teria morado desde a deflagração da Operação Erga Omnes, que prendeu Marcelo Odebrecht.

A prisão de Migliaccio foi feita por policiais suíços com base em ordem do Ministério Público Federal da Suíça, onde a Odebrecht é investigada. O MPF informa, no entanto, que a prisão dele "não tem relação com o mandado expedido no Brasil, que era desconhecido das autoridades estrangeiras" e afirma não saber porque Migliaccio foi preso no país europeu. A prisão do executivo foi informada à Polícia Federal brasileira por um adido policial suíço no dia 18 de fevereiro, um dia depois da prisão de Fernando Migliaccio. "Agradeceríamos confirmação da identidade dele assim como qualquer informação útil, antecedentes policiais e judiciais", informam as autoridades suíças em documentos enviados ao Brasil.

De acordo com o Ministério Público brasileiro, no esquema de corrupção desvendado pela Lava Jato Migliaccio atuava sob ordens de Marcelo Odebrecht e era responsável por gerenciar contas utilizadas para pagar propina no exterior a agentes públicos. As investigações apontam que ele recebeu, por exemplo, mensagem com dados sobre o pagamento de propina que a Odebrecht deveria fazer na Argentina. As suspeitas são de que o ex-funcionário tenha deixado o Brasil após a fase da Lava Jato que levou, em junho do ano passado, Marcelo e outros dirigentes da Odebrecht para atrás das grades.


Para a força-tarefa da Operação Lava Jato, a Operação Aracajé reforça o envolvimento de Marcelo Odebrecht no escândalo do petrolão e escancara o pagamento de propina do conglomerado no exterior. Documentos em posse da força-tarefa do Ministério Público comprovam que existia uma planilha de pagamentos ilícitos feitos pela Odebrecht, com destinatários como "Feira", uma referência ao marqueteiro João Santana, e JD, em alusão ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

Segundo os investigadores, novos indícios apontam que Marcelo Odebrecht detinha o controle do caixa de propina do grupo e conhecimento amplo do uso de offshores para o depósito de dinheiro a corruptos. Na 23ª fase da Lava Jato, as suspeitas são de que Hilberto Mascarenhas Alves Silva Filho e Luiz Eduardo Rocha Soares, que já foram ligados ao Grupo Odebrecht, e Fernando Miggliaccio da Silva atuavam nos pagamentos no exterior por ordem da companhia. Os dois últimos teriam sido retirados do país após buscas e apreensões na Odebrecht em junho de 2015, data da fase da operação que levou Marcelo Odebrecht para a cadeia.

De acordo com o Ministério Público Federal do Brasil, Migliaccio operava as offshores Constructora Internacional Del Sur e Klienfeld Services. Ele teria operado pagamentos de propina da empreiteira em outros países, como a Argentina, cujo ex-secretário de Transportes Ricardo Raúl Jaime teria recebido dinheiro referente à obtenção do contrato de soterramento do Ferrocarril Sarmiento pela Odebrecht. "Nesta seara, impende observar que quando da análise do celular de Marcelo Odebrecht, foram encontradas diversas anotações acerca de 'Sarmiento'", afirma o MPF. A polícia descobriu que Migliaccio usava um e-mail sigiloso para tratar de questões suspeitas - o endereço era o.overlord@hotmail.com.

Parte dos 3 milhões de dólares pagos ao marqueteiro João Santana pelo Grupo Odebrecht no exterior partiu de contas ocultas da Klienfeld. Além da offshore controlada por Migliaccio, outra empresa da empreiteira fora do Brasil, a Innovation, fez pagamentos a Santana. As duas offshores já são alvo da Lava Jato por terem sido usadas para abastecer com propina os ex-diretores da Petrobras Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Jorge Zelada e Nestor Cerveró. O repasse do dinheiro enviado a João Santana pelas offshores ligadas à Odebrecht ocorreu entre abril de 2012 e março de 2013.

O marqueteiro de Dilma Rousseff e Lula também recebeu do operador de propinas Zwi Skornicki, preso ontem, 4,5 milhões de dólares depositados na offshore panamenha Shellbill Finance SA, de João Santana e sua mulher e sócia, Mônica Moura. A Shellbill Finance SA não foi declarada às autoridades brasileiras.

Burger King vai vender hot dogs… da Kraft Heinz

burger king hot dog

Quando o assunto é sinergia entre seus negócios, a 3G Capital quer ser a dona da receita.

O Burger King, controlado pela 3G, vai passar a vender cachorros-quentes nas suas lojas dos EUA a partir do dia 23.

As salsichas virão da Oscar Mayer, uma marca da Kraft Foods, que se fundiu com a Heinz em março do ano passado para formar a Kraft Heinz.

Adivinha de onde virão o catchup, a mostarda e os outros condimentos?

Os ‘grilled dogs’ — como a empresa está chamando o cachorro quente — virão com dois molhos:  o ‘chili cheese’ ($2.29) e o ‘clássico’ ($1.99), que terá mostarda, catchup, relish (aquele condimento à base de vegetais) e cebolas (todos, produtos do portfólio da Heinz).

Falando à Bloomberg, o presidente do Burger King na América do Norte, Alex Macedo, brincou que este é “o lançamento de produto mais óbvio da história”.

As ações da Restaurant Brands International — a holding que controla o Burger King e a Tim Hortons — podem usar um empurrão.  Elas negociam hoje a cerca de 31 dólares, uma queda de quase 22% nos últimos 12 meses.  A empresa vai reportar seus resultados de 2015 na terça-feira.

Já as ações da Kraft Heinz continuam presas numa faixa de negociação entre 70 e 80 dólares, com os múltiplos atuais embutindo uma execução perfeita por parte da empresa.

A 3G Capital é a firma de investimentos dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.

 

Itamaraty oferece acepipe brasileiro à vice argentina. Adivinhem qual

Gabriela: com pimenta ou sem?

Vai acarajé com pimenta ou sem pimenta 

O Itamaraty optou por um acepipe tipicamente brasileiro para a entrada do almoço oferecido à vice-presidente da Argentina, Gabriela Michetti, nesta terça-feira: acarajé.

Ela e o vice brasileiro, Michel Temer, apreciaram muito a iguaria baiana, que, de tão apimentada, dá nome à 23ª e mais “arretada” fase da Lava-Jato, deflagrada, por acaso, na véspera do almoço.

Bandidos explodem banco, fazem segurança refém e atiram em viatura

Bandidos explodiram uma agência do Bradesco, na madrugada desta terça-feira (23), na cidade de Jussara, região norte da Bahia. De acordo com a polícia, os homens fizeram o segurança do banco refém a atiraram contra viatura da Polícia Militar durante o ataque, que ocorreu por volta de 1h
Ainda segundo a polícia, a agência é pequena e possui apenas um caixa eletrônico.
Após a explosão, os criminosos liberaram o refém e fugiram atirando pelo município, o que assustou moradores.
A polícia não soube informar quantas pessoas participaram da ação, nem se os bandidos conseguiram levar algum dinheiro do caixa. Não houve feridos durante o ataque.
Na cidade de Jussara, há também uma agência do Banco do Brasil, que foi alvo de arrombamento em 2015 e de uma explosão no ano de 2012, segundo informações da polícia. Até a publicação desta reportagem, ninguém havia sido preso.

CONVITE

O SERVIÇO TERRITORIAL DE APOIO À AGRICULTURA FAMILIAR -SETAF, do Território do vale do Jequiriçá, convida a todos interessados a Participar do Seminário sobre Produção Intensiva de leite a pasto, que acontecerá no município de Maracás. Como palestrante teremos Marcelo Mattos, Superintendente da Agricultura Familiar - SUAF, da Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado da Bahia - SDR. 



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