domingo, 1 de abril de 2012

ADVOGADO EXPLICA QUAIS OS DIREITOS DO MOTORISTA EM BLITZ NO TRÂNSITO


Advogado Jackson explica quais são seus direitos ao ser abordado em blitz


Proprietários e condutores sabem que os veículos (automotores, ciclísticos e até de tração animal) podem ser apreendidos pelas autoridades de investigação criminal ou de fiscalização ou seus agentes quando for constatada alguma situação irregular. Mas, o que poucos conhecem é a parte da legislação do transito que trata dos direitos da pessoa, no momento da apreensão, a exemplo do oferecimento do auto de apreensão ao condutor do veículo, imprescindível para dar efeito legal ao ato. Em Jequié, não obstante, veículos foram apreendidos nos pontos de fiscalização (blitz) sem lavrar o auto de apreensão, que deve ser feito no local. A constatação é do advogado jequieense Jackson Oliveira, preocupado com os riscos por danos contra os proprietários dos veículos e contra a própria autoridade. A falta da lavratura do auto de apreensão de motos, automóveis, etc., que transitam em situação irregular, em principio já destrói a legalidade da apreensão porque deixou de atender um dos dispositivos da lei, ou seja, quando o veículo for apreendido é lavrado auto de apreensão, notificando-se o titular do documento de identificação do veículo. O laudo deve ser entregue no momento da apreensão ao condutor. O risco não é por falta da confiança que deve ser depositada ao policial em serviço, numa blitz, ou a qualquer agente de fiscalização devidamente identificado. A lavratura do auto, no momento da apreensão, valoriza o procedimento do policial e protege tanto a ele quanto ao proprietário do veiculo. Exemplifica o advogado Jackson Oliveira: Se o veiculo apreendido estiver com algum dano na lataria, mecânica, acessórios, etc., e estes danos forem alegados pelo proprietário, afirmando que não existiam no momento da apreensão, como o policial provará quais as condições em que o referido veiculo foi apreendido? De outra parte, se o veiculo for extraviado por motivos desconhecidos ou alheios à vontade dos agentes da fiscalização que fizeram a apreensão, como o proprietário provará que entregou o veiculo ao agente? Enfim, a questão é que não se pode legalmente apreender quaisquer coisas, seja na blitz policial ou por mandado judicial sem o oferecimento do auto de apreensão. Diz o advogado que, entre as centenas de acontecimentos que podem causar danos, tanto ao proprietário do veiculo quanto à autoridade, destaca-se a forma ilegal, inadequada e arbitrária de se praticar um ato normatizado por lei. Se a apreensão é pra se cumprir a lei, deve ser executada nos parâmetros da lei. Evidente, o policiamento ou agentes da fiscalização sabem da necessidade de se lavrar o auto no momento da apreensão, especificando os motivos e as condições do veiculo que está sendo apreendido, se danificado, etc. Ressalta o advogado Jackson Oliveira que os policiais não estão procedendo desta forma legal porque não estão sendo enviados pelo governo os impressos para lavratura dos autos. Risco solidário de ilegalidade, também, incide sobre a coordenação do Ciretran local, para onde os veículos são encaminhados pela PM tão somente através de um oficio, sem o auto de apreensão que certifique as condições em que o veiculo foi apreendido e que está chegando à delegacia, somente o auto de apreensão, lavrado no ato, certificaria a 7° Ciretran que da apreensão ate chegar ao deposito se encontra nas condições em que foi entregue à autoridade pelo proprietário ou condutor.

Vigilante é preso por porte ilegal de armas no trabalho, diz polícia na Bahia



Um vigilante foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma nesta sexta-feira (30) no Arquivo Público Municipal de Vitória da Conquista, no sul da Bahia.
De acordo com informações da polícia, o suspeito foi surpreendido no local de trabalho com um revólver calibre 38 que estava municiado e sem registro.
Segundo a polícia, o vigilante já possuía passagem por antecedentes criminais por porte ilegal de armas e tráfico de drogas no município. O suspeito já havia sido indiciado por roubos e homicídios em Vitória da Conquista em 2011, além de integrar uma quadrilha de traficantes que foi desarticulada pela Polícia Civil no mesmo ano. Após ser interrogado, o suspeito foi encaminhado para o presídio regional.

Carreta tomba e congestiona BR-116 Sul, em Feira de Santana, diz PRF



Uma carreta bitrem carregada de soja tombou e espalhou a carga na pista na tarde deste sábado (31), na BR-116 Sul, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O acidente ocorreu por volta das 13h30, entre o anel de contorno de Feira de Santana, cidade a 100 km de Salvador, e a ponte do rio de Jacuípe. Ninguém ficou ferido.
De acordo com a PRF, há congestionamento nos dois sentidos da via. Até por volta das 16h, o veículo permanecia tombado na pista enquanto era realizado o trabalho de retirada da carga que ficou espalhada no chão. A polícia rodoviária estima que o congestionamento passe de dez quilômetros de extensão. O fluxo de veículos foi afetado nas vias de acesso a Feira de Santana.

Grupo que atacou e explodiu banco conseguiu levar dinheiro dos caixas


Todo o dinheiro que estava nos caixas eletrônicos do Banco do Brasil do distrito de Pilar, na região norte da Bahia, foi levado pelo grupo de oito homens que atacou a agência na madrugada deste sábado (31). Eles acionaram explosivos e na fuga, dispararam várias vezes contra a delegacia local. Uma policial militar foi atingida, mas não corre risco de morte. O distrito de Pilar pertence ao município de Jaguarari, a cerca de 400 km de Salvador.
A professora Lidiane Menezes conta que viu a ação dos bandidos. "Eu fiquei muito nervosa e vi eles colocando quatro dinamites em cima do caixa eletrônico. Colocava e saía. Explodiu tudo", relata a moradora.
Outras lojas comerciais que funcionam no mesmo prédio que o banco também foram atingidas. "Eu ouvi o barulho e levantei assustado. Ainda pedi a Deus misericórdia. Achei que era uma tempestade que estava vindo e acabando com tudo", conta o comerciante Francisco Medrado.
A parte de cima do prédio é formada por apartamentos, onde moram várias famílias. A maioria dos imóveis ficou com a estrutura comprometida. "A gente vê na televisão, mas igual a esse eu nunca vi não. Sinceramente, me surpreendeu", diz um morador.
Quando a Polícia Militar chegou ao local, o grupo já tinha fugido. "Temos poucas informações a cerca dos veículos, de quantos indivíduos, mas estamos diligenciando e vamos tentar dar uma resposta para a sociedade para que fatos como esse deixem de ocorrer em nosso estado", afirma o sargento Paulo Sérgio.
Antes da fuga, o grupo foi até a delegacia e disparou vários tiros contra o imóvel e contra uma viatura. A policial militar que estava de plantão foi atingida. Ela permanece internada em um hospital de Juazeiro e passa bem.

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