quarta-feira, 23 de março de 2016

Aluguel da sede da Petrobras em Vitória é questionado pelo TCU

Sede da petrobras, em Vitória, é um prédio de luxo (Foto: Vitor Jubini/ A Gazeta)

O valor pago anualmente pela Petrobras para usar o terreno sobre o qual foi construída a sede da estatal em Vitória cresceu 311,6%, de 2007 a 2016. Era R$ 2,8 milhões e chegou a R$ 11,8 milhões. No mesmo período, o IGP- M (índice que baliza a correção do aluguel) evoluiu menos, 77,8%.

Essa diferença faz com que o Tribunal de Contas da União (TCU) também ponha uma lupa sobre as cifras, além da investigação de indícios de sobrepreço na construção do edifício.

 

O terreno, de 83,4 mil m², que desde 1982 pertence à Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (Emescam), foi avaliado em R$ 34,5 milhões. No contrato de 'concessão de direito real de superfície', acertou-se que a Petrobras deveria pagar à instituição 0,9% do total ao mês ou 10,24% ao ano. O valor deveria ser corrigido pelo IGP-M anualmente e o terreno reavaliado a cada cinco anos.

No entanto, 10 anos depois, a estatal já pagou R$ 70 milhões à Emescam, o dobro do valor inicial.

Os números foram apurados pela Secretaria de Controle Externo do TCU no Espírito Santox, em investigação solicitada na obra da Reta da Penha, em setembro de 2015, pela Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados.

Investigação
A cessão da área à Petrobras já foi alvo de investigação no TCU, em 2007. Foi encerrada três anos depois sem irregularidades encontradas. No entanto, a nova auditoria esclareceu que na fiscalização anterior “esse aumento do valor da locação decorrente de reavaliação do terreno não foi devidamente considerado, razão pela qual entende-se que merece ser objeto de análise”.

 

O relatório veio à tona no voto do relator do processo no TCU, José Múcio Monteiro, na última semana, quando foi prorrogada a investigação de 360 dias por mais 90.

“Observa-se que num período de apenas dez anos de vigência do contrato de cessão onerosa do terreno, cujo prazo total previsto é de, pelo menos, 45 anos, cabendo prorrogação, os valores pagos já superaram em muito ao avaliado inicialmente para o imóvel, o que sinaliza que a Petrobras pode ter incorrido na escolha de uma modalidade de contratação antieconômica”, disse o ministro no voto.

O relatório da área técnica também questiona o modelo da concessão. A Petrobras, diz o documento, não realizou estudos de viabilidade técnica, “embora tenham sido adotadas soluções não muito convencionais para a sua implementação, tal como a implantação da obra em um terreno obtido por meio de concessão de direito real de superfície”. Nessa modalidade, o superficiário dispõe, desfruta e usa construções em “terreno alheio”.

Disputa judicial
No entendimento da Emescam, proprietária do terreno onde está a sede da Petrobras, o valor pago pela estatal deveria ser ainda maior. “A própria Petrobras já admitiu que deveria pagar anualmente um valor maior que estabelecido no contrato inicial. Entretanto, (a Emescam) esclarece ainda que esse valor inicial não é aceito”, informou a instituição.

O valor pago pela Petrobras à Emescam virou alvo de processo judicial. O contrato prevê que a cada cinco anos o terreno passe por uma reavaliação.

No processo que tramita na Justiça Estadual, a faculdade anexou um laudo que avaliou o terreno em R$ 217 milhões. Para a Petrobras, o valor não deveria passar dos R$ 88,9 milhões. Para a Justiça, na primeira instância, o valor deveria ser R$ 193,4 milhões.

Histórico
Em 2003, a Caixa Econômica Federal avaliou o terreno em R$ 37,7 milhões. Em 2006, a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, a quem pertence a Emescam, alegou atraso na assinatura de contrato com a estatal e pediu nova avaliação à Caixa.

O valor, então, passou para R$ 58 milhões – 53,9% a mais. Como os valores estimados pela  Petrobras eram menores, variavam entre R$ 23,2 milhões e R$ 34,8 milhões, as partes decidiram aplicar os 53,9% sobre R$ 22,4 milhões, montante que vinha sendo negociado até então. Assim, chegou-se, em 2006, aos R$ 34,5 milhões.

A Caixa disse que realiza prestação de serviços de avaliação de imóveis para entidades públicas, assim como para empresas públicas ou de economia mista. Esses trabalhos são realizadas por engenheiros civis ou arquitetos avaliadores, que se valem de critérios estabelecidos pela Norma Brasileira de Avaliação de Imóveis Urbanos NBR 14.563-2 da ABNT e fundamentam-se em informações e premissas fornecidas pela entidade demandante.

"Com relação ao caso da sede da Petrobrás em Vitória, o banco esclarece que as duas avaliações mencionadas foram realizadas em momentos e cenários distintos. A primeira avaliação foi realizada em 2003 e a segunda 2006, período de forte valorização imobiliária, inclusive, expansão do setor de óleo e gás no estado. Dessa forma, a Caixa esclarece que avaliações de um mesmo imóvel podem apresentar variações sem que estejam necessariamente incoerentes", diz nota da Caixa.

A Petrobras disse que vem fornecendo todas as informações e documentos solicitados pelo TCU e que aguarda a conclusão da auditoria.


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Nasa descobre “nova Terra” em outro sistema solar

Comparação artística entre a Terra e o planeta Kepler 452-b

 Em uma conferência realizada hoje, a agência espacial americana, a Nasa, anunciou grandes descobertas. Foram descobertos e catalogados 500 novos exoplanetas (aqueles que orbitam uma estrela que não seja o nosso Sol).

As descobertas foram feitas pelo telescópio espacial Kepler. Entre esses 500 exoplanetas, a Nasa estima que 20% sejam anomalias espaciais – sobram, portanto, 80% como prováveis planetas de verdade.

Um desses planetas, porém, traz grande animação para os cientistas: o Kepler 452-b. O nome pode ser sem graça, por isso a Nasa adotou outro durante a sua conferência, “Terra 2.0”.

As semelhanças entre nosso planeta e o Kepler 452-b são grandes. Assim como a Terra, ele também está dentro de uma zona habitável pelas medições da Nasa. Ele orbita um sol semelhante ao nosso, que tem a mesma temperatura, é 10% mais largo do que o nosso e emite 20% mais brilho.

Veja abaixo algumas informações rápidas sobre o Kepler 452-b:

- Diâmetro 60% maior do que o da Terra;
- Grandes chances de ser rochoso, assim como nosso planeta;
- Ano com 385 dias – em oposição aos 365 da Terra (diferença muito baixa);
- Fica a 1.440 anos-luz da Terra, na constelação Cygnus.

Por que é importante?

Pela primeira vez, cientistas puderam encontrar um planeta semelhante ao nosso e que ao mesmo tempo orbita uma estela semelhante ao Sol.

Além disso, o Kepler 452-b é mais antigo do que a Terra ou do que o nosso próprio Sol. A estimativa é que nosso planeta tenha cerca de 4,5 bilhões de anos de idade.

O Kepler 452-b, acreditam os cientistas, tem cerca de 6 bilhões de anos. Ele seria como um primo mais velho da Terra.

Observações do planeta podem auxiliar pesquisadores a entender como o envelhecimento da Terra será, assim como o do Sol.

Tem vida?

Similar à Terra, o Kepler 452-b teria condições para abrigar vida, ao menos na teoria. No anúncio da descoberta, a Nasa disse ser impossível afirmar categoricamente se existe ou não vida por lá.

Jon Jenkins, líder na análise de dados coletados pelo Kepler, especulou sobre a possibilidade. “É inspirador considerar que esse planeta passou 6 bilhões de anos na zona habitável de sua estrela, o que é mais tempo do que a Terra passou”, disse, de acordo com o site Business Insider.

“Isso implica tempo e oportunidade considerável para que vida surgisse em algum lugar da sua superfície, já que existem todos os ingredientes e condições para que isso acontecesse”, disse.

O site da Popular Science conversou com Seth Shostak, pesquisador do instituto Seti (sigla em inglês para “busca por vida extraterrestre”). Ele disse que a organização analisou o planeta usando o telescópio Allen.

As primeiras informações obtidas pelo Seti não mostraram qualquer emissão de frequências que poderiam indicar a existência de vida inteligente por lá.

Facebook testa recurso de alerta para perfis fakes

Logo do Facebook

 Na tentativa de acabar com os famosos e nada legais "perfis fakes", o Facebook está testando um recurso para avisar automaticamente seus usuários caso eles tenham suas identidades utilizadas sem sua autorização na rede.

A ideia é que o usuário receba uma notificação caso exista outro perfil que utilize a mesma foto e nome que o seu e possa verificar se aquela conta é procedente ou foi criada sem o seu consentimento.

No segundo caso, é possível marcar o perfil como falso solicitando que o Facebook notifique o criador ou o remova, nas opções de denuncia já existentes atualmente.

A ferramenta utiliza algoritmos de reconhecimento de imagem para detectar as possíveis cópias. É possível, evidentemente, que o recurso apresente falhas e dê alertas que não se confirmam.

Neste caso, o usuário pode sinalizar ao sistema que se trata de outra pessoa para que o alerta seja desconsiderado.

Segundo o Facebook, o sistema faz parte dos esforços da empresa em garantir a segurança de quem opta por utilizá-la como meio de comunicação.


Testado pelas equipes da rede desde novembro do ano passado, o recurso deve ser liberado globalmente em breve.

Antigone Davis, head global do departamento de segurança do Facebook, declarou ao Mashable que um ponto importante levado em consideração para a criação do sistema foi o feedback negativo de mulheres que já foram vitimas de assédio e tiveram suas imagens utilizadas por perfis falsos na rede.

Segundo Davis, a empresa vem realizando mesas redondas e debates com usuários, ONGs e ativistas ao redor do mundo para entender como melhorar a experiência das mulheres na rede social e impedir que elas tornem a se sentirem ameaçadas dentro da plataforma.

A executiva declarou ainda que os feedbacks sobre o novo recurso vêm sendo positivos e que ele deve ser liberado para todos os usuários em breve.

Nasa já testa motor de foguete que levará humanos a Marte

Motor de foguete RS-25, da Nasa

 A Nasa (agência espacial americana) já faz testes com o motor de foguete que levará humanos a Marte

A agência manteve a espaçonave No. 2059RS-25, cujo motor é chamado RS-25, ligada por 500 segundos em 10 de março.  

A próxima vez que isso acontecer será para levar uma missão tripulada ao planeta vermelho, marcando a primeira iniciativa do gênero no espaço profundo nos últimos 45 anos. 

O motor do foguete da Nasa, que tem o objetivo de lançar astronautas para viajar os cerca de 77 milhões de quilômetros da Terra até Marte, tem empuxo de 2 milhões de libras (8,9 Newton). 

A primeira missão tripulada para Marte com uma equipe da Nasa deve deixar o planeta Terra em novembro de 2018. 

Divulgação/Nasa

Motor de foguete RS-25, da Nasa

Desafios 

Depois de chegar até lá, ainda é preciso realizar muitas modificações no planeta vermelho para que ele seja habitável. A temperatura média na superfície, por exemplo, é de menos 55 graus centígrados. Nas calotas polares de gelo, o frio é ainda mais intenso e chega a -143ºC. 

Outra questão é a ausência de duas coisas importantes para a vida humana: oxigênio na atmosfera e um núcleo de metal fundido. Enquanto o oxigênio tem uma aplicação evidente para a nossa respiração, a segunda característica faltante em Marte tem uma função menos aparente: nos proteger contra as tempestades solares. 

Como a Terra tem núcleo formado por uma grande massa de metal fundido, há um campo magnético que nos protege e favoreceu o surgimento da vida ao preservar o planeta. Marte até tem um campo magnético similar ao da Terra, mas ele não abrange toda sua área e gerar isso artificialmente em larga escala é algo que desafia os cientistas.  

Ainda assim, Marte é visto como a opção mais habitável e próxima da Terra. "É mais amistoso que outros planetas do sistema solar. Não está tão ruim, tem uma temperatura manejável para o ser humano, embora haja pouco oxigênio", explicou à Agência Efe o cientista da Agência Espacial Europeia (ESA), Hakan Svedhem.  

A Nasa não tem uma estimativa de quando será possível viver no planeta vermelho por enquanto. Agora, alguns cientistas acreditam que poderemos morar na Lua dentro de dez anos.

Números primos não são (tão) aleatórios, diz estudo

Números primos

  Um estudo recente intriga matemáticos em todo o mundo. Realizado por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, o trabalho indica que os números primos, aqueles que são divididos somente por 1 ou por eles mesmos, podem apresentar um padrão sequencial complexo, o que indica que eles não são aleatórios como se pensava. 

Números primos só podem terminar com 1, 3, 7 e 9 para que não sejam divisíveis por 2 ou por 5 (como os que terminam em 2, 4, 6, 8 e 0 ou 5, respectivamente). Sendo assim, para que fossem aleatórios, esses números precisariam terminar em 1 em 25% dos casos. 

No entanto, o que o estudo constata é que isso só acontece em 18% das vezes no primeiro bilhão de números primos. Os algarismos eram seguidos por 3 ou 7 em 30% dos casos e por 9 em 22%. Isso também se manteve verdadeiro para os números terminados em 3, 7 ou 9. 

Os números primos são parte importante do mundo online. Pagamentos virtuais, por exemplo, são codificados com o uso de números primos, o que torna-os mais seguros. 

Segundo o site da revista Nature, Kannan Soundararajan e Robert Lemke Olive, autores do estudo, dizem que todas as pessoas para as quais eles contaram a potencial descoberta acabaram criando um software simples para checar a veracidade do padrão – que pode existir desde sempre e nunca ter sido identificado.  

O trabalho ainda será analisado de maneira aprofundada pela comunidade científica (uma prova chamada peer-review) antes que seja aceito. O estudo assume como verdadeiros dois conceitos não provados: o K-tuple (um padrão de repetição de números primos) e a hipótese de Riemann (uma problematização da função de Euler com número complexo, que teria aplicação aos números primos), o que pode jogar por terra as conclusões dos pesquisadoras de Stanford.

Aviões economizarão milhões com repelente da Nasa

Avião E 190 da Embraer

A próxima fronteira do design de aeronaves diminuirá o esmagamento de insetos.

Cientistas da Nasa estão patenteando substâncias que atuam como as panelas antiaderentes, impedindo que os insetos mortos grudem nas superfícies e permitindo, assim, que o ar flua mais suavemente pelas asas e pela fuselagem.

Os novos revestimentos poderiam resolver um dos problemas mais antigos da aviação: como tirar vantagem de uma corrente de ar supersuave chamada “fluxo laminar”, que reduz drasticamente a resistência e melhora a eficiência de combustível. 

Até agora, isso tem sido praticamente impossível de alcançar no mundo real porque até mesmo os menores detritos -- incluindo carcaças de insetos -- provocam uma turbulência de ar em espiral que perturba o fluxo de ar.

“Acho que estamos definitivamente na direção certa”, disse Fay Collier, gerente de projeto do Projeto de Aviação Ambientalmente Responsável da Nasa, em entrevista. “Este foi um tremendo passo adiante”.

Das dezenas de materiais testadas primeiro em túneis de vento e depois, no ano passado, nas asas de um Boeing 757, dois foram considerados bem-sucedidos o suficiente para que a Nasa se preparasse para torná-los disponíveis para licenciamento por empresas privadas. 

O melhor material até o momento bloqueou apenas cerca de 40 por cento dos esmagamentos de insetos e os cientistas prefeririam uma taxa de sucesso mais elevada, o que deixa mais trabalho para o futuro, disse Collier.

Compensação

Contudo, com a pressão maior para tornar os aviões mais eficientes em relação ao uso de combustível e diminuir seu impacto ambiental, a eliminação da contaminação por insetos é um segmento que guarda uma compensação de enorme potencial para os futuros designs. 

As aeronaves emitem 3 por cento dos gases causadores do efeito estufa nos EUA, segundo a Agência de Proteção Ambiental, e essa participação deverá aumentar à medida que o governo aplicar limites mais estritos a outras fontes, como os automóveis.

Em teoria, criar fuselagens e asas de aviões com superfícies parecidas a espelhos capazes de manter um fluxo de ar suave produziria grandes ganhos, disse Mark Drela, professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT, especializado em aerodinâmica.

“Em um avião, os ganhos são enormes”, disse Drela. “É um fator 10. É colossal. É como levar seu carro das 20 milhas por galão para 200”.

Quando flui através da asa de um avião típico o ar é turbulento, como se pequenas ondas estivessem batendo. Se o fluxo permanece suave, forma camadas de diferentes velocidades com uma resistência mínima entre elas, permitindo uma notável melhoria de eficiência.

Buscando eficiência

Se a solução anti-insetos funcionar e puder ajudar a obter um fluxo de ar mais suave mesmo em uma pequena porção de uma asa recém-desenhada, isso poderia gerar ganhos notáveis, disse Drela.

A Nasa projeta que o avião com a tecnologia -- combinado com novos designs para aproveitar o fluxo de ar mais suave -- poderia melhorar a eficiência de combustível em mais de 1 por cento, disse Mia Siochi, engenheira sênior de materiais do Centro de Pesquisa Langley, da Nasa, em Hampton, Virginia, EUA. Siochi ajudou a desenvolver o revestimento anti-inseto.

Um por cento pode não parecer muito, mas se aplicado ao consumo de combustível anual dos aviões nos EUA, soma. Segundo o Escritório de Estatísticas de Transporte dos EUA, as empresas aéreas usaram 63 bilhões de litros de combustível em 2015. 

Cortando esse total em 1 por cento, ou em 630 milhões de litros, haveria uma economia de US$ 308 milhões nos preços médios do combustível no ano passado.

A pesquisa sobre os insetos, que custou cerca de US$ 10 milhões, fez parte de um programa de US$ 400 milhões realizado nos últimos seis anos para desenvolver melhorias ambientais para aviões. Parte disso pode ser recuperado por meio de royalties se um revestimento funcionar.

Cofundador do Uber agora investe em caminhões no Brasil

Caminhão parado

Em 2009, Oscar Salazar, juntamente com outros dois sócios, Travis Kalanick e Garrett Camp, cofundou a Uber, empresa que em menos de seis anos se tornou uma das maiores companhias do mundo. Salazar aposta agora que o mercado brasileiro de cargas rodoviárias passará pela mesma transformação que o transporte individual de passageiros, motivo pelo qual acaba de se tornar investidor e diretor da CargoX, primeira transportadora do país impulsada por tecnologia. A previsão é que nos primeiros dois anos de operação, o investimento chegue a R$ 100 milhões.

Além do empresário, Eddie Leshin, outro executivo do mercado de transportes, que atuou como diretor da C.H. Robinson e foi COO da Coyote Logistics – ambas somam um faturamento de mais de R$ 56 bilhões por ano–, também será investidor e ocupará o cargo de diretor estratégico de Operações na CargoX. Outro nome de peso é o americano Hans Hickler, ex-CEO da DHL Express nos Estados Unidos. Completam o time de investidores o Valor Capital Group (fundado por Clifford Sobel, ex-embaixador dos Estados Unidos no Brasil), Agility Logistics (uma das maiores empresas de logística com mais de 500 escritórios em 100 países) e Lumia Capital (fundada por Martin Gedalin, ex-Oracle e Chris Rogers, co-fundador da Nextel Communications).

Conectada em tempo real por um aplicativo com mais de 100 mil caminhoneiros autônomos, a empresa vem sendo estruturada desde meados de 2015 e é pautada em algumas das principais diretrizes do Uber: agilidade, flexibilidade e qualidade na experiência do contratante do serviço; além de uma base de motoristas cadastrados com processo de triagem rigoroso e responsabilidade pelas cargas transportadas. “Utilizamos a ociosidade da frota autônoma do país com o cruzamento das rotas de nossos clientes para otimizar os envios. Com essa tecnologia por trás da CargoX permitimos que os embarcadores tenham uma economia inicial de até 30% no valor do frete”, esclarece Alan Rubio, diretor de Transportes da CargoX.

Para Oscar Salazar, o momento econômico que o Brasil atravessa também foi uma oportunidade para a criação da companhia. Segundo o executivo, o mercado brasileiro de frete opera com 40% de ociosidade em sua capacidade. “As transportadoras brasileiras estão sob a pressão da crise econômica e, justamente por isso, vamos oferecer um serviço de melhor qualidade com menor custo. Para nós é o momento de apostar no país e crescer de forma exponencial,impactando positivamente no valor operacional da cadeia logística”, afirma.

“Pretendemos revolucionar o mercado de transporte de cargas no país, com o fortalecimento da cadeia logística. Nós acreditamos em um crescimento rápido, com faturamento que pode ultrapassar os R$ 48 milhões no primeiro ano de atuação”, prevê Salazar.

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Odebrecht relata pagamentos para 200 políticos

Sede da Odebrecht, em São Paulo

 Uma série de documentos apreendidos pela Operação Lava Jato revela pagamentos da empreiteira Odebrecht para mais de 200 políticos. Os dados foram revelados pela Justiça Federal nesta terça-feira.

Os documentos estavam disponíveis na página da Justiça Federal do Paraná até a manhã desta quarta-feira. No entanto, o juiz Sergio Moro decretou sigilo sobre o conjunto de planilhas. O magistrado pediu ao Ministério Público Federal que se manifeste sobre ‘eventual remessa’ da documentação ao Supremo Tribunal Federal (STF).

As planilhas foram apreendidas na 23ª fase da Lava Jato em um imóvel do executivo da Benedicto Barbosa Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura.

A lista contempla nomes tanto da oposição quanto do governo, como os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), José Serra (PSDB-SP), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Lindbergh Farias (PT-RJ).  O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, também aparece nas planilhas, apelidado com o codinome "carangueijo",  bem como p peemedebista José Sarney, batizado de "escritor" pelos executivos da Odebrecht. 

Além deles, estão os prefeitos do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), e de São Paulo, Fernando Haddad (PT). 

Nos documentos, contudo, não há qualquer indício de que os pagamentos sejam ilegais. Os investigadores da Operação Lava Jato ainda estão apurando se esses repasses faziam parte do esquema de pagamentos de propina da empreiteira. Logo, os políticos que aparecem nessas planilhas não se tornam automaticamente envolvidos com o caso de corrupção em empresas públicas. 

Operação Xepa

O grupo Odebrecht foi alvo nesta terça-feira da 26ª fase da Operação Lava Jato. A suspeita é de que o esquema de pagamento de propinas persistiu na empreiteira mesmo após a prisão de Marcelo Odebrecht, herdeiro e ex-presidente. 

De acordo com o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, a empreiteira possui um setor próprio focado no pagamento de propinas. Segundo ele, os desvios de recursos vão além de obras vinculadas à Petrobras.

“Existia uma estrutura profissional de pagamento de propinas dentro da Odebrecht. Não era algo esporádico e sim sistemático”, afirma Laura Tessler, procuradora da força-tarefa da Lava Jato. Segundo ela, em apenas uma planilha, os pagamentos ilícitos ultrapassam 69 milhões de reais.

Segundo a PF, há referências das iniciais de Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira, em planilhas, o que deixa claro que ele não só tinha conhecimento do esquema, como comandava a sistemática do pagamento de propina.

10 coisas de que os ladrões não gostam nos carros

Volkswagen Golf colorido, estacionado em Ohio, nos Estados Unidos

 Muito se fala sobre os carros mais visados pelos ladrões, mas pouco se comenta sobre seus desafetos, aqueles veículos que entre muitos outros estacionados serão as suas últimas opções. Obviamente, não é possível questionar os criminosos sobre os motivos que os fazem desistir de certo carro, mas especialistas em roubos e furtos de veículos conseguem delinear quais características costumam deixar o carro menos “roubável” ao estudar os históricos deste tipo de crime.

Conforme explica Luiz Pomarole, membro da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) existem dois objetivos principais que motivam os roubos: “Um dos objetivos é a revenda dos carros; e o outro, muito mais comum, é a revenda de peças no mercado paralelo”. Observando quais são as peças e os modelos mais buscados por compradores, portanto, é possível identificar também o que o ladrão irá buscar para abastecer o mercado negro.

Segundo o Capitão Cleodato Moisés do Nascimento, porta-voz da Polícia Militar de São Paulo, ainda há outros dois pontos que explicam a lógica dos roubos: “O ladrão também procura os carros que serão mais dificilmente localizados pela polícia e os carros úteis para usar em outros crimes”.

Veja a seguir 10 características que os ladrões não gostam em um carro, ou que podem ser um critério de desempate na hora que eles decidem qual carro roubar.

1) Cores chamativas

Os carros com cores mais chamativas são evitados pelos ladrões por dois motivos: a maior facilidade de localização do veículo depois de roubado; e a menor procura no mercado paralelo, tanto por conta da maior dificuldade de revenda (por serem carros que não agradam a todos os gostos), quanto pelo fato de as peças coloridas serem menos buscadas para reposição.

“O criminoso evita cores mais chamativas. Já os carros com cores padrão, como branco, preto e prata, são os preferidos, porque se misturam na intensidade dos outros veículos em uma fuga e são mais buscados no mercado negro”, explica capitão Moisés.

2) Carros importados e de alto valor

São carros que normalmente chamam muita atenção, por isso, apesar do alto preço, são modelos desvalorizados pelos ladrões. “O ladrão tem medo de ser notado na rua com um carro desses porque é o tipo de carro que todo mundo olha. Além disso, estes carros costumam ter sistemas de segurança mais avançados, que dificultam o roubo”, esclarece Luiz Pomarole.

E ainda, como os carros importados e de alto valor são menos populares, há menos procura por este tipo de carro para revenda e também uma menor demanda por peças de reposição.

3) Carros menos populares

Os especialistas explicam que muitos roubos são resultados de encomendas. Sendo assim, qualquer tipo de veículo pode ser um alvo, desde que o mercado paralelo tenha um comprador interessado. Porém, os modelos menos comuns, apesar de não serem totalmente protegidos destas encomendas, acabam sendo menos roubados que os populares por estarem em menor quantidade.

“O carro menos popular tem menos risco de ser alvo porque o criminoso rouba e furta para vender no desmanche. Por isso, ele vai pegar o carro que tenha comércio mais rotativo. Não adianta pegar um carro que as pessoas não estão usando”, explica o capitão da PM.

4) Rodas básicas

“As rodas são o principal alvo dos roubos hoje em dia porque são vendidas muito facilmente. Como não existe uma identificação da roda com o veículo roubado, muita gente acaba comprando as rodas em qualquer lugar sem saber se elas são fruto de um roubo”, diz o porta-voz da PM.

Moisés explica que, como muitos roubos são motivados principalmente pelas rodas, os carros com rodas mais básicas acabam mais ignorados pelos ladrões do que os carros com rodas de liga leve, por exemplo. E ainda, se o objetivo for roubar um certo modelo de veículo e o ladrão encontrar dois carros do mesmo modelo, ele irá preferir aquele que tiver as rodas em melhores condições.

5) Picapes e SUVs movidos a gasolina

Boa parte dos modelos de picapes e SUVs são vendidos com duas opções de motores: movido a diesel ou a gasolina. Segundo Pomarole, os modelos movidos a gasolina são muito menos visados do que os movidos a diesel. “O motor diesel roda muito e, por isso, tem mais necessidade de reparos e a demanda por peças é mais alta. Por isso, nestas categorias, os carros movidos a gasolina são menos visados. A Pajero movida a gasolina, por exemplo, tem menor incidência de roubo”, afirma.

Ele também acrescenta que, como o motor a diesel costuma ser mais caro, ele também é muito buscado no mercado paralelo por compradores que buscam um preço mais acessível.

6) Carros sem acessórios externos

“Os carros com acessórios externos têm sido preferidos por ladrões, justamente por deixarem à mostra itens que são visados por eles”, afirma Pomarole. Ele diz que alguns dos acessórios externos mais visados são os estribos (peça que fica na lateral do carro e serve como suporte para subir em carros altos) e os estepes, peças que são muito roubadas por terem alta demanda no mercado paralelo.

Os estepes, por exemplo, podem estar localizados tanto dentro quanto fora do veículo. Se o objetivo for apenas furtar a peça, carros com estepe interno são menos buscados por dificultarem a ação. E ainda, se o ladrão estiver na dúvida entre dois carros parecidos, o item à mostra pode servir como critério de desempate. “Entre um Fiat sem estepe e um modelo Adventure, que vem com estepe externo, o ladrão vai preferir o Adventure”, afirma Pomarole.

7) Som de fábrica

Os rádios são um atrativo para os ladrões e muitas vezes são o objetivo principal do furto ou roubo. Segundo o porta-voz da PM, aparelhos de som de fábrica são menos vantajosos para os ladrões porque só servem para aquele modelo de carro. Em alguns casos, até param de funcionar quando desinstalados. “O criminoso já sabe que este tipo de rádio pode ser danificado se retirado do carro. E mesmo que não seja, eles também já sabem que os aparelhos de fábrica não têm tanto comércio quanto outros rádios que eles podem instalar em qualquer carro”, explica Moisés.

Ele também explica que os carros com rádios mais básicos são menos visados. “Hoje o criminoso está mais atento ao que é bom e o que não é. Quanto mais básico o aparelho, menos chamará a atenção. Aparelhos com DVD e GPS, por exemplo, têm sido bastante roubados”, diz o capitão.

8) Travas manuais

Moisés explica que, apesar de existirem sistemas mais avançados, as travas manuais podem inibir a ação do ladrão ao serem avistadas. “As travas de volante e as travas de câmbio acabam criando um grau de dificuldade para a ação do criminoso e ele pode deixar de agir ao ver a trava. Não vai evitar 100%, mas vai dificultar o roubo”, diz.

Pomarole concorda que se o ladrão olhar a trava pelo vidro do carro, ele pode desistir de roubar o veículo, mas ressalta que este sistema de segurança pode ser altamente falível. “A trava não evita o roubo (quando a vítima está presente), apenas pode evitar o furto (quando a vítima está ausente). E nem sempre o motorista ativa a trava, às vezes ele esquece, ou não aciona porque logo vai voltar para o carro”, diz. Ele acrescenta que sistemas como rastreadores e localizadores, por exemplo, são mais eficientes porque não dependem do acionamento manual e ajudam o motorista a encontrar o veículo depois que o roubo foi consumado.

9) Insulfilm

Em um roubo, o uso do insulfilm pode evitar a aproximação do ladrão, uma vez que a película o impede de ver com clareza quem está dentro do carro. E no caso do furto pode dificultar a visualização de objetos deixados no interior do veículo que chamariam sua atenção.

No entanto, o item pode ser um tanto controverso: “Em um roubo, o ladrão pode preferir um carro sem insulfilm porque sabe quem está dentro do carro. Mas, ao mesmo tempo, em um furto, o ladrão pode preferir carros com insulfilm porque, ao fugir com o carro, ele ficará menos visível”, explica Pomarole. O insulfilm também não será eficaz no caso de um roubo programado, em que o ladrão já sabe quem é a sua vítima e, portanto, quem está dentro do carro.

10) Carros básicos

Os carros básicos naturalmente têm menos valor de revenda do que os mais equipados. Além disso, ao serem desmontados, terão peças mais baratas e menos acessórios do que os carros mais sofisticados. “Um painel atrativo, por exemplo, hoje em dia chama muito a atenção do ladrão quando o carro está estacionado em via pública”, explica o capitão Cleodato Moisés.

Os carros mais equipados muitas vezes também são roubados para que suas peças deixem os carros mais básicos da mesma linha mais equipados. É o que acontece, por exemplo, com modelos como o Renault Sandero, que está na lista dos 10 carros mais roubados em julho. É um carro que tem muitas versões, então alguns motoristas compram o modelo mais básico e depois buscam acessórios e outras peças para deixá-lo mais equipado

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Matar em nome de Deus não exime de culpa, diz Morgan Freeman

O ator Morgan Freeman

 O ator Morgan Freeman, que estreia a série "The Story of God" (A história de Deus) para o canal National Geographic, acredita que a religião foi utilizada para "justificar os piores genocídios" da história e argumenta que "matar em nome de Deus não exime de culpa".

Em entrevista à Agência Efe, o veterano ator, que não foi criado em um entorno religioso, afirmou que a série que acaba de gravar chega em um momento que a religião "está mais presente do que nunca no mundo todo".

Freeman apontou que pessoalmente "crê" de algum modo em Deus, mas considera que a pergunta mais interessante não é a sobre sua existência, e sim "que relação você tem com esse Deus?".

"Essa pergunta é a verdadeira luta durante toda a vida, principalmente quando se chega a uma certa idade", afirmou o ator, que já foi Deus no cinema, no filme ("Todo Poderoso", de 2003).

Em "The Story of God", Freeman percorre sete países no mundo todo - Israel, Vaticano, Índia, Mongólia, Egito, Guatemala e Estados Unidos - em busca de respostas para as grandes dúvidas da vida.

"Nos últimos meses, viajei para dezenas de cidades e pude me unir ao chamado à oração no Cairo, aprendi a meditar com um líder budista, visitei os templos maias da Guatemala e discuti sobre razão e fé na Academia Papal de Ciência", contou.

Freeman revelou ter "ficado com vontade" de conhecer o papa Francisco, que não pôde recebê-lo.

"Mas pude falar com os cientistas da Academia Papal de Ciência e gostei da sua teoria, de que o Big Bang existiu, mas não pode explicar por si mesmo a criação", disse.

Freeman apontou que sua "espiritualidade" não evoluiu com o filme, mas sim o conhecimento sobre as principais religiões do mundo e sua história.

Perguntado sobre a espiritualidade em Hollywood, Freeman se mostrou cético, mas destacou que os filmes sobre religião estão aumentando nos grandes estúdios.

O que mais o impressionou durante sua viagem foi que, "não importa para onde vá, no canto do mundo em que se perder, sempre encontrará muito presente a ideia de Deus".

De sua viagem, ele destacou "o único lugar" onde ninguém o reconheceu durante a gravação do documentário.

"Era uma região no norte da Índia. Um remanso de paz. Para mim, o céu", afirmou.

A produção, além de Freeman, contou com a colaboração de Lori McReary, conselheira delegada da produtora Revelations Entertainment, responsável por "Invictus", e de James Younger, documentarista e cientista.

A série tem seis episódios: "Afterlife" (A vida depois da morte), "End of Days" (O fim dos tempos), "Creation" (Criação), "Who is God?" (Quem é Deus?), "Evil" (Demônio) e "Miracles" (Milagres).

Freeman, McCreary e Younger decidiram embarcar no projeto após visitar, há seis anos, o Museu de Santa Sofia, em Istambul, que ainda conserva elementos de seu passado como catedral e como mesquita.

"Agora, após 40 dias de filmagens, minha oração é para que as pessoas gostem de assisti-la", declarou.

Freeman, de 78 anos, que participou de mais de 110 filmes, entre eles "Seven", "Conduzindo Miss Daisy" e "Um Sonho de Liberdade", ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante em 2004 por "Menina de Ouro".

O ator também estrelará em 2016 os filmes "Truque de Mestre 2", "Going in Style", "Cold Warriors", assim como a nova versão do clássico "Ben-Hur".

França e Bélgica aumentam cooperação para prevenir atentados

Policial controla entrada na estação central de Bruxelas após atentados, dia 23/03/2016

 O primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel, e o da França, Manuel Valls, destacaram nesta quarta-feira a vontade de reforçar a cooperação entre os dois países para prevenir novos atentados, e insistiram que este é um desafio europeu que necessita de uma resposta europeia.

Michel, em declaração à imprensa em Bruxelas antes de se reunir com Valls, afirmou que seu objetivo é "atuar juntos na luta contra o terrorismo".

"O destino da Europa é a paz e a segurança. Temos que estar à altura do destino da Europa que está agora ameaçado", afirmou o chefe do Executivo belga.

Valls, por sua vez, após lembrar os atentados em Paris ano passado, manifestou a "solidariedade" de seu país com a Bélgica e afirmou que o destino dos dois povos "é mais do que nunca comum".

Ele explicou que a cooperação antiterrorista, que se traduziu na semana passada na detenção em Bruxelas de Salah Abdeslam, um dos principais suspeitos dos atentados de 13 de novembro em Paris, "será intensificada nas próximas semanas e nos próximos meses, para prevenir novos atos terroristas".

"As ameaças são mais do que nunca fortes na Europa e em nossos dois países" e os atentados de ontem "só confirmaram o risco terrorista".

O primeiro-ministro belga considerou que "a resposta tem que ser europeia" porque "a Europa e seus valores que foram atacados" nos atentados em Paris e em Bruxelas.

Como em outras ocasiões, Valls falou de "atos de guerra" para se referir aos ataques de ontem na capital belga, e insistiu que é preciso trocar a atitude angelical porque "o terrorismo se fez, infelizmente, durável".

No entanto, ao ser perguntado sobre as críticas de responsáveis franceses à "ingenuidade" da Bélgica diante do jihadismo, Valls respondeu que os belgas já tinham sofrido ações terroristas e "atuaram com grande determinação".

O primeiro-ministro francês disse que entre há quatro pessoas em estado grave entre os 250 feridos.

Por que os Ovos de Páscoa custam tão caro?

Essa época do ano começam a surgir as famosas comparações entre os preços de ovos de páscoa e das barras de chocolate. Normalmente as comparações procuram mostrar o quanto o chocolate no ovo custa mais caro que o chocolate em barra

Crunch

Comparação feita  em 2015

Mesmo sendo do ano passado, ela é válida porque a intenção é discutir a variação desses dois preços, e não o valor absoluto da mercadoria. Mas para este ano, a Abras estima que o preço dos produtos deva subir 7,8% em média em relação ao ano passado .

Os repórteres dos veículos costumam entrar em contato com as empresas e perguntar o porquê na diferença de preço. Explicações técnicas de escala de produção, custo de logística e custo de embalagem tentam, em vão, explicar as razões das disparidades de preço. Mas então, por que eles custam tão caro?

O preço de um produto tem pouca relação com seu custo de produção. Especialmente em mercados de bens de consumo. Os preços se relacionam com o valor percebido pelos consumidores. Então, de maneira muito rápida e clara: por que os ovos de pascoa custam tão caro? Porque os consumidores veem valor nesse produto o suficiente para que seja pago o preço pedido.

Toda relação de consumo é uma relação de troca. No caso do ovo de páscoa, troca-se um valor em dinheiro pela mercadoria. Se o consumidor acha que a mercadoria tem um valor superior ao do dinheiro que ele tem em mãos, ele faz a troca. Se ele acha que a mercadoria tem um valor inferior ao seu dinheiro, a troca não acontece.

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Consumidores escolhem ovos de Páscoa em supermercado

Mas então, como pode se perceber um valor tão superior num mesmo produto, apenas pela alteração de seu formato? A resposta para isso reside no fato que quase nenhuma troca é feita no nosso mundo contemporâneo baseado apenas no valor utilitário do produto. Valor utilitário é aquele dado pela função do produto, ou seja, o que ele efetivamente traz de benefício funcional.

As pessoas não compram o produto pela sua função, elas compram produtos pela sensação associada ao uso do produto. E neste caso, as sensações proporcionadas por um ovo de páscoa são consideravelmente maiores do que aquelas proporcionadas pelas habituais e desinteressantes barras de chocolate.

O valor percebido é uma composição entre o valor utilitário e o valor emocional presente no produto. Então no exemplo do Crunch da foto, o valor do chocolate é R$10,58 – este é o valor funcional do peso do chocolate. Uma vez que o valor do ovo de Pascoa Crunch é R$38,90, podemos dizer que o valor emocional que o formato de ovo traz é a diferença entre os dois, ou seja, R$28,32. O valor emocional do produto vale mais do que o dobro do seu valor funcional. 

Esse exemplo mostra uma relação absurda entre o valor emocional e o valor funcional? Se compararmos com casos de outros segmentos, veremos que não.

Se olharmos para outros mercados, como vestuário, joias e relógios, sapatos, ou até mesmo alimentação, veremos disparidades que chegam a proporções ainda maiores. Afinal, qual é o valor funcional de uma bolsa, por exemplo? Carregar objetos pode ser feito de diversas maneiras, e com preços muito baixos dependendo da solução encontrada. No entanto, uma bolsa de grife pode valer dezenas de milhares de reais.

Mas por que então o valor do ovo de páscoa causa tamanho estranhamento? Por que há pessoas revoltadas com o ovo de páscoa, e poucas discutindo o preço abusivo de roupas, bolsas e sapatos de determinadas marcas?

Este caso pode ser explicado em função da relevância que o produto ganha nesta época do ano, e também em função das marcas utilizadas para se vender ovos de páscoa.

Como a Páscoa é um evento sazonal, é natural que ela ganhe maior atenção dos fabricantes, varejistas e, por consequência, dos consumidores e da mídia. O assunto é pauta em diversos meios, e isso causa um maior nível de discussão sobre o tema.

Contudo, a principal explicação se dá em função das marcas utilizadas. Quando pensamos em vestuários, o valor emocional é simbolizado através da marca dos produtos. Uma marca popular custa pouco, e uma marca premium custa muito. Entendemos e aceitamos essa relação. No caso dos ovos de pascoa, as marcas são as mesmas utilizadas nas barras ou caixas de bombons. E isso causa um maior estranhamento, ou uma maior dificuldade do consumidor em justificar o valor adicional pago exclusivamente pela razão emocional, pois ele, ao contrário de em outros mercados, é muito facilmente comparável, como nas contas feitas a partir do Crunch.

A solução para isso?  Se o valor do ovo de páscoa enquanto símbolo desta data for diminuído, ele naturalmente vai ter o seu valor percebido reduzido, o que deverá impactar o preço dos produtos oferecidos pelas empresas. Elas irão se adaptar à esse novo patamar de valor. Caso ele continue com a mesma simbologia, o valor para o consumidor continuará presente. E o preço do produto, será o mesmo. Portanto, como tudo em consumo, a mudança depende do consumidor.

Samsung lança para-brisas inteligente para motos

Smart Windshield, da Samsung: painel inteligente se conecta com o smartphone e projeta ligações, mensagens e e-mails no para-brisas

 A parceria entre Leo Burnett e Samsung é algo que deu certo, vide o sucesso do case de "Safety Truck", premiado em Cannes e que inspirou a criação do produto para ser utilizado nas estradas.

A marca parece estar interessada em continuar aproveitando a criatividade de sua agência parceira para criar novas soluções tecnológicas para veículos automotivos.

Depois de Argentina, a Itália foi o palco para a nova criação da gigante coreana. Desta vez, a solução quer ajudar os motociclistas a continuarem conectados enquanto dirigem sem colocar suas vidas em risco.

Para isso, foi desenvolvido um painel inteligente que se conecta com o smartphone e projeta ligações, mensagens e e-mails no para-brisas, permitindo que o motorista escolha se deve parar para atender à ligação ou seguir dirigindo, por exemplo.

No segundo caso, o aplicativo emite uma mensagem automática avisando o remetente que o motorista está dirigindo e por isso não pode atender.

Outra função interessante do dispositivo é a possibilidade de visualizar aplicativos de mapas na tela do painel, facilitando a vida de motociclistas que, diferente de motoristas de carro, dificilmente conseguem receber orientações desses apps com facilidade enquanto dirigem.

Até o momento, o Smart Windshield está em fase de testes e ainda não tem data para ser lançado no mercado.

Lei permite que BB e Caixa tenham participação em empresas

Banco do Brasil

 A presidente Dilma Rousseff sancionou, com dois vetos, a lei que autoriza o Banco do Brasil e a Caixa a constituírem subsidiárias e adquirirem participação em empresas, inclusive no ramo de tecnologia da informação, no período de até 31 de dezembro de 2018.

O texto, publicado no Diário Oficial da União (DOU), ainda amplia os temas para exploração mercadológica da Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex).

Pela lei, além de futebol, a raspadinha virtual poderá ser associada também a eventos de grande apelo popular, datas comemorativas, referências culturais, licenciamentos de marcas ou personagens e demais elementos gráficos e visuais que possam aumentar a atratividade comercial do produto.

Quanto aos vetos, Dilma rejeitou o trecho que determinava ao BB e à Caixa que exigissem nas operações de aquisição de participação cláusula prevendo a nulidade ou anulabilidade do negócio quando verificada a ocorrência de irregularidade preexistente.

Na razão do veto, a presidente alegou que "o dispositivo, ao introduzir expressão juridicamente imprecisa, poderia dificultar a compreensão do conteúdo e do alcance da norma, resultando em insegurança jurídica".

Também destacou que o Direito Civil já prevê regras consolidadas acerca da nulidade ou anulabilidade de negócios jurídicos. O outro ponto retirado do texto aprovado no Congresso refere-se a mudança no Estatuto de Defesa do Torcedor.

Odebrecht multiplicou por seis faturamento no governo PT

Odebrecht

 Um dos maiores e mais tradicionais grupos empresariais do País, a Odebrecht S/A desenvolveu ao longo de seus 72 anos de história uma capacidade extraordinária de se relacionar com governos, no Brasil e no exterior.

Em território brasileiro, construiu estradas, estaleiros, aeroportos, metrôs e estádios para a Copa do Mundo, entre eles a Arena Corinthians.

Os primeiros contratos com a Petrobras foram firmados ainda na década de 50. E, hoje, a estatal, mais do que cliente, é também sua sócia em uma das maiores subsidiárias do grupo: a petroquímica Braskem.

Lá fora, o primeiro projeto estrangeiro da Odebrecht foi a construção de uma hidrelétrica no Peru, em 1979.

Cinco anos depois, começou a construir a maior hidrelétrica de Angola, dando início ao seu relacionamento com o presidente José Eduardo dos Santos, que ainda hoje está no comando do país africano.

No Panamá, ganhou US$ 8,5 bilhões em contratos públicos ao longo da última década. E, em Cuba, está à frente do polêmico Porto de Mariel.

A empreiteira certamente não teria alcançado tamanho destaque não fosse o empurrãozinho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Entre 2007 e o início de 2015, o banco de fomento destinou à Odebrecht cerca de 70% de todo recurso destinado a obras de empresas brasileiras no exterior. Dos R$ 12 bilhões emprestados pelo banco com essa finalidade, R$ 8,2 bilhões foram para o grupo.

Embora, historicamente, a empresa fundada por Norberto Odebrecht estivesse sempre muito próxima do poder, foi no governo petista que o grupo deu um de seus maiores saltos.

Em 2003, quando Lula chegou à presidência, a Odebrecht já era considerada a maior empreiteira do País, com faturamento de R$ 17,3 bilhões. Até 2014, a receita foi multiplicada por seis, para R$ 107,7 bilhões.

Além de engenharia e construção, a empresa atua em outros dez negócios, entre eles saneamento, logística e exploração de petróleo.

Com uma dívida que beira os R$ 100 bilhões, crédito mais restrito e estando no alvo da Operação Lava Jato, a Odebrecht foi obrigada nos últimos meses a se desfazer de alguns ativos.

No fim do ano passado, a empresa de transportes do grupo vendeu por R$ 170 milhões para o Itaú sua fatia na ConectCar, que atua no pagamento eletrônico de pedágio.

Assim como outras construtoras envolvidas na investigação da Polícia Federal, a estratégia do conglomerado é encolher para sobreviver.

Anac pode ser punida por queda de avião, dizem especialistas

Roger Agnelli, chairman executivo da B&A Mineração 

 A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pode ser responsabilizada administrativamente pelo acidente da aeronave que matou o ex-presidente da Vale Roger Agnelli e outra seis pessoas no sábado passado, na zona norte de São Paulo. 
A reportagem ouviu especialistas em direito aeronáutico e em acidentes do setor e a avaliação é de que a agência pode ser punida por falta de fiscalização.
O voo do empresário, que é experimental - ou seja, não passou por certificação de autoridade aeroviária - decolou do Aeroporto do Campo de Marte às 15h20 e caiu três minutos depois. Uma residência no bairro Casa Verde ficou destruída. O caso está sob apuração da Polícia Civil.
De acordo com o professor Jorge Leal Medeiros, engenheiro aeronáutico e professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), a permissão para que a aeronave tenha decolado não deveria ter ocorrido.
"Quem tinha de impedir a decolagem do avião seria a torre de controle, e ela não fez isso. Famílias prejudicadas devem considerar entrar com uma ação", disse.
O controle aéreo é responsabilidade da Força Aérea Brasileira (FAB), que informou não ter recebido indicações sobre o caráter experimental da aeronave. A informação deveria constar no plano de voo e ter sido fornecida pela Anac.
A Anac disse que "qualquer cidadão" pode visualizar o registro das aeronaves e que não cabe à agência o controle do espaço aéreo. "Eventuais prejuízos devem ser cobertos pelo operador da aeronave e, no caso de falecimento do mesmo, a demanda pode ser levada ao administrador do espólio".
O especialista em direito aeronáutico Carlos Barbosa acredita que a responsabilidade possa cair sobre a fabricante da aeronave, a depender dos resultados da investigação sobre o acidente, e sobre a Anac pela falta de fiscalização.
Ele classifica como "preocupante" a situação da aviação experimental no País e diz que a fiscalização é falha em razão da quantidade de aeronaves no espaço aéreo.
Para o especialista em segurança de voo Roberto Peterca, embora o responsável no âmbito criminal seja o próprio dono do avião, deve ser apurada responsabilidade da Anac pela falta de iniciativa do órgão. "A Anac é que autoriza ou não o voo de um avião experimental", avaliou.
Autorização
Conforme mostrou a reportagem, a regulamentação da Anac define que voos experimentais não podem sobrevoar áreas "densamente povoadas", como é o caso do Campo de Marte.

Finlândia e Rússia fecham fronteira para conter refugiados

Refugiado do Afeganistão segura criança enquanto caminha entre cercas na fronteira da Grécia com a Macedônia, dia 23/02/2016

  As autoridades de Finlândia e Rússia decidiram fechar sua fronteira norte aos cidadãos de outros países durante os próximos seis meses para conter a entrada de refugiados à União Europeia (UE) através da chamada "rota ártica", informou nesta quarta-feira o Ministério de Interior finlandês.

O acordo, firmado ontem durante um encontro em Moscou entre o presidente finlandês, Sauli Niinistö, e o líder russo, Vladimir Putin, limita o cruzamento das passagens fronteiriças de Salla e Raja-Jooseppi (na Lapônia) a pessoas de nacionalidade finlandesa, russa ou bielorrussa e suas famílias.

"O propósito desta restrição é evitar a entrada organizada de imigrantes ilegais. Ao mesmo tempo, se reforça o impacto das medidas contra a imigração ilegal adotadas por Finlândia e Rússia nas semanas anteriores", explicaram as autoridades finlandesas em comunicado.

O país nórdico quer impedir que a região ártica se torne uma nova rota principal para a imigração ilegal, principalmente depois que UE e Turquia decidiram conter a entrada incontrolada de refugiados à Europa através da Grécia.

"A Finlândia é responsável por sua parte das fronteiras exteriores da UE, que também são a fronteira exterior do espaço de livre circulação de Schengen", lembram as autoridades da Finlândia, país que compartilha 1.340 quilômetros de fronteira com a Rússia.

A decisão da Noruega de fechar suas passagens fronteiriças com a Rússia aos solicitantes de asilo procedentes de Síria, Iraque e Afeganistão no final do ano passado provocou um grande aumento da chegada de refugiados à Finlândia através da Lapônia.

Nos dois primeiros meses de 2016, entraram na Finlândia cerca de mil refugiados procedentes da Lapônia russa, frente aos 700 que cruzaram essa fronteira em 2015.

Esse notável aumento gerou críticas das autoridades finlandesas ao Kremlin, acusado de não fazer o suficiente para impedir as máfias de lucrarem com o tráfico de refugiados.

Apesar não ser um destino tão popular entre os refugiados como a vizinha Suécia ou a Alemanha, a Finlândia recebeu 32.476 pedidos de asilo em 2015, quase nove vezes mais que o ano anterior, quando 3.651 refugiados chegaram ao país nórdico.

Buenos Aires amanhece interditado para visita de Obama

Presidente americano Barack Obama chega a Buenos Aires, Argentina, dia 23/03/2016

 O centro de Buenos Aires amanheceu nesta quarta-feira interditado e com fortes medidas de segurança devido à presença do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que chegou nesta madrugada à Argentina para realizar uma visita de dois dias em busca de reforçar as relações entre ambos os países.

O trânsito da capital argentina foi afetado desde o início do dia devido às interdições realizadas em ruas e linhas de transporte na região do centro portenho e ao redor da embaixada dos EUA no bairro de Palermo, onde está hospedada a família do presidente.

O esquema especial também foi aplicado no Parque da Memória, no bairro de Núñez, que Obama visitará na quinta-feira de manhã para prestar homenagem às vítimas da última ditadura do país (1976-1983), segundo informou o Ministério de Segurança da Nação.

A cêntrica Praça de Maio, onde fica a sede do governo, na qual Obama se reunirá com o colega argentino, Mauricio Macri, e a Catedral Metropolitana, que também visitará, ainda estão abertas ao público, embora a circulação de pessoas seja inferior à habitual em plena hora do rush.

As cercas foram colocadas em diversas ruas para que os veículos não possam circular no perímetro delimitado pelas avenidas mais transitadas, região onde também não se pode estacionar.

O governo argentino elevou ontem o nível de alerta das forças de segurança pela chegada de Obama após os atentados terroristas ocorridos em Bruxelas.

A decisão foi tomada na reunião de gabinete liderada pelo presidente na Casa Rosada, sede do governo, segundo informou o titular do Sistema Federal de Veículos de Imprensa Públicos, Hernán Lombardi.

Operação da PF busca prender 65 pessoas por tráfico

Carro da Polícia Federal

Policiais federais e agentes do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro buscam hoje cumprir hoje (23) mandados de prisão preventiva contra 65 pessoas.

Elas são acusadas de tráfico de drogas e armas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Entre os alvos da operação, estão três policiais militares e três policiais civis. Ao todo, 98 pessoas foram denunciadas.

Além das denúncias por tráfico de drogas e armas, também há acusações para os crimes de associação para o tráfico, quadrilha armada, extorsão mediante sequestro, lavagem de dinheiro, corrupção e venda de medicamentos proibidos.

Também estão sendo investigados outros policiais e um vereador que tem foro privilegiado.

De acordo com a denúncia, o bando era dividido em vários núcleos: comércio de drogas e lavagem de dinheiro; tráfico de armas de fogo; comércio ilícito de produtos pirateados e de medicamentos não autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em especial, anabolizantes e o estimulante sexual Pramil.

Já o núcleo policial era dividido em dois. Um era formado por policiais civis lotados na Delegacia de Barra Mansa, que recebiam propina para não reprimir os crimes.

O outro era composto por policiais militares e civis de Volta Redonda, que participavam da extorsão mediante sequestro.

O núcleo dos sequestros, por exemplo, se reunia em uma borracharia, na Rodovia BR-393 (Rodovia Lúcio Meira), para identificar seus alvos e definir como seriam as extorsões.

Às vezes, usavam ameaça, incluindo prisões forjadas. Em outras ocasiões, sequestravam a vítima, exigindo posteriormente pagamento de resgate.

Minério de ferro volta a cair na China após recuperação

Empilhadeira de minério de ferro da Vale no Terminal Marítimo Ponta da Madeira, no Maranhão

 O minério de ferro voltou a cair nos mercados futuros e à vista da China nesta quarta-feira, embora o aço tenha subido e tocado máxima desde junho antes de devolver ganhos, em meio a uma retomada na demanda chinesa que pode reforçar as recentes altas do minério de ferro.

Os preços do aço têm subido na China, maior consumidor e produtor global do produto, conforme pedidos no mercado doméstico e estoques em queda sugerem que o cenário tem melhorado com o tempo mais quente impulsionando as atividades de construção.

Apesar disso, o minério de ferro, que é matéria-prima do aço, teve queda de 2% na bolsa de Dalian e fechou em 411 iuanes por tonelada. Ainda assim, a commodity acumula alta acima de 40% no ano.

O minério de ferro para entrega imediata no porto chinês de Tianjin caiu 1%, para 57,30 dólares a tonelada, segundo o The Steel Index.

O preço spot acumula ganhos de cerca de 33% no ano e pode ter em março a maior alta mensal desde dezembro de 2012.

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