terça-feira, 19 de agosto de 2014

Após discussão em bar, homem é morto a pedradas - Em Brumado.

Um homem foi morto na noite desta segunda-feira (18), próximo à loja da Cesta do Povo, na Praça Teófilo Alves de Lima, região do Mercado Municipal, em Brumado. Segundo informações obtidas pelo site Brumado Notícias, Giliarde dos Santos Silva, de 24 anos, popular Juninho, discutia com um homem em um bar quando ambos começaram a correr pela rua em volta de um carro. Em seguida, Giliarde foi atingido com uma pedrada na cabeça. A polícia foi ao local e acionou a UTI Móvel de uma funerária para prestar os primeiros socorros à vítima. Giliarde ainda foi socorrido com vida, mas chegando ao Hospital Professor Magalhães Neto não resistiu e veio a óbito. O jovem já tem passagens pela polícia, pois em uma ocasião ele e um comparsa apedrejaram um andarilho. Como era dependente químico, ele chegou a ser acompanhado no Centro de Recuperação Metanoia, mas desistiu do tratamento e voltou às ruas, onde era visto constantemente embriagado. A polícia iniciou diligências no intuito de localizar o agressor da vítima.Fotos:Lay Amorim/Brumado Noticias

DNA confirma que restos mortais são de Geovane Ele sumiu após abordagem violente de PMs e foi localizado esquartejado.

O exame de DNA confirmou que o corpo localizado no Parque São Bartolomeu, em Salvador, já carbonizado e em estado de decomposição, é sim do jovem Geovane Mascarenhas de Santana, de 22 anos, que tinha desaparecido após abordagem de policiais militares. A constatação foi obtida pelos legistas do Instituto Médico Legal (IML) e divulgada nesta terça-feira (19).
"Eles me ligaram hoje pela manhã, o médico responsável me chamou, confirmou, me deram satisfação. Eles programaram mandar o corpo para a liberação na quinta-feira ou na sexta. Aí é que vou entrar com pedido dos papéis de atestado de óbito. Queremos que seja enterrado no interior, em Serra Preta. Eu conversei com o médico e ele disse que tem a possibilidade", disse o pai da vítima, Jurandy Silva de Santana. "A gente fica na dor. A situação é fora do normal. Só Deus para confortar nosso coração", completou, ao ter a certeza de que o corpo é de seu filho.
A Polícia Militar já tinha informado sobre a possibilidade do tronco encontrado, assim como as mãos e a cabeça, serem do jovem desaparecido. Inicialmente, o pai não acreditou, alegando que não tinha visto, por exemplo, a tatuagem que o filho tinha abaixo do peito com seu nome.
Em seguida, a SSP-BA garantiu que uma das mãos achadas era do rapaz, mas os demais restos mortais, devido ao estado, só seriam confirmados via exame de DNA. A Defensoria Pública da Bahia emitiu à SSP-BArecomendação de que as partes dos corpos fossem comparadas com material genético dos familiares do jovem sumido após abordagem de PMs.

Proteção
Jurandy Silva de Santana, 40 anos, afirmou que pretende entrar com pedido de proteção cautelar da pessoa que disponibilizou as imagens da câmera de segurança que flagrou a operação policial.
"Ele me ligou ontem, quando estava no Grupo Tortura Nunca Mais [no bairro dos Barris]. Ele está com medo. Ele se mudou e tirou a mãe de lá. Disse que estava observando carros passarem 'devagarinho' com pessoas olhando. Na segunda [18], nós vamos até o Ministério Público. Vamos conversar e pedir a proteção para ele", afirmou.
Defesa
Após mais de 11 horas de depoimentos, que foram encerrados no final da noite de sexta-feira (15), o advogado dos três policiais investigados pelo sumiço de Geovane afimou ao G1 que já acumulou material suficiente para pedir a revogação da prisão temporária dos militares.
Segundo Vivaldo Amaral, que atua na defesa dos agentes, os depoimentos dos policiais aliados às provas apresentadas pela SSP-BA não sustentam a manutenção da prisão dos clientes. "A gente entende que as acusações são infundadas. Estou estudando o processo e ainda hoje vamos entrar com o pedido de revogação da prisão temporária", declarou. 
Caso
Geovane Mascarenhas de Santana desapareceu após uma abordagem policial no dia 2 de agosto, na Calçada. Toda a ação foi registrada por câmeras de segurança de um prédio do local da ação. A família fez buscas por mais de 10 unidades de polícia e denunciou o caso à imprensa.

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