terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Analistas preveem dólar a R$ 4,70 e sugerem até consignado para comprar já

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Com o dólar em alta, a situação ficou apertada para quem precisa da moeda para viajar a passeio ou estudar no exterior.
Segundo Mauro Calil, especialista em investimentos do banco Ourinvest, e Pedro Paulo Silveira, economista, a tendência da moeda é de alta no ano, chegando até R$ 4,70.
Normalmente os especialistas recomendam comprar dólares de maneira parcelada, para fazer um preço médio. Quem precisa de US$ 3.000 e vai viajar em seis meses, por exemplo, deveria comprar US$ 500 por mês, porque a cotação pode subir e cair nesse intervalo.
Mas, na situação atual, os dois analistas acreditam que o dólar só vai subir. Então o negócio seria comprar tudo de uma vez. Silveira diz que vale até pegar um empréstimo consignado, a juros baixos, para comprar a moeda.

Sete dicas para o dólar

1) O dólar vai subir ou cair?

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A tendência é de alta. "Até o fim do ano, acredito que a moeda atinja os R$ 4,50", diz Calil. Já Silveira acredita que a moeda vai subir ainda mais e pode atingir a casa dos R$ 4,70

2) Quem deve comprar dólar? 

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Deve comprar quem terá alguma despesa em dólar, como viagem de lazer ou estudos ao exterior, ou dívidas em dólar. Como a tendência é de alta, Silveira e Calil aconselham comprar o valor total das despesas na moeda o mais rápido possível.
Calil diz que a compra única ajuda a economizar nas taxas cobradas. Silveira afirma que vale até pegar um empréstimo consignado, a juros baixos, para comprar a moeda.

3) Vou viajar. Compro dólar agora ou espero a cotação cair? 

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Não é possível dizer com certeza o que vai acontecer com o dólar, mas a tendência é de alta. Se tem o dinheiro para comprar agora e a viagem está próxima, é melhor garantir. Se não tem, talvez seja uma boa ideia adiar a viagem ou mudar o destino, para que o custo da viagem caiba no bolso

4) Devo investir em dólar?

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Dólar não é investimento, afirma Calil. "Ele não rende juros, nem aluguel, nem dividendos. Se deixar na gaveta, pode ser roubado." Calil também não aconselha fundos cambiais, por causa de taxa de administração, Imposto de Renda e risco de desvalorização da moeda.
Uma opção são os certificados de operações estruturadas em dólar. Essa operação protege contra a desvalorização da moeda, mas o investimento mínimo é de R$ 10 mil e tem tempo de carência, no qual o dinheiro não pode ser retirado. O tempo varia conforme o valor, porque o produto é muito flexível, mas o mais comum são 12 meses, segundo Calil.
Silveira também aconselha a não investir diretamente em dólar, mas em algum ativo ligado à moeda, como títulos do Tesouro americano ou ações na Bolsa dos EUA.

5) Tenho dólar. Vale a pena vender para lucrar?

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Só vale a pena vender se não for usar mais tarde, diz Mauro Calil. Se ainda for usar para viajar, por exemplo, fique com o dinheiro. Se não for usar e comprou o dólar a um preço muito mais baixo, pode vender um terço para embolsar uma parte do lucro.
Para Silveira, não vale a pena vender, pois a tendência é de alta.

6) Compro dólar em dinheiro ou no cartão pré-pago?
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O IOF de 6,38% deixa o custo do dólar no cartão pré-pago bem mais alto do que do dólar em dinheiro, cujo IOF é de 0,38%. No entanto, o cartão é mais seguro e pode ser reposto no caso de roubo, perda ou furto, sem perda dos valores carregados. Se o dinheiro vivo for roubado, não há como recuperar.
A sugestão de Calil é levar de 50% a 80% do valor em dinheiro e de 20% a 50% em cartão pré-pago.

7) Devo usar o cartão de crédito no exterior?

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O cartão de crédito é a pior maneira de fazer compras em dólar, pois, além do IOF de 6,38%, o consumidor só irá descobrir quanto vai pagar pela compra no momento em que chega a fatura. Só use em emergências.

Sete cidades baianas estão em estado de emergência por causa das chuvas


Sete cidades baianas estão em estado de emergência por causa das chuvas 
 
Sete municípios da Bahia declararam situação de emergência devido às fortes chuvas deste final de semana. Riachão do Jacuípe, São Félix do Coribe, Coribe, Jeremoabo, Santa Maria da Vitória, Santa Rita de Cássia e Jaguaquara já contam com pelo menos 700 famílias desalojadas, informou o governador Rui Costa durante coletiva de imprensa na Governadoria, na manhã desta segunda-feira (25). O município de Cipó segue em estado de emergência desde o início do mês.
Rui Costa se reuniu com secretários e representantes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros na manhã de hoje para discutir a atuação do governo do estado nos municípios atingidos pelas chuvas. Segundo o governador, o volume de chuvas que caiu no estado em janeiro de 2016 é inédito.

Reunião na Governadoria discutiu a atuação do governo nos municípios atingidos pelas chuvas (Foto: Alberto Coutinho/GOVBA) 
Reunião na Governadoria discutiu a atuação do governo nos municípios atingidos pelas chuvas
“Exceto na região sul, que nós estamos hoje com 35% além da média histórica, todas as regiões foram duas vezes a média histórica, chegando, em algumas regiões como a Chapada, Oeste e alguns lugares no Norte, a quatro vezes a média histórica de volume de chuva no mês de janeiro”, declarou.
Ainda segundo Rui Costa, a Defesa Civil está enviando colchões, água, filtros e alimentos aos municípios afetados. “Esse é o momento de fazer a assistência às famílias. A água está baixando em Riachão e em algumas cidades, e só aí será possível fazer a contabilidade correta”, afirmou o governador em relação à quantidade de famílias desabrigadas por causa das chuvas.
O governador frisou que apenas as famílias que não puderem retornar às suas casas serão consideradas desabrigadas. “Tem desalojados, que são aqueles onde a água sobe, mas assim que baixa a água a pessoa pode voltar para sua casa. Eventualmente a pessoa vai ter perdas de mobiliário e eletrodomésticos, mas a casa está intacta e ela pode voltar a morar”, explicou.
Riachão do Jacuípe
Das 700 famílias desalojadas pelas chuvas na Bahia, 450 estão em Riachão do Jacuípe, segundo a contabilização do governo do estado. Para avaliar a situação, o governador deve visitar as áreas mais afetadas do município na terça-feira (26), acompanhado pela prefeita Tânia Regina Alves.
“Hoje falei mais uma vez por telefone com a prefeita e ela está fazendo o levantamento. Disse que a água já baixou e eu pedi que ela faça o levantamento casa por casa, inclusive com relatório fotográfico, para que nós possamos dar assistência às famílias e, ao mesmo tempo, pedir ajuda do Governo Federal, do Ministério da Integração”, afirmou.
O governador destacou ainda que dois caminhões de donativos serão enviados ao município com itens de assistência para as famílias, como filtros de água, água potável, colchões e cestas básicas. As doações foram recolhidas pelas Voluntárias Sociais da Bahia (VSBA) e pela Defesa Civil

Represas transbordam, abrem crateras e impedem trafego de veículos pela estrada

Coité – Represas transbordam, abrem crateras e impedem trafego de veículos pela estrada do Distrito de Aroeira 
 
A chuva da tarde deste domingo, 24, não durou muito tempo, mas foi suficiente para causar estragos em vários pontos na sede do Município de Conceição do Coité e também na zona rural.
O maior dano ocorreu na estrada vicinal que liga a sede do Município ao Distrito de Aroeira, quando grandes crateras foram abertas nas localidades de Tanque da Laje e Gangorra I, em decorrência do transbordo de duas represas.
A situação é tão critica que algumas pessoas que passaram o domingo em Gangorra deixaram três veículos e foram a pé para a cidade, distante cerca de 10 km. Vale lembrar que Aroeira é o segundo maior distrito de Conceição do Coité e possui aproximadamente 15 povoados ao seu redor.

Rua Leopoldino Ramos, sempre fica esse cenário após fortes chuvas.

Rua Leopoldino Ramos, sempre fica esse cenário após fortes chuvas.
A chuva no centro da cidade provocou vários danos em vias públicas, levando inclusive paralelepípedos de ruas nas partes mais baixas da cidade, a exemplo de uma casa na Avenida Getúlio Vargas, próximo a Sindicatos dos Trabalhadores Rurais que segundo um morador o buraco caso venha a receber mais água poderá comprometer a estrutura de residência


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Tem FGTS aplicado em ações da Vale e Petrobras? Analistas recomendam manter




As queridinhas do mercado Vale e Petrobras vêm perdendo o posto. Se antes era comum ouvir "investe em Vale e Petrobras que não tem erro", hoje o conselho é de cautela.
As ações estão em trajetória de queda. As preferenciais da Petrobras (PETR4), que dão prioridade na distribuição de dividendos, caíram abaixo de R$ 5 e atingiram o menor valor desde 2003, acumulando perdas de 28,36% só em 2016. As da Vale (VALE5) já tombaram 32,2% neste ano.
O que fazer se você usou o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para comprar as ações? Quem comprou os papéis em corretora deve vender ou manter? E para quem não tem ações: é hora de comprar?

Investi meu FGTS em ações de Vale e/ou Petrobras. O que fazer?

Mantenha. A recomendação unânime dos três analistas é de que agora não é a hora certa de resgatar o investimento. "As ações sofreram uma forte queda e estão com um preço muito baixo; não vale a pena assumir o prejuízo agora", diz Martins.
Por exemplo, se você investiu quando as ações valiam R$ 10 e agora elas estão valendo R$ 5, se vendê-las você terá um prejuízo garantido. Se esperar até as ações subirem, pode ter uma perda menor ou, eventualmente, até lucrar.
Larozi lembra, ainda, que o rendimento do FGTS é muito baixo: 3% ao ano + TR.



Comprei ações da Petrobras e/ou da Vale. Devo vender ou manter?

Para quem comprou ações da Vale ou da Petrobras por meio de corretoras, o conselho dos especialistas é mantê-las, já que as quedas dos papéis foram grandes.
Se vender agora, o investidor vai arcar com um prejuízo muito grande. As ações devem se recuperar no longo prazo --apesar de o cenário não ser animador para este ano.
Para Piagentini, a decisão de vender ou não depende de cada pessoa, de acordo com critérios como:
  • quanto o investidor aceita perder;
  • data em que comprou a ação;
  • e expectativas no momento da compra: pensava no curto ou no longo prazo?
Para quem está de olho no curto prazo e quer se livrar das ações: a opção é vender em um dia em que elas dispararem, para aproveitar esse ganho. "Mas isso vale apenas para quem está de olho diariamente no papel e domina o noticiário da ação", diz o analista.
Para quem vai manter a ação e não pretende vendê-la no curto prazo: Larozi recomenda fazer operações para reduzir o prejuízo. Um exemplo é o aluguel de ações, que pode ser feito por meio da própria corretora. A ideia é a mesma de um aluguel de carro ou imóvel. O dono dos papéis aluga uma quantidade de ações e, após um período, as recebe de volta, ganhando uma remuneração pelo tempo de empréstimo.


As ações de Vale e Petrobras estão baratas; é hora de comprar?

O momento não é bom para comprar, dizem os analistas. O preço das ações está muito baixo, mas a tendência ainda é de queda, já que as duas empresas passam por um cenário delicado e incerto. Por isso, se comprar agora, o investidor pode ter prejuízo.
"Para que correr o risco? Existem outras ações de empresas muito mais atraentes na Bolsa que podem estar se beneficiando do cenário atual", diz Piagentini. "Nunca compre uma ação porque ela está barata. Você tem que analisar como a empresa está e o retorno que ela pode dar."



Quais as perspectivas para a Petrobras?

A Petrobras tem no seu currículo fatos negativos como a Operação Lava Jato --que investiga um esquema de corrupção na petroleira-- e um alto nível de endividamento. Além disso, é afetada pelo cenário político brasileiro conturbado. A intervenção do governo na estatal também não é bem vista pelo mercado.

No cenário internacional, a queda dos preços do petróleo é outra pedra no sapato da companhia. Uma maior queda dos preços do barril poderia vir a atrapalhar planos com o pré-sal.

E para a Vale, o que esperar?

No caso da Vale, pesa contra a mineradora a desaceleração do crescimento na China, que é o maior importador mundial de minério de ferro. A queda do preço da matéria-prima também é um problema para a empresa.
Além disso, a Vale pode sofrer consequências do rompimento das barragens da mineradora Samarco, em Mariana (MG), ocorrido no ano passado. A Vale é parceira da anglo-australiana BHP Billiton no controle da Samarco.
Bruno Piagentini, analista da Coinvalores, não vê fatores que justifiquem a alta das ações neste momento. Para ele, no entanto, as perspectivas para as ações da Vale são melhores que para a Petrobras.



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Governo nega seguro-desemprego a quem tem empresa; para advogados, é ilegal




Quem tem uma empresa em seu nome, mesmo que ela esteja fechada e sem dar nenhuma renda, não pode receber o seguro-desemprego, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência Social.
Para conseguir o benefício, é necessário fechar a empresa e tirar o seu nome do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) antes da demissão. Se for depois, não adianta.
O problema é que isso não está na lei do seguro-desemprego e é uma interpretação equivocada do governo, dizem advogados .

 O governo nega irregularidade.

Um trabalhador assalariado pode ter tido uma empresa e tê-la fechado antes de ter sido contratado. Muitos deixam a empresa inativa, mas formalmente ela ainda existe, e o trabalhador é considerado um empresário.

Aí é que está o problema.

O governo afirma que o CNPJ "caracteriza o cidadão como possuidor de renda própria, portanto deixa de ser empregado e passa a ser empresário e, dessa forma, deixa de ter direito ao benefício do seguro-desemprego".
Ao ter o pedido negado, é possível entrar com recurso administrativo ou acionar a Justiça.

Lei não fala sobre CNPJ

O Ministério afirma que a decisão de não dar seguro-desemprego a quem tem CNPJ é baseada no artigo 3º da lei que rege o benefício, que diz que é preciso comprovar "não possuir renda própria de qualquer natureza suficiente à sua manutenção e de sua família".
Segundo o Ministério, a medida "leva em consideração a recomendação da Controladoria Geral da União (CGU)", porque "esta condição (de ser sócio de uma empresa) representaria um conflito com a regra definida em Lei".

Advogados  afirmam que essa interpretação é questionável porque a lei não fala sobre quem tem CNPJ.

"O Ministério vem supondo que quem possua um CNPJ ativo não preenche os requisitos legais para habilitação no programa. Tal suposição é complemente equivocada", afirma Dino Araújo de Andrade, presidente da Comissão de Direito do Trabalho da OAB/DF.
"A impressão que fica é que a União está interpretando a lei da pior forma possível de modo a economizar algum valor no momento de crise", afirma Horácio Conde, presidente da Comissão de Direito Empresarial do Trabalho da OAB/SP.
No entendimento de Conde, não se pode negar o seguro com base em algo que não está na lei. "A posição do governo em negar a concessão desse benefício é claramente inconstitucional, pois não há previsão legal para essa decisão."

Cruzamento de dados

Desde o ano passado, o governo começou a cruzar os dados de quem pede seguro-desemprego, para saber se o CPF tem vínculo com algum CNPJ.
"A nova prática se deve a recorrentes auditorias da CGU (Controladoria Geral da União) apontarem pagamentos irregulares de seguro-desemprego a trabalhadores sócios de empresas, o que não é permitido pela finalidade econômica da sociedade", diz o Ministério.
 


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Gasto de brasileiro no exterior cai 32% em 2015 e tem menor valor em 5 anos




Os brasileiros gastaram em viagens internacionais um total de US$ 17,36 bilhões em 2015, o valor mais baixo desde 2010, quando os gastos haviam sido de US$ 15,97 bilhões.
O resultado representa uma queda de 32% em relação a 2014 (US$ 25,57 bilhões).
Somente no mês de dezembro, os gastos no exterior foram de US$ 1,245 bilhão, tombo de 42,25% em relação ao mesmo mês de 2014 (US$ 2,16 bilhões).
Os números são do Banco Central (BC) e foram divulgados nesta terça-feira (26).
A queda nos gastos de brasileiros no exterior deve-se ao dólar mais alto, que encarece as passagens, diárias de hotéis e outras despesas. O dólar começou 2015 a R$ 2,659 e terminou em R$ 3,948, o que representa um aumento de R$ 1,289 ou 48,49%.
Analistas do mercado financeiro projetam que o dólar encerrará este ano cotado a R$ 4,30.

Gasto de estrangeiro no Brasil também cai

Os turistas estrangeiros gastaram US$ 5,84 bilhões no Brasil em 2015. O valor é 14,6% menor que o registrado em 2014 (US$ 6,84 bilhões), quando o resultado foi ajudado pela realização da Copa do Mundo no Brasil.
Somente em dezembro, os estrangeiros deixaram US$ 592 milhões no país, uma alta de 10% em relação a dezembro de 2014 (US$ 538 milhões).
Com isso, a conta de viagens internacionais (receitas menos despesas) do Brasil em 2015 fechou negativa em US$ 11,51 bilhões. Apesar de negativo, o resultado é melhor que o de 2014 (-US$ 18,72 bilhões).

Cegonhas europeias trocam viagens migratórias de inverno por 'lanches' em lixões



Cegonhas europeias trocaram os voos migratórios para locais mais quentes pelo que se pode chamar de uma versão animal do fast food: um estudo de uma equipe internacional de zoólogos descobriu que os pássaros cada vez mais preferem voar distâncias menores e se alimentar em locais mais próximos de humanos, incluindo aterros sanitários.

Os pernaltas estão entre um número crescente de espécies migratórias que vêm alterando seu comportamento por influência humana. Até bem recentemente, todas as cegonhas brancas europeias voavam para o sul nos meses de inverno do continente, em busca de alimento na África ou na Ásia.

A equipe de cientistas liderada por Andrea Flack, do Instituto Max Planck de Ornitologia, na Alemanha, usou aparelhos de GPS para estudar os hábitos migratórios de 70 jovens cegonhas de sete países europeus (e um africano, a Tunísia), durante sua primeira migração - locais tão diversos como a Armênia e a Espanha.

Os cientistas descobriram que cegonhas partindo de Rússia, Polônia e Grécia, por exemplo, seguiram rotas tradicionais de voo, indo parar até na África do Sul. Mas pássaros saindo de Espanha, Tunísia pararam ao norte do deserto do Saara, enquanto aves originárias da Armênia percorreram curtas distâncias. Cegonhas do Uzbequistão sequer saíram do país.

Aves foram monitoradas por GPS

Segundo os zoólogos, a maioria dos pássaros que ficaram no Saara sobreviveram se alimentando nos lixões, sobretudo no Marrocos, o que possibilitou solucionar o problema da obtenção de alimento sem a necessidade de gastar energia com voos longos. As aves do Uzbequistão possivelmente conseguiram comida nas fazendas aquáticas do país - antes, voavam para o Afeganistão e o Paquistão em busca de alimento.

Para Flack, as cegonhas brancas mudaram seu comportamento para viver mais perto de seres humanos e, consequentemente, de alimento.

"Esses pássaros mudaram sua estratégia de migração. Os pássaros que se alimentam em lixões parecem estar levando vantagem, mas há o risco de morrerem se ingerem o alimento errado", explica a alemã.

Os cientistas dizem que, enquanto a influência humana poder ser de certa forma benéfica para espécies migratórias, pode haver consequências a longo prazo para o papel ecológico que elas ocupam.

As cegonhas, por exemplo, normalmente se alimentam de gafanhotos e outras pragas que destroem plantações na África. E a espécie branca se alimenta ainda de répteis, anfíbios, peixes, insetos e pequenos mamíferos.

"Essas espécies encontrando benefícios são exceções. Mais e mais espécies estão sofrendo reduções populacionais por causa de alterações em fatores como hábitos migratórios", explica Stuart Butchart, da ONG Birdlife International.



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A arte milenar que ensina falcões a prevenir acidentes aéreos

A falcoaria pode reduzir em 30% a 40% a probabilidade de colisão entre pássaros e aeronaves

A falcoaria pode reduzir em 30% a 40% a probabilidade de colisão entre pássaros e aeronaves
Uma prática milenar está sendo utilizada para aumentar a segurança da aviação. Considerada uma mescla de arte, esporte e manifestação cultural, a falcoaria tem protegido aeronaves pelo mundo nos dois momentos mais delicados de um voo: a decolagem e o pouso.
Graças a técnicas de adestramento de aves de rapina para a caça, falcões e gaviões fazem o monitoramento das pistas dos aeroportos com a missão de minimizar o 'risco aviário', ou seja, o choque de pássaros contra os aviões, o que pode causar acidentes graves.
Alguns dos mais movimentados aeroportos do mundo utilizam a falcoaria para prevenir acidentes, como JFK (Nova York), Portela (Lisboa) e Barajas (Madri). No Brasil, a prática já foi adotada nos aeroportos da Pampulha e Confins (Belo Horizonte), Galeão (Rio de Janeiro), Salgado Filho (Porto Alegre), Eurico de Aguiar Salles (Vitória), Lauro Carneiro de Loyola (Joinville) e Val-de-Cans/Júlio Cezar Ribeiro (Belém).
"A utilização da falcoaria pode reduzir de 30% a 40% a probabilidade de colisões entre pássaros e aeronaves. É uma técnica que tem a importância cada vez mais reconhecida e é cada vez mais adotada por todo o mundo", afirma à BBC Brasil o falcoeiro e biólogo Carlos Eduardo Carvalho, pioneiro da falcoaria para a segurança aérea no Brasil, ao adotar a prática, em 2007, no aeroporto da Pampulha.
"O entorno das pistas é muito atraente, especialmente em aeroportos dentro de centros urbanos, porque os pássaros veem a grama como um alimento de fácil acesso. A presença dos falcões nesse ambiente dispersa as aves, pois o animal, naturalmente, foge do seu predador", explica Carvalho, que atualmente desenvolve a tese "Eficiência de Falcoaria em Controle e Manejo de Fauna no Brasil", no Doutorado em Ecologia, Conservação e Manejo de Fauna Silvestre pela UFMG.

Risco nas alturas

Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), somente em 2014 foram registradas 1.495 colisões e 559 quase colisões entre pássaros e aeronaves no Brasil. Para João Paulo Santos, presidente da Associação Brasileira de Falcoeiros e Preservação de Aves de Rapina (ABFPAR), ainda mais relevante que o alto número de ocorrências é o momento em que elas acontecem durante o voo.
"Temos que ter em mente que a falcoaria age em momentos fundamentais da atividade aeronáutica, que são justamente a decolagem e o pouso das aeronaves. São momentos em que o avião está em seu limite operacional, e qualquer colisão de uma ave em uma turbina pode causar um acidente grave", enfatiza Santos à BBC Brasil.

Um dos casos mais notórios e graves de colisão de pássaros contra aviões completou sete anos no dia 15 janeiro. Pouco depois de decolar do aeroporto de La Guardia, em Nova York, com destino a Seattle, também nos EUA, o voo US Airways 1549 foi atingido por uma formação de aves. Com ambas as turbinas avariadas, o capitão Chesley Sullenberger conseguiu realizar um pouso forçado no Rio Hudson, salvando a vida das 155 pessoas que viajavam a bordo.
Técnica milenar e amiga do meio ambiente
Os primeiros registros acerca da falcoaria datam do ano 1400 a.C., na Mesopotâmia (atual Iraque), mas há quem defenda que o uso das aves de rapina para a caça já existia em 10.000 a.C., durante o período neolítico. Historicamente, a prática é tratada como esporte, arte e manifestação cultural, e é frequentemente usada como instrumento para a preservação do meio ambiente.
"Os falcoeiros estão ligados a diversos projetos de recuperação e reabilitação de aves de rapina em todo o mundo. A recuperação do Falcão Peregrino (Falco peregrinus), nos EUA, ou do Açor (Accipiter gentilis), no Reino Unido, só foi possível graças a falcoeiros e à aplicação de técnicas desenvolvidas no âmbito da falcoaria", disse à BBC Brasil Pedro Afonso, presidente da Associação Portuguesa de Falcoaria.
"Essas técnicas também são usadas hoje para ajudar no controle de espécies problemáticas para o homem de uma forma natural e biológica, mantendo uma harmonia perfeita com a natureza e com uma eficácia muito grande quando comparada a métodos mais artificiais", defende o falcoeiro português.
No Brasil, a ABFPAR tem realizado atividades de educação ambiental com a população - especialmente em escolas públicas -, nas quais explica a importância das aves de rapina para o meio ambiente.
"Demonstramos conceitos básicos da biologia de uma ave de rapina e a sua respectiva importância no ecossistema. Esse trabalho é muito importante, pois além de explicar ao público leigo como funciona a falcoaria, promove a conscientização da sociedade sobre a ação negativa do tráfico de animais silvestres", destaca Santos.

Cuidados com a presa

A preocupação com o meio ambiente também se estende à aplicação da falcoaria nos aeroportos, onde é feito um trabalho de preservação dos pássaros caçados.
"Depois que o falcão faz a captura de uma ave nós sempre tentamos resgatá-la com vida. Claro que isso não é possível em 100% dos casos, mas quando conseguimos encaminhamos esses animais para departamentos que vão tratá-los e devolvê-los à natureza", diz Carlos Eduardo Carvalho.
Segundo o responsável pelo uso da falcoaria nos dois principais aeroportos de Belo Horizonte, é preciso um trabalho cuidadoso e regular para que a técnica resulte no aumento da segurança dos pousos e decolagens.
"Fazemos duas rondas diárias de duas horas cada nas pistas, uma pela manhã e outra à tarde. Essa regularidade é necessária porque passa a mensagem às aves de que o falcão está presente constantemente naquele local, então não é seguro ficar ali", diz Carvalho.
Na opinião do falcoeiro mineiro, é virtualmente impossível acabar com as colisões entre pássaros e aviões, mas é possível pôr fim aos choques que possam colocar vidas em risco.
"Existem dois tipos de colisões que são muito perigosas: a que envolve uma ave de grande porte e a que envolve muitas aves de pequeno porte ao mesmo tempo. E com a falcoaria conseguimos eliminar esses dois riscos", garante.
"Não adiantaria de nada termos apenas duas ou três colisões num ano, mas um avião cair em decorrência delas. Isso seria um problema gravíssimo, obviamente. Podemos ter 100 colisões de beija-flores com 100 aeronaves, o que não podemos ter é a colisão de 100 beija-flores com uma aeronave, porque isso a derrubaria", explica.
Ainda não existem cursos profissionalizantes de falcoeiros no Brasil. Segundo Carvalho, o objetivo é criar no futuro uma pós-graduação que habilite os interessados a utilizar a prática na segurança dos aeroportos.
Para quem tem vontade de se iniciar na falcoaria, o primeiro passo é entrar em contato com a Associação Brasileira de Falcoeiros e Preservação de Aves de Rapina, pois a atividade ainda não é regulamentada no Brasil.



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Entenda por que a disputa pelo cargo de líder do PMDB está dando o que falar

Eduardo Cunha (esq.) e Leonardo Picciani: em comum, os dois foram líderes do PMDB na Câmara 

O anúncio de que o deputado federal Leonardo Quintão (MG) retirou sua candidatura à liderança da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados foi o episódio mais recente de uma batalha que mobiliza e divide (ainda mais) o maior partido da Casa.
De um lado está o governo, que cedeu sete ministérios ao PMDB e que parece apostar todas as suas fichas em Leonardo Picciani (RJ), atual líder. De outro estão o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), inimigo declarado do governo, e a ala oposicionista do PMDB, que apoiam a candidatura de Hugo Motta (PB) ao cargo. A disputa será realizada no dia 17 de fevereiro.
Mas, se para a maioria das pessoas a eleição de líderes de partidos não passa de uma indecifrável "sopa de letrinhas", veja sete motivos para entender por que esse embate desperta tanto interesse:



Leonardo Picciani (RJ), atual líder do PMDB, disputa a reeleição e é apoiado pelo Planalto

Comissão do impeachment

A liderança do PMDB na Câmara é considerada vital para os planos do governo de sobreviver ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). De acordo com decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), os líderes partidários são responsáveis por indicar deputados de seu partido para compor a comissão que irá analisar se o pedido de impeachment terá prosseguimento ou não. Nessa etapa do processo, cada voto é considerado fundamental.
A esperança do governo é a de que Picciani indique deputados contrários ao impeachment de Dilma. Uma de Motta poderia complicar os planos do Planalto e deixar a comissão com viés oposicionista.

Votação do impeachment

Para que o pedido de impeachment contra a presidente Dilma seja aprovado, é preciso que pelo menos dois terços da Câmara votem pelo prosseguimento do processo. Nesse contexto, os votos dos 66 deputados do PMDB serão fundamentais para que o governo consiga derrubar o pedido de impeachment de Dilma.
Por mais dividido que o PMDB possa ser, o consenso é de que a liderança do partido nas mãos de um parlamentar aliado como Leonardo Picciani pode ajudar o Planalto. A mesma conta vale para a ala oposicionista do partido, que se esforça para emplacar Hugo Motta.

Ajuste fiscal

As medidas do chamado ajuste fiscal proposto pelo governo, o que inclui a recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), dificilmente irão passar na Câmara dos Deputados sem o apoio dos deputados do PMDB. Se de um lado, Picciani já deu declarações a favor do novo tributo, Eduardo Cunha e líderes da oposição, principais apoiadores da campanha de Hugo Motta, são publicamente contra o novo tributo.

Processo contra Eduardo Cunha

Ainda que haja apenas dois integrantes do PMDB no Conselho de Ética da Câmara, onde Eduardo Cunha enfrenta um processo por quebra de decoro, um parecer pedindo a punição de Cunha precisa ser levado ao Plenário da Câmara. Assim como no caso do impeachment, os votos do PMDB deverão ser decisivos para aprovar ou rejeitar um eventual pedido de cassação contra Cunha. Novamente, Planalto e Cunha estão em lados opostos e o líder do partido, dependendo de quem seja, pode influenciar os votos necessários para punir ou absolver o parlamentar.

Influência sobre comissões

Os integrantes das comissões permanentes são trocados a cada ano e as indicações para esses cargos também essão sob responsabilidade dos líderes partidários. Como maior partido da Câmara, o PMDB tem um peso relevante na definição dos integrantes de comissões importantes como a de Constituição e Justiça, do Orçamento e de Direitos Humanos. Para o Planalto, ter parlamentares do PMDB alinhados com o governo é fundamental para diminuir o risco em relação às chamadas "pautas-bomba". O líder também é responsável pela indicação de membros para CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito). O novo líder do PMDB terá o poder de indicar parlamentares mais ou menos alinhados ao Planalto para compor as comissões que podem vir a investigar o governo.

Exposição midiática e trânsito político

O cargo de líder partidário aumenta a exposição dos parlamentares nessa posição à mídia, uma vez que eles se tornam verdadeiros porta-vozes dos seus partidos. Essa exposição amplia o capital político do líder em nível regional, junto às bases, e em âmbito nacional. Junto com a exposição, vem o aumento do trânsito político que o líder tem. Em se tratando do PMDB, o líder do partido está em constante contato com o Palácio do Planalto e também é cortejado por setores da oposição.

O líder de hoje pode ser o presidente da Câmara de amanhã



 
 
O vice-presidente da República, Michel Temer, e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (à direita) já foram líderes do PMDB na Câmara
Nos últimos anos, a liderança do PMDB se mostrou uma etapa essencial para disputar a presidência da Câmara dos Deputados. O hoje ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (RN) foi líder do PMDB na Câmara entre 2007 e 2012. Em 2013, disputou e venceu a eleição para a presidência da Câmara. Em 2015, foi a vez de Eduardo Cunha (RJ), que também foi líder do PMDB. Nunca é demais lembrar que o presidente da Câmara é o segundo na linha sucessória da Presidência da República, logo atrás do vice-presidente.
 

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Falta de energia em cidades da Bahia causa prejuízos de até R$ 40 mil 4



Comerciantes e produtores rurais de dez cidades do sudoeste da Bahia começaram nesta segunda-feira (25) a contabilizar as perdas causadas pela falta de energia que durou mais de 40 horas, gerando, em alguns casos, prejuízos de até R$ 40.000.
Os municípios afetados foram Encruzilhada, Itambé, Caatiba, Cândido Sales, Macarani, Itarantim, Maiquinique, Potiraguá, Ribeirão do Largo e Itapetinga, onde uma torre de transmissão da zona rural caiu por causa das últimas chuvas na região e provocou o "apagão".
De acordo com a Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia), a torre está situada em um local de difícil acesso, em uma área de serra, no povoado de Rio do Meio.
A maioria das cidades ficou sem eletricidade das 0h de sábado até as 17h30 de domingo (24). Em Encruzilhada, o problema se estendeu por mais tempo, e a energia foi retomada às 4h desta segunda-feira (25).
Sobretudo nos pequenos mercados, o resultado foi a perda de mercadorias que precisam ficar congeladas. Nesta segunda, iogurtes, massas, comidas prontas, frangos, carnes, leites, manteigas e afins tiveram que ser jogados no lixo.
"Estou contabilizando ainda, mas foi um prejuízo muito alto, tiro por baixo uns R$ 5.000", disse o empresário Miraldo José de Araújo, 55, dono de um supermercado em Itapetinga, cidade baiana que é uma das maiores produtoras de leite do Nordeste.
O leite que seria vendido no fim de semana pela Cooleite, uma cooperativa dos produtores locais, serviu apenas para usar como alimento para porcos e outros bichos.
"Perdemos mais de 20 mil litros, o que dá uns R$ 40.000", contou o presidente da Cooleite, Antonio Rodrigues. Ele afirmou que vai entrar na Justiça com pedido de indenização contra a Coelba.
O posto de gasolina da cooperativa teve de ficar parado durante dois dias, o que o fez deixar de comercializar ao menos R$ 15 mil por dia.
"Desde as primeiras horas de sábado entramos em contato com a Coelba e nos foi garantido que a energia voltaria até o meio-dia. Depois, adiaram para o final da tarde e nada. Se tivessem nos dito logo a gravidade do problema, teríamos tomado nossas providencias", reclamou Rodrigues.
O dono de uma sorveteria de Itapetinga que não quis ter o nome divulgado contou que várias pessoas que possuem diabetes foram no estabelecimento dele comprar gelo para preservar a insulina. "Teve uma hora que o gelo acabou e não sei o que elas fizeram", disse o comerciante, que também vai pedir indenização à Coelba.
Em nota, a companhia estadual informou que a volta do fornecimento de energia  em Encruzilhada demorou mais do que nos outros municípios porque um homem acabou derrubando uma árvore em cima da rede elétrica ao fazer uma poda.
"Desde o início do problema, técnicos foram acionados e trabalharam para restabelecer o sistema. Os trabalhos foram prejudicados pelas intensas chuvas, solo encharcado, além da localização da estrutura em local íngreme, na subida da serra", comunicou a Coelba.
"Para conclusão do serviço foi necessário construir acessos e utilizar trator de esteira e retroescavadeira. A Coelba lamenta a falta de energia e coloca-se à disposição para os esclarecimentos necessários", finaliza a nota.



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Água de lastro e óleo de navios podem ser outro problema no mar da Bahia


Sumiu do noticiário a suspeita de lama da mineradora Samarco no mar de Abrolhos e nas praias de Trancoso, no litoral Sul da Bahia – a algumas centenas de quilômetros acima da foz do Rio Doce no Espírito Santo.
É que as autoridades atiraram no que viram e acertaram outro problemão, e não sabem como revelar diante do trabalho que vai dar.
Descobriram que há óleo e água de lastro suja despejados por navios cargueiros e transatlânticos no mar do Sul da Bahia. E não é de hoje que isso ocorre na rota marítima.



Idosa morre após ser atacada por Pitbull

Samu foi acionada, mas já encontrou vítima morta - Foto: Reprodução | Acorda Cidade 

Uma idosa de 85 anos morreu após ser atacada por um cachorro da raça Pitbull em Feira de Santana (a 109 km de Salvador). Dejanira Maria de Oliveira era vizinha dos proprietários do cão. Ela foi mordida, neste domingo, 24, ao imóvel onde o animal morava.
Ela foi atacada no pescoço e não resistiu aos ferimentos. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) chegou a ser acionado, mas já encontrou a vítima morta.
No momento do ataque estava chovendo e Dejanira portava um guarda-chuva. A suspeita é que o cão não reconheceu a idosa. De acordo com o site Acorda Cidade, a polícia acredita que a dona do cachorro não deve responder por homicídio culposo, já que o animal estava preso e a vítima que entrou na casa sem avisar.

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