quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Dilma defende CPMF e flexibiliza uso do FGTS para dinamizar economia

Dilma, durante a reunião, anda apontou a recriação da CPMF como melhor opção no momento para superar as dificuldades, por ter baixo custo para o governo e menor impacto sobre a inflação

"Encaminharemos ao Congresso proposta de utilização da DRU e de até 10% do saldo do FGTS como garantia ao crédito consignado", disse Dilma aos integrantes do colegiado.
De acordo com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, a intenção do governo é ampliar as possibilidades de uso do FGTS para permitir que os trabalhadores possam oferecer como garantia para contrair crédito consignado 10% dos depósitos na conta do FGTS e mais o saldo da multa rescisória.
O governo anunciou ainda durante a reunião do "Conselhão", a abertura de linhas de crédito no valor de R$ 83 bilhões, com objetivo de estimular a economia. Dilma, durante a reunião, anda apontou a recriação da CPMF como melhor opção no momento para superar as dificuldades, por ter baixo custo para o governo e menor impacto sobre a inflação.
Jaques Wagner, ministro da Casa Civil, tentou passar uma mensagem de otimismo em relação às possibilidades de superação da crise econômica e de retomada do crescimento
Lula Marques/Agência PT
 
 
Jaques Wagner, ministro da Casa Civil, tentou passar uma mensagem de otimismo em relação às possibilidades de superação da crise econômica e de retomada do crescimento
A recriação do imposto já está prevista na no Orçamento aprovado pelo Congresso Nacional, que prevê uma arrecadação de R$ 10,3 bilhões com a criação da nova CPMF.
Ao abrir a reunião, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner tentou passar uma mensagem de otimismo em relação às possibilidades de superação da crise econômica e de retomada do crescimento. Wagner disse que este é o melhor momento para a retomada da economia.
“Eu sou um apaixonado pelo diálogo social, um devoto confesso dessa forma de participação, para que a gente possa ouvir esse caleidoscópio de opiniões, de A a Z. Isso aqui é um aprendizado,  uma quebra de preconceitos e tabus. Vocês vão se dar conta disso, ao longo do processo e nos grupos de trabalho nos quais o pleno se desdobra”, disse o ministro.
Esta é a primeira reunião do Conselhão no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff e o tema central é a economia. O colegiado funciona como um órgão de aconselhamento do governo passou a ser composto por 92 integrantes, dois a mais que a formação original, lançada no início do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003.
O Conselhão é integrado por empresários, representantes de organizações de trabalhadores, sindicatos, e de organizações sociais, banqueiros, esportistas, artistas entre outros profissionais.
Durante o encontro o ministro do Planejamento Valdir Simão falou sobre a necessidade de melhoria do ambiente de negócios e, para isso, o ministro citou a necessidade de desburocratização na relação do governo.
Em sua apresentação, Simão falou ainda da necessidade de melhorar a qualidade dos gastos do governo e defendeu que isso passa por uma avaliação sistemática da efetividade das políticas públicas implantadas pelo governo.

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