terça-feira, 17 de maio de 2016

Cruz Vermelha capacita voluntários para combater Aedes

Funcionário municipal espalha inseticida contra Aedes aegypti em Afogados, Recife. Fevereiro de 2016
Cruz Vermelha Brasileira realiza nesta semana uma capacitação para padronizar o trabalho de combate ao Aedes aegypti feito por voluntários em todas a filiais do país.
Cerca de 40 representantes de filiais estaduais e municipais da entidade estarão até sábado  (21) na sede do órgão, no centro do Rio de Janeiro.
Os voluntários serão instruídos sobre questões epidemiológicas, visitas domiciliares, eliminação de focos e maneiras de orientar a população a manter vigilância constante contra a proliferação do mosquito.
Quando voltarem a suas unidades de origem, eles atuarão como multiplicadores passando adiante as orientações.
Coordenadora do projeto Zika da Cruz Vermelha Brasileira, Rosana Ribeiro esclareceu que o projeto está pronto para ser implementado há mais tempo, mas dependia de recursos que vieram por meio de doações de outros países à Cruz Vermelha Internacional.
"As ações estavam sendo feitas pelas filiais isoladamente. Já temos um trabalho com ações contra o mosquito, mas estamos padronizando as filiais para trabalhar no projeto específico", acrescentou a coordenadora.
Um dos focos do trabalho é orientar a população e retornar às casas para conferir se o combate continua sendo feito.
"Não vamos trabalhar com fumacê. Vamos eliminar sujeira, acúmulo de lixo nos quintais e nas ruas. E focar em grupos específicos, como gestantes, crianças".
A Cruz Vermelha também montou um gabinete de crise para monitorar o trabalho realizado pelas filiais, que têm entre 80 e 100 voluntários cada uma. Durante os jogos olímpicos e paralímpicos, o planejamento é fazer a distribuição de material informativo nos locais de competição.

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