Um pastor evangélico
acusado de abusar sexualmente de uma jovem prometendo “purificá-la” por
meio do sexo oral foi condenado pela 4ª Câmara de Direito Criminal do
Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) por atentado ao pudor mediante
fraude.
dentificado apenas como O.M.S., o homem pegará dois anos e 11 meses de reclusão, em regime inicial semiaberto.
De acordo com informações do processo, a vítima, R.S.B, tinha 15 anos
na época do crime, ocorrido em 2007, e frequentava a congregação
evangélica na qual O.M.S. pregava.
Segundo os autos que correm na comarca de Itapecerica da Serra (SP), o
pastor abusou da confiança da adolescente, submetendo-a com questões
religiosas, e, após se inteirar dos problemas da moça com a mãe, teria
convencido ela a se deixar “purificar”, praticando sexo oral com ela em
duas ocasiões.
Na primeira vez, O.M.S. teria orientado R.S.B. a passar água nos seios,
molestando-a em seguida. Na segunda, o pastor teria feito sexo oral na
adolescente.
Segundo a jovem, o pastor teria afirmado que “iria negar até a morte”
se ela o denunciasse, mas não sabia que sua declaração estava sendo
gravada, o que permitiu ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) a
comprovar o crime.
O réu negou o crime, alegando sofrer de impotência sexual, mas a desculpa não foi aceita pela Justiça.
Além do caso de abuso, o pastor também responde a um processo de homicídio qualificado datado de 1994