terça-feira, 1 de março de 2016

Lula ataca MP e diz ser alvo de ‘achincalhamento público’

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do PT, Rui Falcão, na reunião do Conselho Político da Presidência do PT, nesta segunda-feira (15), em São Paulo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, investigado na Operação Lava Jato por suspeitas de ter recebido "vantagens indevidas" durante o mandato, apresentou nesta terça-feira documento ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que ataca a força-tarefa que desvendou o escândalo do petrolão e diz ser alvo de um "calendário de achincalhamento público" por parte do Ministério Público. O petista enviou ao STF na última semana pedido para que a corte decida onde devem ser feitas as investigações sobre a propriedade e as benfeitorias em um sítio de Atibaia (SP) e em um tríplex no Guarujá. Os dois imóveis lançam suspeita de que Lula pode ter sido beneficiado por empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato.

Na peça apresentada ao Supremo, os advogados do ex-presidente centralizam críticas nos procuradores de Curitiba que trabalham nas investigações do petrolão: "É descabida e censurável a afirmação de que haveria suspeita de que o autor pode ter recebido vantagens ilícitas durante o mandato presidencial, pois não há qualquer elemento concreto que possa dar suporte a essa afirmação, senão um exacerbado entusiasmo associado a um pensamento desejoso. Só as ditaduras políticas ou midiáticas gostam de escolher os acusadores públicos a seu talante".

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