Homens e mulheres têm riscos iguais, mas elas acabam sendo as maiores vítimas porque reagem menos a crimes
“O ponto de ônibus mais próximo da minha casa fica em uma
rua escura, com muitas árvores, pouco movimento. Chego por volta de 23h e
tenho medo de ser abordada por algum homem. Não quero ter medo de
voltar para casa, só quero chegar em segurança”, diz Julia Novaes.
O
relato da paulistana é um dos publicados na página da petição:
“Pressionando Congresso Nacional: Lei Nacional para que mulheres possam
descer do ônibus fora do ponto depois das 22h”, criada pelo movimento
“Vamos Juntas?”. A idealizadora do projeto, Babi Souza, criou a petição
há um mês para que a lei, que já vigora em algumas cidades do País, se
torne federal.
Em São Paulo, o projeto de lei que
propõe o direito exclusivo às mulheres para descerem fora do ponto de
ônibus após as 22h foi protocolado na semana passada na Câmara
Municipal. De acordo com o texto, que considera o horário “vulnerável a
violências”, os motoristas do transporte coletivo devem possibilitar o
desembarque de mulheres após as 22h em qualquer local onde seja
permitido estacionar, desde que esteja no trajeto regular da linha do
ônibus.
A proposta é do vereador Toninho Vespoli (Psol). Segundo
ele, a preocupação com assaltos e estupros contra mulheres foi a
principal razão da criação do projeto. “É uma medida pequena, mas que
pode garantir maior segurança para muitas mulheres”.
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A lei já existe no Distrito Federal desde
2014 e outros municípios do Brasil também a aprovaram, como Mogi das
Cruzes, Guarujá e Itanhaém, no estado de São Paulo, Cascavel e Umuarama,
no Paraná, e Nova Friburgo, no Rio de Janeiro.
O
projeto ainda não tem data para ser votado. Se aprovado, o Poder
Executivo deverá promover campanhas de divulgação para levar o direito
ao conhecimento das mulheres.
A proposta é do vereador Toninho Vespoli (Psol). Segundo
ele, a preocupação com assaltos e estupros contra mulheres foi a
principal razão da criação do projeto. “É uma medida pequena, mas que
pode garantir maior segurança para muitas mulheres”.
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A lei já existe no Distrito Federal desde
2014 e outros municípios do Brasil também a aprovaram, como Mogi das
Cruzes, Guarujá e Itanhaém, no estado de São Paulo, Cascavel e Umuarama,
no Paraná, e Nova Friburgo, no Rio de Janeiro.
O
projeto ainda não tem data para ser votado. Se aprovado, o Poder
Executivo deverá promover campanhas de divulgação para levar o direito
ao conhecimento das mulheres.
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