segunda-feira, 16 de maio de 2016

Iguatemi está entre endereços mais caros do varejo mundial

Fachada do shopping Iguatemi
Marcado pela inovação, o Shopping Iguatemi, o mais antigo do Brasil e o primeiro empreendimento da América Latina, completa 50 anos em meio a maior crise já registrada no comércio varejista do País. 
Apesar do cenário adverso, o shopping, que desbancou o comércio da legendária Rua Augusta nos anos 1960, mantém acesa a chama da modernidade e exibe resultados importantes.
“Nos últimos 10 anos, o Iguatemi esteve entre os aluguéis por metro quadrado mais caros do mundo, segundo pesquisa da Cushman & Wakefield”, diz o vice-presidente de Operações da Iguatemi Empresa de Shopping Centers, Charles Krell.
O shopping integra o ranking dos endereços mais importantes do varejo internacional, ao lado da quinta avenida, em Nova York, a Champs-Elysées, em Paris, Rodeo Drive, em Los Angeles, por exemplo.
Krell ressalta que a combinação de investimentos com insatisfação contínua para melhorar o shopping garantiu a liderança do setor por 50 anos.
No final dos anos 1990, o Iguatemi foi responsável pela introdução de grifes internacionais no País, como Emporio Armani e Tiffany. No ano passado chegaram ao empreendimento as marcas Saint Laurent, Cartier e Rolex.
Neste ano foi a vez da Polo Ralph Lauren e da italiana Bottega Veneta inaugurarem as primeiras lojas no Brasil.
Resultados
O vice-presidente de operações diz que, apesar do cenário econômico atual de ajuste, a companhia está olhando para um prazo mais longo, isto é 2017 e 2018.
Tanto é que a empresa tem metas arrojadas. “Em seis ou sete anos pretendemos atingir R$ 1 bilhão de Ebitda”, prevê o executivo, considerando em seus cálculos o desempenho de 18 shoppings do grupo.
O Ebitda é um indicador muito usado pelas companhias de capital aberto, com papéis negociados em bolsa. Ele considera o lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização.
Em 2006, um ano antes de a empresa abrir o seu capital na bolsa, o Ebtida foi de R$ 69 milhões. No ano passado atingiu R$ 504 milhões.
“Multiplicamos quase oito vezes o resultado em nove anos”, ressalta o vice-presidente, ponderando que os saltos daqui para frente devem ser mais moderados por causa da forte base de comparação.

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