segunda-feira, 11 de abril de 2016

Petrobras nega que tenha havido bloqueio de refinaria em MG

Produção de petróleo

 A Petrobras afirmou nesta segunda-feira que não houve bloqueio nem interrupção de tráfego de veículos na Refinaria Gabriel Passos (Regap), região metropolitana de Belo Horizonte, onde mais cedo um sindicato local informou sobre um protesto envolvendo cerca de 150 caminhões, que teria prejudicado o escoamento de combustíveis.

O presidente do Sindicato das Empresas e Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG), Irani Gomes, informou por telefone que a manifestação foi interrompida, após reunião das empresas com a Petrobras.

Mais cedo, o sindicalista havia informado que trasportadoras que prestam serviço para a Petrobras haviam paralisado suas atividades na madrugada desta segunda-feira e cerca de 150 caminhões estariam parados na entrada da refinaria, que tem capacidade para processar 150 mil barris de petróleo/dia e abastece grande parte do mercado mineiro. O protesto ocorreu porque, segundo Gomes, a Petrobras teria fechado acordo de transporte com mais de dez transportadoras de combustíveis, há cerca de nove meses, que investiram para atender à petroleira, mas que nunca foram demandadas. O sindicato argumenta que parte da demanda que antes era feita por caminhões está sendo desviada para uma ferrovia operada pela VLI, que tem a Vale como uma das acionistas, o que levou a Petrobras a nunca acionar as empresas contratadas.

Combustíveis da Regap também são transportados por duto até o terminal ferroviário, o que ameniza riscos relacionados ao abastecimento de combustíveis no Estado, em caso de protestos como os registrados nesta manhã.

Inaugurada em 1968, a Regap produz gasolina, diesel, combustível marítimo, querosone de aviação (QAV), gás liquefeito de petróleo (GLP), dentre outros derivados de petróleo.

O sindicalista afirmou que a categoria está mobilizada para protestar contra a redução da demanda.

Dentre as transportadoras contratadas e não demandadas, segundo Gomes, há empresas com até 200 caminhões, mas também outras com frotas menores. "(A Petrobras) fez o contrato com as transportadoras, criou uma expectativa, os transportadores investiram, gastaram e, de repente, ela mandou o trabalho todo por ferrovia", afirmou Gomes, explicando que os contratos assinados não traziam garantias aos transportadores.

"O pagamento só é feito se transportar.

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