sábado, 26 de março de 2016

Como a vida do brasileiro mudou após a crise da falta d´água

Sistema Cantareira, represas de Jaguari-Jacareí, na região de Bragança Paulista, atingiram em junho de 2014 0% da capacidade de seu volume útil

 Desde que o principal reservatório de água da Grande São Paulo começou a operar no limite de sua reserva (volume morto), a população teve que lidar com a indisponibilidade de água e, consequentemente, mudar o seu padrão de consumo.

Com o sistema Cantareira no vermelho, e ainda responsável pelo abastecimento de mais de 8,1 milhões de pessoas, os relatos da falta de água foram intensificados pelo país.

Dados da Kantar Ibope Media, especialista no mercado de pesquisa de mídia na América Latina, mostram que no ano passado, 34% da população da Grande São Paulo afirmou sofrer diariamente com a falta do recurso. Percentual bem superior se comparado ao da Grande Rio de Janeiro (7%) e no Norte e Nordeste do país (6%).

Ainda de acordo com a Kantar Ibope, pelo menos 45% da população teve que lidar em algum momento com a falta de água. Alguns viram o encanamento secar por até duas vezes na semana. 

O risco de escassez total fez 7 em cada 10 brasileiros ajustarem o seu consumo diário. Em suma, os brasileiros diminuíram a duração e a quantidade de banhos na semana. 

“O consumidor se adaptou ao momento, buscando opções do mercado que permitissem superar o momento de crise com maior conforto possível”, diz, em nota, a diretora comercial da Kantar Worldpanel, Christine Pereira.

Na análise da Kantar Ibope, mesmo com o aumento das chuvas e o Cantareira operando fora do volume morto, o cenário ainda deve ser encarado com preocupação. “Será que isso é o suficiente para garantir que continuaremos a ter água disponível no futuro?”, questiona a empresa.

Veja como a vida do brasileiro mudou após a crise da falta d´água.

COMO A CRISE HÍDRICA MUDOU O BRASILEIRO


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