sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

VACINA CONTRA A DENGUE

 magazine habanospoint

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A vacina contra a dengue já existe e teve sucesso em testes realizados em humanos. A empresa francesa Sanofi Pasteur conseguiu criar uma vacina com o vírus atenuado da dengue, sendo esta eficaz contra os 4 tipos existentes da dengue.
Em laboratório os cientistas conseguiram produzir um vírus atenuado da dengue e fizeram uma vacina com ele, composta por 3 doses que devem ser dadas com intervalo de 6 meses.
A vacina foi já dada a indivíduos de diferentes locais do mundo que habitam em regiões onde há grande possibilidade de contrair a dengue, e após a vacinação foi observado que mesmo estando expostos ao vírus da dengue, nenhum deles chegou a desenvolver a doença, pois os seus corpos já tinham desenvolvido anticorpos contra o vírus da dengue.
Durante os testes em humanos não foram observados efeitos colaterais importantes, apenas dor e vermelhidão no local de aplicação, o que é comum para a maior parte das vacinas.
O México foi o primeiro país a aprovar a vacina contra dengue no final de 2015. Estima-se que em 2016 a vacina da dengue já esteja disponível no mercado brasileiro, após serem feitos todos os testes nos humanos e ter sido aprovada.

Avanços contra a dengue

No Brasil, o Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan também estão tentando desenvolver uma vacina contra a dengue que seja totalmente eficaz contra os 4 subtipos da doença, estando prevista a sua comercialização em 2016. Atualmente estão sendo feitos testes em várias cidades brasileiras para avaliar a segurança e eficácia da vacina, que aparentemente protege 66% da doença e tem se mostrado eficaz entre pessoas entre 9 e 45 anos de idade.
Na Austrália, um grupo de pesquisadores em parceria com a Fiocruz tentam encontrar uma nova arma contra a dengue, a bactéria Wolbachia que contamina o mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegypt diminuindo pela metade o seu tempo de vida e livrando-o do agente causador da doença. Esta seria uma outra abordagem contra a doença, natural e mais sustentável, segundo os pesquisadores.



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