sábado, 23 de janeiro de 2016

Estados Unidos perdem drones no Oriente Médio e África

 Militares norte-americanos preparam um drone MQ-9 Reaper para exercícios de voo



Força Aérea dos Estados Unidos perdeu 20 grandes drones em 2015.

O número inclui drones completamente destruídos e aqueles cuja reparação custará mais de dois bilhões de dólares.
Os militares perderam 10 drones tipo Reaper e 10 outros da geração mais antiga, Predator. Em comparação com anos anteriores, o número de aparelhos destruídos ou danificados dobrou.
As perdas de drones aconteceram todas no estrangeiro: seis no Afeganistão, quatro em África, três no Iraque e outros no Kuwait, Turquia, Síria e Líbia.
A maioria de incidentes aconteceu devido a avarias, e só em um único caso os EUA admitiram que um drone foi derrubado na Síria. Engenheiros norte-americanos ainda não sabem o que exatamente ficou danificado nos drones, mas divulgaram que algo bate errado no sistema de energia. Os drones Reaper são atualmente produzidos com um acumulador adicional, que permite aumentar o tempo de voo por uma hora. Após o número de acidentes com drones ter aumentado, os veículos aéreos não tripulados passaram a ser equipados com acumuladores adicionais que aumentam tempo de voo até 10 horas.
“Quando a bateria se esgota, o avião fica descontrolado e perdemo-lo”, declarou o coronel Brandon Baker, chefe da divisão de aeronaves remotamente pilotadas da Força Aérea.
Os Estados Unidos usam drones para missões de reconhecimento e ataques aéreos, incluindo no Iraque, no Afeganistão e na Síria. O primeiro modelo de veículos aéreos não tripulados Predator foi usado na década de 1990 nos Balcãs.
O coronel Baker salientou que este era um modelo experimental. Os Reaper, que podem transportar mais armas do que seu antecessor, foram introduzidos ao exército em 2007. Um veículo totalmente equipado tipo Reaper custa 14 milhões de dólares.

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