sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

OTAN tenta justificar sua própria existência ao falar em 'agressividade' russa

Soldados russos durante treinamento


As alegações da Organização do Tratado do Atlântico Norte sobre ataques nucleares simulados da Rússia durante exercícios militares fazem parte da propaganda utilizada pelo bloco para justificar sua própria existência, afirmou nesta quinta-feira o enviado do governo russo para a OTAN, Alexander Grushko.

 Isso faz parte da agressiva campanha de propaganda da OTAN para provar sua utilidade, para justificar as manobras da aliança para reconstruir a Cortina de Ferro na Europa, bem como para encontrar uma desculpa para suas construções militares e expansão até as fronteiras russas", declarou Grushko em conversa com jornalistas em Bruxelas. 
Nesta semana, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, divulgou o seu relatório anual (referente a 2015) com pesadas acusações sobre as intenções russas e chamando a atenção para o suposto perigo que a Rússia representa para a Europa. No documento, ele se refere às ações de Moscou como fatores imprevisíveis e desestabilizadores, e cita como exemplo simulações de ataques nucleares que as Forças Armadas russas teriam praticado em seus exercícios militares.
Para Gushko, as alegações de Stoltenberg soam ainda mais bizarras em um momento em que a Rússia tem feito de tudo para tornar suas atividades militares o mais transparentes possível.

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