quarta-feira, 18 de maio de 2016

Lei Rouanet não pode ser demonizada, afirma Calero

Presidente interino Michel Temer acompanhado pelo ministro da Educação, Mendonça Filho (E), e pelo Secretário Nacional de Cultura, Marcelo Calero
Após ser anunciado como secretário nacional de Cultura, o diplomata de carreira Marcelo Calero defendeu o diálogo para lidar com as críticas que o governo tem recebido pela fusão dos ministérios da Cultura com a de Educação.
Ele também disse que as ocupações de prédios públicos em protesto contra a fusão podem ocorrer desde que não prejudiquem as atividades dos órgãos.
O novo secretário afirmou ainda que a Lei Rouanet não pode ser demonizada.
Em entrevista a jornalistas depois de ser apresentado pelo ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho, o secretário fez um discurso de valorização dos servidores, que têm criticado a incorporação do ministério da Cultura ao da Educação.
Diálogo
Desde o início da semana, diversas sedes do extinto Ministério da Cultura têm sido ocupadas pelo país por integrantes do setor cultural em manifestação contra a fusão.
Marcelo Calero prometeu abrir um "diálogo franco" para aprimorar a gestão da cultura no país.
Ele elogiou as manifestações de artistas como "sinal vivo" da democracia e disse que a melhor maneira de responder às críticas é mostrando resultados. 
"Mas é claro, a gente dialoga com quem quer dialogar conosco, e nós procuraremos todos, sem dúvida alguma", afirmou.
De acordo com o novo secretário de Cultura, é "bonito" ver edifícios, como o Palácio Capanema, ocupados, mas afirmou que os trabalhos nesses locais não podem ser prejudicados.
"Hoje o senador Cristovam (Buarque, PPS-DF) deu uma entrevista muito lúcida a respeito de ocupação nas escolas. Ele dizia que são movimentos legítimos, que não podem ser aparelhados. Acho que essa é a grande pedra de toque que a gente tem aqui em relação a esse movimento. Claro que a gente não pode que isso se faça em detrimento de atividades regulares desses órgãos. Mas acho que o caminho é reforçar canais de diálogo e a democracia, sempre", disse.
Lei Rouanet

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