quarta-feira, 20 de abril de 2016

Temer quer Meirelles, Pedro Parente e Roberto Brant

Nas reuniões em que monta seu possível governo, o vice-presidente Michel Temer tem dito que seu ministro da Fazenda terá de ser um nome “autoexplicativo”. Segundo interlocutores de Temer, candidatos como Murilo Portugal, Paulo Hartung e Tasso Jereissati não se encaixam nessa categoria e, portanto, correm por fora.

Após a hesitação de Arminio Fraga, seu favorito é mesmo Henrique Meirelles, que foi presidente do Banco Central por oito anos. Para ajudar a convencê-lo, Temer dará a Meirelles voz na escolha da equipe econômica, do goleiro (Planejamento) ao ponta-esquerda (BNDES).

Por sugestão do senador José Serra, o executivo e ex-ministro Pedro Parente entrou para a lista de cotados para um governo Temer. A sugestão inicial era convidar Parente para presidir a Petrobras, mas seu nome passou a ser cotado para outros cargos, entre eles o da Casa Civil.

Caso Temer assuma, caberá ao mineiro Roberto Brant, ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso, coordenar a agenda de reformas tidas como prioritárias, como a trabalhista e a previdenciária. Brant foi um dos autores do documento Uma Ponte para o Futuro, em que o PMDB traçou um programa econômico com tintas liberais.

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