"Desde a revolução iraniana de 1979, o Irã estabeleceu um recorde com a difusão de discórdia, agitação e caos na região", afirmou um alto funcionário do ministério das Relações Exteriores, citado, mas não identificado, pela Agência de Imprensa Saudita.
"Durante este período, o reino (da Arábia Saudita) manteve uma política de moderação apesar de ter sofrido - assim como os países vizinhos - as consequências de uma continua política agressiva do Irã", acrescentou a fonte e destacou que a política iraniana se baseia principalmente na ideia de exportar revolução.
"O Irã recruta milícias em Iraque, Líbano, Síria e Iêmen", disse o funcionário, que acusou Teerã de apoiar o "terrorismo" e praticar assassinatos.
A tensão entre a Arábia Saudita governada por sunitas e o predominantemente xiita regime iraniano chegou ao ponto máximo neste mês, quando Riad e vários de seus aliados árabes romperam relações diplomáticas com Teerã.
A decisão foi tomada depois que manifestantes queimaram representações diplomáticas sauditas no Irã, pouco depois que o clérigo xiita Nimr al Nimr foi executado em 2 de janeiro passado na Arábia Saudita.
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